Quarta, 11 Janeiro 2017 11:30

REJEIÇÃO

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REJEIÇÃO

“e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”  (Lc 2.7).

 

Extraído do Evangelho Segundo Lucas, este versículo mostra o registro do nascimento de Jesus, na cidade de Belém em cumprimento a profecia de Miquéias (Mq 5.2). Lucas, como se sabe não foi um dos doze discípulos de Jesus, todavia, foi um dos mais próximos do apóstolo Paulo, acompanhando-o nas viagens missionárias. Foi inclusive seu médico particular, a ponto de não o abandonar quando Paulo esteve preso em Roma (2 Tm 4.11).

A narrativa de Lucas é repleta de detalhes com histórias e acontecimentos que marcaram a vida do Mestre. Lucas escreveu aos gregos, mas de maneira específica ao amigo Teófilo, para que este conhecesse a certeza de tudo o que já havia sido informado sobre o Messias (Lc 1.3-4).

Perceba que Jesus ao nascer na cidade de Belém, foi colocado numa manjedoura, ou seja, um recipiente que servia para alimentar os animais.  Era um local por demais simples e isso de antemão já contrariava os judeus que aguardavam por um rei político que nascesse na capital Jerusalém e os libertasse da dominação do Império Romano. Atente que nem mesmos os doutores da lei, os sacerdotes e rabinos judeus que tanto conhecimento possuíam das escrituras, não atentaram para o Messias que havia de vir dessa maneira.

O profeta Isaías havia predito que Jesus seria desprezado e rejeitado pelos homens e que dele, não fariam caso algum (Is 53.3). Essa profecia se cumpriu parcialmente já no nascimento de Jesus, quando José foi procurar por abrigo na estalagem. Maria deu à luz e Cristo foi colocado numa manjedoura. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11), a rejeição completa ao nome de Jesus pelos judeus foi concluída ao longo de seu curto ministério terreno (Mt 27.24-25).

Reconheça que atualidade acontece a mesma coisa. Só mudou a geografia que saiu da região do Oriente Médio (Palestina) para outros pontos do planeta. Muitos ouvem falar de Jesus, possuem um exemplar da Bíblia, participam de cultos nas igrejas, escutam as pregações, recebem bênçãos, testemunham sinais e maravilhas e até leem alguma coisa sobre quem foi Jesus e sua obra redentora, que ELE fez e o que pode realizar pelas pessoas, todavia, não abrem o coração para recebê-lo plenamente. Noutras palavras, infelizmente ainda o rejeitam. Reflita isso!

Observe que nas 24 horas do dia as pessoas conseguem tempo para tudo. Tempo para trabalhar, para estudar, cuidar dos filhos, fazer atividades domésticas, conversar com amigos, usar as redes sociais, ir à igreja, fazer refeições, descansar e obviamente, dormir. Raro o tempo devotado a Deus. Raro o tempo dedicado a quem morreu pelos seus pecados, fez e fará grandes coisas por você (Ef 3.20).

As pessoas vivem mesmo debaixo de uma grande agitação social. Uma correria desenfreada para todos os lados, uma afobação muito grande para realizar coisas. O relógio não para e observa-se que o tempo destinado a Deus praticamente não existe, não há espaço para Jesus nas agendas que estão cheias de compromissos particulares. As prioridades pessoais se sobrepõem ao tempo que deveria ser ofertado a Deus. Aliás, o tempo ofertado a Deus somente acontece nos momentos de extremo desespero, de grande aflição e angústia, ou quando a vida está por um fio. Literalmente falando é exatamente nestes momentos de extrema dor, que ao clamar por um milagre, a pessoa abre o seu coração e puxa Jesus para dentro do peito. “Puxa Jesus”, quando deveria deixar que ELE entre nos corações (Ap 3.20).

Dentro da complexidade humana há diversas razões para as pessoas rejeitarem a Cristo, todavia, essa repulsa presente gera uma fatura que deverá ser quitada, mais cedo ou mais tarde (Tg 4.14). A consequência desta rejeição virá como um boleto, cujo pagamento se resume na permanência eterna longe do Criador, sem chances de retorno (Lc 19.26). É a colheita daquilo que foi semeado, isto é, semeou rejeição, colheu rejeição. Reflita!

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos; ” (At 4.12). Palavras do discípulo Pedro, se referindo a Jesus quando falou aos principais da sinagoga judaica, aos anciãos e aos escribas em Jerusalém, que rejeitaram suas palavras e obviamente, recusaram o único que poderia salvá-los.

Entenda, portanto, que nessa onda global de rejeição, você pode fazer diferente, pode ser a exceção. Jesus, o único caminho à salvação (Jo 14.6), creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Ler 1241 vezes Última modificação em Quarta, 11 Janeiro 2017 11:47
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