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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 20 Fevereiro 2024 22:33

20/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 17 Fevereiro 2024 19:27

GRATIDÃO

GRATIDÃO

“Contudo, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em  Cristo..”  (2 Co 2.14).

Corinto era uma cidade grande, uma metrópole para sua época. Ficava a beira mar e ali chegavam e saíam diversos navios, trazendo mercadorias e passageiros. Tinha também um comércio atuante e uma boa economia. Mas se Corinto tinha reputação por sua prosperidade material, era também sinônimo de pecado e imoralidade por meio da deusa Afrodite e suas sacerdotisas. Historiadores afirmam que Paulo foi o fundador da igreja em Corinto e por ele lá ficou um tempo considerável, ensinando e instruindo os novos membros sobre a graça, o amor e a salvação por meio de Jesus, falando do seu sacrifício, da sua morte na cruz e logicamente da sua ressureição.

Ambientando a passagem acima, Paulo abordou a vida do crente em Jesus, que deveria e deve dar ações de graças a Deus, visto que sempre ser vitorioso em Cristo (2 Co 2.14-17).

Perceba que nem sempre a pessoas são gratas e gratas no sentido mais amplo da palavra. Nem sempre as pessoas expressam sua gratidão pela família, pelo emprego,  pela saúde, pelos bens ou pela vida. A verdade é as pessoas parecem viver no lado oposto da gratidão, pois elas reclamam demasiadamente, nada as satisfaz e nada parece preencher suas necessidades. O evangelista Lucas registrou que certa feita Jesus curou dez leprosos e somente um teve olhos para o doador daquele milagre. Os demais só tiveram olhos para a benção propriamente dita. Matematicamente, 90% não teve e nem expressou o sentimento da gratidão (Lc 17.10-18).

“Contudo, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em  Cristo..”  (2 Co 2.14). Paulo instruiu aqueles irmãos à terem uma vida grata a Deus, afirmando que em Cristo, a vitória era certa, ou seja, o crente será triunfante. Todavia, importante atentar que  a experiência de Paulo durante a sua caminhada cristã não foi nada romântica, aliás ele teve uma vida tremendamente turbulenta. Veja que pelos romanos, pelos sacerdotes e pelas autoridades das cidades por onde passou, ele foi duramente perseguido, chegou a ser chicoteado, foi preso e apedrejado e quase morreu, chegando em alguns momentos a querer desistir da própria vida (2 Co.1-9). Noutro lado, até pelos irmãos da igreja, Paulo também foi incomodado. Diziam que ele era carnal e mundano e que sua pregação era ruim, senão péssima (2 Co 10.2; 2 Co 10.10). Ou seja, Paulo sofreu ataques dos de fora e dos de dentro, e mesmo assim, ele afirmava que dava graças a Deus, pois em Cristo ele era vitorioso. Assim, a primeira vista, parece incoerente Paulo falar sobre gratidão diante de tudo o que passou, entretanto, mais adiante na mesma carta à igreja em Corinto, ele apresenta suas razões de ser grato, mesmo em meio as adversidades.

Considere que desde a conversão, os novos convertidos são instruídos sobre o amor de Deus e que a vida física, não se resume num verdadeiro mar de rosas. Haverá sim, adversidades, lutas, grandes tempestades e aflições sem fim, e isso sem contar a dor e as separações, mas tudo isso estará dentro de um plano divino. Logicamente, que também haverá dias felizes e alegres e nesse sentido, tanto nos dias maus como nos dias bons, cabe ao cristão agradecer e louvar o nome de Deus. Reflita!

Conscientes ou não, todos sabem o quanto se deve agradecer a Deus por tudo o que ELE tem feito e que ainda fará. Basta um olhar crítico para o passado e ver o quanto Deus cuidou e direcionou a vida de muitos. Infelizmente, as pessoas falham deliberadamente em demonstrar a gratidão, falham quando deixam de exteriorizar atitudes que exaltam o nome do Senhor. Outros praticam comportamentos nada cristãos quando exteriorizam posturas mundanas e repulsivas à fé cristã. E mais, ainda fazem questão de perpetuar tais atitudes por meio das famosas selfies. Ou seja, não basta errar, é preciso dar publicidade e fazer marketing da transgressão. Reflita!

Paulo, mesmo levando uma vida com muitas dificuldades não reclamou, não murmurou e ainda achou tempo para agradecer a Deus e isso deve servir de aprendizado para homens e mulheres dos dias atuais. Ainda que enfrentando crises e adversidades, saiba da importância em mobilizar os corações para ser gratos a Deus. Gratos pela vida, pela família, pelo trabalho, pela saúde e por uma infindável quantidade de bênçãos que Deus tem derramado aos seus. Considere que o nobre sentimento da gratidão deve ser uma característica marcante  na vida do cristão, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 17 Fevereiro 2024 18:23

17/02/2024 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 13 Fevereiro 2024 22:42

13/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 11 Fevereiro 2024 22:20

11/02/2024 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 10 Fevereiro 2024 10:03

MÉRITO

MÉRITO

“Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna"(Mc 10.17)

 

Marcos, ou melhor, João Marcos era o seu nome, mas ficou conhecido simplesmente pelo sobrenome de Marcos. Era filho de Maria, a mesma que tinha em sua casa um local de reunião e numa dessas reuniões, o grupo intercedeu fervorosamente por Pedro, sendo este libertado da cadeia (At 12.1-12). Marcos, não foi discípulo de Jesus, mas esteve próximo aos doze, tendo feito uma amizade duradoura com Pedro, de onde certamente recebeu muitas informações para escrever o seu evangelho.

Marcos foi citado pelo evangelista Lucas, quando esteve acompanhando o apóstolo Paulo nas viagens missionárias, inclusive foi o pivô de uma discussão entre Paulo e Barnabé (At 13.3-7). O evangelho de Marcos é o mais resumido dos quatro e nele existem mais ações práticas de Jesus em curas e milagres, do que efetivamente, os seus discursos.

Contextualizando a passagem acima, Marcos narra um encontro de um rapaz que abordou Jesus, consultando o que deveria fazer para ganhar a vida eterna. Travou-se então um curto diálogo entre Cristo e este rapaz que não foi identificado pelo nome (Mc 10.17-22).

Considere que a vida em si é repleta de momentos onde as pessoas precisam tomar uma decisão. E essas decisões, ora são tomadas pelas emoções e ora são tomadas pela razão. Há momentos que as decisões são feitas pelas aparências, pelo visual e logicamente pelo fator econômico e nesse contexto de decidir, saiba que as pessoas criam expectativas que algo novo vai começar em suas vidas.

Perceba que a narrativa de Marcos não identifica reste rapaz, mas deixou claro ele tinha grandes preocupações espirituais em seu coração. Pode-se deduzir que ele já tinha ouvido falar de Jesus, já tinha escutado pessoas relatarem que foram curadas e naquela época, considere que os milagres operados por Jesus não ficavam escondidos. Mais certo ainda é que ele teve conhecimento do que Jesus ensinava sobre o reino de Deus e sobre a vida eterna, e foi exatamente isso que o motivou a procurar por Jesus e fazer a pergunta que incomodava seu coração. Do diálogo que ele manteve com Jesus, é visível alguns acertos, mas houve erros que lhe causaram maiores danos.

Marcos mostra que ele acertou quando correu ao encontro de Jesus, denotando que seu coração estava ansioso, ardia pela presença de Jesus. Tanto que ele nem se importou com os presentes que rodeavam Jesus. Era evidente que sua alma tinha o senso da urgência, seu coração estava com pressa e aquela era a hora e aquele era o momento de resolver sua vida  espiritual (Mc 10.17).

Essa mesma passagem foi citada pelo evangelista Mateus e ele disse que este rapaz era uma pessoa jovem (Mt 19.16). Importante essa informação, porque declara que ele não esperou a velhice chegar para ir até Jesus, e hoje, infelizmente, o que mais se vê é a desculpa de que “amanhã eu procuro por Jesus”. Outros dizem que vão esperar pelo casamento, pelo término da faculdade, outros em conseguir um trabalho, etc, mas este rapaz não adiou sua decisão. Jovem ainda, estava na idade certa e não procrastinou o tão esperado encontro. Perceba que algumas tarefas podem ficar para o dia seguinte, mas outras são urgentes e nessa urgência temos as coisas espirituais. Ou seja, quando se trata de tomar decisões espirituais, não se pode jogá-las para frente. Questões espirituais devem ser equacionadas o quanto antes. Reflita nisso!

“tudo isto tenho guardado, desde a minha mocidade.” (Mc 10.20).  Respondeu bem, todavia o seu grande erro foi construir sua vida em fundamentos atrapalhados. Respondeu que guardava os mandamentos da lei e por isso, no seu entendimento ele se considerava merecedor da vida eterna. Na cabeça dele, a salvação e vida eterna estava fundamentada no mérito, nos mandamentos religiosos que ele tão bem guardava. Veja que pessoas religiosas são as que menos sentem necessidade da graça e da misericórdia de Deus. Se acham autossuficientes e consideram que seus currículos são bastantes para a salvação. Aliás, a justiça própria é inimigo capital do evangelho, pois ela afasta o homem da cruz de Jesus.

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14). Compreenda que aquele rapaz fez a pergunta certa, na urgência certa, no tempo certo e para pessoa certa que era Jesus. Suas pretensões eram ótimas, mas infelizmente ele estava muito equivocado espiritualmente. Sua ideia de salvação estava fundamentada na sua religiosidade, no seu mérito e naquilo que ele praticava. Mas entenda bem que no processo de salvação e reconciliação do homem com Deus, o mérito está na cruz de Jesus. Em todas as épocas, este é o desafio para muita gente que se diz cristão e ainda acredita que pode a si mesmo justificar-se diante de Deus. Guarde isso: a vida eterna e  a salvação são obras exclusivas da cruz de Jesus. Perfeito? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 07 Fevereiro 2024 13:25

06/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 04 Fevereiro 2024 22:00

04/02/2024 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Domingo, 04 Fevereiro 2024 10:19

INFLUENCER

INFLUENCER

 

Ele também andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mãe era sua conselheira para proceder impiamente.” (2 Cr 22.3)

 

Os dois livros de Crônicas retratam as ações dois governos de Judá e de Israel. Quando setenta e dois rabinos judeus (seis de cada tribo) se reuniram para traduzir as Sagradas Escrituras da linga hebraica para o grego, eles entenderam que o grande volume de Crônicas deveria ser dividido em duas partes para facilitar o entendimento dos leitores. Esse trabalho da tradução deu-se no século III AC, e hoje tem-se os dois livros de Crônicas, assim como os dois livros de Reis e os dois de Samuel.

Ambientando a passagem acima, ela narra o curto reinado de Acazias, filho de Jeorão, cuja mãe era Atalia. Governou pouco tempo o povo de Judá e foi morto numa batalha que ele nem deveria estar (2 Cr 22.1-9).

Considere que as pessoas, querendo ou não, fazem parte de uma família. Nessa família existe a figura do pai, existe ainda os irmãos ou irmãs e para completar o grupo, tem-se a pessoa da mãe. Evidente que forças circunstanciais nem todo grupo familiar possui essa composição, mas grosso modo, a grande maioria das famílias é composta desta forma. Na família as pessoas influenciam e são influenciados a se posicionarem moral, emocional e espiritualmente. Dessas influências, praticamente ninguém escapa.

O texto diz que Acazias assumiu o trono do reino de Judá e o escriba deixou claro que ele fez um péssimo reinado. Naquela época, os reis possuíam conselheiros que eram consultados nas grandes questões de governo. A narrativa diz que Acazias levou o povo a se desviar dos caminhos de Deus, provavelmente ele ofereceu sacrifícios aos deuses cananeus e tudo isso por meio da influência de sua mãe Atalia (2 Cr 22.3).

A narrativa mostra que sua mães Atalia era uma mulher má, gananciosa e sem escrúpulos. Popularmente pode-se dizer que ela era uma mulher maluca, e maluca a ponto de após a morte de seu filho Acazias ela matou os herdeiros para assumir o governo de Judá, e em sua gestão ela conduziu o povo de Israel para a idolatria e desobediência a Deus.

“Tu, porém, (Timóteo) permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido; E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Tm 3.14-15).  Os dizeres de Paulo deixam claro que Timóteo nasceu e cresceu ouvindo sua mãe Eunice falar de Deus - desde a tua meninice -, ou seja, diferente de Acazias que fez um mau governo em Judá orientado por sua mãe, aqui se vê um homem que desde criança de colo, foi instruído nos caminhos de Deus. Essa foi e continua sendo a diferença no resultado das influencers maternas.

Nos dias atuais, uma triste realidade ronda as famílias. Sãos as poucas ou quase nenhuma responsabilidade dos pais em proporcionar boas influências aos filhos. Se Atalia é vista como péssimo exemplo de autoridade materna, o mesmo não se pode dizer de Eunice, que nas palavras do apóstolo Paulo, cuidou de ensinar Timóteo a trilhar caminhos que o levaram a ter a mesma fé que outrora habitava o coração da avó Lóide e da mãe Eunice (2 Tm 1.5). Noutras palavras, quando se vive a fé em Deus de forma correta e firme, o efeito dessa fé é fortalecer as  próximas gerações. Fica evidente que essas duas mulheres ensinaram o que era certo e o que era errado, o que pode e o que não pode. O resultado foi que a então criança Timóteo se tornou um homem temente a Deus. Noutras palavras, elas investiram espiritualmente no menino Timóteo e o resultado foi excelente. Reflita nisso!

Atente bem que hoje muitos jovens se perdem nas práticas mundanas, são derrotados pelos vícios no álcool, nas drogas e não conseguem evitar a pornografia e/ou a prostituição. É provável que não foram instruídos dentro de suas casas para as grandes batalhas espirituais, não foram capacitados dentro de suas casas a lutarem contra as sutilezas do diabo e nem foram preparados dentro de suas casas para guerrearem contra as tentações pecado.

Resumindo: é razoável  supor que os bons ensinamentos dados pelos pais às suas crianças em tenras idades podem até não fazer sentido, mas não desista de instruí-los, afinal, a terra é boa, a semente vai germinar e você verá que os frutos do seu trabalho não foram em vão (Is 65.23). Creia nisso! Um grande abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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