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Quarta, 15 Novembro 2017 14:31

EXCELÊNCIA

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EXCELÊNCIA

“31; Toda amargura, cólera, ira, gritaria e blasfêmia sejam eliminadas do meio de vós, bem como toda a maldade. 32; Pelo contrário, sede bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos outros, da mesma maneira como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.31-32)

 

Essa carta destinada à comunidade cristã localizada na cidade de Éfeso foi escrita pelo apóstolo Paulo nos idos de 60DC. De maneira muito clara essa epístola apresenta Cristo como aquele que preenche tudo em todos, ou seja, é uma carta que não deixa nenhuma brecha para dúvidas do poder salvador de Jesus Cristo.

Saiba que a comunidade cristã em Éfeso e outras nas imediações, sofriam ataques de muitos falsários que perambulavam pela região, ensinando que apesar de Jesus ter sido o criador de todas as coisas, ele não pertencia a uma ordem mais elevada. Assim, o foco de Paulo era demonstrar Cristo em uma posição superior aos anjos, além de ser o centro de tudo, desta forma Paulo refutava os ensinos enganosos, mostrando Cristo como o cabeça de toda a unidade.

Eventualmente algumas pessoas cristãs, até mesmo antigas na fé, se envolvem em atos nada condizentes com a doutrina do cristianismo. Por um vacilo ou mesmo por não resistirem as tentações do diabo, elas cometeram atos que são comuns para os padrões do mundo, todavia, não são para os padrões éticos cristãos. Pode-se dizer que não conseguiram naqueles momentos de fraqueza espiritual, manter o referencial cristão e transgrediram.

O apóstolo Paulo se preocupava justamente com a modelagem cristã, ou seja, a manutenção de um padrão cujo alvo era a excelência em Cristo e com Cristo, evitando desta forma que aquela comunidade em Éfeso se nivelasse aos padrões sociais da cidade. Neste contexto de uma vida plena em Cristo era importante que aqueles irmãos eliminassem do meio deles toda raiz de amargura, toda ira e todos os pensamentos maus. Paulo desejava que eles vivessem em comunhão uns com os outros de forma a propiciar um ambiente fraterno e cordial. Era necessário que os sentimentos ruins fossem arrancados de seus corações, pois caso contrário ficaria nítido que não houve conversão, ou seja, a velha natureza corrompida ainda ocupava espaços em seus corações. Reflita!

Compreenda que mesmo entre pessoas cristãs, existem aquelas onde a falta de perdão e rancores ocupa seu coração, e guardando estes sentimentos ruins, elas levam uma vida não condizente com o amor de Cristo. Veja que mesmo no ambiente das igrejas se ouve falar de um não simpatizar com o outro ou de alguém que não suporta a presença de determinada pessoa, mas o pior é quando se escuta falar de crentes que não se dão bem com seus vizinhos. Entenda que infelizmente essas atitudes não fazem parte da qualidade cristã e os crentes devem envidar esforços para arrancar e jogar fora estes rancores que tão mal causa nos relacionamentos e nos corações. Reflita isso!

Atente para os crentes, a necessidade de manter uma vida cristã que seja referencial tanto para os de dentro da igreja como para aqueles de fora, que seja uma vida sem escândalos, correta, honesta, íntegra e voltada para manifestar a glória de Deus. Uma vida para glorificar o evangelho que liberta, que cura, que transforma e que salva do pecado pela graça de Cristo. Atente que no decorrer da caminhada cristã, em nenhum momento as Sagradas Escrituras dão guarida àqueles que desejam receber da misericórdia de Deus e a bênção da salvação, sem praticar os mandamentos de Cristo (Tg 1.22).

Neste contexto, reconheça a importância de viver o amor de Deus em toda a sua plenitude pela prática constante da bondade, da solidariedade e principalmente da liberação do perdão de maneira contínua. O crente deve ser uma fonte a jorrar o amor de Deus continuamente. Pratique e viva isso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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