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Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 27 Janeiro 2024 18:39

ACUSADO

ACUSADO

 

“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa...” (Fp 2.15)

 

Paulo estava encarcerado em Roma e de lá escreveu essa carta à igreja que estava na cidade de Filipos, tendo como portador a pessoa de Epafrodito. A  comunidade cristã de Filipos foi plantada pelo apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária. Naquela cidade foi registrada a conversão de uma empresária de nome Lídia, de uma moça que não foi identificada e que era dominada por um espírito mau e do carcereiro da cadeia onde Paulo e Silas estavam presos (At 16.1-14). A carta aos Filipenses é uma carta amorosa, uma carta de gratidão de Paulo pelos recursos que ele recebeu da igreja, que embora fosse uma igreja de poucos recursos não se acanhou em abençoá-lo (2 Co 8.1-6).

Contextualizando a passagem acima, tem-se a abordagem sobre a importância da obediência do cristão, que sendo obediente à palavra de Deus, por meio da fé receberá a justificação de seus pecados, e de acusado, torna-se inculpável diante do próprio Deus. (Fp 2.12-15)

Considere que dentre as diversas aflições da vida, certamente o que mais aflige as pessoas é o perverso sentimento da culpa diante das tantas acusações que lhe pesam. Interessante que as pessoas até se reconhecem culpadas pelas posturas, pelas atitudes e práticas do que fizeram a si e aos outros, mas essas pessoas por si mesmas não conseguem se desvencilhar de suas culpas. Acaba que a culpa tem se tornado um peso extra que muita gente anda carregando na vida.

Veja que diante de tantas situações que as pessoas vivenciam, vez por outra os ruídos e atritos se tornam quase que inevitáveis. Brigas, agressões, confusões de todo tipo, calúnias e uma infinidade de outros conflitos tem permeado a vida de milhares de pessoas gerando acusações. Há ainda os casos de ofensas praticadas pelos homens na relação homem/Deus e também nessas ocasiões o sentimento de culpa tem preenchido os corações. Inobstante se a pessoa é cristã ou não, a culpa faz parte de uma engrenagem que desestabiliza a vida de muita gente. Aliás, pode-se dizer com muita certeza que a culpa é um veneno que mata vagarosa e silenciosamente. Pense!

E justamente por afetar muita gente, muitos tomaram a decisão de resolver suas culpas por meio de metodologias humanas. Ou seja, usam métodos caseiros para tentar uma solução. Justamente nesse ponto mora a grande dificuldade humana: acusado, como solucionar o problema da culpa.

Nesse sentido, compreenda que muitos adotam a receita da autopunição. São pessoas que se ferem e se machucam deduzindo erroneamente em suas mentes que essa mutilação pode equacionar suas culpas, livrando-os das acusações. “E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue”(1 Rs 18.28). A autopunição foi praticada pelos profetas de Baal diante de Elias, eles semutilavam como forma de atrair os seus deuses. Para qualquer situação, aqueles homens tinham o costume e o hábito da autopunição e logicamente, isso não resolveu nada. Nem naquela época como nos dias atuais.

Hoje a mesma receita tem sido adotada por centenas de pessoas para corrigir os erros do passado. Os mais corajosos se machucam e causam ferimentos em si mesmos, numa terrível e lamentável autoagressão, chegando por vezes à necessidade de hospitalização e posterior acompanhamento com profissionais da psicologia/psiquiatria. Entenda que essas mutilações não resolve a questão da culpa, porque são soluções precárias e a culpa continuará no mesmo lugar, aliás, ela vai criar raízes mais profundas, já que homem nenhum é capaz de purificar-se de sua culpa por si mesmo. Noutras palavras, ninguém tem qualificações para limpar a sua consciência das ações do passado. Reflita!

É fácil perceber que a culpa tem sido citada como a grande causadora das chamadas ‘doenças da alma’. Ela é implacável, não dá trégua e de dia e de noite ela faz acusações, fazendo da vida de seus portadores um verdadeiro inferno em vida. Muitas pessoas estão enchendo os consultórios de psicólogos e psiquiatras atrás de soluções e eles, conhecedores dessa situação ajudam bastante, mas é preciso fazer algo mais. Muitas pessoas vivem atribuladas cheias de culpas, vivem por aí angustiadas, sem alegrias e sem uma direção. Independente de status, intelecto e condição social, saiba que este perverso sentimento tem se tornado um dos grandes tormentos da vida. Mas entenda que se a culpa é problema espiritual, ela carece de solução também espiritual.

E a boa notícia é que a culpa pode ser derrotada. Basta tão somente que as pessoas por ela afligidas fixem seus olhos em Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1.29). O evangelho pode trazer a cura da culpa humana. Na cruz Jesus cancelou a dívida que o homem tinha com Deus, Jesus pagou a conta dessa dívida e é por isso que o evangelho é chamado de “as boas novas”, ou de “ótima notícia”. Na cruz a vergonha humana foi colocada sobre Jesus e ele tornou o culpado inculpável diante de Deus. Resumindo, o perdão de Deus traz a cura e alivia a alma contra todo sentimento da culpa humana. Amém? Abraço grande

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 23 Janeiro 2024 22:49

23/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 21 Janeiro 2024 22:26

21/01/2024 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Domingo, 21 Janeiro 2024 07:09

MEDÍOCRE

MEDÍOCRE

E nós, na qualidade de cooperadores com ele, vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus”

O contexto desta passagem está na abordagem do apóstolo Paulo sobre o seu ministério e a vida cristã dos crentes em Jesus em relação à graça salvadora de Deus, dada de forma espontânea a todo os que creem em Jesus (2 Co 6.1-3).

O apóstolo Paulo plantou a igreja cristã na cidade de Corinto e muito embora fosse o seu fundador, a relação dele com a comunidade era tensa e complicada. Perceba que irmãos daquela igreja fizeram diversas acusações contra Paulo, e dentre essas acusações pode-se citar que eles o acusaram de ser carnal (2 Co 10.2), de  não ser apóstolo coisa nenhuma (2 Co 13.3) e ainda o acusaram de ser inferior aos pregadores judeus itinerantes (2 Co 11.5). Eram acusações sérias que poderiam tirar o ânimo de qualquer um, todavia, Paulo sabiamente respondeu que a sua capacidade vinha de Deus e deu o assunto por encerrado (2 Co 3.5). Reflita!

Considere que nos dias atuais, tudo caminha para o mérito. A palavra meritocracia tem sido empregada em todos os ambientes. Mérito é receber algo fundamentado no esforço pessoal, é ganhar alguma coisa por merecimento. A título de exemplo, o trabalhador recebe o seu salário no fim do mês pelo mérito, de forma semelhante a aprovação escolar é pelo mérito. Tanto o trabalhador como o estudante ganharam porque fizeram por merecer. Ou seja, vive-se hoje dentro de uma sociedade baseada na cultura do mérito, ou no que as pessoas são capazes de realizar para obter.

A narrativa bíblica mostra que no principio, o homem vivia confortavelmente até que foi ludibriado por Satanás e, diante da astúcia da serpente somado com a desobediência humana, deu-se a origem do pecado e consequentemente a separação humana de Deus, o seu criador (Gn 3.1-6). Dali em diante o homem sempre caminhou para longe de Deus e por vezes ele se aproximava, mas rapidamente se afastava. O certo é que as escolhas do homem o levaram para muitos caminhos, menos para os caminhos de Deus, até que o mesmo Deus, mediante o seu grande amor, idealizou um plano para se reaproximar do homem. Este plano foi executado por meio de Jesus que veio, viveu, amou, se sacrificou na cruz, morreu e ressuscitou. Portanto, Jesus se tornou o mediador da salvação e justificação dos pecados humanos, obra exclusiva do amor e da graça de Deus, portanto, o plano perfeito de Deus se cumpriu mediante à sua graça, favor esse que o homem não merecia.

A história mostra que igreja de Corinto era composta por uma mescla de pessoas da própria cidade e de gente vinda de outras regiões, mas todas elas, basicamente tinham muita confiança em si mesmo, no que elas podiam fazer em prol de seus interesses. E foi nesse sentido que Paulo abordou o perigo deles passarem a confiar mais em seus esforços pessoais e se esquecerem da graça de Deus. Ou seja, presunçosos, eles deveriam prestigiar, receber e valorizar a graça de Deus. Noutras palavras, eles não podiam banalizar ou menosprezar a graça salvadora. Reflita!

Entenda bem que essa abordagem de Paulo aos irmãos de Corinto encontra  grande aplicabilidade aos dias de hoje, que possuem enorme semelhança com os daquela época. É notório que a sociedade atual caminha debaixo do mérito, caminha dentro de parâmetros onde se ganha algo se houver feito por merecer. Veja que os atletas recebem os aplausos após a vitória em sua modalidade esportiva, são condecorados e ganham medalhas, mas tudo é pelo mérito. Afinal, eles correram saltaram, pularam, foram velozes e é mais que merecido o reconhecimento pela vitória.

Mas na vida cristã, infelizmente, muita gente tem desprezado a graça salvadora  de Deus, afirmando categoricamente que a salvação por ser obtida por meio de seus esforços pessoais ou por suas credenciais. Grande engano! No cristianismo a salvação é unicamente pela graça de Deus, nunca pela capacidade e/ou competência humana. Salvação não é questão de esforço ou mérito pessoal, a salvação é resultado da livre e espontânea graça de Deus. Ou seja, a graça de Deus caminha na contracultura social, confrontando todo esforço e mérito humano. Guarde isso!

“Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). Sabe-se que em muitas circunstâncias da vida vale o esforço e vale a competência, mas para a salvação e justificação dos pecados, só vale a graça de Deus. Entenda que as pessoas podem fazer as obras que quiserem e estiverem ao seu alcance, mas ninguém é aceito diante de Deus com base nos seus esforços pessoais. Assim, o grande perigo e ameaça à salvação e à vida eterna no céu, não vem de fora, não vem do mundo, mas vem do coração do próprio homem quando ele se torna um ser medíocre e passa a banalizar a sua vida espiritual, minimizando a gravidade do pecado e priorizando a separação de Deus por meio de uma existência pecaminosa, em detrimento de uma vida pura e santificada. Simples assim! Abraço grande.

 

Jesus Cristo Filho de Deus continue fortalecendo sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 16 Janeiro 2024 23:23

16/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Segunda, 15 Janeiro 2024 11:51

14/01/2024 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Domingo, 14 Janeiro 2024 11:08

HONESTIDADE

HONESTIDADE

“Examinai, portanto, a vós mesmos, a fim de verificar se estais realmente na fé.”(2 Co 13.5) 

Paulo foi quem plantou a igreja na cidade de Corinto e embora tenha sido o seu fundador, a igreja e Paulo tiveram em alguns momentos, uma relação bastante tensa. Veja que Paulo foi acusado de ser carnal (2 Co 10.2), acusado de ser inferior aos apóstolos e pregadores itinerantes (2 Co 11.5) e ainda acusado de não ser apóstolo coisa nenhuma ou de não falar de Cristo (2 Co 13.3). Mesmo diante dessas falsas acusações, Paulo  respondeu que sua capacidade e sua inteligência vinham de  Deus (2 Co 3.5).

Em poucos versículos, encerrando sua carta para a igreja em Corinto, o apóstolo Paulo advertiu os integrantes da igreja sobre a importância de valorizar a vida cristã, de maneira a olharem para si mesmos e não terem olhos para o mundo (2 Co 13.1-10).

Vivemos numa sociedade onde o mérito, as capacidades, as competências e o esforço humano tem muito valor. Veja que o trabalhador recebe o seu salário por meio do mérito.  A aprovação escolar  do estudante é pelo mérito, afinal de contas, ele faz os exames e é avaliado. Ou seja, nesses dois exemplos a pessoa tem que fazer para ganhar, assim, a sociedade está caracterizada no que as pessoas podem fazer. Exemplo típico da meritocracia são os atletas que ganham medalhas e prêmios pelo que fizeram por meio de seus esforços pessoais. Se não correr, se não saltar, se não marcar o gol, nada de vitória e nem de ganhos. Enfim, na vida secular o mérito é considerado e tem o seu espaço.

Historiadores e teólogos afirmam em evidências concretas que a igreja em Corinto era formada por uma mescla de pessoas que ainda não conheciam profundamente o evangelho e nisso ela foi advertida pelo apóstolo Paulo sobre a importância de  valorizar a graça e o amor de Deus. Noutro lado, atente que a sociedade de Corinto era complexa, tinha muito deuses e isso poderia influenciar negativamente os novos convertidos a ponto de tirá-los dos caminhos da salvação.

Historicamente, a narrativa bíblica mostra que a soma da astúcia de Satanás com  a desobediência humana gerou não só o pecado, mas realizou a proeza de separar o homem de Deus. Dali em diante o homem sempre caminhou para longe de seu criador e muito embora em algum momento o mesmo homem desse um passo em direção ao Senhor, rapidamente, ele dava dois passos para trás, se afastando mais um pouco daquele que o criou. Nesse sentido, o homem escolheu muitos caminhos, mas nenhum que efetivamente o conduzisse a Deus. Reflita!

O incrível é que Deus, amoroso que é, idealizou um plano para trazer o homem para perto de si e, assim, no plano perfeito da salvação, veio Jesus, que enfrentou o sacrifício da cruz, venceu a morte e ressuscitou, efetivando na prática o amor e a graça de Deus à humanidade. Foi com este argumento que Paulo mostrava aos irmãos de Corinto, que eles deveriam dar muito valor a este amor de Deus e não valorizar os erros e transgressões que iriam simplesmente mantê-los longe de Deus (2 Co 6.1).

Se para o apóstolo Paulo naquela época a demonstração desse desprezo pelo amor de Deus era algo preocupante, compreenda que nos dias atuais a preocupação persiste, tal o enorme grau da desonestidade humana para com os demais e para si mesmos. Paulo enxergava que o maior perigo á igreja de Corinto era eles não valorizarem a salvação e nem o sacrifício de Jesus, que por meio da cruz concedeu-lhes a justificação pelos pecados (2 Co 6.1). Entenda ainda que a igreja em Corinto era conhecida pelo forte sentimento do orgulho, eles entendiam que podiam conquistar a salvação por suas capacidades e pelos seus esforços pessoais, assim, estava nítido que eles não iriam mesmo dar valor ao amor de Deus. Pense!

Entenda que ainda hoje muita gente anda fazendo a mesma coisa, desprezando  a graça salvadora de Deus e confiando que poderão se safar do inferno mediante doutrinas de homens ou por suas obras. Isso é um ato de desonestidade deles para eles mesmos! Outro tanto de pessoas por aí desprezam a graça levando uma vida desregrada, sem compromisso, sem comprometimento, na típica situação de ‘deixa a vida me levar’. Continuam desonestos consigo mesmos. Entenda que pessoas com essas posturas nunca compreenderam perfeitamente o significado do ‘nascer de novo’, nunca entenderam que o devedor é o homem e não Deus e finalmente, pessoas que agem assim, na verdade estão tratando a graça de Deus de forma precária e superficial, tirando o mérito da cruz de Jesus no processo da salvação. Finalmente, mentalize que só uma conversão verdadeira produz drásticas mudanças espirituais a ponto da pessoa entender, com honestidade e sensatez a grandiosidade do amor de Deus. O resto é adesão e simpatia ao cristianismo. Sejamos honestos, amém?. Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 09 Janeiro 2024 22:55

09/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 07 Janeiro 2024 00:52

SUMIDO

SUMIDO

“Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes.”(Sl 27.13)

Salmos ou simplesmente poemas, assim são conhecidos as expressões escritas de diversos personagens bíblicos que exteriorizaram seus sentimentos em relação a Deus. Homens como Salomão, o rei Davi, o profeta Moisés, Asafe e os filhos de Coré são tidos como autores de muitos salmos e todos eles foram reunidos num espaço de quase mil anos. Um detalhe interessante é que dos 150 salmos, cerca de 70 deles são atribuídos ao rei Davi.

As pessoas vivem pensando sobre muita coisa. Uns pensam nos cuidados com a família, pensam nos filhos, pensam em construir ou reformar a moradia, em adquirir móveis e decorações para a sala, etc. Outros já colocam seus pensamentos na empresa, na manutenção do carro ou numa futura viagem e assim, estes pensamentos se transformam numa tempestade de ideias.

Considere que existem bons pensamentos e logicamente, existem pensamentos que não são legais. Nesse sentido, há pessoas que diante das aflições da vida, imaginam que Deus as abandonou, tal a caótica situação que estão vivenciando. Tem gente que diante das crises e das lutas chegam a afirmar que Deus nem existe, pois nunca recebeu nenhum milagre da parte dele. Resumindo, em muitas situações as pessoas podem imaginar um Deus distante e que por vezes, simplesmente desaparece. É como se Deus tirasse umas férias, desse uma sumida!

Veja que homens sinceros e tementes a Deus, em algum momento de suas vidas também alimentaram seus corações com pensamentos equivocados sobre um Deus que sumiu. Sumiu e ninguém achou. Como a Bíblia nunca escondeu nada de seus personagens, as narrativas mostram que vez por outra alguém fez um desabafo questionando  um dos atributos de Deus: a onipresença.

“Deus meu! eu clamo de dia, mas não respondes; durante a noite, e não tenho sossego.”(Sl 22.2). Desiludido com alguma situação que o afligia, o rei Davi deixou registrado que enxergava um Deus silencioso ou mesmo surdo. Ele clamava a Deus e Deus não se manifestava! “As minhas lágrimas tem sido o meu mantimento dia e noite, enquanto me dizem constantemente: o teu Deus, onde está?” (Sl 42.3) . Dessa feita, o salmista chorava e se derramava em lágrimas, mas Deus estava em silêncio e o povo, vendo a dor do salmista, parecia ter prazer em indagar onde estava o Deus a quem ele servia. São exemplos de duas situações de um Deus que sumiu no Antigo Testamento e para corroborar, veja que Jesus, diante do sofrimento da cruz, também exclamou que Deus o havia abandonado (Mt 26.27). Situações diferentes, circunstâncias diferentes, pessoas diferentes, épocas diferentes, mas todas concordantes no mesmo desabafo sobre um Deus que diante do clamor humano, fez silêncio. Ou seja, na visão humana Deus estava sumido. Reflita!

“O Deus que sumiu”. Essa tem sido a experiência de muita gente nos dias de hoje. São homens, mulheres, adultos e jovens que em algum momento de suas vidas vivenciaram bênçãos e milagres, portanto, são pessoas que já presenciaram o sobrenatural de Deus, mas pelo inesperado da vida (doença, privações, separações, aflições, luto e desordens) deixaram de acreditar num Deus que é soberano e presente sobre toda a terra. Ou seja, antes acreditavam num Deus onipresente, mas agora, acreditam que ele deu uma desaparecida e passaram a acreditar que esse Deus deu uma ‘sumidinha’ .

Considere que hoje a injustiça está em todo lugar, desde os ambientes familiares até nas empresas, passando pelo comércio, pelo governo e nos logradouros públicos. Por vezes é visto que a maldade parece avançar, impactando e bagunçando a vida de todos. E é justamente aí que vem a indagação de onde está Deus que não enxerga tudo isso: Onde está Deus que não entra com a providência e coloca ordem nessa bagunça social. Onde está sua bondade que não combate a maldade? Veja que em tempos de lutas é mesmo muito fácil as pessoas desconfiarem da bondade de Deus, mas noutro lado, é preciso acreditar que esse mesmo Deus, tido como ‘sumido”, está mais vivo que nunca. Na verdade Deus está ativo, vigilante, Deus nem pisca os olhos. Nada do que acontece no mundo escapa de seu conhecimento. Guarde isso!

“Eu creio que verei a bondade..”.(Sl 27.13). O verbo está no futuro.. ‘eu verei’ e  isso mostra a esperança em um Deus que nunca falha, aliás, esperar em Deus é parte da caminhada cristã. O salmista disse que veria no futuro, numa demonstração de fé na bondade de Deus que se revelaria entrando com a providência na solução dos problemas que o afligia. Entenda bem que esperança e fé em Deus deve ser visto como o farol em mar de tempestade a guiar os barcos, ou a âncora dos navios em mares bravios, ou mesmo a luz em meio a escuridão. Portanto, não coloque seus olhos nas crises, coloque-os na bondade de Deus, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, hoje e sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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