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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 26 Setembro 2018 00:17

25/09/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 24 Setembro 2018 11:10

POR QUE?

POR QUE?

Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mt 6.10)

A narrativa de Mateus foi escrita originalmente para os judeus e por isso ele apresenta Cristo como o rei. Mateus era judeu e rotulado como publicano em decorrência de trabalhar arrecadando os tributos  e impostos dos seus compatriotas para os cofres romanos. Era um judeu trabalhando para o inimigo. O contexto da passagem acima está nas instruções de Jesus sobre a oração (Mt 6.9-15).

Em todos os ambientes reina no ar um cenário de competição, ora velado e ora muito explícito. Nos esportes a competição é acirrada, afinal dali vai sair um vencedor e por vezes nas modalidades esportivas, o empate nem é considerado. O ideal é vencer. Na vida as pessoas vivem vigiando o outro para aquilatar sua progressão de forma a fazer mais e melhor e sair na frente, deixando o outro para trás. Isso é perfeitamente visível, tanto que um sempre está querendo ultrapassar o outro. Infelizmente até no ambiente familiar existe competição.

Perceba que vivemos num mundo onde existem pessoas que ganham e logicamente existem aquelas que  deixam de ganhar em todos os aspectos. Há aqueles que morrem de uma simples gripe e outros sobrevivem ao câncer e até de desastres aéreos. Uns vivem em casas próprias, outros passam a vida toda pagando aluguel. Uns terminam o curso superior e não conseguem trabalho, outros fazem cursos técnicos ou nem estudam tanto e conseguem trabalho com excelente remuneração. Sempre haverá discrepâncias entre as pessoas e sempre haverá disparidades de bênçãos, um será extremamente abençoado e outro nem tanto. Creia nisso!

Desde o seu nascimento o homem nutre em seu coração o desejo de ser bem sucedido. De maneira clara a realização deste desejo vai afunilando com o passar do tempo e nisso as orações a Deus se tornam mais específicas, de maneira que a pressa em realizar seu desejo acaba se tornando em ansiedade. É justamente dessas ansiedades que povoam o coração do homem que brotam perguntas comparativas, quase que inevitáveis: “por que ele sim e eu não? Por que não recebi e ela recebeu?”.

Compreenda que o maior desejo do homem não deve ser a realização de suas vontades, mas a de cumprir a vontade do Pai. Essa é a grande dificuldade, principalmente dos cristãos que, em tese, conhecem as Sagradas Escrituras. Processar que o seu desejo não pode ser prevalente aos propósitos de Deus é o grande desafio, hoje e sempre. Reflita isso!

Percebe-se a existência de uma perversa cultura no meio cristão que prega um Deus liberal, que concede tudo o que as pessoas desejam. Contrário a este entendimento, Paulo diz sobre a importância das pessoas entenderem e processarem uma renovação mental de tal magnitude, de forma a compreender e experimentar qual seja a vontade de Deus para sua vida (Rm 12.2). De maneira que, com maturidade espiritual, se possa saber que por vezes não é da vontade de Deus fazer aquilo que o homem deseja.

Jesus ensinou que cabe ao homem se submeter à manifestação da vontade de Deus em sua vida e jamais a vivenciar o seu desejo particular (Mt 6.10). Processando esse entendimento, as pessoas serão mais equilibradas e menos competitivas, assimilando que Deus requer muito mais obediência do que a realização e manifestação do seu poder sobre elas. Noutras palavras, o que deve prevalecer é a vontade de Deus sobre a vida do homem e isso implica abrir mão da vontade pessoal e se submeter aos propósitos divinos e foi isso que o autor da carta aos Hebreus deixou de maneira clara, mas poucas vezes observada  no meio cristão (Hb 10.36). Reflita seriamente sobre isso!

Lembre-se que a Bíblia registra casos de personagens que não foram curados de suas enfermidades, muitos conviveram com doenças crônicas e aceitaram serenamente esta situação justamente porque entendiam pacificamente que essa era a vontade do Pai, diferente do desejo deles em serem curados. Veja que Paulo conviveu com um espinho na carne (2 Co 12.7). Deixou um colega de ministério para trás com uma enfermidade (2 Tm 4.20). Timóteo, colaborador de Paulo, tinha problemas estomacais (2 Tm 5.23). Não esqueça e creia que o mesmo Paulo que foi usado por Deus para ressuscitar um homem que caiu de uma janela, tenha orado por Trófimo e por Timóteo, mas não era da vontade de Deus que eles fossem curados, da mesma forma que Deus não curou o próprio Paulo (At 20.10). Saiba que Deus trata cada pessoa de maneira singular, sem gerar nenhuma competição. ELE faz conforme seus planos. Isso atende pelo nome de soberania de Deus. Simples assim.

Jesus, quando perguntado por um doutor da lei mosaica sobre qual seria o grande mandamento da lei, respondeu de maneira muito objetiva: “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma e de todo o seu pensamento” (Mt 22.37). Entenda, portanto, que mesmo vivendo em circunstâncias que não seja o seu desejo, continue amando a Deus. Mantenha a fé, ela não só te sustenta como possibilita suportar as adversidades e as turbulências que certamente te acompanharão na caminhada cristã. Resumindo, viva a vontade do Pai, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 24 Setembro 2018 00:17

23/09/2018 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 18 Setembro 2018 22:56

18/09/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 17 Setembro 2018 15:19

COMODISMO

COMODISMO

“Então, assim que saltaram em terra viram ali uma fogueira, peixe sobre brasas, e um pouco de pão. 10; E Jesus lhes pediu: Trazei alguns dos peixes que acabastes de pegar.” (Jo 21.9-10)

 

O quarto evangelho, escrito pelo discípulo João apresenta Jesus como o Filho de Deus. João era irmão de Tiago, outro que também foi discípulo de Jesus.  Veja que ele escreveu seu Evangelho para que todos creiam que Jesus é o Filho de Deus e, crendo tenham vida por meio do nome de Jesus (Jo 20.31). E não só escreveu este  evangelho como também três cartas e o livro escatológico de Apocalipse, sendo este escrito na ilha grega de Patmos, onde  esteve deportado.

Os dois versículos mencionados acima fazem parte da aparição de Jesus a sete de seus discípulos que, após a morte e ressurreição do Mestre e ainda sem saberem para onde ir, voltaram ás suas atividades anteriores de pesca (Jo 21.1-12).

É certo que em algum momento da vida as pessoas irão fazer um pedido a Deus. Não importa o que tenha sido pedido, se foi para curar uma enfermidade, se para ser aprovado em algum concurso ou se foi pedindo ânimo para tocar a vida. Faz parte da caminhada cristã endereçar a Cristo, pedidos de toda ordem, afinal para ELE e por ELE são todas as coisas (Rm 11.36).

Nesta passagem, aqueles homens somente tiveram sucesso na pescaria porque obedeceram ao Mestre que indicou para onde eles deveriam lançar as redes. Veja que Cristo ordenou que jogassem a rede para o lado direito. Noutras palavras, era para eles mudarem de lado, mudarem de posição, trocar o sentido do que estavam fazendo. Atente que da mesma forma que os discípulos não pegaram nenhum peixe por estarem atuando de uma mesma maneira, saiba que muitas das vezes, por razões desconhecidas, as pessoas não conseguem atingir seus resultados por estarem conduzindo suas vidas de um mesmo jeito. Trocar de lado é sair da mesmice. Pense!

Após obedecerem ao Mestre e realizado uma pescaria extraordinária, ao voltarem para a praia onde estava Cristo, viram que ali estava um fogo com brasas, pão e apenas um peixe. Para recebê-los, observe que Jesus providenciou alguma coisa para comer. Cristo realizou um milagre ali na praia, mas para alimentar os sete era necessário um pouco mais de peixe e novamente Cristo deu a direção, ordenando que eles trouxessem os peixes que haviam sido pescados (Jo 21.10). Resumindo, para o jantar, os peixes que eles tinham pescado era a contrapartida. Reflita!

Tido isso, compreenda bem que por vezes, nos diversos pedidos que as pessoas  fazem a Deus, é necessário que elas deem a contrapartida. Não basta pedir a aprovação no vestibular, é preciso fazer a inscrição, fazer a prova nos exames e estudar. O resto é com Deus. Da mesma maneira, ao pedir coragem e ânimo para cuidar da vida, saiba da necessidade de confiar em Deus, levantar da cama e dar os primeiros passos em busca do resultado. É necessário um esforço pessoal, assim como foi preciso aos discípulos não só confiar em Cristo, mas também acatar a ordem, lançar e puxar as redes. Reflita isso!

Grande parte das vezes, o crente ora e clama a Deus por uma situação, todavia, fica parado, inerte, como se aguardando Deus descer do céu e tomar as providências. É preciso sair do comodismo, vencer a situação atual. Lembre-se que Cristo ao realizar o milagre da ressureição de Lázaro, disse aos presentes que retirassem a pedra que tampava o sepulcro. Era necessário que fazendo isso, aqueles homens fossem tocados pela fé na realização do milagre que viria a seguir (Jo 11.39).

Hoje acontece a mesma coisa, Jesus continua realizando milagres sim (Hb 13.8). Ms entenda que ao enfrentar adversidades que a primeira vista parece impossível vencer, muitas pessoas se acomodam, ficam estagnadas. Olham para o céu, esperando Deus fazer aquilo que lhes cabe realizar para equacionar o problema. Lembre-se do que disse Deus a Josué: “Esforça-te e tem bom ânimo”. Noutras palavras, “siga em frente Josué, não fique aí parado, não desanime, conduza este povo que EU estarei contigo” (Js 1.6). Portanto, para vencer, confie em Cristo e saia do seu comodismo! Faça a sua parte, amém?  

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 16 Setembro 2018 23:47

16/09/2018 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Terça, 11 Setembro 2018 23:11

11/09/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 10 Setembro 2018 12:11

PATERNIDADE

PATERNIDADE

“Mas ele se indignou e não queria entrar.” (Lc 15.28)

As informações sobre a vida de Lucas são poucas, quase nada se sabe a respeito de sua vida. Consta que ele teve por formação a medicina, escreveu o evangelho que leva o seu nome e também o livro de Atos dos Apóstolos. Também acompanhou Paulo em suas viagens missionárias e sua narrativa traz detalhes que os outros evangelhos não mostram numa clara demonstração que ele registrou tudo aquilo que foi visto e ouvido por testemunhas (Lc 1.1-4).  Informações de estudiosos mostram que Lucas era um gentio que se converteu muito provavelmente por meio dos primeiros discípulos de Jesus. Certamente é o único autor conhecido de um livro da Bíblia que não era judeu. 

Veja que dentro das famílias sempre existem rumores de integrantes insatisfeitos. Estão infelizes com situações que já ocorreram no passado e infelizes por situações que acontecem no dia a dia. Sempre reclamam, fazem críticas ácidas e por vezes potencializam as dificuldades nos relacionamentos. São pessimistas por natureza e raramente se alegram consigo mesmo, e quiçá com o próximo.

A história de um filho que saiu de sua casa, levou sua parte na herança, gastou todo o seu dinheiro, se submeteu a trabalhos humilhantes, arrependeu de seu comportamento, retornou à casa do pai e foi recebido com alegria é muito conhecida no meio cristão. Não há nomes dos personagens e essa narrativa está registrada somente no evangelho de Lucas, trata-se da parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32)

Cuide que na história, após o filho voltar para sua casa, ele foi muito bem recebido pelo pai, mas o irmão mais velho não demonstrou nenhuma alegria e de maneira contrária chegou mesmo a condenar a atitude do pai, alegando que sempre estivera ali com ele na casa e nunca teve uma festa para si (Lc 15.29). Na visão dele, o irmão mais novo não merecia nada daquilo. Noutras palavras, atente que o irmão mais velho se assemelha a muitas pessoas nos dias atuais que, sob a alegação de jamais terem se perdido e se mantidos fiéis, não se alegram com aqueles que retornam e ainda criticam duramente quem os recebe. Foi sob esta perspectiva de extrema amargura e rancor que o irmão mais velho viu o mais novo voltar à casa paterna. Aquele que voltava demonstrava a mentalidade de filho. Reflita sobre isso!

Paulo na carta aos Romanos ensina que, todos os crentes em Jesus fazem parte de um só corpo em Cristo, e individualmente todos são membros uns dos outros, ou seja, a visão é que todos são importantes dentro do conjunto (Rm 12.5). Com frequência, muitos se perdem na caminhada cristã, negligenciaram e em algum ponto da vida foram atraídos pelas sutilezas do pecado. Na ótica daquele irmão mais velho, o filho rebelde deveria receber o apedrejamento previsto na lei mosaica e nem mais ser considerado filho (Dt 21.18-21). De forma semelhante, hoje muitos desejam aplicar aos que se afastam da presença de Deus, a pena de exclusão do corpo de Cristo e se tornam rancorosos quando eles voltam para a casa do pai.  Traga isso para os dias atuais e reflita!

O pai ao receber o filho mais novo, lhe perdoou, deu roupas e sapatos novos e um anel como símbolo de um amor e responsabilidade que fora renovada naquele momento (Lc 15.22). Tudo isso desagradou sobremaneira o irmão mais velho. Veja que nos dias de hoje há muita gente que não se alegra com aqueles que voltam à casa do Pai. Hoje, há muitos que enxergam sua relação com Deus da mesma forma que este irmão enxergava sua relação com seu pai, ou seja, a de empregado/patrão (Lc 15.29). Este irmão mais velho via Deus como um patrão mau, que pune, maltrata e exclui, quando na verdade devia considerar a relação de filho/pai, olhando para Deus como um Pai amoroso, cheio de amor, graça e compaixão. É justamente com essas visões tão distintas que muitos estão por aí, sem amor, com amargura no coração, revoltados, com um espirito competitivo, mesquinho e vendo todos como concorrentes ao céu (como se a caminhada cristã fosse uma competição). Pense!

Resumindo, entenda que infelizmente existem pessoas com pensamentos amargos. Consideram-se mais justas e mais perfeitas que os demais, rejeitam amar o próximo e não se alegram com os que se alegram (Rm 12.15). Rejeitam a festa por aquele que se arrepende e pelo conjunto da obra, rejeitam o amor do Pai e não possuem mentalidade de filho. Aliás, o comportamento daquele pai ao receber seu filho é o mesmo que Deus aplica a todos os pecadores, inclusive a você leitor. Saiba que Deus recebe o pecador, abraça, perdoa, troca as roupas velhas e sujas por novas e ainda promove uma festa no céu. Isso atende pelo nome de paternidade, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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