Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 19 Junho 2018 23:37

19/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 19 Junho 2018 13:00

AMIZADES

AMIZADES

“Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas”  (2 Rs 4.3)

 

Os dois livros de Reis mostram de forma bastante detalhada o governo dos reis, tanto de Judá como de Israel. O nome de “Reis” é devido os registros das ações governamentais destes reinados, exceto o reinado de Saul. Outrora os dois livros formavam uma única unidade, entretanto, a divisão em dois livros veio na versão da Septuaginta e foi adotado pelas traduções mais modernas.

Acima tem-se a ordem do profeta Eliseu a uma mulher cujo nome não é mencionado. Resumidamente consta que ela ficou viúva e devido as dívidas de seu finado marido, o credor veio cobrar e conforme as leis da época, não pagando a conta, o credor levaria seus filhos como escravos. Aquela mulher procurou pelo profeta e ele a orientou como proceder. Obediente, a viúva cumpriu fielmente as recomendações e o resultado foi mesmo surpreendente. Ela conseguiu pagar a dívida e livrar seus filhos da escravidão (2 Rs 4.1-12)

Nas zonas rurais as moradias costumam ficam distantes uma das outras, enquanto que nas cidades as casas são muito próximas, e nos edifícios os apartamentos são praticamente separados por uma parede. São três situações bem diferentes entre si, mas as três possuem em comum os vizinhos. Distantes nas áreas rurais e coladinhas nas cidades, a vizinhança faz parte do que se chama de relacionamentos entre as pessoas.

Atente que na narrativa da viúva, ela se viu em uma situação difícil e primeiramente ela buscou a ajuda de Deus por meio do profeta (2 Rs 4.1). Mas entenda que a solução do caso dela passava necessariamente pelos seus vizinhos.  Ela deveria buscar a ajuda deles para conseguir vasilhas emprestadas e somente depois disso é que Deus providenciaria a multiplicação do azeite.

Vivemos numa sociedade onde seus integrantes vivem isolados. As casas são cercadas por muros, cercas elétricas e outros sistemas de segurança. Na zona rural, conforme a distância, nem se enxerga nem a casa do vizinho. Nos prédios, os apartamentos são juntinhos uns dos outros, mas ninguém sabe o nome do vizinho quando muito sabe-se apenas o número do apartamento. Perceba, portanto, que mesmo com todas as facilidades que as tecnologias proporcionam saber o nome do vizinho é uma perguntada por vezes embaraçosa.

Aquela viúva tinha um problema, recebeu a ordem de Deus e deveria ir atrás de seus vizinhos. Ela foi e deu tudo certo. Mas compreenda que poderia ser diferente. Pode-se imaginar que caso ela não tivesse amizade com seus vizinhos, eles poderiam negar o empréstimo das vasilhas, poderiam lhe constranger sobre algo que no passado ela deixou de fazer por eles ou poderiam nem abrir as portas da casa. Naquele momento, ela precisava deles para resolver sua aflição. Perceba o bonito do agir de Deus nesta questão, quando a viúva se viu recompensada por sua excelente comunhão com seus vizinhos. Pode-se acreditar que ela tenha sido uma excelente vizinha, pode-se pensar que ela os tenha ajudado quando eles precisaram, enfim, ao pedir as vasilhas emprestadas, ninguém negou nada, pelo contrário tiveram prazer em emprestar. Reflita isso com seus vizinhos!

“De igual modo, não negligencieis a contínua prática do bem e a mútua cooperação; pois é desses sacrifícios que Deus muito se alegra.” (Hb 13.16). O autor da carta aos Hebreus mostra de forma clara que não se deve negligenciar a prática do bem, ou seja, cooperar uns com os outros não pode ser algo relegado a um segundo plano, pois não se sabe o dia de amanhã. Certamente que aquela a viúva foi auxiliada porque ajudou antes. Era amiga deles!

Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” (Mt 7.12) Noutras palavras, tratar as outras pessoas com respeito, dignidade e bondade os levará a reciprocidade. Lembre-se que é justamente praticando boas relações com o outro que a paz é alcançada. Saber o nome, conhecer e ajudar o próximo são atitudes louváveis que não podem ser negligenciadas. Ninguém pode ter a pretensão de viver como um ermitão, mas fazer e estabelecer amizades com os vizinhos nunca será considerado tempo perdido. Pratique nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 16 Junho 2018 00:56

15/06/2018 - "CASAIS EM CONSTRUÇÃO"

Quarta, 13 Junho 2018 13:47

EXTRAORDINÁRIO

EXTRAORDINÁRIO

Quando o rei Herodes ouviu isso, ficou perturbado e toda a Jerusalém com ele.” (Mt 2.3)

 

O versículo acima está dentro do contexto da narrativa do nascimento de Jesus e da visita de alguns homens que vieram adorar o rei dos judeus (Mt 2.1-11). Mateus era judeu, foi discípulo de Jesus e escreveu seu evangelho tendo como destinatários os seus compatriotas. Atente que Mateus apresenta Cristo como o Filho de Davi e repetidas vezes em seu evangelho ele mencionou a palavra reino. Pense sobre isso!

Mateus aceitou prontamente o chamado do Mestre, abandonou o trabalho de coletor de impostos e seguiu Cristo. Dentre os discípulos pode-se afirmar que Mateus era um homem intelectual, detinha bom conhecimento com os números e em razão disso foi chamado pelos romanos para ser cobrador de tributos, cargo esse que o tornou incompatibilizado com o povo.

Se existe algo que deixa as pessoas inquietas, são as notícias que fogem da normalidade ou do cotidiano. Notícias de desastres aéreos ou mesmo a descoberta de um novo medicamento que pode trazer alívio e cura de enfermidades, são informações que perturbam e inquietam as pessoas. São informações que fogem do ordinário e do trivial, são, portanto, extraordinárias!

O rei Herodes ficou extremamente perturbado com a pergunta de uns homens de outras terras, que indagavam onde estaria o rei dos judeus (Mt 2.2). Ora, mas que rei seria esse? Talvez tenha sido essa a pergunta de Herodes e de maneira também perturbadora ficou todo o povo judeu habitante da cidade de Jerusalém com a mesma pergunta. Informações sobre o rei dos judeus era mesmo uma notícia surpreendente, principalmente quando vista e analisada pelo lado político. A Judeia estava debaixo da dominação romana e tinha Herodes como rei e representante do Império Romano. Para os judeus a figura de um rei nativo os levaria a pensar numa provável libertação dos invasores romanos. Tanto para Herodes como para o povo judeu, tudo isso era algo extraordinário, admirável e que fugia da normalidade!

Perceba que o nascimento de Jesus foi mesmo algo sobrenatural e demonstra que naqueles dias, Deus se tornou homem em Cristo Jesus e passou a habitar na terra com um propósito muito bem traçado (Jo 1.1.3). Poderoso, exaltado e bendito, Cristo se humilhou, habitando entre as pessoas, vivendo conforme elas viviam, se alegrando e chorando com elas, mas também usando de sua divindade curando, transformando e ensinando-as sobre a graça, a justiça e o amor de Deus. Reflita isso!

Aqueles magos não eram judeus, não faziam parte do povo de Israel e não há nenhuma informação comprovando que eles conheciam as sagradas escrituras, e logicamente eles nunca tinham ouvido falar sobre profecias messiânicas. De maneira mais clara, pode-se afirmar que na visão religiosa dos judeus, eles eram impuros e deviam ser desprezados.

Mas a presença dos magos deixou Jerusalém inquieta (Mt 2.3). Saiba que os sacerdotes e os doutores da lei estudavam dia e noite as sagradas escrituras e tinham como item obrigatório nas reuniões no templo, as leituras dos profetas e dos salmos. Logicamente que eles conheciam todas as profecias messiânicas e tinham essas informações na ponta da língua. Mas mesmo com todo esse conhecimento nenhum deles vislumbrou que o nascimento de Jesus já havia acontecido. Noutras palavras, Cristo já estava na terra e eles não sabiam. Pense!

Comparando isso com os dias atuais, compreenda bem que não basta conhecer a Bíblia, não basta saber o nome de todos os livros do AT, ler os evangelhos, livros e cartas do NT se essas informações não valerem e não servirem para te conectar e te aproximar de Deus. Isso estava acontecendo com os sacerdotes. Eles tinham a Palavra de Deus escrita e muito provavelmente memorizada em suas cabeças, mas não tinham intimidade e relacionamento com o Espírito de Deus para abrir suas mentes. A religiosidade deles era uma barreira que impedia ferozmente essa aproximação. Reflita seriamente sobre isso!

Hoje muitos se perturbam quando se fala sobre o reino de Deus, quando se fala em fazer atos de justiça e apresentar a paz e a alegria no Espírito Santo ao mundo (Rm 14.17). Saiba que o reino de Deus está amplamente registrado no NT, desde os discursos de Jesus, as cartas de Paulo e no registro de Lucas (Mc 1.15; At 1.4). Falar de reino é uma notícia perturbadora para uma multidão altamente competitiva, egoísta e que só pensa em se dar bem. Há uma multidão que vive prejudicando o próximo impedindo-o de acessar este reino de paz e de justiça, portanto, é justificável que falar sobre o reino de Deus trás inquietação e grande perturbação. Reflita nisso!

Aqueles magos eram pessoas improváveis, mas foram eles os primeiros a enxergar que algo novo estava acontecendo na Judeia e foram lá para conferir. O incrível é que eles eram pagãos, mas estavam prontos para entender o mover de Deus, coisa que naqueles dias nenhum dos chefes religiosos e doutores da lei estavam, tanto que foram surpreendidos e ficaram inquietos e alvoroçados. Compreenda, portanto, a importância de hoje e sempre, abrir o seu coração e sua mente para o extraordinário de Deus, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 12 Junho 2018 23:39

12/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quarta, 06 Junho 2018 10:08

05/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 04 Junho 2018 18:31

BONDADE

BONDADE

“E não nos desfaleçamos de fazer o bem, pois, se não desistirmos, colheremos no tempo certo.” (Gl 6.9)

 

A carta aos Gálatas foi escrita pelo apóstolo Paulo e redigida entre 49 a 52 DC.  A grande motivação de Paulo em escrever essa carta foi que depois dele se despedir daquelas comunidades cristãs que haviam sido estabelecidas, alguns homens se infiltravam e pervertiam o evangelho anunciado por Paulo. Eles mesclavam os ensinamentos da justificação e salvação pela graça de Deus com a lei e a religiosidade judaica e isso confundia os novos convertidos. Pense!

Na carta Paulo apresentava-lhes uma mensagem revolucionária que contrariava todo o entendimento que eles tinham sobre Deus como um juiz que enxergava sempre o mérito humano (a lei mosaica, fazer e não fazer). Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo ensinava que eles estavam errados e os orientava a depositarem sua confiança em um Deus que não levava em conta os méritos do homem. Paulo falava de um Deus cheio de amor e compaixão e isso representava uma revolução tão radical que os cristãos, inclusive os de hoje, têm sido tentados a enxergarem a salvação mediante o mérito, do fazer e receber algo em troca. Reflita seriamente sobre isso!  

Veja que ninguém nasce sabendo andar de bicicleta. Pedalar exige equilíbrio e muito treinamento e com o passar do tempo se desenvolve a prática. Para isso houve a necessidade da pessoa ser persistente, não desistir e perseverar mesmo que por vezes ela tenha caído ao solo e sofrido uns arranhões. Para dominar completamente a bicicleta e pedalar com facilidade, a pessoa tentou e falhou algumas vezes, mas perseverou e conquistou o equilíbrio.

Em suas viagens missionárias, o apóstolo Paulo estabelecia comunidades cristãs nas cidades por onde passava e depois voltava em algumas delas para verificar como elas estavam caminhando, e quando isso não era possível, ele escrevia cartas, orientando e por vezes advertindo sobre aquilo que ele tinha ensinado. Era importante que isso fosse realizado para que tantos os novos convertidos como aqueles mais antigos na fé cristã, não ficassem ao sabor de novas doutrinas que iam sendo difundidas e não criassem conflitos desnecessários (Gl 1.6-7).

Assim como o ciclista teve persistência e determinação e não se cansou, Paulo ensinava aos integrantes das comunidades a dominarem suas vontades para vencerem as provações da carne, que teimava em fazer o mal. Era preciso procurar pela excelência na realização do bem às demais pessoas como serviço de Deus, da mesma forma que fez Cristo, curando, sarando e apresentando dia após dia a bondade na prática.

Entenda que por vezes as pessoas se sentem decepcionadas quando fazem o bem e perguntam se valeu a pena fazer isso ou aquilo, acreditando muitas das vezes que o ato da bondade em si nem foi observado. Dessa frustração nasce a desistência e justamente por isso, muitos nos dias atuais não praticam mais a bondade. Eles cansaram e desistiram quando a frustração bateu a porta por não terem sido reconhecidos naquilo que fizeram. Atente para isso!

Paulo deu ênfase que a caminhada cristã se assemelha a uma corrida, não uma corrida curta, mas uma maratona. E uma maratona para ser vencida necessita que o corredor seja persistente para cruzar a linha de chegada, e essa linha é descrita como o objetivo a ser alcançado. Lembre-se que ninguém cruza essa linha praticando maldades, tenha isso em mente (1 Co 9.24-25). Aqueles novos cristãos estavam vivendo um novo ciclo em suas vidas e era importante que eles tivessem consolidados em seus corações que suas vontades e desejos pessoais de fazer o mal não tinham mais nenhuma ascendência sobre suas decisões (2 Co 5.17). Era uma nova maneira de viver!

Tenha em mente que a vida terrena do cristão deve ser conduzida de maneira diferenciada. Paulo via o crente com um referencial para outras pessoas e isso deve ser o objetivo do cristão de hoje. Compreenda que se a persistência faz o aprendiz andar de bicicleta com excelência, de maneira idêntica deve o homem persistir em praticar a bondade, mesmo que seus atos não sejam reconhecidos.

“Tudo o que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz estará convosco.” (Fp 4.9). O incrível é que Paulo chama a responsabilidade para si de forma a animar os cristãos a praticarem tudo aquilo que aprenderam. Tiago corrobora com este pensamento ao afirmar que o crente deve ser praticante da palavra e não mero ouvinte (Tg 1.22). Portanto, seja persistente, pratique o bem e verá as mudanças acontecerem para melhor na sua vida. Não deixe que o cansaço e as decepções o impeçam de ser um “fazedor do bem”. Viva assim, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 04 Junho 2018 10:36

03/06/2018 - CULTO DE ADORAÇÃO E LOUVOR

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