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Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 01 Novembro 2021 11:45

SUMIDO

SUMIDO

“Encerradas as comemorações, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles notassem.” (Lc 2.43)

 

Lucas era grego e morava na cidade de Antioquia, região da Síria. Tinha por atividade a medicina e embora não fosse discípulo de Jesus, é bem provável que ele estabeleceu muitas conversações com o grupo, até porque em sua narrativa Lucas diz que procurou se informar minuciosamente de tudo o que aconteceu, de forma que seu evangelho se fundamentou em fatos que foram vistos e/ou presenciados por pessoas que estiveram e acompanharam Jesus (Lc 1.2-4).

Ambientando a passagem acima, veja que José e Maria fizeram viagem de Nazaré, região da Galileia á Jerusalém, por ocasião da Festa da Páscoa (Lc 2.41-50). Era uma  tradição religiosa de todo judeu.

Perceba que é difícil achar alguém que nunca perdeu alguma coisa. Aliás, nas relações pessoais a palavra sumido é sempre dita quando se perde o contato de alguém. Entenda que perder documentos, perder dinheiro, perder sapatos, perder agasalhos, perder chapéu e tantas outros objetos é algo normal para todo mundo. E esse negócio de perder, de sumir ou de extraviar é tão real que existe em alguns de ambientes de grande movimentação de pessoas, um setor de achados e perdidos, tal quantidade de objetos que são perdidos e/ou esquecidos. Mas quando se fala de gente que sumiu, a preocupação se torna maior e com razão.

Conforme a narrativa de Lucas, naquela época, cumprindo a tradição judaica, todos os judeus deveriam estar ao menos três vezes na cidade de Jerusalém para participar das festas religiosas (Ex 34.23). Neste propósito a família terrena de Jesus saiu da cidade de Nazaré onde moravam e enfrentaram uma caminhada de aproximados 190 Km. Estradas poeirentas, perigos de ataques de animais, pedras pelos caminhos, calçados inadequados para uma caminhada desse porte e certamente levando um animal de carga com as provisões da viagem, sem apoio logístico dos dias atuais como pousadas e restaurantes, é de se imaginar que fosse mesmo uma viagem complexa, perigosa e extremamente cansativa.

A festa da páscoa tinha a duração de sete dias (Dt 16.1-8). Terminada a festa José e Maria tomaram o caminho de volta, todavia, deixaram o menino Jesus para trás. Não se sabe como isso efetivamente aconteceu, mas a narrativa de Lucas mostra que Jesus sumiu e somente deram por falta dele quando já haviam caminhado um longo trecho (Lc 2.44). Nenhum amigo da família e nem mesmo os parentes souberam dar informações sobre onde estava Jesus e, sem opções, o casal fez o caminho de volta, vindo a encontrar o sumido Jesus no templo. Detalhe: depois de três dias ( Lc 2.46).

Compreenda que é muito difícil definir o motivo de as pessoas perderam algo, mas saiba que por vezes as perdas são ocasionadas pelo costume, pelo hábito ou mesmo pela familiaridade com o que foi perdido. Nesse sentido, o costume de realizar frequentemente algumas tarefas pode fazer com que a pessoa fique negligente, ou o hábito de sempre realizar as mesmas coisas, pode tornar essa atividade tão familiar e tão ritualística que a perda nem seja notada. Pense nisso!

Essa situação do sumiço de Jesus, embora aqui esteja retrata pelos familiares, pode ter sido ocasionada pela costume, afinal de contas o menino estava sempre com eles e daí o casal pode ter presumindo que ele caminhava junto com outros garotos, quando na verdade não estava. É provável que José e Maria estivessem a tal ponto acostumado com o menino Jesus que não se deram conta da sua ausência no caminho de volta à Nazaré.

Saiba que essa perda do menino Jesus pelos seus pais ilustra muito bem as relações nos dias de hoje de muita gente com o próprio Cristo. Considere que muita gente ainda tem o pensamento de por terem sido nascidos e criados dentro de berços evangélicos, estão blindados e não perdem Jesus. Grande engano! Hoje é muito comum crentes estarem fisicamente dentro das igrejas, todavia, com o coração voltado ao mundo. Uns são até participativos, colaboram exercendo muitas atividades no reino, entretanto, devido a essa familiaridade, a esse costume e/ou aos rituais, não estão dando conta que Jesus já ficou para trás. Reflita!

Veja que o casal José e Maria andaram na frente e deixaram Jesus para trás, caminharam muitos quilômetros ou muitas horas sem darem conta do sumiço de Jesus, inclusive indagaram pelos parentes e amigos que faziam o mesmo trajeto e a resposta foi negativa (Lc 2.44). Considere que nos dias atuais não é nenhuma surpresa que muita gente tem feito a mesma coisa, pois em vez de caminharem com Jesus, tomam a decisão de andarem na frente, esquecendo que seguidor de Jesus é aquele que segue o Mestre. Guarde isso!

Compreenda que muitos cristãos pensam que estão andando com Jesus, quando na verdade não estão e ficam procurando Jesus com os amigos, com os conhecidos e logicamente não vão encontrá-lo, afinal, nem os amigos e nem conhecidos sabem. A narrativa de Lucas diz que o casal tomou a firme decisão de voltar á Jerusalém, fizeram o mesmo trajeto e depois de três dias de busca, acharam o sumido Jesus no templo!

Saiba que por costumes ou hábitos em algum momento da vida, é bem certo que milhares de pessoas também perderam Jesus. Entretanto, inobstante de onde houve essa perda e independente da causa motivadora, creia que sempre existe a possibilidade de retornar e encontrar Jesus, assim como fizeram seus pais José e Maria. Noutras palavras, se em algum momento você perdeu Jesus, hoje é uma ótima chance de voltar e encontrá-lo. Faça isso! Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus, os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Domingo, 31 Outubro 2021 23:54

31/10/2021 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Domingo, 24 Outubro 2021 16:13

GADO

GADO

“O boi conhece o seu possuidor, e o asno, o estábulo do seu dono; mas Israel não conhece nada, e meu povo não tem entendimento.” (Is 1.3)

O livro de Isaías foi escrito pelo profeta de mesmo nome. Dentre os mensageiros de Deus do Antigo Testamento, certamente que Isaías foi quem mais atuou e quem mais profetizou. Seu ministério de atuação foi exercido durante quatro reinados de Judá, quando os reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias governaram a nação judaica. Suas mensagens advertiram tanto o povo judeu como outras nações, instruindo-as para que mudassem seus comportamentos, se arrependessem de suas transgressões e assim, se livrassem da justa retribuição de Deus pelos atos praticados (Is 22.11-18). Isaías também profetizou sobre as consequências da idolatria e da desobediência que a nação judaica responderia, o que  realmente veio a ocorrer anos mais tarde. Noutro giro, ele também anunciou a restauração do povo Israelita (Is 49.1-17).

O contexto dessa passagem marca o início do livro, fazendo uma analogia entre um animal e seu tutor e o povo de Israel com Deus. Comparativamente Isaías descreve que o animal conhece o seu dono e seu estábulo, enquanto a nação israelita não dava o devido valor a Deus (Is 1.2-8).

Algo bastante difundido nos dias atuais por meio de vídeos é a relação amorosa de muitos animais com seus respectivos donos. Grandes ou pequenos animais, todos demonstram não só conhecer seus tutores como fazem questão de evidenciar isso por meio de pulos, correrias, sons e algazarras. É a exteriorização de um amor puro, verdadeiro e que pela intensidade chega mesmo a ser constrangedor, principalmente quando a recíproca não é verdadeira. Reflita!

De forma comparativa, o profeta Isaías demonstrou em poucas palavras uma característica marcante do povo de Israel: a ingratidão. A bem da verdade a ingratidão se tornou um traço importante que preencheu os corações de todas as gerações, do pequeno ao maior, todos os israelitas se mostraram ingratos a Deus. Considere inicialmente que o povo Hebreu foi resgatado da escravidão no Egito, peregrinaram no deserto sendo alimentados de maneira sobrenatural, se fartaram de água, foram guiados em todo o percurso e passaram a seco o Rio Jordão, entretanto, aquela geração israelita não reconhecia que o mesmo Deus que realizara maravilhas, continuava a sustentá-los já nas terras da herança. Foi neste contexto que o profeta Isaías confrontou seus compatriotas como forma de balançar as estruturas espirituais do povo, e assim, trazê-los á uma realidade que eles não podiam ignorar.

A ingratidão existe em todos os ambientes, aliás, ninguém escapa de um dia se ver no meio de uma situação onde a palavra ingratidão reinou soberanamente. Tem sido comum ver pessoas frustradas porque alguém que ela ajudou e/ou acolheu em épocas de choro e dor, um belo dia não reconheceu essa ajuda e nem este acolhimento. Muito embora gestos de agradecimento ainda são vistos mundo afora, é de se reconhecer que essa prática tem sido ignorada, inclusive no meio cristão. É como se a pessoa não entendesse e nem desse valor ao favor recebido.

Isaías mostra a ingratidão como uma particularidade gritante do povo Israel, e faz uso de um animal que era comum naquela sociedade. Para Isaías, era inconcebível que o povo não reconhecesse Deus e suas obras, enquanto um simples animal irracional fazia isso com maestria. Ou seja, um animal bruto, destituído de razão e de consciência conseguia ser melhor que seus compatriotas, pois evidenciava obediência e submissão ao seu proprietário e conhecia sua moradia, enquanto o povo de Deus, conscientemente não reconhecia o Deus de seus antepassados (Ex 3.6).

Entenda bem que passados mais de dois mil anos e longe da geografia da Palestina, pode-se dizer hoje que nada mudou, porquanto o sentimento de ingratidão das pessoas em relação a Cristo continua na mesma intensidade, se não maior. Raras as pessoas que reconhecem Jesus como aquele que voluntariamente enfrentou a cruz, venceu a morte, ressuscitou e vivo está. Hoje se percebe que a ingratidão abriu uma filial em muitos corações e se mantém firme e atuante, caminhando a passos largos para conquistar mais clientes.

Incrível, mas gente de todas as idades e de todas as classes sociais, cristãs ou não, quando se veem em dificuldades, o primeiro nome que lhes chega à mente é Jesus Cristo. E de forma também incrível, Cristo tem abençoado indistintamente, tem curado, tem transformado vidas e dado direção a muitos, todavia, parece que tudo isso tem sido insuficiente, tal a enorme quantidade de pessoas ingratas que recebem suas bênçãos e depois não reconhecem Jesus como aquele que os curou, os resgatou do mundo da escravidão do pecado e lhes deu vida nova. Reflita!

Resumindo: A comparação continua sendo válida, os animais continuam reconhecendo seus donos, mas muitas pessoas ainda tem grandes dificuldades em reconhecer Cristo em suas vidas. Pense nisso!  Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 18 Outubro 2021 09:07

JUSTIÇA

JUSTIÇA

“…pois qual é a parte dos que desceram à batalha, tal será também a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais”.  (1 Sm 30.24)

 

Samuel, filho da ex-estéril Ana, foi juiz, profeta e sacerdote em Israel e conforme os estudiosos, são de sua autoria grande parte dos dois volumes que levam o seu nome (1 e 2 Samuel). O primeiro livro de Samuel traz as ações do governos de Saul e Davi e faz a ponte ligando o período histórico que Israel não teve rei com o reinado de Saul e posteriormente com o reinado de Davi.

Contextualizando a narrativa, veja que Davi e seus guerreiros saíram em perseguição a um grupo de amalequitas que queimaram a cidade filisteia de Ziclague e levaram todos seus moradores como escravos, inclusive as mulheres de Davi e as esposas de seus soldados. Houve perseguição, luta campal e Davi saiu vencedor. Outras particularidades também aconteceram nessa história, mas resumidamente esse foi o resultado (1 Sm 30).

Veja que ter raiva, guardar rancor e prometer retaliações é um sentimento que está dentro do coração do homem, afinal, desde os primórdios da humanidade, Deus observou que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos do coração humano era má continuamente, ou seja, todos os dias o homem luta contra si mesmo para não fazer o que é mau aos olhos de Deus (Gn 6.5; Rm 7.18).

O texto diz que Davi tinha cerca de seiscentos homens prontos para a guerra e quando retornaram à cidade de Ziclague onde moravam, viram que a cidade fora queimada e suas famílias foram levadas como escravas (1 Sm 30.1). Emocionalmente abalados todos eles quiseram apedrejar Davi, culpando-o pela situação (1 Sm 30.6). Pode-se imaginar que se não fosse pela misericórdia de Deus Davi teria sido morto pelos seus amigos, todavia, após serenados os ânimos, Davi e os seiscentos saíram ao encalço dos inimigos. Desses, duzentos homens não prosseguiram na perseguição alegando cansaço e ficaram no meio do caminho, vigiando as bagagens. Com quatrocentos homens, Davi os derrotou e quando voltaram, houve discussão entre os soldados sobre a divisão dos despojos de guerra.

Na visão dos quatrocentos homens, os amigos que não foram à luta, não eram merecedores e não teriam nenhum direito sobre os despojos  (1 Sm 30.22). A narrativa de Samuel mostra que Davi interviu na contenda e determinou que os despojos fossem distribuídos de maneira igualitária (1 Sm 30.24).  Tanto para quem foi como para quem ficou guardando e protegendo a bagagem, aliás, lembre-se: quem foi à guerra se viu livre de pesos e cargas desnecessários que ficaram para trás. Pense um pouco!

Entenda bem que a narrativa da história mostra um desajuste do ser humano que muitas das vezes não consegue olhar para seus amigos e irmãos com olhos de bondade, compaixão e igualdade. É de se imaginar que quando quiseram apedrejar Davi, todos aqueles soldados tinham o mesmo pensamento, todos estavam sentindo na própria pele o peso de perder suas mulheres, filhos e filhas e quando saíram para perseguir os inimigos, todos também tinham o mesmo ideal, entretanto, bastou um evento inesperado - cansaço -, para que brotasse o perverso sentimento da desconsideração. Para aqueles que nutriam o desejo de não repartir o resultado da guerra, os amigos de outrora não tinham nenhum valor. Ou seja, eles serviram enquanto eram úteis, mas sem utilidade não eram mais merecedores. Reflita sobre o valor da utilidade em dias de hoje!

Entenda bem que vivemos numa sociedade que á cada dia valoriza o mérito, se faz, tem valor e se não faz, não recebe. Com memória curta o homem não consegue trazer às suas lembranças o quanto alguém lhe foi útil num passado recente e sem essa lembrança, é fácil praticar o abandono e o descarte. Ao decidirem não repartir os despojos, aqueles soldados não levaram em consideração que seus amigos em épocas passadas lutaram juntos, é provável que um tenha defendido e/ou até ajudado o outro nas batalhas, mas ali naquele momento, essas atuações do passado não tinham mais nenhum valor, o que que valia era o mérito do tempo presente. Pasmem!

O texto afirma que Davi interviu e mostrou aos soldados que a meritocracia é totalmente diferente da reta justiça e, mesmo lá no Antigo Testamento, se percebe que no Reino de Deus, a aplicação da reta justiça não acontece por meio do merecimento, mas por meio do amor, amor originário em Deus. Reflita!

Jesus deixou claro na parábola dos trabalhadores da vinha que a aplicação da justiça também se diferencia do mérito. Na parábola, o dono da vinha paga a mesma diária tanto para quem começou o trabalho nas primeiras horas do dia como para o trabalhador que chegou quase ao findar do tarefa. Isso é justiça, muito embora não tenha agradado àqueles que começaram o trabalho mais cedo e só enxergavam o caso debaixo de sua ótica (Mt 20.1-16)

Compreenda que mesmo em épocas diferentes, tanto Davi como o ensino de Jesus mostram  que a justiça do reino de  Deus não é fundamentada no mérito, mas na igualdade de tratamento, na  graça, na misericórdia e na justiça com amor. Saiba que Jesus morreu na cruz para salvar a todos, e indistintamente, ninguém não merecia, ninguém tinha mérito algum para ser perdoado, mas por meio da graça, o sacrifício e a salvação veio para todos. Tanto para quem fez mais no reino quanto para quem chegou agora e não teve tempo para realizar mais. Você entende isso? Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton  Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 11 Outubro 2021 09:44

PROMOTOR

PROMOTOR

“Eu sou de Paulo”, “Eu sou de Apolo”, “Eu sou de Cefas”, “Eu sou de Cristo.” (1 Co 1.12)

Após a sua conversão o apóstolo Paulo escreveu trezes cartas à diferentes destinatários. Não existem nenhumas dúvidas que depois de Cristo ele foi o maior doutrinador do cristianismo, orientando, ensinando e advertindo os cristãos sobre diferentes temas, sempre guiado pelo poder do Espírito Santo. Aos irmãos da comunidade cristã que estavam na cidade de Corinto, ele escreveu duas cartas em um curto intervalo de tempo.

Contextualizando o versículo acima, tem-se que na recém estabelecida igreja de Corinto, havia sido detectado uma divisão entre os seus membros, onde opiniões distintas e citações preferenciais de líderes pelos integrantes estavam causando problemas de relacionamentos, o que deu ocasião a Paulo para dirimir a questão (1 Co 1.10-17).

Em todos os contextos de agrupamento de pessoas é comum que uns e outros se sobressaem, seja na firme posição de seus argumentos, seja na facilidade de interagir com os demais e seja, logicamente na forte influência exercida. Em grupos de pessoas é difícil que isso não ocorra, até porque o homem sempre nutriu o desejo de influenciar outros homens com a força física e com seus conhecimentos.

Não se sabe exatamente o número de pessoas que integravam a comunidade cristã em Corinto, mas inobstante a sua quantidade, era visível que eles estavam divididos. Veja que aquela comunidade tinha problemas com divisões (1 Co 1.10), enfrentava problemas morais (1 Co 5.1) e apresentava grandes dificuldades com as doutrinas essenciais da fé cristã como a ressurreição (1 Co 15.12). Era nítido que uns tinham preferências por Apolo, outros por Pedro, uns pelo próprio apóstolo Paulo e havia uma parte da igreja que sabiamente decidiu por Jesus. Naquela ocasião, ao optarem por nominar suas preferências pessoais, na verdade eles estavam simplesmente dando vazão ás paixões humanas, afirmando com convicção que se sentiam melhores e superiores aos que não comungavam com suas escolhas e/ou opções. Resumindo: o maldito orgulho havia entrado naqueles corações e ali abriu uma filial. Pense!

Perceba que para uma igreja relativamente nova, era mesmo um problema desafiador que houvesse divisão que causasse a separação e rompimento de seus integrantes e era justamente nisso que estava a preocupação de Paulo, pois quando as divisões se acentuassem e criassem raízes, era bem provável que aquela comunidade implodiria e isso não bom para ninguém, aliás, era ótimo somente para o diabo.

Atente que em todos os agrupamentos, desde os grupos de animais, passando por equipes esportivas, por grupos de trabalho, por grupos escolares e departamentos internos de igreja, a divisão nunca foi sinônimo de sucesso e tampouco de vitória. O trabalho em equipe, com uma liderança única e voltada a atingir os objetivos tem sido tema de sucesso em todos os tempos, portando, séculos atrás, Paulo já vislumbrava o perigo quando aqueles irmãos adotaram escolhas e decidiriam por suas preferências sem se importar com os impactos coletivos que ela causaria.

Em tempos onde a própria sociedade impõe um sistema de extrema competição em todos os ambientes, o que se percebe é que muita gente gosta de se associar á determinada marca, á determinada pessoa e assim, fortalecer sua identidade, menosprezando os que pensam diferente. Isso é temerário, pois é assim que surgem as desavenças, as confusões, os desencontros e tantas outras situações desagradáveis, uma vez que os que desalinhados ao pensamento dominante são vistos como inferiores. Noutras palavras, sem se darem conta do estrago, muitos estão afastando pessoas de Cristo quando promovem e alardeiam suas opções, quando na verdade, deveriam ser promotores da mensagem do mesmo Jesus que deixou claro que a todos os que cressem em seu nome, deu-lhes o direito de serem filhos de Deus (Jo 1.12). Ou seja, irmãos uns dos outros. Reflita nisso!

Em tempos de extrema competição, considere sempre a importância de ser um facilitador, de ser um promotor da paz e da unidade, que seja na família, na empresa e principalmente na igreja, zelando pela mesma unidade que Cristo tanto anunciou e que Paulo também não deixou de mencionar, afinal somos todos parte de um grande corpo  cujo cabeça é o próprio Cristo (Jo 17.20-21: 1 Co 12.27). Certamente que o desafio atual tem sido enfrentar posicionamentos divergentes, todavia, sabiamente Paulo não citou a doença dos que levantavam a bandeira da divisão, mas ergueu a bandeira da paz de Cristo, afirmando que quem morreu por todos, foi Jesus e não os nomes que eles haviam escolhidos (1 Co 1.13). Lembre-se disso!

Compreenda bem que a cruz de Jesus nivelou todos os homens, sem partidarismo, ou seja, na cruz Jesus rompeu com todo e qualquer sentimento de separação entre os homens e trouxe a unidade. Guarde isso: na cruz somos todos pecadores, mas unidos, justificados, remidos e salvos pelo mesmo sangue, o sangue de Cristo, amém?  Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 04 Outubro 2021 11:33

VERGONHA

VERGONHA

 “Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?” (Sl 137.4)

 

O livro dos salmos possui cerca de 150 poemas de diversos autores, mas a grande maioria foi escrita pelo rei Davi. Segundo os historiadores, o livro de Salmos abrange um período de aproximados mil anos e seus poemas retratam o momento em que cada autor vivenciou. Assim, tem-se salmos que exaltam a Deus, outros mostram a confiança no Senhor, tem àqueles que glorificam, que louvam e que adoram o Deus de Israel e tantos outros mais. Enfim, todos eles apontam para um Deus que não falha e que nas alegrias e/ou nas angústias de seu povo, se mostrou presente. Creia nisso!

O salmo 137 retrata a dura vida dos judeus na Babilônia e a passagem acima mostra a resposta do povo de Israel à uma pergunta dos caldeus. Longe de suas terras e vivendo como deportados, os judeus se viram num país distante, com uma cultura totalmente avessa à sua e ainda eram instados a cantarem uma canção de Sião, sua terra natal.

Perceba que como em tudo na vida, as pessoas possuem momentos de extrema felicidade e nesta ocasião, elas dançam e entoam canções demostrando sua alegria. Todavia, não é fácil cantar com entusiasmo quando a dor bate à porta da casa ou quando em tempos de choro, calamidades ou quando a enfermidade chega na família. Também não é fácil cantar durante o luto ou quando chegam as más notícias. Enfim, é difícil cantar quando o mundo parece desabar.

Compreenda que Deus criou o homem e deu a este mesmo homem, inteligência e sabedoria para criar muitas coisas. Inteligente, o homem criou medicamentos, fez foguetes e viajou ao espaço, construiu pontes e estradas, fez grandes navios e inovou diminuindo a distância entre as pessoas criando os aparelhos celulares e milhares de aplicativos que melhoram substancialmente a vida humana. Todavia, Deus colocou limites no homem, de forma que ele não sabe os motivos e nem os porquês dos eventos que acontecem em sua história. Nesse sentido, o desafio é enxergar a história e os acontecimentos não pela ótima humana, mas pela ótica do próprio Deus.

“Pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções..”(Sl 137.3). Atente que os caldeus pediram aos judeus que cantassem e eles foram incapazes de soltar a voz testemunhando a grandeza de Deus. Tiveram excelentes oportunidades até porque a iniciativa de escutar as canções partiu dos caldeus, mas os judeus não fizeram nada disso, se emudeceram e até os instrumentos musicais que eram utilizados nos louvores, foram pendurados nas árvores (Sl 137.2). Noutras palavras, Deus deixou de ser anunciado porque aqueles que poderiam fazê-lo se sentiram incapacitados por estarem longe de suas terras. Pasmem!

Traga essa narrativa para os dias de hoje e compreenda que dos problemas, das crises e das dificuldades ninguém escapa mesmo. Pode haver variação de intensidade (mais ou menos) e de períodos (curtos ou longos), mas as lutas são inerentes à vida humana. É neste contexto, que com pandemia, com restrições de deslocamento e com toda sorte de aflições, o louvor e exaltação a Deus não pode sofrer paralisia. Noutras palavras, independente das circunstâncias que o crente estiver vivendo, Deus deve sim ser glorificado, exaltado e anunciado. Reflita!

Lucas deixou registrado que os apóstolos Paulo e Silas foram literalmente jogados numa prisão por obedecerem a Cristo e lá, num ambiente caótico e hostil, eles tiveram forças e entoaram hinos de louvor a Deus e todos os demais presos escutaram (At 16.25). O texto diz que o carcereiro e sua família foram salvos por meio dos louvores de dois presos que haviam sido espancados por amor a Cristo. Ou seja, a adoração deles dentro da  cadeia mudou a vida do carcereiro que ia se matar (At 16.30).

Compare e veja que tantos os judeus na Babilônia como Paulo e Silas estavam em situações difíceis. Os judeus por desobedecerem a Deus e os apóstolos por obedecerem, todavia, no calor dos fatos as respostas de cada apenas mostraram o grau de relacionamento com Deus. Enquanto os judeu se calaram e Paulo e Silas abriram suas bocas e louvaram a Deus. O resultado foi que os caldeus em tese, deixaram de conhecer o Deus de Israel, mas noutro lado, uma família foi salva justamente porque ouviram dois presos exaltarem o nome de Deus por meio de louvores. Compare!

Portanto, diante de lutas, das aflições, não se envergonhe e nem se cale. As dificuldades podem ser a melhor motivação para você abrir sua boa e anunciar a graça salvadora de Deus (Sl 119.71). Hoje muitos ditos cristãos se envergonham de anunciar Jesus, mas possuem coragem o bastante para anunciarem nas redes sociais vídeos que falam de traições, de sofrência, de infidelidade e tantas outras perversidades. Lembre-se: na cruz esteve a maior motivação para exaltar o nome de Jesus Cristo. Afinal de contas o sacrifício dele foi por você e foi por amor. Compreendes isso? Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 03 Outubro 2021 23:39

03/10/2021 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 02 Outubro 2021 23:24

02/10/2021 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 28 Setembro 2021 23:40

28/09/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

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