Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 13 Agosto 2023 23:32

13/08/2023 - DIA DOS PAIS

Sábado, 12 Agosto 2023 19:59

RENÚNCIA

RENÚNCIA

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são aqui da terra” (Cl 3.2)

 

A carta escrita por Paulo destinada à igreja que estava na cidade de Colossos foi redigida entre os anos 60 ou 61 DC. Sabe-se que Paulo estava encarcerado na cidade de Roma e a epístola trata fundamentalmente sobre a supremacia de Cristo. Naquela época, assim como hoje, haviam centenas de pregadores itinerantes que visitavam as igrejas e eles anunciavam um evangelho mesclado com os ritos judaicos. Isso motivou Paulo a falar sobre a grandeza de Jesus e instruir a comunidade cristã da cidade de Colossos a terem muito cuidado para que ninguém os prendesse espiritualmente com argumentos fraudulentos e ensinos heréticos (Cl 2.8).

Ambientando a narrativa de Paulo, tem-se que ele mostra algumas características da vida abundante e plena do cristão em  Cristo Jesus (Cl 3.1-4).

Perceba que a mente humana é muito familiarizada com as coisas terrenas, até porque embora crente em Jesus, é natural aos homens e mulheres viverem e respirarem a cultura de onde estão inseridos. Assim, todos trabalham, estudam, frequentam parques e restaurantes, se reúnem com amigos e fazem atividades rotineiras, comuns a todos. A dificuldade surge quando alguma coisa da rotina sai fora do controle e desorganiza  a vida. Justamente nesse ponto a mente do cidadão entra em pane. Ou seja, situações negativas que chegam de repente podem trazer embaraços, causar estresse e desespero. Nesse sentido, importante compreender que uma mente espiritualmente forte combate a desordem, reorganiza a vida e direciona a caminhada. Guarde isso!

O apóstolo Paulo orientava a igreja de Colossos a pensar nas coisas que são de cima e não nas que são aqui de baixo, da terra, ou seja, para uma igreja ainda muito nova, o ideal era que eles firmassem seus pensamentos nas coisas celestiais e para isso, o mesmo Paulo argumentava que o poder que os dominava antes da conversão já tinha sido vencido por Jesus na cruz, portanto, os desejos e as vontades carnais sobre as coisas terrenas não podia achar espaços em seus corações, portanto, era mais que necessário renunciar as práticas terrenas.

Logicamente que Paulo tinha muitas informações para argumentar com eles sobre colocar os pensamentos no céu, mas dentre estes argumentos, pode-se citar o principal: Jesus os havia libertado das potestades das trevas. Ou seja, todos eles, inclusive Paulo, viviam anteriormente presos ao mundo do pecado e Jesus não só os libertou, como os transportou para o seu  reino. Portanto, colocar a mente nas coisas de cima era entender que houve uma mudança de governo, se antes o homem era governado por suas vontades e desejos carnais, Jesus assumiu o comando e mudou o estado espiritual de cada indivíduo. Antes moravam nas trevas e agora fixaram sua residência na luz que é Jesus (Cl 1.13). Guarde isso!

Paulo enfatizava que aqueles irmãos fixassem seus pensamentos em Deus pelo fato deles terem sido resgatados da vida de pecado que os prendia (Cl 1.14). Outrora tinham sido reféns do pecado e da idolatria, escravos dos vícios e estavam aprisionados aos grilhões de toda maldade, e Jesus, por meio de seu sacrifício concedeu a liberdade. Noutras palavras, Jesus efetuou o resgate de cada um e fez o pagamento por meio de seu sangue. Nas palavras de Pedro, corroborando com Paulo, o resgate não foi feito com coisas corruptíveis como a prata ou o ouro, mas pelo incorruptível e precioso sangue de Cristo (1 Pe 1.18-19).

Resumindo, fixar os pensamentos nas coisas do céu é nada mais e nada menos que a contrapartida do homem pela sua liberdade e pelo resgate que Jesus proporcionou pelo seu sacrifício na cruz. Como homem nenhum tinha algum mérito em receber a liberdade e nem a redenção, tem-se que tudo isso aconteceu pelo amor de Deus à humanidade. Como sempre é falado, um amor incondicional a quem não merecia. Reflita!

“Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus no vosso corpo  e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Co 6.20). Glorificar a Deus por meio de atitudes, posturas e comportamentos que sejam modelos e referências às pessoas com quem se convive, significa valorizar o sacrifício de Jesus que redundou em benefícios a todos que os nele creem. È  dar valor a graça de Deus caminhando na contracultura social.

Considere em todo o tempo que independente de onde o crente em Jesus estiver, seja no ambiente familiar, no trabalho, nas ruas e até mesmo cultuando a Deus nas igrejas, ele deve se apresentar como uma mensagem que será lida por todos e, caso ele se apresente com pensamentos terrenos e com a mente voltada ás coisas terrenas, certamente que esse crente não refletirá a mensagem de Cristo. Pensar nas coisas de cima, nas coisas do céu é dever de cada cristão regenerado, afinal de contas renunciar às práticas mundanas e morrer para o mundo faz parte da vida cristã, caso contrário é impossível ter vida plena em Cristo. Combinado? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 09 Agosto 2023 00:00

08/08/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 06 Agosto 2023 10:39

ADVOGADO

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“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Rm 8.33)

Não se sabe com precisão quando foi que começou a comunidade cristã na cidade de Roma, capital italiana. Alguns historiadores afirmam que ela foi estabelecida imediatamente depois do pentecostes, quando alguns judeus mudaram para Roma e lá plantaram a igreja cristã, mas independente da veracidade dessa informação, sabe-se que naquela cidade havia um grupo de pessoas que professavam a fé cristã e foi nesse sentido que o apóstolo Paulo escreveu a carta aos Romanos. Dentre as epístolas paulinas, Romanos é a carta que melhor exterioriza as grandes verdades cristãs sobre a redenção do homem, porquanto, longe e afastado de Deus. A carta aos Romanos ainda aborda grandes doutrinas do cristianismo, como a justificação dos pecados, a graça de Deus, o pecado como ofensa a Deus, a lei, a justiça, a salvação, as obras e a santificação, dentre outras.

Contextualizando o versículo acima, tem-se que ao homem, enquanto pecador e constantemente acusado pelo seu pecado, encontra em Deus a reconciliação, numa clara demonstração do amor de um Deus que não somente aceita o homem, mas também o justifica e o defende diante de seus acusadores (Rm 8.28-34). Ou seja, Deus é o protetor,

Uma cena típica dos tribunais do poder judiciário são os debates. Os atores deste tribunal são o advogado, a acusado, as testemunhas, o acusador e o juiz. Eles  se reúnem para decidir sobre a conduta de alguém que violou alguma regra. Sem ater-se ao tipo da infração, veja que o tribunal se reúne para dar o veredicto e ao final,  o acusado recebe a sua sentença. O resultado pode até não agradar, mas trata-se de um ato soberano do juiz e deve ser acatado.

Considere que desde o Éden, o homem se afastou de Deus e mesmo assim o próprio Deus idealizou a reconciliação por meio do sacrifício de Jesus. Essa separação aconteceu por ato unilateral do casal Adão e Eva e embora muitos afirmem que Deus poderia evitar essa situação com base na sua onisciência (atributo divino), tem-se que a transgressão se realizou dentro da liberdade que o mesmo Deus concedeu ao homem, desde a sua criação. Ou seja, o homem tem plena liberdade de fazer suas escolhas, tanto para o bem como para o mal e dessas  escolhas virão os respectivos resultados, bons ou ruins (Gl 6.7).  Noutro lado, Deus jamais abandonou o homem à sua própria sorte e nem o rejeitou, até porque, caso isso acontecesse, o mal dominaria o mundo e Deus não seria Deus. O mal existe, mas Deus o limita com seu poder, dando provas e testemunhos de suas ações por meio de inúmeras realizações (At 14.17). 

No contexto das ações de divinas, atente que Jesus escolheu soberanamente os seus discípulos. Importante saber que haviam diversas pessoas na mesma época e pode-se dizer que teoricamente até mais capacitadas, todavia, Jesus chamou os que ele mesmo quis, portanto, as escolhas foram realizadas num ato soberano de Cristo (Mc 3.13-15). Sobre os métodos das curas e milagres, perceba que os evangelhos mostram que essas operações de Jesus variavam constantemente, ora ele curava a distância, ora impunha as mãos, ora tocava nas pessoas e outra, Jesus chegou a cuspir no solo e passar o barro da saliva nas pessoas e eles receberam a cura. Fácil perceber que a metodologia utilizada por Jesus nas curas era variada, mas tudo dentro da sua soberania e livre decisão. Pense nisso!

Nesse sentido, considere que diante de uma sociedade complexa e altamente competitiva e a grosso modo, é visível que todos vivem competindo contra todos e uma das maneiras de tirar alguém do páreo é acusá-las, condenando-as antecipadamente. Espiritualmente acontece a mesma coisa, pois a principal estratégia de Satanás é fazer acusações contra as pessoas e assim mantê-las aprisionadas e incapazes de reagir e viver uma vida em paz. Sem uma defesa eficiente, a acusação vai prosperar. Pense nisso!

Certa ocasião, após Jesus ouvir uma acusação de um fariseu contra uma mulher, apontada por este como pecadora, não só a perdoou como ordenou que ela seguisse a vida em paz (Lc 7.50). Certamente que o ato deliberado de Jesus em defender e apresentar o perdão a uma mulher que nem era considerada pela sociedade, desagradou os presentes, entretanto, ela saiu do ambiente e seguiu e vida em paz. Evidente que o peso da declaração de Jesus, justo advogado, teve mais valor do que as declarações dos acusadores (Rm 8.33). Jesus agiu soberanamente, sem dar satisfação aos presentes. Reflita nisso!

Nesse sentido, processar mentalmente e aceitar no coração os atos soberanos de Deus nos dias atuais, tem sido difícil para muita gente que se acha perfeita em sua religiosidade e assim, essas pessoas não aceitam que outras pessoas sejam abençoadas, perdoadas, resgatadas dos vícios, das drogas e da vida maluca. Tem sido também difícil para muita gente aceitar que famílias desestruturadas que caminhavam para separações, sejam restauradas pela intervenção soberana de Cristo, justo advogado (1 Jo 2.1). Compreenda bem que as decisões de Deus, protegendo, resguardando e intercedendo em favor de muitos, podem eventualmente  não ser do agrado de muita gente, todavia, essas intervenções estão dentro de sua soberania. Noutras palavras, Deus decide e não precisa dar satisfação a ninguém. Também é importante saber que as intervenções de Deus não fazem distinção de pessoas pelo status, intelecto e/ou fonte de renda e muito menos faz distinção pela fisionomia, justamente porque as intervenções divinas se fundamentam no seu amor, que é linear a todos. Portanto, para viver em paz procure entender que Deus é justo juiz em seus atos. Combinado? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 01 Agosto 2023 23:47

01/08/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

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