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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 29 Maio 2021 23:25

29/05/2021 - 4° ANIVERSÁRIO DA OCN

Sábado, 29 Maio 2021 16:34

29/05/2021 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 25 Maio 2021 23:02

25/05/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 24 Maio 2021 09:14

CASO PERDIDO

CASO PERDIDO

“Apesar de tudo vós me abandonastes para cultuares a outros deuses. Por isso não os livrarei mais!” (Jz 10.13) 

 

O livro dos Juízes faz parte dos livros históricos e narra um período de transição do povo Hebreu, ou seja, era a saída dos grandes líderes Moisés e Josué para entrada dos governos dos reis. Sua data remonta ao século XI AC e naquela época sem a presença de Moisés e Josué e sem uma liderança definida, o povo Hebreu lutava para consolidar a posse nas terras de Canaã. Segundos os estudiosos é bem provável que o livro tenha sido escrito pelo profeta Samuel e o nome de Juízes foi dado em decorrência dos diversos homens e uma mulher (Débora) que se tornaram líderes militares nas guerras que a nação israelita enfrentou.

Veja que existem pessoas que estão tão perdidas física e espiritualmente que muitos entendem que elas nunca mudarão seus comportamentos. Noutro giro, há aqueles que quando olham para si mesmos, também não veem nenhuma chance de uma transformação. Enfim, para ambos casos, essas pessoas se enxergam como casos perdidos, se veem abandonadas e sem chances de vivenciarem uma efetiva mudança, física ou espiritual.

Entenda que todo grupo de pessoas, seja ele pequeno, médio ou grande, carece de uma liderança no sentido de agrupar as ideias e assim atingir os resultados propostos. A literatura diz que líder é aquele que capacita, motiva, influencia e que gera entusiasmo aos seus liderados.

Atente bem que naquela época, tanto Moisés como Josué já estavam mortos e o povo Hebreu lutava para consolidar a posse nas terras da promessa. Sem a figura de uma liderança forte, o que mais se via era cada um fazendo o que lhe dava na cabeça (Jz 21.25). E este fato de cada um fazer o que achava certo, trouxe logicamente o afastamento espiritual, ensejando um ciclo que se repetia continuamente:  desobediência, afastamento, arrependimento e restauração a Deus. Passado algum tempo, o mesmo ciclo se repetia.

Dentro deste ciclo, houve momento em que aquela nação abandonou literalmente a Deus e passaram a  servir a outros deuses e essa ação ocasionou a justa retribuição de Deus (Jz 10.6). Noutras palavras, a instabilidade espiritual trouxe sérias  consequências e o assustador é que o mesmo Deus que os libertou de escravidão no Egito, que abriu o Mar Vermelho e deu vitórias nas guerras, simplesmente permitiu que os inimigos trinfassem e o povo de Israel foi subjugado e massacrado (Jz 10.7).

Mais a frente, sentindo na pele as ações do inimigo que o afastamento de Deus provocou, a narrativa diz que o povo Israel se arrependeu, confessou os pecados e aquilo que era um caso perdido na visão de muitos, teve uma reviravolta e Deus não reteve sua bondade e sua misericórdia (Jz 10.16). Noutras palavras, onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm 5.20). De forma resumida, o relacionamento foi restaurado graças a eficácia e eficiência da graça de Deus. Reflita!

“Caso perdido”é o rótulo que muita gente recebe devido a comportamentos e posturas tão ruins que nada há que possa dar um jeito. Veja que os israelitas abandonaram o Deus que os libertou da escravidão e foram atrás de deuses estranhos e esse desvio espiritual sempre foi um evento abominável ao Senhor, tanto que o próprio Deus já tinha previsto e até inseriu este mandamento nas tábuas da lei (Ex 20.3).

Traga essa história para os dias atuais e compreenda que quando se fala de homens e mulheres tidos como casos perdidos, o pensamento dominante é que já foram feitos todos os esforços e nada deu jeito na vida deles. Todavia, essa narrativa  mostra que o povo de Israel reconheceu o erro, sentiu o peso e as consequências do pecado, confessaram e mudaram de mentalidade. E essa nova postura trouxe uma reviravolta física e espiritual. E lembre-se que isso somente aconteceu quando eles reconheceram que estavam no caminho errado e ajustaram a rota, sem questionar e nem impor condições. Guarde isso!

Perceba que hoje muitas pessoas estão em caminhos errados e optam por tentar justificar seus comportamentos, alegando inúmeras situações e circunstâncias para dar sustentação a suas atitudes inapropriadas.  Outros gostam de se vitimizar, imputando a responsabilidade de seus erros a familiares e colegas, tentando terceirizar a culpa, aliás, Adão fez isso quando culpou Eva (Gn 3.12). Perceba que o povo confessou a Deus o desvio e que  eles estavam mesmo adorando deuses estranhos e viu Deus, em toda sua bondade que a confissão era verdadeira e estendeu a mão com misericórdia, graça e amor.

Saiba aqui que toda confissão é libertadora e que só uma declaração plena da culpa traz paz e leveza ao coração. Entenda bem que enfrentar o mal que afasta o homem de Deus, desmascarar o pecado que insiste em morar no coração, matar o orgulho e admitir os erros é coisa para os fortes. Creia nisso!

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 18 Maio 2021 23:37

18/05/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 17 Maio 2021 10:29

PROVIDÊNCIA

PROVIDÊNCIA

“Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel” (Sl 121-4)

 

O livro dos Salmos é composto por diversos poemas e segundo os historiadores, ele contempla um período de mais de mil anos. Da totalidade dos salmos, o rei Davi contribuiu com mais de setenta, os demais foram divididos entre outros autores e dentre esses, tem-se Salomão, Moisés, os filhos de Coré, Asafe e outros. Percebe-se nos poemas as expressões de alegrias, felicidades, tristezas, exaltação, confiança, socorro e glorificação a Deus.

O salmo 121 faz parte do grupo de quinze poemas (121 a 134) chamados de cânticos dos degraus, numa referência aos peregrinos que caminhavam de volta da Babilônia para Jerusalém. O salmo em questão é um poema que retrata a segurança e a confiança em Deus. Consta que este salmo foi composto após o rei Davi ter a noticia da morte do profeta Samuel (1 Sm 25.1).

A indiferença ou a apatia é algo que traz incômodo e desgaste nas relações pessoais. Veja que a indiferença ou o desdém  se apresenta em muitos momentos, seja nas ligações telefônicas não atendidas, nas mensagens não respondidas por meio de aplicativos ou quando o silêncio se mostra presente como resposta em diversas situações. Ainda neste contexto são comuns vendedores indiferentes aos consumidores, cônjuges indiferentes dentro de casa, filhos, colegas e amigos que por vezes também se mostram indiferentes às pessoas de seus convívios. Enfim, a falta de interesse e de atenção está presente em todo lugar, inclusive no meio eclesiástico. Reflita!

Perceba nos dias atuais a ocorrência de muitos desastres. Veja que a pandemia do coronavírus trouxe junto o isolamento social e ocorrências de racismo, brigas, assassinatos e tragédias da natureza como enchentes e deslizamentos de encostas são noticiados em todos os jornais. Ainda nesse meio são comuns as informações de pais e filhos se matando uns aos outros, famílias em conflito, separações e abandono, fome, autoridades sendo presas por atos de corrupção e tantas coisas mais podem ser citadas como verdadeiros desastres. Grosso modo, pode-se acreditar que a humanidade caminha para sua autodestruição. 

Neste contexto, muitos cristãos têm grandes dificuldades em conciliar a fé e discernir Deus na história com tantas situações catastróficas que acontecem mundo afora. Assim restaria a consulta para saber por quais motivos Deus não se move para dar um basta nessas tragédias. Na visão de muitos, o pensamento dominante é de que “Deus não se importa, ou está dormindo ou é indiferente a tudo isso”, porque se Deus importasse, nada disso aconteceria.

A narrativa do evangelista Lucas mostra duas situações onde Deus parece estar indiferente. Certa feita Jesus ordenou que seus discípulos passassem para o outro do mar de Tiberíades. Obedientes ao que Jesus havia falado o barco dos discípulos foi surpreendido por uma tempestade. Por algum momento, pode-se entender que os discípulos usaram de todos os seus conhecimentos para escaparem, e enquanto isso, Jesus dormia tranquilamente. Mas ele foi acordado com o grito de socorro e, certamente que na visão dos discípulos, pelo tempo em que lutaram contra a tempestade, o Mestre se mostrou indiferente, aliás, ele simplesmente dormia. Ou seja, na aflição e no desespero que eles vivenciaram, inclusive com risco de morte, Cristo estava dormindo. Até que Jesus levantou e acalmou o vento e o caso foi encerrado (Lc 8.22-25).

Ainda em Lucas, tem-se que o casal Zacarias e Isabel não tinham filhos e já estavam idosos. Não se sabe com que idade eles casaram, mas supõe que casaram muito cedo e até aquela data não tiveram filhos, embora tenha ficado claro que Zacarias orou por uma criança. É bem provável que Zacarias apresentou muitas crianças ao Senhor no templo e é bem certo que as amigas de Isabel fossem mães, mas eles continuavam sem filhos. Talvez durante anos também perguntassem sobre os motivos do silêncio ou do descaso de Deus, até que Deus quebrou o silêncio e noticiou a gravidez de Isabel, e o caso também foi encerrado (Lc 1.5-25).

Compreenda bem que esta realidade de um Deus que dorme (para os discípulos) e de um Deus indiferente para o casal Zacarias e Isabel foi assustadora para eles e é também para muita gente que nos dias atuais aguarda por uma providência divina. Lembre-se que as pessoas vivem com pressa, as soluções para tantos problemas precisam ser rápidas e melhor ainda se tudo pudesse ser resolvido num estalar de dedos, todavia, nem sempre essa é a visão de Deus (Ec 3.1). Reflita!

Perceba que para muita gente que hoje enfrenta dificuldades no casamento, problemas com os filhos, dificuldades na empresa, enfermidades crônicas ou até mesmo o desemprego, podem olhar para o céu e ver um Deus que não age. Um Deus indiferente, silencioso e apático a tantos clamores e orações que são feitas requerendo providências de situações que o homem não pode dar, entretanto, entenda bem que no silêncio ou não, na indiferença ou não, aqueles discípulos não pararam de remar, eles continuaram firmes. De maneira idêntica, Zacarias também não parou de oficiar no templo porque não tinha filhos e nem Isabel se afastou dos caminhos de Deus. Comum a essas histórias foi que a providência de Deus chegou no tempo certo, na época certa (Ec 3.1). Para os discípulos foi questão de horas e para Isabel a gravidez demorou anos. Noutras palavras, saiba que Deus não estava indiferente, não fez descaso de ninguém e muito menos agiu sem amor. Deus atendeu quando assim lhe aprouve. Resumindo: Em Deus não existe erro, Deus tem um tempo certo para agir.  Guarde isso!

Compreenda, portanto, que o tempo de Deus é diferente do nosso, a agenda d’ELE não é a nossa, ou seja, o que parece perdido para você, para Deus está tudo no devido lugar. Assim, acalma o seu coração e continue crendo que Deus agirá a seu favor. Combinado?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 11 Maio 2021 23:24

11/05/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

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