Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 04 Fevereiro 2024 10:19

INFLUENCER

INFLUENCER

 

Ele também andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mãe era sua conselheira para proceder impiamente.” (2 Cr 22.3)

 

Os dois livros de Crônicas retratam as ações dois governos de Judá e de Israel. Quando setenta e dois rabinos judeus (seis de cada tribo) se reuniram para traduzir as Sagradas Escrituras da linga hebraica para o grego, eles entenderam que o grande volume de Crônicas deveria ser dividido em duas partes para facilitar o entendimento dos leitores. Esse trabalho da tradução deu-se no século III AC, e hoje tem-se os dois livros de Crônicas, assim como os dois livros de Reis e os dois de Samuel.

Ambientando a passagem acima, ela narra o curto reinado de Acazias, filho de Jeorão, cuja mãe era Atalia. Governou pouco tempo o povo de Judá e foi morto numa batalha que ele nem deveria estar (2 Cr 22.1-9).

Considere que as pessoas, querendo ou não, fazem parte de uma família. Nessa família existe a figura do pai, existe ainda os irmãos ou irmãs e para completar o grupo, tem-se a pessoa da mãe. Evidente que forças circunstanciais nem todo grupo familiar possui essa composição, mas grosso modo, a grande maioria das famílias é composta desta forma. Na família as pessoas influenciam e são influenciados a se posicionarem moral, emocional e espiritualmente. Dessas influências, praticamente ninguém escapa.

O texto diz que Acazias assumiu o trono do reino de Judá e o escriba deixou claro que ele fez um péssimo reinado. Naquela época, os reis possuíam conselheiros que eram consultados nas grandes questões de governo. A narrativa diz que Acazias levou o povo a se desviar dos caminhos de Deus, provavelmente ele ofereceu sacrifícios aos deuses cananeus e tudo isso por meio da influência de sua mãe Atalia (2 Cr 22.3).

A narrativa mostra que sua mães Atalia era uma mulher má, gananciosa e sem escrúpulos. Popularmente pode-se dizer que ela era uma mulher maluca, e maluca a ponto de após a morte de seu filho Acazias ela matou os herdeiros para assumir o governo de Judá, e em sua gestão ela conduziu o povo de Israel para a idolatria e desobediência a Deus.

“Tu, porém, (Timóteo) permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido; E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Tm 3.14-15).  Os dizeres de Paulo deixam claro que Timóteo nasceu e cresceu ouvindo sua mãe Eunice falar de Deus - desde a tua meninice -, ou seja, diferente de Acazias que fez um mau governo em Judá orientado por sua mãe, aqui se vê um homem que desde criança de colo, foi instruído nos caminhos de Deus. Essa foi e continua sendo a diferença no resultado das influencers maternas.

Nos dias atuais, uma triste realidade ronda as famílias. Sãos as poucas ou quase nenhuma responsabilidade dos pais em proporcionar boas influências aos filhos. Se Atalia é vista como péssimo exemplo de autoridade materna, o mesmo não se pode dizer de Eunice, que nas palavras do apóstolo Paulo, cuidou de ensinar Timóteo a trilhar caminhos que o levaram a ter a mesma fé que outrora habitava o coração da avó Lóide e da mãe Eunice (2 Tm 1.5). Noutras palavras, quando se vive a fé em Deus de forma correta e firme, o efeito dessa fé é fortalecer as  próximas gerações. Fica evidente que essas duas mulheres ensinaram o que era certo e o que era errado, o que pode e o que não pode. O resultado foi que a então criança Timóteo se tornou um homem temente a Deus. Noutras palavras, elas investiram espiritualmente no menino Timóteo e o resultado foi excelente. Reflita nisso!

Atente bem que hoje muitos jovens se perdem nas práticas mundanas, são derrotados pelos vícios no álcool, nas drogas e não conseguem evitar a pornografia e/ou a prostituição. É provável que não foram instruídos dentro de suas casas para as grandes batalhas espirituais, não foram capacitados dentro de suas casas a lutarem contra as sutilezas do diabo e nem foram preparados dentro de suas casas para guerrearem contra as tentações pecado.

Resumindo: é razoável  supor que os bons ensinamentos dados pelos pais às suas crianças em tenras idades podem até não fazer sentido, mas não desista de instruí-los, afinal, a terra é boa, a semente vai germinar e você verá que os frutos do seu trabalho não foram em vão (Is 65.23). Creia nisso! Um grande abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 03 Fevereiro 2024 23:33

03/02/2024 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 30 Janeiro 2024 22:38

30/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 28 Janeiro 2024 22:58

28/01/2024 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 27 Janeiro 2024 18:39

ACUSADO

ACUSADO

 

“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa...” (Fp 2.15)

 

Paulo estava encarcerado em Roma e de lá escreveu essa carta à igreja que estava na cidade de Filipos, tendo como portador a pessoa de Epafrodito. A  comunidade cristã de Filipos foi plantada pelo apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária. Naquela cidade foi registrada a conversão de uma empresária de nome Lídia, de uma moça que não foi identificada e que era dominada por um espírito mau e do carcereiro da cadeia onde Paulo e Silas estavam presos (At 16.1-14). A carta aos Filipenses é uma carta amorosa, uma carta de gratidão de Paulo pelos recursos que ele recebeu da igreja, que embora fosse uma igreja de poucos recursos não se acanhou em abençoá-lo (2 Co 8.1-6).

Contextualizando a passagem acima, tem-se a abordagem sobre a importância da obediência do cristão, que sendo obediente à palavra de Deus, por meio da fé receberá a justificação de seus pecados, e de acusado, torna-se inculpável diante do próprio Deus. (Fp 2.12-15)

Considere que dentre as diversas aflições da vida, certamente o que mais aflige as pessoas é o perverso sentimento da culpa diante das tantas acusações que lhe pesam. Interessante que as pessoas até se reconhecem culpadas pelas posturas, pelas atitudes e práticas do que fizeram a si e aos outros, mas essas pessoas por si mesmas não conseguem se desvencilhar de suas culpas. Acaba que a culpa tem se tornado um peso extra que muita gente anda carregando na vida.

Veja que diante de tantas situações que as pessoas vivenciam, vez por outra os ruídos e atritos se tornam quase que inevitáveis. Brigas, agressões, confusões de todo tipo, calúnias e uma infinidade de outros conflitos tem permeado a vida de milhares de pessoas gerando acusações. Há ainda os casos de ofensas praticadas pelos homens na relação homem/Deus e também nessas ocasiões o sentimento de culpa tem preenchido os corações. Inobstante se a pessoa é cristã ou não, a culpa faz parte de uma engrenagem que desestabiliza a vida de muita gente. Aliás, pode-se dizer com muita certeza que a culpa é um veneno que mata vagarosa e silenciosamente. Pense!

E justamente por afetar muita gente, muitos tomaram a decisão de resolver suas culpas por meio de metodologias humanas. Ou seja, usam métodos caseiros para tentar uma solução. Justamente nesse ponto mora a grande dificuldade humana: acusado, como solucionar o problema da culpa.

Nesse sentido, compreenda que muitos adotam a receita da autopunição. São pessoas que se ferem e se machucam deduzindo erroneamente em suas mentes que essa mutilação pode equacionar suas culpas, livrando-os das acusações. “E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue”(1 Rs 18.28). A autopunição foi praticada pelos profetas de Baal diante de Elias, eles semutilavam como forma de atrair os seus deuses. Para qualquer situação, aqueles homens tinham o costume e o hábito da autopunição e logicamente, isso não resolveu nada. Nem naquela época como nos dias atuais.

Hoje a mesma receita tem sido adotada por centenas de pessoas para corrigir os erros do passado. Os mais corajosos se machucam e causam ferimentos em si mesmos, numa terrível e lamentável autoagressão, chegando por vezes à necessidade de hospitalização e posterior acompanhamento com profissionais da psicologia/psiquiatria. Entenda que essas mutilações não resolve a questão da culpa, porque são soluções precárias e a culpa continuará no mesmo lugar, aliás, ela vai criar raízes mais profundas, já que homem nenhum é capaz de purificar-se de sua culpa por si mesmo. Noutras palavras, ninguém tem qualificações para limpar a sua consciência das ações do passado. Reflita!

É fácil perceber que a culpa tem sido citada como a grande causadora das chamadas ‘doenças da alma’. Ela é implacável, não dá trégua e de dia e de noite ela faz acusações, fazendo da vida de seus portadores um verdadeiro inferno em vida. Muitas pessoas estão enchendo os consultórios de psicólogos e psiquiatras atrás de soluções e eles, conhecedores dessa situação ajudam bastante, mas é preciso fazer algo mais. Muitas pessoas vivem atribuladas cheias de culpas, vivem por aí angustiadas, sem alegrias e sem uma direção. Independente de status, intelecto e condição social, saiba que este perverso sentimento tem se tornado um dos grandes tormentos da vida. Mas entenda que se a culpa é problema espiritual, ela carece de solução também espiritual.

E a boa notícia é que a culpa pode ser derrotada. Basta tão somente que as pessoas por ela afligidas fixem seus olhos em Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1.29). O evangelho pode trazer a cura da culpa humana. Na cruz Jesus cancelou a dívida que o homem tinha com Deus, Jesus pagou a conta dessa dívida e é por isso que o evangelho é chamado de “as boas novas”, ou de “ótima notícia”. Na cruz a vergonha humana foi colocada sobre Jesus e ele tornou o culpado inculpável diante de Deus. Resumindo, o perdão de Deus traz a cura e alivia a alma contra todo sentimento da culpa humana. Amém? Abraço grande

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 23 Janeiro 2024 22:49

23/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 21 Janeiro 2024 22:26

21/01/2024 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Domingo, 21 Janeiro 2024 07:09

MEDÍOCRE

MEDÍOCRE

E nós, na qualidade de cooperadores com ele, vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus”

O contexto desta passagem está na abordagem do apóstolo Paulo sobre o seu ministério e a vida cristã dos crentes em Jesus em relação à graça salvadora de Deus, dada de forma espontânea a todo os que creem em Jesus (2 Co 6.1-3).

O apóstolo Paulo plantou a igreja cristã na cidade de Corinto e muito embora fosse o seu fundador, a relação dele com a comunidade era tensa e complicada. Perceba que irmãos daquela igreja fizeram diversas acusações contra Paulo, e dentre essas acusações pode-se citar que eles o acusaram de ser carnal (2 Co 10.2), de  não ser apóstolo coisa nenhuma (2 Co 13.3) e ainda o acusaram de ser inferior aos pregadores judeus itinerantes (2 Co 11.5). Eram acusações sérias que poderiam tirar o ânimo de qualquer um, todavia, Paulo sabiamente respondeu que a sua capacidade vinha de Deus e deu o assunto por encerrado (2 Co 3.5). Reflita!

Considere que nos dias atuais, tudo caminha para o mérito. A palavra meritocracia tem sido empregada em todos os ambientes. Mérito é receber algo fundamentado no esforço pessoal, é ganhar alguma coisa por merecimento. A título de exemplo, o trabalhador recebe o seu salário no fim do mês pelo mérito, de forma semelhante a aprovação escolar é pelo mérito. Tanto o trabalhador como o estudante ganharam porque fizeram por merecer. Ou seja, vive-se hoje dentro de uma sociedade baseada na cultura do mérito, ou no que as pessoas são capazes de realizar para obter.

A narrativa bíblica mostra que no principio, o homem vivia confortavelmente até que foi ludibriado por Satanás e, diante da astúcia da serpente somado com a desobediência humana, deu-se a origem do pecado e consequentemente a separação humana de Deus, o seu criador (Gn 3.1-6). Dali em diante o homem sempre caminhou para longe de Deus e por vezes ele se aproximava, mas rapidamente se afastava. O certo é que as escolhas do homem o levaram para muitos caminhos, menos para os caminhos de Deus, até que o mesmo Deus, mediante o seu grande amor, idealizou um plano para se reaproximar do homem. Este plano foi executado por meio de Jesus que veio, viveu, amou, se sacrificou na cruz, morreu e ressuscitou. Portanto, Jesus se tornou o mediador da salvação e justificação dos pecados humanos, obra exclusiva do amor e da graça de Deus, portanto, o plano perfeito de Deus se cumpriu mediante à sua graça, favor esse que o homem não merecia.

A história mostra que igreja de Corinto era composta por uma mescla de pessoas da própria cidade e de gente vinda de outras regiões, mas todas elas, basicamente tinham muita confiança em si mesmo, no que elas podiam fazer em prol de seus interesses. E foi nesse sentido que Paulo abordou o perigo deles passarem a confiar mais em seus esforços pessoais e se esquecerem da graça de Deus. Ou seja, presunçosos, eles deveriam prestigiar, receber e valorizar a graça de Deus. Noutras palavras, eles não podiam banalizar ou menosprezar a graça salvadora. Reflita!

Entenda bem que essa abordagem de Paulo aos irmãos de Corinto encontra  grande aplicabilidade aos dias de hoje, que possuem enorme semelhança com os daquela época. É notório que a sociedade atual caminha debaixo do mérito, caminha dentro de parâmetros onde se ganha algo se houver feito por merecer. Veja que os atletas recebem os aplausos após a vitória em sua modalidade esportiva, são condecorados e ganham medalhas, mas tudo é pelo mérito. Afinal, eles correram saltaram, pularam, foram velozes e é mais que merecido o reconhecimento pela vitória.

Mas na vida cristã, infelizmente, muita gente tem desprezado a graça salvadora  de Deus, afirmando categoricamente que a salvação por ser obtida por meio de seus esforços pessoais ou por suas credenciais. Grande engano! No cristianismo a salvação é unicamente pela graça de Deus, nunca pela capacidade e/ou competência humana. Salvação não é questão de esforço ou mérito pessoal, a salvação é resultado da livre e espontânea graça de Deus. Ou seja, a graça de Deus caminha na contracultura social, confrontando todo esforço e mérito humano. Guarde isso!

“Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). Sabe-se que em muitas circunstâncias da vida vale o esforço e vale a competência, mas para a salvação e justificação dos pecados, só vale a graça de Deus. Entenda que as pessoas podem fazer as obras que quiserem e estiverem ao seu alcance, mas ninguém é aceito diante de Deus com base nos seus esforços pessoais. Assim, o grande perigo e ameaça à salvação e à vida eterna no céu, não vem de fora, não vem do mundo, mas vem do coração do próprio homem quando ele se torna um ser medíocre e passa a banalizar a sua vida espiritual, minimizando a gravidade do pecado e priorizando a separação de Deus por meio de uma existência pecaminosa, em detrimento de uma vida pura e santificada. Simples assim! Abraço grande.

 

Jesus Cristo Filho de Deus continue fortalecendo sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 16 Janeiro 2024 23:23

16/01/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Segunda, 15 Janeiro 2024 11:51

14/01/2024 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

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