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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 25 Agosto 2020 23:47

25/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 24 Agosto 2020 19:40

SELFIE

SELFIE

“Porque, mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus...”  (Rm 1.21)

Paulo foi o autor desta epístola e nela o apóstolo apresentou aos irmãos da igreja em Roma grandes temas das Sagradas Escrituras, como o pecado, a lei, a salvação, a eleição, as obras, a graça, a justificação e a santificação, dentre outros. Conforme os historiadores é bem provável que a igreja em Roma tenha sido estabelecida logo após o pentecostes, quando muitos se converteram ao cristianismo e posteriormente foram para a Itália (At 2.1). Noutro lado, mais tarde, já com uma comunidade cristã em pleno funcionamento a capital italiana, o imperador Cláudio entrou em perseguição contra todos os que professassem a fé cristã, ocasionando a dispersão dos cristãos (At 18.13).

O contexto do versículo acima está dentro da temática que aborda o pecado, a incredulidade em Deus, o afastamento do homem da verdade e a aversão de um Deus santo contra as práticas do pecado (Rm 1.17-23).

É visível que desde criança o homem gosta de se expor e hoje, com o advento de tantas tecnologias, ele exterioriza suas ações por meio das redes sociais. Essa exposição se caracteriza em diversas formas, todavia, as demonstrações de bens materiais, da própria fisionomia e das riquezas são as mais usadas. O homem expõe-se ainda quando atinge o ápice profissional, se expõe exibindo fotos por onde anda e, logicamente, volta a se expor quando perde tudo aquilo que conquistou. Perceba que a exposição de seus feitos, seja ela positiva ou negativa, parece estar implícito em seu coração, evidentemente com raras exceções.

Neste contexto atente que muita gente carrega dentro de si o forte sentimento de valorizar-se perante seus amigos, seus colegas e familiares, e para isso usam de todos os recursos possíveis. Ter visibilidade a qualquer preço é o objetivo a ser conquistado e o caminho mais curto passa quase que obrigatoriamente pelo intenso emprego das redes sociais, que pela sua amplitude e alcance, fornece ao usuário uma resposta rápida por meio das curtidas em cada foto ou em cada frase. Não importa muito aquilo que vai ser exposto, o que vale é a visibilidade. Reflita!

O incrível é que nessa busca desenfreada de ganhar projeção e visibilidade, as pessoas se esquecem de não avaliarem corretamente que aquilo que é inserido nas redes sociais, deixa dois caminhos, um rastro virtual e outro físico. Muito se fala que o uso das tecnologias traz a perda da privacidade, e é aí que não só os dados pessoais se vão, mas também as informações de cunho mais íntimo que deveriam ser resguardadas, acabam se tornando públicas.

Veja que o cristão, na tentativa de buscar por visibilidade e projeção pessoal, inevitavelmente entra em confronto com um Deus santo, que exige uma busca constante pela perfeição moral e espiritual (1 Pe 15-16). É justamente neste ponto que aflora um perigoso modismo que está atrelado nas redes sociais: a selfie. O confronto surge porque este autorretrato muita das vezes traz a imagem do cristão em condições comprometedoras, em atitudes que muitas das vezes desagradam a Deus e que demonstram o seu mais completo abandono do mesmo Deus que, em tese, ele diz conhecer, adorar e servir. Neste sentido, são assustadoras as selfies de pessoas crentes em Jesus sacralizando o pecado. Um flagrante de atos contrários à postura cristã. Pasmem!

“O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens… Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”. (Sl 14.2-3). Embora o homem tenha sido criado à imagem de Deus, é certo que este mesmo homem se corrompeu e decidiu levar uma vida afastada de seu criador. E para muitos crentes nada melhor que dar essa noticia (do afastamento de Deus) por meio de tantas selfies quantas puderem ser postadas e melhor ainda se elas receberem muitas curtidas. É assim que tem sido a vida de muitos cristãos que fazem questão de demonstrar sua independência de Deus, realçando que não somente violam as normas de sua relação com seu Criador, como fazem questão de dar visibilidade e projeção de suas transgressões com as publicações de autorretratos nos exatos momentos da ação pecaminosa. Noutras palavras, não basta pecar, antes é preciso fazer o marketing do erro para que todos vejam. Pense!

Compreenda que convertido, o homem se torna uma nova criatura no campo moral e não é mais escravo do diabo, de forma que o pecado não tem mais governo sobre ele (Rm 6.14). Portanto, guarde isso: quando fizer uma selfie (um autorretrato) faça para glorificar os feitos de Deus em sua vida e jamais para divulgar o quanto está afastado de Deus. Resumindo, faça publicidade de Deus e de seu reino e não marketing do seu pecado, perfeito?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 23 Agosto 2020 23:16

23/08/2020 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Quarta, 19 Agosto 2020 00:00

18/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 17 Agosto 2020 19:48

CONFIANÇA

CONFIANÇA

“Mas em ti confio, ó SENHOR, e proclamo: Tu és o meu Deus!” (Sl 31.14)

Dentre os livros que compõem a Bíblia, têm-se os Salmos com cerca de 150 poemas. Destes, aproximadamente 70 poemas são atribuídos ao rei Davi como autor, enquanto os demais possuem diversos autores, como Asafe, Hemã, Salomão, Moisés, Etã e os filhos de Coré. Os Salmos expressam diversos sentimentos do seu ator, assim, pode-se ver nas leituras emoções de alegrias, tristeza, raiva, vingança, confiança, desespero e também expressões de adoração a Deus.

O salmo 31 foi escrito pelo rei Davi e ele traz um pedido de socorro e de proteção a Deus. Não se sabe quais foram os motivos que levaram Davi a expressar seu clamor a Deus, mas é bem provável que tenha sido quando passava por momentos de angústia e tristeza, perseguido por Saul. Embora estivesse enfrentando situações adversas, Davi demonstrou que sua confiança estava depositada em Deus (Sl 31.14).

Mesmo o homem mais desinformado, e isso é difícil de achar, consegue deduzir que vivemos hoje numa época de profunda decadência social e forte relativização da verdade. Por meio dos noticiários percebe-se que violência aumenta potencialmente em todos os ambientes e cenários. Crises econômicas acontecem uma atrás de outra, famílias desestruturadas com pais contra filhos e estes contra seus pais. Doenças que já estavam erradicadas aparecem novamente e novas enfermidades surgem num piscar de olhos, ceifando centenas de milhares de vidas.

A história de Davi é bem relatada nos livros de Samuel, Crônicas e nos livros de Reis. Seus erros e acertos estão bem delineados nas narrativas de forma que não se pode negar que suas atitudes refletem seus altos e baixos, mas uma coisa fica evidente em todos os contextos: Davi jamais deixou de buscar em Deus o seu socorro, jamais deixou de buscar em Deus o refúgio nos momentos de angústias e acima de tudo, jamais deixou de acreditar em Deus. Isso é tão evidente que ele passou por diversas situações ruins e delas saiu-se como vencedor. Mérito de Deus e não dos esforços próprios de Davi!

O mundo passa por um período de extrema turbulência, enfrentando uma pandemia que tem causado males não só no organismo do homem, mas causando também sérios problemas de ordem econômica. Encerramentos de empresas e indústrias com o consequente desemprego, crises depressivas devido ao isolamento social, aumento do endividamento, prejuízos no sistema educacional e tantas outras situações possuem uma só causa: o coronavírus.

O incrível é que assim como aconteceu com o rei Davi, ninguém está isento de se ver no meio de um furacão, ninguém está imune às tempestades da vida. Dias ruins e situações atípicas são mesmo frequentes na vida de todos, crentes em Jesus ou não. O diferencial de Davi era confiar plenamente em Deus, era se entregar por inteiro naquele o chamou para governar Israel e assim, ele sempre expressou sua segurança em Deus (Sl 31.6).

Perceba bem que muitas pessoas colocam sua crença em seus bens ou na política ou na sua experiência de vida, mas entenda que nenhum destes pode garantir uma verdadeira segurança. Nenhum! Atos violentos não fazem distinção de pessoas, ricos e pobres estão na mesma possibilidade de serem vítimas. O executivo da empresa e o funcionário subalterno correm o mesmo risco de passarem por enfermidades. Médicos e agentes de saúde que possuem todo conhecimento de prevenção das doenças, também ficam doentes e podem falecer. Enfim, enquanto vivos, aflições e adversidades são comuns a todos, ou seja, ninguém está isento. Reflita!

“E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23.46). Essas foram as palavras pronunciadas por Jesus na cruz do calvário. Até mesmo Cristo, enquanto homem tinha a plena certeza que podia clamar e confiar em Deus. É desta forma que num mundo de tantas incertezas, de tantas maldades e tantas desconfianças, nada mais natural às pessoas que depositem sua confiança em Deus. Veja que pessoas enganam outras pessoas, atente que autoridades, políticos, amigos e até parentes podem não ser aquelas pessoas que demonstram ser em termos de confiança, todavia, Deus é aquele que em todo o tempo está disponível para aqueles que nele confiam. Reflita isso!

Saiba que em todo o contexto bíblico, Deus sempre se dispôs a estender seu braço amigo ao homem (Sl 136.12). Portanto, assim como uma criança se joga nos  braços do pai, permita a si mesmo depositar sua confiança em Cristo. Lembre-se que Davi exercitou essa confiança e se deu bem. Faça o mesmo, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 11 Agosto 2020 23:18

11/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 10 Agosto 2020 15:27

PRESENÇA

PRESENÇA

 “O Senhor está neste lugar, e eu não o sabia!” (Gn 28.16).

 

Escrito por Moisés, o livro de Gênesis trata da criação de todas as coisas. É o livro dos começos, ou seja, ele apresenta tudo o que foi criado por Deus e tudo numa sequencia muito lógica. Assim tem-se a criação das estrelas, dos mares, dos animais, das aves e logicamente a criação do homem. O livro apresenta também o pecado original e o afastamento do homem de seu criador, tem ainda as histórias de personagens muitos conhecidos, como os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e a vida de José e de outros personagens bíblicos. Enfim, é justamente no livro de Gênesis que Deus se revela de maneira progressiva ao homem.

O contexto da passagem acima está na história de Jacó, que após enganar e trapacear seu pai Isaque, trazendo prejuízo espiritual e material a Esaú, seu irmão, se viu ameaçado de morte. Direcionado pelo seu pai, ele sai de sua casa com destino a outras terras com o objetivo de arrumar uma esposa (Gn 28).

Para muita gente, Deus é bom e misericordioso e para outros, Deus é visto como aquele que pune com rigor ao menor erro de suas criaturas. Entretanto, perceba que mesmo para aquelas pessoas que estão dentro do ambiente cristão há muito tempo, nem sempre é fácil definir a divindade quando se olha para os homens, conquanto seu semelhante, por meio dos olhos de Deus. O homem olha de uma maneira, Deus vê o mesmo homem de outra forma. Pense!

A narrativa de Moisés mostra que Jacó atendeu as orientações de sua mãe Rebeca e conseguiu enganar seu pai Isaque. Trapaceando, ele conseguindo ser abençoado no lugar de seu irmão Esaú. Deste seu ato, ele foi jurado de morte e saiu para uma longa viagem e em certo trecho dessa jornada, parando para o pernoite, ele usou uma pedra como travesseiro para repousar. A narrativa diz que ele sonhou com uma escada que atingia o céu e anjos de Deus subiam e desciam sobre ela. Nessa atmosfera Deus se revelou a ele como o Deus de seu pai Isaque e do avô Abraão. Foi ali que ele disse que na verdade o Senhor estava naquele lugar, e ele não havia dado conta dessa presença divina (Gn 28.16).

Veja que na visão humana, com tantas pessoas críticas e tidas entre si mesmas como julgadoras do comportamento alheio, Jacó, pelos atos que cometeu e pelas circunstâncias do seu passado, não merecia mesmo a visitação de Deus e nem mesmo as bênçãos que o Criador lhe concedeu (Gn 28.24-15). Aliás, no entendimento de muita gente, Jacó merecia um tratamento igual ou mesmo pior do que ele fez quando trapaceou seu pai, entretanto, inobstante o passado ruim, Deus se revelou a ele em sonhos e a graça de Deus o alcançou, muito embora as suas condições comportamentais do passado lhe eram amplamente desfavoráveis (trapaceou, mentiu e enganou). Noutras palavras, pela ótica humana Jacó não merecia, mas ele foi surpreendido pelo amor puro e verdadeiro de Deus. Resumindo: a aparição de Deus a Jacó foi o triunfo da graça sobre a justiça do homem. Reflita!

Nos dias atuais se percebe a ojeriza de muitas pessoas quando o assunto é comportamento do outro, notadamente quando o outro tem práticas e atitudes nada cristãs. Isso, infelizmente é uma realidade bem presente, tanto no meio da sociedade civil como em ambientes eclesiásticos. Essa raiva expressa em muitos indivíduos possui forte conotação competitiva já que o homem vê o seu semelhante não como aliado ou parceiro, mas como competidor e justamente aí surge o entendimento de vê-lo como oponente que merece ser penalizado. Pense!

“O Senhor está neste lugar, e eu não o sabia!” (Gn 28.16). Deus estava ali pertinho de Jacó e ele compreendeu isso com precisão, tanto que após essa manifestação divina Jacó ergueu um altar e adorou (Gn 28.18). Certamente que essa frase pode ser a mesma frase que centenas de milhares de pessoas mundo afora, com um passado igual ou pior que o de Jacó, ainda relutam em não acreditar que Deus pode sim, não só se revelar como abençoar, dar direção na vida e receber adoração. Creia que independente do passado, a graça de Deus tem poder para alcançar a todo homem, indistintamente, e sentir a presença de Deus pode ser a descoberta mais fascinante que o homem pode experimentar em sua vida. Reflita!

“Como está escrito: não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3.10). Uma grande verdade anunciada pelo apóstolo Paulo em carta á comunidade cristã na cidade de Roma, mostrando que aos olhos de Deus, todos os homens estão no mesmo nível. Todavia, Deus tem se manifestado na vida de muita gente, abençoando, curando, dando livramento ou mesmo direcionando na caminhada e para aflição dos que se acham perfeitos, ainda recebe adoração. Mesmo sem ter consciência da presença de Deus, saiba que ELE continua muito mais perto do que muitos imaginam. Guarde isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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