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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 11 Julho 2018 00:17

10/07/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 10 Julho 2018 09:58

INTIMIDADE

INTIMIDADE

“Então o rei virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo:    3; Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitíssimo.” ( 2 Rs 20.2-3)

 

Os livros de Reis abordam as ações dos governos de Judá e Israel. São registrados nestes dois livros os atos dos bons e dos maus governantes. Conforme o cânon hebreu, os dois volumes de I e II Reis, formavam um único livro, mas foram separados pelos rabinos que fizeram a tradução das Sagradas Escrituras do hebraico para o grego. Ambos os livros são históricos do AT e estão posicionados logo após o Pentateuco. Neles estão registrados a história dos governos de Israel e Judá desde a conquista de Canaã até a queda de Jerusalém, nos idos de 586 A.C.  

Uma raridade nos dias atuais é encontrar alguém que não tenha conta nas redes sociais. Dentre as diversas redes sociais disponíveis, é praticamente certo que ao menos em uma delas, a pessoa tenha conta, isso quando ela não tem conta em duas ou mais redes. Elas foram idealizadas para aproximar pessoas por meio de mensagens de textos e fotografias e justamente neste quesito pode-se afirmar que elas têm cumprido seu papel de integração.

Ezequias era rei de Israel, fazia um bom governo e conduzia o povo dentro dos preceitos do Senhor, todavia, encontrando-se doente recebeu a péssima notícia de que iria morrer. Obviamente que ninguém espera receber uma notícia deste porte, e pior era que ele estava enfermo. Isso agravava sua situação, pois já dava para entender que sua enfermidade iria levá-lo a morte. Ato contínuo o rei virou seu rosto para a parede de seu aposento, chorou e fez uma oração.

Diferente do rei Ezequias que levou seu caso a Deus, perceba uma particularidade muito comum aos integrantes das redes sociais nos dias de hoje. Quando alegres, postam imagens de lugares onde estão. Quando tristes, publicam longos textos, filosofando sobre causas e efeitos de sua melancolia. Doentes, publicam seu sofrimento e uns até enriquecem a notícia postando foto. Enfim, para cada situação vivenciada as pessoas postam publicações noticiando seu status quo.

Veja que Ezequias poderia reunir os servos de seu palácio, chamar seus assessores e conselheiros e dar a noticia que recebera do profeta. Deus havia dito que iria morrer em decorrência da doença. Afinal, era rei e deveria dar satisfação aos súditos, mas o incrível foi que ele não fez nada disso. Ele voltou seu pensamento a Deus, orou e clamou a quem poderia realmente dar uma solução! Reflita isso na sua vida!

De nada adianta as centenas de milhares de postagens noticiando a situação de momento, de nada valem as milhares de curtidas e nada valem os compartilhamentos nas redes sociais. Nenhuma curtida pode fazer qualquer coisa por alguém. Apenas massageiam o ego de quem faz as publicações e mesmo assim, ainda ficam sujeito as críticas, afinal de contas nem todos simpatizam com todos nas redes sociais. Aliás, saiba que é justamente neste ambiente virtual onde se proliferam toda sorte de ofensas, falsidades e maledicências. Creia nisso!

Íntimo de Deus, Ezequias reinou em Israel com fidelidade e integridade de coração e em todo o período de seu governo, fez o que era correto aos olhos de Deus e mesmo assim, ficou doente.  Enfrentou os desafios de sua doença crendo que Deus o curaria de sua enfermidade, sem dar a publicidade que é tão comum nos dias de hoje. “Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração,” (2 Rs 20.2). Atente que Ezequias não fez uma longa oração pedindo cura, ele tinha intimidade com Deus e apenas puxou à memoria quem ele era diante do Pai. Reflita seriamente sobre isso!

Perceba que o rei Ezequias tinha relacionamento com Deus e não aceitou sua tragédia, não deu amplitude de sua iminente morte aos seus familiares e súditos, mas cuidou de se reportar a Deus. Entenda que não adianta as pessoas se valerem das tecnologias para tornarem público suas alegrias, angústias, tristezas e enfermidades. Do outro lado estão homens e mulheres em idênticas situações de doenças e desajustes, portanto, incapazes de ajudar e propiciar uma solução a quem quer que seja. Lembre-se, hoje e sempre, de fazer como o rei Ezequias, demonstre ser íntimo de Deus e traga a memória do Criador quem você é diante dele e ELE dará solução a seu respeito. Faça assim, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 04 Julho 2018 00:42

03/07/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 03 Julho 2018 10:18

PERSEVERANÇA

PERSEVERANÇA

“E apareceu-lhe o Senhor e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser;    3; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei..;” (Gn 26.2-3)

 

Gênesis é o primeiro livro do AT e também conhecido o livro dos começos e foi escrito por Moisés. O livro traz o começo de todas as coisas, desde a criação da Terra, das águas, das estrelas, dos animais, do firmamento e logicamente da vida humana. O livro narra a história dos patriarcas Moisés, Abraão Isaque e Jacó e tem com riqueza de detalhes a história de José. Gênesis apresenta de maneira progressiva a auto revelação de Deus, culminando com Cristo já no Novo Testamento.

O versículo acima está contextualizado na pessoa de Isaque, que acatando orientação de Deus foi morar em terras distantes, e precisando de água para si e seus animais, determinou a seus servos que cavassem poços, mas se viram envolvidos em desavenças com os pastores filisteus. Essa situação perdurou por duas oportunidades distintas, até que na terceira vez, cavaram um poço de água e não houve mais confrontos (Gn 26.17-25).

Uma prática comum na gestão do governo é o controle de empresas que abrem e encerram suas atividades. Essas informações são importantes para o próprio governo criar suas políticas públicas na gestão da indústria, do comércio e da economia. Ao final de certo período, são verificadas quantas iniciaram e quantas não se estabeleceram e fecharam suas portas.

Veja que Isaque estava no território dos filisteus e seus servos cavaram cisternas. A água sempre foi um bem muito precioso para a humanidade e naquela época não era diferente, todavia, se percebe que Isaque mandou que fossem perfuradas duas cisternas e em ambas os filisteus entraram em confronto por causa da água. Nas duas situações Isaque abandonou as cisternas entulhadas e prosseguiu em frente (Gn 26.18-22).

Saiba que alguns empresários são ótimos para inaugurar. Conseguem vislumbrar excelentes oportunidades para empreender algum negócio, conseguem enxergar boas oportunidades para instalar uma indústria ou um comércio, mas assim que aparecem as primeiras dificuldades, desistem do empreendimento, abandonam aquilo que foi projetado, deixam para trás todo esforço de planejamento e se derramam em reclamações contra tudo. Alegam que não deu certo por causa do governo, por causa do ponto comercial ou mesmo por não ter pessoas qualificadas para trabalhar no negócio. Motivos é que não faltam. Resumindo, eles não conseguem estabelecer.

Pense que Isaque poderia desistir também. No primeiro confronto com os pastores nativos, ele poderia reunir as pessoas que com ele estava e abandonar tudo. Mas ele seguiu para a segunda escavação. E novamente houve conflito e mais uma vez Isaque foi impedido de usufruir daquilo que ele e seus servos construíram. Veja que foram duas oportunidades diferentes e em ambas ele não usufruiu da água.

Perseverante, Isaque partiu para a terceira perfuração (Gn 26.22). Incrível, ele não ficou olhando para trás, para as duas experiências anteriores que não foram boas. Não ficou triste e abatido pelos conflitos do passado onde os seus inimigos lhe empurraram para fora. Não murmurou e nem se chateou. Ele não se deixou levar pelas circunstâncias e nem ficou parado olhando para as nuvens. Prosseguiu, avançou e buscou na sua memória que fora Deus quem tinha lhe mandado para aquelas terras, portanto, nada tinha a temer (Gn 26.2).  Isso é confiança em Deus!

Muitos abrem seus empreendimentos debaixo de oração e de uma palavra e desistem facilmente de seus negócios nos primeiros empecilhos. A menor das turbulências é suficiente para criar o abandono. Deixa evidente que possuem memória curta e esquecem o que Deus falou no começo de sua trajetória. Reflita isso na sua caminhada!

Entenda que Isaque persistiu e fica implícito que ele não apagou de sua memória as palavras de Deus (Gn 26.2). Deus provou Isaque em duas oportunidades e nelas viu Deus que ele obedecia. Obedeceu quando não foi para o Egito e obedeceu quando não desistiu de permanecer naquelas terras, mesmo com as dificuldades iniciais.  

Compreenda por meio deste episódio que adversidades, tribulações e eventuais embaraços sempre existirão, mas não permita que experiências negativas do passado o impeça de prosseguir! Tenha isso no seu coração. É para frente que se caminha!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 26 Junho 2018 23:57

26/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 26 Junho 2018 10:45

AÇÃO E REAÇÃO

AÇÃO E REAÇÃO

“Como não conseguiam encontrá-lo, retornaram a Jerusalém para procurá-lo.” (Lc 2.46)

 

Lucas tinha por formação a medicina e foi companheiro de Paulo nas viagens missionárias, chegando a fazer um diário das principais atividades e registrando tudo em Atos dos Apóstolos. Consta que não era judeu, nasceu na Síria, portanto era um gentio escrevendo com riqueza de detalhes sobre o amor e a compaixão de Cristo pelos doentes, pelos abatidos e maltratados. Escreveu seu evangelho destinando-o para seu amigo de nome Teófilo, colocando a observação que tudo o que fora registrado era fruto de informações fundamentadas por testemunhas (Lc 1.3-4).

A passagem acima está contextualizada na viagem de José e Maria que foram a Jerusalém na festa de Páscoa, levando Jesus, então com 12 anos. Na volta, o casal percebeu que deixaram Jesus para trás e rapidamente reagiram, retornando a Jerusalém para encontrar o filho (Lc 2.41-50).

Com muita frequência se ouve falar de pessoas que por um motivo ou outro perderam algo de muito valor. Nas relações familiares e nos relacionamentos pessoais esta ocorrência é percebida com muita facilidade e nem sempre quem perdeu reúne condições para reagir e buscar aquilo que fora perdido. Essa inércia em reagir é altamente prejudicial ao homem. Atente nisso!

Perceba que os pais de Jesus regressaram na frente e não se deram conta da presença do filho. Pode-se conjecturar que no caminho de volta o casal tenha se distraído nas conversas e acreditou que Jesus estivesse com amigos e familiares que faziam o mesmo caminho. Depois de detectar que Jesus não estava entre eles, pode-se imaginar o que passou na cabeça de José e Maria ao sentirem a falta do filho. Provavelmente imaginaram muita coisa que poderia ter acontecido.

Traga essa realidade para os dias atuais, quando muitos cristãos também estão perdendo Jesus pelo simples fato de passar à frente de Cristo. Muitos tomam decisões sobre suas atividades seculares sem ao menos aguardar pela direção de Deus. Muitos chamam para si a responsabilidade pelos seus projetos sem ao menos apresentá-los a Deus e depois acham que por serem crentes, Cristo é quem deve seguir suas ideias. Noutras palavras, é fácil verificar que houve uma inversão na ordem, é o criador seguindo a criatura. Reflita isso na sua caminhada!

Compreenda que é Cristo quem determina o ritmo da caminhada, ele caminha na frente, abrindo portas, rompendo obstáculos e garantindo a chegada ao destino. Certamente que José e Maria deixaram Cristo para trás em decorrência da familiaridade com Jesus. Estavam tão acostumados com ele que nem perceberam sua falta, aliás, a falta de Jesus somente foi sentida depois de um dia inteiro de caminhada (Lc 2.44).

Saiba que nos dias atuais, muitos estão perdendo Cristo justamente pela familiaridade, pelo hábito ou pelo costume. Acostumaram-se em ir às igrejas, habituaram com as canções, com a leitura bíblica, com os louvores e acreditam que participando nos louvores, galgando cargos eclesiásticos e concluindo cursos teológicos, eles possuem Cristo em seus corações. Grande engano! Tenha em mente que existe muita gente que se distanciam de Jesus, sem se distanciar da igreja. Creia nisso!

A partir do exato momento em que José e Maria sentiram falta de Jesus, eles retornaram para a cidade de Jerusalém e andaram o mesmo tanto que caminharam na ida, ou seja, fizeram o mesmo percurso duas vezes (Lc 2.45). Atente no sacrifício físico para achar Jesus, eles reagiram e voltaram, traga aqui um comparativo para nossos dias quando raros os que se sacrificam em favor de Cristo. Para José e Maria foi fácil perceber o erro e voltar, mas hoje é o grande desafio de quem perdeu Cristo na caminhada: em algum momento da vida houve a ação da perca e poucos estão reagindo para encontrá-lo. Pense seriamente sobre essa estagnação!

Lembre-se que muitos perderam Cristo quando se distraíram na caminhada, outros perderam Jesus em ocasiões de intensa angústia e sofrimento, outros o perderam para a religiosidade, para as tradições, para o domínio, para crenças pessoais e há também aqueles que caminharam rápido demais e deixaram Cristo para trás, enfim, não importa o motivo de onde e como Cristo foi perdido. Saiba hoje e sempre que ainda há tempo para reagir, voltar e encontrá-lo, amém?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira – Pr 

 

 

 

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