Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 09 Agosto 2023 00:00

08/08/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 06 Agosto 2023 10:39

ADVOGADO

ADVOGADO

“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Rm 8.33)

Não se sabe com precisão quando foi que começou a comunidade cristã na cidade de Roma, capital italiana. Alguns historiadores afirmam que ela foi estabelecida imediatamente depois do pentecostes, quando alguns judeus mudaram para Roma e lá plantaram a igreja cristã, mas independente da veracidade dessa informação, sabe-se que naquela cidade havia um grupo de pessoas que professavam a fé cristã e foi nesse sentido que o apóstolo Paulo escreveu a carta aos Romanos. Dentre as epístolas paulinas, Romanos é a carta que melhor exterioriza as grandes verdades cristãs sobre a redenção do homem, porquanto, longe e afastado de Deus. A carta aos Romanos ainda aborda grandes doutrinas do cristianismo, como a justificação dos pecados, a graça de Deus, o pecado como ofensa a Deus, a lei, a justiça, a salvação, as obras e a santificação, dentre outras.

Contextualizando o versículo acima, tem-se que ao homem, enquanto pecador e constantemente acusado pelo seu pecado, encontra em Deus a reconciliação, numa clara demonstração do amor de um Deus que não somente aceita o homem, mas também o justifica e o defende diante de seus acusadores (Rm 8.28-34). Ou seja, Deus é o protetor,

Uma cena típica dos tribunais do poder judiciário são os debates. Os atores deste tribunal são o advogado, a acusado, as testemunhas, o acusador e o juiz. Eles  se reúnem para decidir sobre a conduta de alguém que violou alguma regra. Sem ater-se ao tipo da infração, veja que o tribunal se reúne para dar o veredicto e ao final,  o acusado recebe a sua sentença. O resultado pode até não agradar, mas trata-se de um ato soberano do juiz e deve ser acatado.

Considere que desde o Éden, o homem se afastou de Deus e mesmo assim o próprio Deus idealizou a reconciliação por meio do sacrifício de Jesus. Essa separação aconteceu por ato unilateral do casal Adão e Eva e embora muitos afirmem que Deus poderia evitar essa situação com base na sua onisciência (atributo divino), tem-se que a transgressão se realizou dentro da liberdade que o mesmo Deus concedeu ao homem, desde a sua criação. Ou seja, o homem tem plena liberdade de fazer suas escolhas, tanto para o bem como para o mal e dessas  escolhas virão os respectivos resultados, bons ou ruins (Gl 6.7).  Noutro lado, Deus jamais abandonou o homem à sua própria sorte e nem o rejeitou, até porque, caso isso acontecesse, o mal dominaria o mundo e Deus não seria Deus. O mal existe, mas Deus o limita com seu poder, dando provas e testemunhos de suas ações por meio de inúmeras realizações (At 14.17). 

No contexto das ações de divinas, atente que Jesus escolheu soberanamente os seus discípulos. Importante saber que haviam diversas pessoas na mesma época e pode-se dizer que teoricamente até mais capacitadas, todavia, Jesus chamou os que ele mesmo quis, portanto, as escolhas foram realizadas num ato soberano de Cristo (Mc 3.13-15). Sobre os métodos das curas e milagres, perceba que os evangelhos mostram que essas operações de Jesus variavam constantemente, ora ele curava a distância, ora impunha as mãos, ora tocava nas pessoas e outra, Jesus chegou a cuspir no solo e passar o barro da saliva nas pessoas e eles receberam a cura. Fácil perceber que a metodologia utilizada por Jesus nas curas era variada, mas tudo dentro da sua soberania e livre decisão. Pense nisso!

Nesse sentido, considere que diante de uma sociedade complexa e altamente competitiva e a grosso modo, é visível que todos vivem competindo contra todos e uma das maneiras de tirar alguém do páreo é acusá-las, condenando-as antecipadamente. Espiritualmente acontece a mesma coisa, pois a principal estratégia de Satanás é fazer acusações contra as pessoas e assim mantê-las aprisionadas e incapazes de reagir e viver uma vida em paz. Sem uma defesa eficiente, a acusação vai prosperar. Pense nisso!

Certa ocasião, após Jesus ouvir uma acusação de um fariseu contra uma mulher, apontada por este como pecadora, não só a perdoou como ordenou que ela seguisse a vida em paz (Lc 7.50). Certamente que o ato deliberado de Jesus em defender e apresentar o perdão a uma mulher que nem era considerada pela sociedade, desagradou os presentes, entretanto, ela saiu do ambiente e seguiu e vida em paz. Evidente que o peso da declaração de Jesus, justo advogado, teve mais valor do que as declarações dos acusadores (Rm 8.33). Jesus agiu soberanamente, sem dar satisfação aos presentes. Reflita nisso!

Nesse sentido, processar mentalmente e aceitar no coração os atos soberanos de Deus nos dias atuais, tem sido difícil para muita gente que se acha perfeita em sua religiosidade e assim, essas pessoas não aceitam que outras pessoas sejam abençoadas, perdoadas, resgatadas dos vícios, das drogas e da vida maluca. Tem sido também difícil para muita gente aceitar que famílias desestruturadas que caminhavam para separações, sejam restauradas pela intervenção soberana de Cristo, justo advogado (1 Jo 2.1). Compreenda bem que as decisões de Deus, protegendo, resguardando e intercedendo em favor de muitos, podem eventualmente  não ser do agrado de muita gente, todavia, essas intervenções estão dentro de sua soberania. Noutras palavras, Deus decide e não precisa dar satisfação a ninguém. Também é importante saber que as intervenções de Deus não fazem distinção de pessoas pelo status, intelecto e/ou fonte de renda e muito menos faz distinção pela fisionomia, justamente porque as intervenções divinas se fundamentam no seu amor, que é linear a todos. Portanto, para viver em paz procure entender que Deus é justo juiz em seus atos. Combinado? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 06 Agosto 2023 00:36

05/08/2023 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 01 Agosto 2023 23:47

01/08/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

Segunda, 31 Julho 2023 00:11

30/07/2023 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 29 Julho 2023 18:56

FANTÁSTICO

FANTÁSTICO

“se fosse profeta, sabia que essa mulher é uma pecadora(Lc 7.39)

O evangelista Lucas não esteve entre os doze discípulos de Jesus, mas segundo estudiosos e historiadores, é bem provável que ele estivesse entre os setenta discípulos de Jesus que saíram anunciando as boas novas do Evangelho na região da Palestina (Lc 9.1). Sabe-se que Lucas era amigo de Paulo com quem esteve nas viagens missionárias e dessas viagens, ele escreveu o livro de Atos dos Apóstolos, narrando como se deu o início da expansão da fé cristã no mundo de então e que se propagou por toda a Terra.

O contexto da narrativa diz que Jesus estava na casa de um fariseu e lá apareceu uma mulher que lavou os pés de Jesus com um perfume muito caro. Apontada pelo fariseu com uma mulher pecadora, ela saiu dali não só perdoada por Jesus como seguiu sua vida em paz (Lc 7.36-50).

Para muita gente é normal a doença da depressão e tantas outras doenças da alma. Para muita gente é normal ter noites e noites de insônia, como também é normal carregar as culpas do passado. Nesse sentido o que mais se enxerga são pessoas angustiadas e tristes, carregando grandes pesos e para essas pessoas essa situação tem sido o normal em suas vidas. É como se por fora  tudo estivesse perfeito, mas por dentro do peito existe muita confusão. São pessoas assim que precisam se livrar das culpas de eventos do passado e na vida cristã, não pode o cristão se acostumar com essas ditas normalidades.

Entenda que o judeu Simão fazia parte de um grupo religioso dentro do judaísmo, grupo esse conhecido por Fariseu. O normal deste grupo era fazer a rigorosa observação da lei mosaica, aplicando e lutando pelo seu formalismo. Pode-se afirmar que os fariseus se julgavam os guardiões do judaísmo e eram o grupo religioso que mais entendia  e estudava sobre a lei de Moisés. Rigorosos ao extremo, os fariseus lutavam para manter os costumes, as tradições e a religiosidade do judaísmo. Todavia, por aplicarem a lei e não enxergarem o espírito da lei, eram constantemente confrontados por Jesus e daí, quando encontravam com Cristo, eles vinham com perguntas tentando embaraçar o Mestre.

Nesse sentido, não era normal que um fariseu convidasse Jesus para comer  em sua casa. A presença de Cristo na casa de Simão era algo inusitado, assim, como foi inusitado também a presença de uma mulher que, intrusa no ambiente masculino, fez algo anormal: derramou ao pés de Jesus um perfume caro e seu ato fez com que Simão, fariseu extremado, adotasse a normalidade de desconfiar de Jesus, alegando que se fosse profeta, saberia que aquela mulher era uma pecadora, portanto, deveria ser desprezada aos olhos frios da lei mosaica.

Compreenda que a afirmativa de Simão, duvidando de Jesus era a sua normalidade, que por sinal encontra grande semelhança com a posição de muitos crentes nos dias atuais (Lc 7.39). Saiba que a crítica ácida de Simão em relação a Jesus se traduz na mesma desconfiança de muitos homens e mulheres cristãos, que mesmo conhecendo Jesus ainda carregam dúvidas em seus corações. Hoje tem sido normal as críticas em relação ao ambiente das igrejas, normal as críticas aos ministérios de louvor, normal as  críticas contra a liturgia e assim, pode-se rasgar uma infinidade de julgamentos ditos ‘normais’. Simão e sua postura ácida, representa o que existe de pior nas pessoas: a crítica dos que ainda não se converteram e se acham no direito de fazerem julgamentos dos  demais. São os perfeitos religiosos que advogam em causa própria. Reflita!

“Deus enviou a sua palavra e os sarou” (Sl 107.20). Noutras palavras, há um Deus que cura, há um Deus que tem sua normalidade em surpreender o homem e por meio de sua palavra traz a cura e a restauração. Portanto, creia que existe um Deus cheio de amor que tem prazer em redirecionar histórias e transformar vidas. Mas diante da normalidade das palavras azedas de Simão, Jesus respondeu declarando àquela mulher, que os pecados dela estavam perdoados e que ela devia seguir a vida em paz (Lc 7.48). Ou seja, diante do posicionamento normal do religioso Simão, a melhor resposta foi uma anormalidade aos olhos do próprio Simão. Enquanto um acusou (uma pecadora), o outo acolheu (teus pecado estão perdoados). Atente nisso!

Resumindo, Cristo demonstrou amor e graça apresentando o perdão que era e continua sendo o normal a todos. Portanto, caso um dia você decida fazer alguma crítica, considere a força da sua crítica convertida em misericórdia e amor ao criticado! Seria algo fenomenal, fantástico e digno de um verdadeiro cristão. Abraço grande.    

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 25 Julho 2023 22:41

25/07/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 23 Julho 2023 23:45

23/07/2023 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Domingo, 23 Julho 2023 14:11

IMITADORES

IMITADORES

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1)

A carta à comunidade cristã que estava na cidade de Éfeso foi escrita pelo apóstolo Paulo em meados do ano 60 DC. Paulo estava encarcerado em Roma e, conforme os historiadores e teólogos, a carta aos Efésios pode ser vista como a rainha das epístolas paulinas, por nela estar sustentada a mais alta expressão dos pensamentos da graça e do amor de Deus ao homem (Ef 2.1-6).

A passagem acima está ambientada na vida do cristão que se enxerga como filho amado de Deus e contextualizada no seu modo de viver em relação tanto aos irmãos que professam a mesma fé como aos de fora da igreja (Ef 5.1-17).

Um detalhe muito interessante entre as crianças é o fato delas imitarem os pais. Imitam os gestos, as roupas, imitam as reações e nessa toada, vai uma gama de situações onde os filhos acabam por imitar os pais. Mas essas imitações não ocorrem somente na relação filhos/pais, pois tem sido comum pessoas adultas copiarem comportamentos de outros adultos. Basta ver os seguidores das celebridades!

O apóstolo Paulo tinha uma preocupação muito válida em relação aos novos cristãos da cidade de Éfeso: que eles se tornassem exemplos de pessoas para a sociedade daquela cidade. Considere que aqueles irmãos, recém chegados ao cristianismo, ainda carregavam dentro de si, muito da cultura e dos hábitos de outrora. Era natural e procedente a visão de Paulo que eles mudassem os comportamentos, a fim de dar bom testemunho de Jesus. E essa mudança seria observada nas atividades rotineiras e principalmente nas relações pessoais onde esse exemplo ficaria mais evidenciado.

De nada adiantaria aos novos cristãos de Éfeso dizerem que estavam vivendo uma nova vida em Cristo, se as atitudes deles ainda permanecessem as mesmas. Foi nesse sentido que Paulo os instruiu a ter uma vida digna do poder transformador de Jesus, ou seja, uma vida dentro dos princípios e valores espirituais determinados por Deus (Ef 5.15-17). Reflita!

Considere nos dias atuais que com o advento de tantas tecnologias (umas boas e outras nem tanto), a mídia tem sido uma parceira de todos não só nas diversões, com seus desenhos e atividades para passar o tempo, mas também com o marketing de produtos e a divulgação de empresas. Perceba que hoje se anuncia uma mercadoria e junto a essa mercadoria vem atrelado a figura de alguma pessoa, um famoso ou famosa. O golpe é fazer as pessoas acreditarem que o famoso ou a famosa também consome aquele tipo de produto, assim, ao efetuar a compra, o consumidor acredita que está imitando a celebridade que ele admira. O resultado disso é que as pessoas acabam por perder sua identidade e ficam mais parecidas com as celebridades. Basta ver os cortes de cabelos, estilo de roupas, etc. Mas para aqueles irmãos de Éfeso, era necessário que eles demonstrassem uma nova identidade espiritual, que não fossem mais imitadores de pessoas da sociedade, mas depois de conhecerem Cristo, eles o imitassem. Noutras palavras, eles deveriam dar prioridade em uma ética que efetivamente mostrasse a transformação que houve em cada indivíduo e era assim que Paulo os instruía.

Saiba que todos os dias surge um grande dilema na vida do crente. Ser luz num mundo que vive e se alimenta das trevas, portanto, ser o diferente se traduz no grande desafio que é estar inserido numa sociedade corrupta, mas não compactuar com os erros dessa mesma sociedade. No sermão do Monte, Jesus alertou seus discípulos para serem luz, pois somente assim poderiam ser vistos como diferentes (Mt 5.14).

Entenda que Deus é amor (1 Jo 4.8), portanto, as pessoas podem imitar a Deus exercendo este nobre sentimento, inclusive amando seus inimigos (Mt 5.43-48). Aliás, no Antigo Testamento, o profeta Eliseu conseguiu levar o exército Sírio, tradicional inimigo do povo de Israel, para dentro da cidade de Samaria e o rei de Israel desejou matar todos eles naquele momento, mas o profeta Eliseu orientou que os soldados inimigos fossem alimentados e depois liberados a voltarem para seu país (2 Rs 6.17-23). Resumindo: Eliseu imitou o amor de Deus, demonstrando que mesmo ao inimigo, o amor era mais importante e mais forte que a morte. Reflita nisso!

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1). em muitas oportunidades pode o homem imitar a Deus, todavia, caso imite o exercício do amor incondicional de Deus já terá feito o bastante para ser considerando um bom imitador, principalmente, quando as ofertas de imitações mundanas se resumem a brigas, competições e desavenças. Quer imitar? Imite Jesus e serás feliz. Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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