OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 24 Fevereiro 2024 17:06

PERDIDOS

PERDIDOS

 

 “…que nos reconciliou consigo mesmo por intermédio de Cristo...” (2 Co 5.18)

 

O apóstolo Paulo escreveu duas cartas à igreja que estava situada na cidade de Corinto. Na primeira carta, ele respondeu algumas questões sobre casamento, comida e deu instruções e direcionamento espiritual. Na segunda carta, diante das acusações que recebeu da própria igreja, ele se defendeu das críticas e ainda achou tempo para ensiná-los no amor de Deus. Perceba que a igreja de Corinto criticava a presença de Paulo (1 Co 2.1-4), diziam que ele era orgulhoso (2 Co 10.8). Chegaram a afirmar que ele era grosso nas palavras (2 Co 11.6). Ou seja, a relação do apóstolo Paulo com a igreja de Corinto era tensa, os irmãos de Corinto demonstravam falta de amor por meio das pesadas críticas e nas diferentes acusações. Em contrapartida, Paulo respondia com amor (2 Co 6.11). Reflita nisso!

Discorrendo sobre a reconciliação ou sobre a conversão do homem, perdido e afastado de Deus, Paulo apresentou àquela igreja que essa reaproximação tinha uma só origem: Deus! ( 2 Co 5.14-22).

Não é difícil enxergar que a sociedade caminha dividida em si mesma. Cada indivíduo vive no seu quadrado, cada pessoa vive no seu mundo particular. Pessoas que outrora eram amigas e próximas, com o passar dos dias se viram distantes e sumidas umas das outras. É como se num passe de mágica a relação de amizade se desintegrasse e evaporasse no ar. Considere que os aparelhos de celulares desempenham papel interessante nesse contexto. Eles colaboram nas separações, provocando divisões familiares e distanciando as pessoas, digitalmente perto umas outras, mas distantes no mundo físico, ou seja, a tecnologia veio para ajudar a romper os laços que outrora aproximavam as pessoas. Hoje, por meio dos vídeos pode-se ver e conversar com outras pessoas a quilômetros de distância, mas ao mesmo tempo, numa sala familiar, as pessoas podem estar distantes umas das outras, atraídas pelos mesmos aparelhos celulares.

A história bíblica diz que no Jardim do Éden o homem fracassou e isso gerou a separação entre Deus e a humanidade. E desde então, o mesmo homem ora se aproximava de Deus e ora se distanciava, entretanto, a vida cristã é vida em comunhão. Deus é Deus de  encontros, é Deus de relacionamentos e nesse sentido, Deus, amoroso que é, idealizou um plano para reconciliar-se com o homem. A história diz que veio Jesus e por meio de seu sacrifício, a reconciliação entre Deus e o homem foi reestabelecida. Noutras palavras, pode afirmar sem nenhuma dúvida que na cruz de Jesus encontra-se a maior prova do grande amor de Deus pela humanidade.

“Tudo isso provém de Deus...” (2 Co 5.18). Paulo deixou claro à igreja de Corinto, que perdido, afastado e longe de Deus, o homem por si só, não tem nenhuma qualificação para se reaproximar de Deus. Era nítido que distante e andando cada vez mais para longe de Deus, o homem não fazia nenhum esforço para concretizar a  reconciliação. Em todo contexto bíblico se percebe que a iniciativa dessa reconciliação, sempre partiu de Deus. Sempre foi Deus que se movimentou na direção do pecador e não o pecador que caminhou em direção a Deus. Ou seja, no processo da reconciliação, a iniciativa é divina, é unilateral, espontânea e sempre virá de Deus e jamais do homem (Jo 16.7-11). Aliás, o evangelho não é o homem buscando a Deus, mas Deus enviando Jesus ao mundo para encontrar os perdidos (Lc 19.10).

Resumindo, quem se perdeu dos caminhos de Deus foi o homem, mas por meio de um amor incrível, foi Deus quem propôs a reconciliação por meio de Jesus. Nesse sentido, compreenda que nenhuma força humana tem capacidade para conduzir o homem a Deus. Portador de uma natureza má, o homem sempre caminha para o lado contrário de onde Deus está. Reflita!

Longe e afastados da grande família de Deus, foi por meio da reconciliação que o próprio Deus mudou o curso da história de todos aqueles que, pela fé, creem que por meio do sacrifício de Jesus são aceitos e justificados e se tornaram amigos de Deus. E foi justamente por meio dessa reaproximação que Deus reorientou a caminhada de cada indivíduo, concedendo o perdão, a salvação e à vida eterna. Infelizmente, escuta-se de muita gente por aí, alardeando que encontraram Deus, quando na verdade não foi bem assim. Deus sempre esteve no mesmo lugar, quem se perdeu fomos nós. Portanto, foi ELE quem nos encontrou, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 20 Fevereiro 2024 22:33

20/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 17 Fevereiro 2024 19:27

GRATIDÃO

GRATIDÃO

“Contudo, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em  Cristo..”  (2 Co 2.14).

Corinto era uma cidade grande, uma metrópole para sua época. Ficava a beira mar e ali chegavam e saíam diversos navios, trazendo mercadorias e passageiros. Tinha também um comércio atuante e uma boa economia. Mas se Corinto tinha reputação por sua prosperidade material, era também sinônimo de pecado e imoralidade por meio da deusa Afrodite e suas sacerdotisas. Historiadores afirmam que Paulo foi o fundador da igreja em Corinto e por ele lá ficou um tempo considerável, ensinando e instruindo os novos membros sobre a graça, o amor e a salvação por meio de Jesus, falando do seu sacrifício, da sua morte na cruz e logicamente da sua ressureição.

Ambientando a passagem acima, Paulo abordou a vida do crente em Jesus, que deveria e deve dar ações de graças a Deus, visto que sempre ser vitorioso em Cristo (2 Co 2.14-17).

Perceba que nem sempre a pessoas são gratas e gratas no sentido mais amplo da palavra. Nem sempre as pessoas expressam sua gratidão pela família, pelo emprego,  pela saúde, pelos bens ou pela vida. A verdade é as pessoas parecem viver no lado oposto da gratidão, pois elas reclamam demasiadamente, nada as satisfaz e nada parece preencher suas necessidades. O evangelista Lucas registrou que certa feita Jesus curou dez leprosos e somente um teve olhos para o doador daquele milagre. Os demais só tiveram olhos para a benção propriamente dita. Matematicamente, 90% não teve e nem expressou o sentimento da gratidão (Lc 17.10-18).

“Contudo, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em  Cristo..”  (2 Co 2.14). Paulo instruiu aqueles irmãos à terem uma vida grata a Deus, afirmando que em Cristo, a vitória era certa, ou seja, o crente será triunfante. Todavia, importante atentar que  a experiência de Paulo durante a sua caminhada cristã não foi nada romântica, aliás ele teve uma vida tremendamente turbulenta. Veja que pelos romanos, pelos sacerdotes e pelas autoridades das cidades por onde passou, ele foi duramente perseguido, chegou a ser chicoteado, foi preso e apedrejado e quase morreu, chegando em alguns momentos a querer desistir da própria vida (2 Co.1-9). Noutro lado, até pelos irmãos da igreja, Paulo também foi incomodado. Diziam que ele era carnal e mundano e que sua pregação era ruim, senão péssima (2 Co 10.2; 2 Co 10.10). Ou seja, Paulo sofreu ataques dos de fora e dos de dentro, e mesmo assim, ele afirmava que dava graças a Deus, pois em Cristo ele era vitorioso. Assim, a primeira vista, parece incoerente Paulo falar sobre gratidão diante de tudo o que passou, entretanto, mais adiante na mesma carta à igreja em Corinto, ele apresenta suas razões de ser grato, mesmo em meio as adversidades.

Considere que desde a conversão, os novos convertidos são instruídos sobre o amor de Deus e que a vida física, não se resume num verdadeiro mar de rosas. Haverá sim, adversidades, lutas, grandes tempestades e aflições sem fim, e isso sem contar a dor e as separações, mas tudo isso estará dentro de um plano divino. Logicamente, que também haverá dias felizes e alegres e nesse sentido, tanto nos dias maus como nos dias bons, cabe ao cristão agradecer e louvar o nome de Deus. Reflita!

Conscientes ou não, todos sabem o quanto se deve agradecer a Deus por tudo o que ELE tem feito e que ainda fará. Basta um olhar crítico para o passado e ver o quanto Deus cuidou e direcionou a vida de muitos. Infelizmente, as pessoas falham deliberadamente em demonstrar a gratidão, falham quando deixam de exteriorizar atitudes que exaltam o nome do Senhor. Outros praticam comportamentos nada cristãos quando exteriorizam posturas mundanas e repulsivas à fé cristã. E mais, ainda fazem questão de perpetuar tais atitudes por meio das famosas selfies. Ou seja, não basta errar, é preciso dar publicidade e fazer marketing da transgressão. Reflita!

Paulo, mesmo levando uma vida com muitas dificuldades não reclamou, não murmurou e ainda achou tempo para agradecer a Deus e isso deve servir de aprendizado para homens e mulheres dos dias atuais. Ainda que enfrentando crises e adversidades, saiba da importância em mobilizar os corações para ser gratos a Deus. Gratos pela vida, pela família, pelo trabalho, pela saúde e por uma infindável quantidade de bênçãos que Deus tem derramado aos seus. Considere que o nobre sentimento da gratidão deve ser uma característica marcante  na vida do cristão, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 17 Fevereiro 2024 18:23

17/02/2024 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 13 Fevereiro 2024 22:42

13/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 11 Fevereiro 2024 22:20

11/02/2024 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 10 Fevereiro 2024 10:03

MÉRITO

MÉRITO

“Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna"(Mc 10.17)

 

Marcos, ou melhor, João Marcos era o seu nome, mas ficou conhecido simplesmente pelo sobrenome de Marcos. Era filho de Maria, a mesma que tinha em sua casa um local de reunião e numa dessas reuniões, o grupo intercedeu fervorosamente por Pedro, sendo este libertado da cadeia (At 12.1-12). Marcos, não foi discípulo de Jesus, mas esteve próximo aos doze, tendo feito uma amizade duradoura com Pedro, de onde certamente recebeu muitas informações para escrever o seu evangelho.

Marcos foi citado pelo evangelista Lucas, quando esteve acompanhando o apóstolo Paulo nas viagens missionárias, inclusive foi o pivô de uma discussão entre Paulo e Barnabé (At 13.3-7). O evangelho de Marcos é o mais resumido dos quatro e nele existem mais ações práticas de Jesus em curas e milagres, do que efetivamente, os seus discursos.

Contextualizando a passagem acima, Marcos narra um encontro de um rapaz que abordou Jesus, consultando o que deveria fazer para ganhar a vida eterna. Travou-se então um curto diálogo entre Cristo e este rapaz que não foi identificado pelo nome (Mc 10.17-22).

Considere que a vida em si é repleta de momentos onde as pessoas precisam tomar uma decisão. E essas decisões, ora são tomadas pelas emoções e ora são tomadas pela razão. Há momentos que as decisões são feitas pelas aparências, pelo visual e logicamente pelo fator econômico e nesse contexto de decidir, saiba que as pessoas criam expectativas que algo novo vai começar em suas vidas.

Perceba que a narrativa de Marcos não identifica reste rapaz, mas deixou claro ele tinha grandes preocupações espirituais em seu coração. Pode-se deduzir que ele já tinha ouvido falar de Jesus, já tinha escutado pessoas relatarem que foram curadas e naquela época, considere que os milagres operados por Jesus não ficavam escondidos. Mais certo ainda é que ele teve conhecimento do que Jesus ensinava sobre o reino de Deus e sobre a vida eterna, e foi exatamente isso que o motivou a procurar por Jesus e fazer a pergunta que incomodava seu coração. Do diálogo que ele manteve com Jesus, é visível alguns acertos, mas houve erros que lhe causaram maiores danos.

Marcos mostra que ele acertou quando correu ao encontro de Jesus, denotando que seu coração estava ansioso, ardia pela presença de Jesus. Tanto que ele nem se importou com os presentes que rodeavam Jesus. Era evidente que sua alma tinha o senso da urgência, seu coração estava com pressa e aquela era a hora e aquele era o momento de resolver sua vida  espiritual (Mc 10.17).

Essa mesma passagem foi citada pelo evangelista Mateus e ele disse que este rapaz era uma pessoa jovem (Mt 19.16). Importante essa informação, porque declara que ele não esperou a velhice chegar para ir até Jesus, e hoje, infelizmente, o que mais se vê é a desculpa de que “amanhã eu procuro por Jesus”. Outros dizem que vão esperar pelo casamento, pelo término da faculdade, outros em conseguir um trabalho, etc, mas este rapaz não adiou sua decisão. Jovem ainda, estava na idade certa e não procrastinou o tão esperado encontro. Perceba que algumas tarefas podem ficar para o dia seguinte, mas outras são urgentes e nessa urgência temos as coisas espirituais. Ou seja, quando se trata de tomar decisões espirituais, não se pode jogá-las para frente. Questões espirituais devem ser equacionadas o quanto antes. Reflita nisso!

“tudo isto tenho guardado, desde a minha mocidade.” (Mc 10.20).  Respondeu bem, todavia o seu grande erro foi construir sua vida em fundamentos atrapalhados. Respondeu que guardava os mandamentos da lei e por isso, no seu entendimento ele se considerava merecedor da vida eterna. Na cabeça dele, a salvação e vida eterna estava fundamentada no mérito, nos mandamentos religiosos que ele tão bem guardava. Veja que pessoas religiosas são as que menos sentem necessidade da graça e da misericórdia de Deus. Se acham autossuficientes e consideram que seus currículos são bastantes para a salvação. Aliás, a justiça própria é inimigo capital do evangelho, pois ela afasta o homem da cruz de Jesus.

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14). Compreenda que aquele rapaz fez a pergunta certa, na urgência certa, no tempo certo e para pessoa certa que era Jesus. Suas pretensões eram ótimas, mas infelizmente ele estava muito equivocado espiritualmente. Sua ideia de salvação estava fundamentada na sua religiosidade, no seu mérito e naquilo que ele praticava. Mas entenda bem que no processo de salvação e reconciliação do homem com Deus, o mérito está na cruz de Jesus. Em todas as épocas, este é o desafio para muita gente que se diz cristão e ainda acredita que pode a si mesmo justificar-se diante de Deus. Guarde isso: a vida eterna e  a salvação são obras exclusivas da cruz de Jesus. Perfeito? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 07 Fevereiro 2024 13:25

06/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 04 Fevereiro 2024 22:00

04/02/2024 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

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