OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 27 Abril 2021 22:57

27/04/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 26 Abril 2021 18:55

AUTOSSUFICIÊNCIA

AUTOSSUFICIÊNCIA

 

 “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles, e não pediram conselho ao Senhor.” (Js 9.14)

 

O livro de Josué é o sexto livro na ordem bíblica. Ele faz parte dos livros históricos juntamente com os livros de Juízes, Rute, os dois volumes de Samuel, os dois de Crônicas, os dois de Reis e mais as narrativas de Neemias, Esdras e Ester. Após a morte de Moisés, Josué assumiu a liderança dos Israelitas que caminhavam em direção a Canaã. A narrativa do livro mostra os últimos acontecimentos, as batalhas para a posse da terra e encerra sem que houvesse outro líder, quando o povo Israelita já estava instalado nas terras Cananeias e Josué  já era morto.

Contextualizando a passagem acima, tem-se que o povo de Israel estava vindo de duas batalhas que demandaram muita fé e arrojo, tanto do líder Josué como dos homens que compunham o exército Israelita. As cidades de Jericó e Ai foram derrotadas e o povo avançava para receber as terras prometidas por Deus (Js 9).

Nem é preciso fazer muito esforço para enxergar que o mundo caminha a passos largos para sua própria destruição, tal a quantidade de mentiras, de enganos e de falsidade que tem conduzido muita gente para brigas e confusões, algumas até mesmo resultando em mortes, infelizmente. Entenda que toda mentira e toda enganação não sobrevivem quando são confrontadas com a verdade.

O texto mostra que Josué liderava o povo de Israel e após a batalha contra a cidade de Ai, eles receberam a visita de alguns homens, que diziam estar vindo de terras muito distantes, representando naquele momento a sua nação. Estes homens se apresentaram com roupas velhas, traziam pães mofados, tinham  os semblantes cansados e pelos trajes era mesmo fácil deduzir que eles estavam fatigados de uma longa viagem. Perante os líderes dos hebreus, eles pediram para fazer um acordo de paz com os israelitas, alegando terem ouvido falar das vitórias e do quanto Deus os abençoara (Js 9.15).

Sem averiguarem a procedência daqueles homens e sem nenhuma consulta a Deus, o povo de Israel selou o acordo de paz com eles garantindo a vida do povo que eles representavam. Porém, em apenas três dias a mentira daqueles homens foi jogada por terra e verificou-se que Josué e toda a liderança de Israel foi simplesmente enganada. A verdade era que eles eram inimigos e moravam nas proximidades (Js 9.16).

Lembre-se que Josué era um líder experiente, pode-se afirmar sem sombras de dúvidas que durante todo o tempo em que ele ficou assessorando Moisés, ele aprendeu a lidar com as mais diversas situações, todavia, perante aqueles homens, ele foi ludibriado facilmente e pior que isso, foi selar um acordo de paz debaixo de juramento (Js 9.15).

Entenda que o povo de Israel estava vivendo um ótimo momento, tudo caminhava bem, eles vinham de duas vitórias importantes e espiritualmente estavam fortalecidos, uma vez que Josué os mantinha firmes e instruídos debaixo das palavras da lei que eram lidas perante todos (Js 8.34-35).

De bem com a vida e alegre pelos últimos acontecimentos, Josué vacilou em não consultar a Deus sobre o acordo com aquela nação e agiu baseado na sua própria intuição. Foi enganado e dali para frente Israel teve que manter um compromisso que lhe trouxe muitos aborrecimentos futuros. Tivesse consultado a Deus, certamente que Deus não autorizaria o acordo e a história seria outra. Afinal de contas, a mentira não iria prevalecer já que a Deus ninguém engana. Guarde isso!

Transportando essa narrativa para os dias atuais, perceba que assim como Josué foi enganado, hoje muita gente também tem sido ludibriada e instada a tomar decisões pessoais que desagradam a Deus e ainda criando problemas para o futuro. Saiba que existem períodos em que as pessoas demonstram intensa fragilidade espiritual e essa deficiência fica evidenciada quando tudo vai bem, seja no ambiente familiar, no ambiente eclesiástico ou seja nos negócios, quando a autoestima está nas alturas. Josué estava vivendo justamente isso, degustando das vitórias sobre as cidades de Jericó e Ai e foi nesse ponto que ele acreditou em si mesmo e deixou de consultar a Deus (Js 9.14). Ou seja,  tanto naquela época como nos dias atuais o perigo da  autossuficiência humana aliada a momentos de intensa euforia continuam gerando escolhas erradas. Reflita!

Atente que tem sido comum para muitos cristãos tomarem decisões sem antes  apresentá-las a Deus, confiando em sua própria sabedoria e os resultados não podem ser piores.  Incrível, mas perceba que nas crises e nas adversidades da vida as pessoas buscam a Deus incessantemente, todavia, basta uma leve brisa de bons ares que o mesmo Deus que outrora era buscado, já não tem mais serventia e é esquecido. Nessa história envolvendo Josué, lembre-se que o mesmo Deus que os tirou do Egito, que abriu o mar, que os alimentou no deserto e deu vitórias, foi simplesmente escanteado, deixado de lado. Era o típico caso da autossuficiência  dominando o homem. Reflita!

Neste contexto entenda hoje e sempre sobre a importância de não se deixar levar pelas circunstâncias dos bons momentos da vida e tomar decisões que vão gerar problemas futuros. Guarde isso: discernimento, maturidade espiritual e consulta a Deus caminham juntas e entrelaçadas. Portanto, antes de bater o martelo nas decisões e escolhas, olhe para o céu e aprenda a depender de Deus. Faça assim serás bem sucedido, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 20 Abril 2021 22:40

20/04/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 19 Abril 2021 19:27

ATRAÇÃO

ATRAÇÃO

“Pois, por causa do que ocorrera com ele, muitos estavam se afastando e crendo em Jesus.” (Jo 12.11)

 

Dentre os doze discípulos de Cristo João foi quem mais escreveu. É de sua autoria três cartas a destinatários diferentes, o livro de Apocalipse quando esteve deportado na ilha de Patmos e também o quarto evangelho, aliás, no evangelho João escreveu para que todos cressem que Jesus era o Cristo, o filho de Deus e crendo nele, tivessem vida pelo nome de Jesus ( Jo.20.30-31). João era irmão de Tiago e ambos tinham um temperamento forte e explosivo, inclusive Jesus os chamou de “filhos do trovão” (Mc 3.23). Entretanto, durante o discipulado com Jesus, ele teve seu comportamento moldado de tal forma que escreveu uma carta abordando justamente o nobre sentimento do amor e por isso é chamado por muitos como o apóstolo do amor.

Contextualizando a passagem, veja que no capítulo onze do evangelho de João que Jesus ressuscitou um homem de nome Lázaro. Consta na narrativa que ele estava sepultado há quatro dias, cheirava mal e ainda assim, Jesus o chamou pelo nome e aquele morto reviveu e na presença de muita gente ele saiu andando do túmulo (Jo 11.1-44). Pouco tempo depois ambos se encontraram  num evento na cidade de Betânia (Jo 12.1-11).

Uma das características de muitos pais é fazer com que seus filhos se mirem em bons exemplos, de forma que quando adultos possam exercer boas e lucrativas atividades e assim ter uma vida mais tranquila. Neste sentido uns levam seus filhos para conhecer esportistas de renome, outros levam seus filhos para assistir palestras de autoridades e/ou famosos e tem aqueles que tentam influenciar os filhos a seguirem suas próprias profissões. Nada de errado nisso, até  porque essas práticas podem mesmo dar certo. Pense!

Perceba que o milagre da ressurreição de Lázaro foi para aquela época e para os dias atuais, algo assombroso. Mesmo para os dias de hoje com tantas tecnologias no campo da medicina, a ressureição de alguém morto há dias é algo impossível. Quando muito, se ouve notícias sobre ressuscitações por meio de massagens cardíacas e mesmo assim dentro de um curto espaço de tempo, mas nada se compara ao que Jesus fez na vida deste homem. Sepultado há quatro dias e mesmo assim foi ressuscitado. Reflita!

Após receber o milagre, Lázaro veio a encontrar com Jesus num evento na casa de suas irmãs e para lá foram muitas pessoas e elas foram com duas finalidades bem distintas. A primeira, é lógico, era estar com Jesus, autor de curas, milagres, libertações e tantos milagres que o mesmo João disse que se fosse possível registrar, não haveriam livros suficientes (Jo 21.24). Mas a segunda finalidade era ver Lázaro, o morto que reviveu, era ver o que era defunto e que agora estava vivo. Em termos modernos, se Jesus era uma celebridade, agora momentaneamente Lázaro também era.

Compreenda bem que Deus tem feito maravilhas na vida de muita gente, tem curado, tem sarado corações, tem realizado transformações, aliás, para muitos que eram escravos de satanás, Jesus trouxe a liberdade, para muitos que eram dominados pelos vícios, Cristo resgatou para uma nova vida e para tantos que se viam abandonados   pelos amigos e até mesmo familiares, saiba que Jesus é aquele que deu valor e mostrou que os desprezados são importantes em seu reino.

Neste contexto, assim como Lázaro se tornou uma mensagem ambulante do poder e da graça de Deus e atraiu adultos e jovens para Jesus, entenda perfeitamente que hoje, muita gente se tornou a mensagem transformadora de Jesus, muita gente tem atraído pessoas á Cristo justamente por meio do que ELE fez em suas vidas. Assim, hoje  os amigos, vizinhos, colegas e familiares podem mirar naqueles que receberam uma benção ou um milagre e desta forma receberem Cristo em seus corações. Atente que todos viam Lázaro vivo conversando com as pessoas e não mais enxergavam aquele que era defunto. Ou seja, por meio da graça de Deus, Lázaro atraía as pessoas á Cristo, portanto,  você atrai as pessoas pelo que é hoje e não pelo que foi no passado. Creia nisso!

E bem provável que Lázaro arrastou muita gente do judaísmo para o Cristianismo, livrando-os da religiosidade, do jugo e da opressão que tanto afligia as pessoas daquela época e hoje, aqueles que foram curados, sarados, mudados e transformados física e espiritualmente também são instrumentos e ferramentas úteis para livrar homens e mulheres das drogas, da perdição, dos vícios e da opressão diabólica. Reflita!

Encerrando, saiba que  por meio das bênçãos que Deus concede ao homem há um propósito, uma finalidade que é atrair (feito um ímã) as pessoas à Cristo e de forma contrária, por meio de  comportamentos e atitudes nada cristãs no meio em que vive, o homem pode também afastar muitos de virem conhecer Cristo. Portador de milagre é testemunho vivo da glória e do poder de Deus, carregue isso! Amém?

Jesus Cristo  Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Segunda, 12 Abril 2021 08:31

APATIA

APATIA

“.. nem és frio e nem quente;..” (Ap 3.15)

O discípulo João foi o autor deste livro de Apocalipse, de três cartas a diferentes destinatários e também do quarto evangelho que leva o seu nome. Certamente que dos doze discípulos escolhidos por Jesus, foi João quem mais escreveu. Após seu chamado, ele esteve muito próximo de Jesus e pode-se dizer que viu, escutou e presenciou milagres, transformações, libertações e muitas outras coisas que não foram registradas nos evangelhos (Jo 21.23).

Após morte e ressureição de Jesus os discípulos deram início à pregação das boas novas, conforme as palavras do próprio Mestre (Mt 28.19-20; Mc 16.15-18; Lc 24.46-48; Jo 20.21). Segundo os historiadores João foi deportado para a ilha de Patmos em razão da forte perseguição contra os cristãos, e lá Deus revelou e ele escreveu o livro de Apocalipse. Das sete igrejas a que João se referiu na narrativa, tem-se a igreja de Laodiceia, instituição essa que Jesus tratou como uma igreja indiferente, distante, apática, nem negativa e nem positiva. Nas palavras de Jesus: nem quente e nem fria e em ternos atuais: nem uma coisa e nem outra (Ap 3.14-19).

Se existe algo que incomoda muita gente e traz muitos transtornos, principalmente em ambientes já conhecidos e frequentados, é a indiferença. Famílias onde seus membros são tratados com indiferença ocasiona abandono, insatisfações e tristezas. Ambientes sociais onde alguém é tratado com descaso pode trazer a depressão e o afastamento social. Enfim, não dar a devida importância a outras pessoas sempre gera embaraço e aborrecimentos.

Das sete igrejas abordadas no livro de Apocalipse, Laodiceia é a última. Uma particularidade comum a todas elas é que Jesus inicia sua avaliação, dizendo que as conhece, ou seja, nada escapa mesmo dos olhos de Deus. Como a demais, a vida daquela igreja de Laodiceia estava exposta, escancarada e Jesus, cirurgicamente, expõe com profundidade as virtudes e os defeitos para depois do diagnóstico, prescrever a cura. Pense!

Nas palavras de Jesus, Laodiceia nem era quente e nem fria, era uma igreja morna, ou seja, era uma igreja que se portava com absoluto desdém diante das questões espirituais. Pode-se dizer que ela quando estava reunida não tinha entusiasmo, era apática e da totalidade de seus integrantes, não se podia esperar nenhuma reação. Não era alegre e nem triste, e como não tinha nenhuma energia, é de se deduzir que não possuía nenhuma vitalidade espiritual. Resumindo, a igreja estava acomodada e se conduzia de forma neutra, ou seja, nas grandes questões que surgiam, aquela igreja não era contra e nem a favor. Numa frase tipicamente contemporânea: “do jeito que está, está bom.”

Saiba que a indiferença é um grande mal que permeia muitos ambientes. Tratar maridos, esposas, filhos e filhas e até mesmo amigos e colegas com pouco-caso é algo que gera decepção e frustração. Pais que não se interessam pela vida de seus filhos e tratam as demais questões com indiferença se assemelham a milhares de outras pessoas que vivem com total desprezo aos eventos que acontecem ao seu redor.

Atente que embora as cidades sejam populosas, algumas famílias sejam numerosas e muitos ambientes comportam muitas pessoas, em todos estes espaços existe o perverso sentimento da indiferença, do famoso “tô nem aí”. Homens e mulheres, jovens e adultos, adolescentes e crianças, todos esperam alguma coisa do outro e por vezes essa espera não acontece, sendo substituída pela indiferença, pelo descaso, trazendo dores, afastando pessoas e em muitas oportunidades gerando pessoas depressivas. Reflita!

Compreenda bem que a igreja de Laodiceia não apresentava problemas de ordem teológicas e/ou morais e nem há citações heréticas, todavia, ela evidenciava uma vida espiritual de muita indiferença e grande apatia. Pode-se acreditar que assim como ela, hoje muitos cristãos também sejam apáticos, professam conhecer as sagradas escrituras, sabem da importância de terem uma vida cheia da presença de Deus em seus corações, entretanto, possuem uma vida espiritual vazia, rasa e superficial. Noutras palavras, agem como se Deus não existisse e conduzem suas vidas aos trancos e barrancos para resultados catastróficos.

Guarde isso: a indiferença não somente traz aborrecimentos na vida em sociedade como também afasta o homem de seu Criador. Entenda bem que Deus em nenhum momento se mostrou indiferente, nem faz descaso do clamor e dos pedidos de socorro daqueles que o buscam (Sl 50.15). A indiferença, a apatia e a frieza podem ser comuns aos corações dos homens, mas não daquele que fez todas as coisas: Deus. Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 05 Abril 2021 08:16

JULGAMENTO

JULGAMENTO

“Portanto, és indesculpável, ó homem, sejas quem for, quando julgas, porque a ti mesmo te condenas em tudo aquilo que julgas no teu semelhante; pois tu, que julgas, praticas exatamente as mesmas atitudes.” (Rm 2.1)

 

A carta aos Romanos, escrita pelo apóstolo Paulo, trata dentre outras coisas da firme decisão de Paulo em comunicar àquela igreja cristã sobre os grandes temas da graça de Deus, como o pecado, a lei, a justiça, a salvação, as obras, a justificação e a santificação, dentre outros. Interessante que Paulo ainda não conhecia os irmãos de Roma e esse encontro aconteceu muito tempo depois, já no final de seu apostolado, quando seguiu preso para a capital romana (At 27.1-2).

Era perfeitamente visível que alguns cristãos, vindos do judaísmo, tinham olhos para condenar os demais que tinham comportamentos que iam de encontro aos seus entendimentos. Eles se debruçavam sobre a devassidão alheia, mas não percebiam que estavam no mesmo lamaçal de pecados. Abordando esse assunto sobre a justiça de Deus, o apóstolo Paulo traz a afirmativa universal de que todos, indistintamente, são culpados perante Deus (Rm 3.23). Pense !

Atente que no conjunto social existem pessoas que exercem todo tipo de atividade profissional. Médicos, pedreiros, técnicos, professores, servidores públicos, políticos e por aí vai uma infinidade de profissões e atividades. Alguns já exerceram suas profissões e hoje estão aposentados, mas todos, sem exceção contribuíram na formação da sociedade, seja ela municipal, estadual ou federal. Entretanto, como todas as atividades se inter-relacionam é bem certo que surjam os atritos, as comparações e obviamente, as acusações e julgamentos, trazendo desarmonia, desencontros e desestruturando os relacionamentos.

Perceba que nas palavras do apóstolo Paulo, ele mostra claramente que os desajustes e os atritos possuem por base os julgamentos pessoais. Aliás, o sistema competitivo que reina em muitas áreas se fundamenta em derrubar o outro, quando deveria buscar o aprimoramento coletivo, de forma que todos sejam beneficiados. O apóstolo Paulo afirmou que independente de quem seja, o homem é indesculpável, quando profere julgamento em desfavor de seu semelhante, pois ele também adota procedimentos iguais, portanto, tem uma postura incoerente (Rm 2.1). Reflita!

Para os integrantes daquela comunidade cristã baseada em Roma, ainda pouco conhecedores da graça de Deus era imprescindível que eles fossem ensinados a não fazerem julgamentos e acusações, mas que se guardassem, pois blindando suas mentes de avaliações unilaterais e tendenciosas, já estariam se livrando do perverso sentimento de superioridade que nem deveria existir (Fp 2.3). Pense!

Atente bem que a vida em sociedade exige de cada integrante um comportamento que exale harmonia, que traga paz e entendimento.  E isso em todos os ambientes, até porque grande parte das confusões familiares, comerciais e por incrível que possa parecer, até mesmo as confusões no meio eclesiástico possuem rastro em critérios individuais de julgamento. Compreenda que é super fácil enxergar, condenar e julgar as falhas e comportamentos alheios, entretanto, essa autojustiça pode trazer graves consequências na relação do homem com Deus, pois ao confiar em sua própria justiça, o mesmo homem passa a não reconhecer sua necessidade da graça de Deus. Reflita!

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. (Mt 7.1-2). Entenda que culturalmente, tem sido costumeiro as pessoas realizarem julgamentos de forma leviana e altamente precipitada. Tornou-se comum examinar a vida de outros com base em padrões que muitos entendem ser o padrão e desta forma apontar tudo aquilo que escapa deste  restrito universo. Fuja desse costume!

Perceba que nas palavras de Jesus, hipócrita e/ou incoerente é todo aquele que sentencia o outro por coisas que ele mesmo pratica (Mt 7.3-5). Lembre-se que não há como escapar do justo juízo de Deus e cada um será julgado conforme suas ações. Entenda ainda que este julgamento será presidido por um Deus onisciente e com uma particularidade singular: julgará a reta justiça, sem acepção de pessoas. Saiba que enquanto os homens julgam pela aparência, pelo exterior, Deus examina e vê o coração (1 Sm 16.7). Estamos entendidos?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

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