Milton Marques de Oliveira
02/03/2015 - Culto com Poder e Milagres
01/03/2015 - Congresso “Jovens Reunidos para Adorar” - AD Guapé/MG
28/02/2015 - 3° Aniversário Congregação AD bairro Cidade Nova - Lavras/MG
27/02/2015 - Congresso de Adolescentes - Igreja AD - São Bento Abade/MG
Recomeçar
Ainda não é o fim
“Eu porém, olharei para o Senhor, esperarei no Deus da minha salvação. O meu Deus me ouvirá; Mq 7.7”
O livro do profeta Miquéias expressa toda a dor e tristeza diante das iniquidades do povo que habitava em Samaria (Capital de Israel) e em Jerusalém (Capital de Judá). Pode-se até mesmo imaginar que quem não pecava, era a exceção entre os moradores, tal a influência que o pecado exercia na vida daquela gente. Como sempre, Deus levantava profetas para admoestar o povo, levantava homens íntegros para mostrar que o preço a ser pago pelas transgressões seria por demais caro. E foi mesmo. Hoje, nós podemos estudar a Bíblia e ver que a “fatura” pela conta dos pecados, foi realmente alta.
Ambas as nações foram subjugadas por nações estrangeiras, suas cidades foram saqueadas, alguns moradores foram mortos e outros deportados. Foi uma maneira que Deus utilizou para disciplinar seu povo. Seria isso o fim do povo de Deus? Não, houve um recomeço.
De forma similar, nos dias atuais, as pessoas abandonam Deus, viram as costas, “não estão nem aí” e prosseguem levando a vida sem o compromisso que Deus requer. Há pessoas que enfrentam turbulências pessoais, como a perda do emprego bem remunerado, a perda de um ente querido, uma doença, acidentes com mortes e outras tragédias que lhe afetam com mais ou menos intensidade.
Nestes momentos de profunda angustia, procuram por Deus. Naquilo que era para ser um fim, a pessoa teve por bem fazer uma escolha e escolheu reiniciar, ou seja, aquilo que para muitos era o fim transformou-se numa oportunidade, uma possibilidade de recomeçar.
Quando Deus permitiu a destruição de Judá e do templo em Jerusalém, não era o fim, mas o recomeço com a construção do templo (Ed 3.10), dos muros da cidade e o retorno dos judeus remanescentes (Ed 2). Houve arrependimento e Deus mais uma vez esteve junto ao seu povo.
A pessoa comete pecado, mas não é o fim! Há a possibilidade da escolha do perdão, do arrependimento (1 Jo 1.9) e esta escolha é o recomeço. Temos no livro de Romanos que o salário do pecado é a morte, mas, existe o recomeço, pois o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6.23). Mesmo nas adversidades, temos Jesus, nosso pastor que nos orienta, nos protege e nos guia (Sl 23.1), e quando pecamos, ELE é nosso advogado junto ao Pai (1 Jo 2.1).
Sempre existe a possibilidade de recomeçar. Quando José foi jogado numa cisterna, ainda não era o fim (Gn 37.22), Deus o honrou sobremaneira e nem é preciso dizer que José tornou-se governador do Egito. Devido a violência que reinava, Deus resolveu mandar o dilúvio (Gn 6.13), mas ainda não era o fim, e sim o início de uma nova aliança com os familiares de Noé.
Uma leitura mais atenta mostra que todo o AT é repleto de fins e de recomeço, entretanto, o recomeço é sempre mais glorioso! Veja que a vinda de Jesus, que morreu pelos nossos pecados, deu a todos os homens, uma nova possibilidade de reconciliação com Deus. Jesus morreu (Jo 19.30) e isso ainda não foi o fim, mas um recomeço. ELE ressuscitou dos mortos ( Jo 20.1-10) e deixou a toda humanidade, não só a promessa, mas a firme esperança de uma vida eterna no céu.
Portanto, ante todas as dificuldades, todas as turbulências, todas as tragédias, entenda que sempre existe a possibilidade de um recomeço, mas, este novo iniciar, deve estar focado em Jesus. Preste atenção no versículo em destaque e que deu origem ao texto, escrito pelo profeta Miquéias: “Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação: o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7).
Jesus Cristo está vivo, e é o único que pode perdoar os pecados, consolar corações e dar um novo ciclo na vida. Creia nisso! Deus o abençoe!
Milton Marques de Oliveira
23/02/2015 - Culto com Poder e Milagres
Verdade x Mentira
Verdade x Mentira
“Então, a cidade toda saiu para encontrar-se com Jesus; e, vendo-o, lhe rogaram que se retirasse da terra deles. Mt 8.34”
Este versículo em destaque, citado no evangelho Segundo Mateus, encerra o episódio onde Jesus expulsa demônios de dois homens (Lucas e Marcos também narram esta libertação). Estes mesmos demônios rogam a Cristo que os autorizem a entrar numa manada de porcos. Pedido autorizado, os porcos se precipitam numa ribanceira e morrem. Os homens, agora libertos foram contar na cidade o feito de Jesus. Após este milagre, os moradores da cidade de Gadara - onde ocorreu o milagre - pedem que Jesus saia da localidade. Este episódio relata uma clara e evidente não aceitação do Filho de Deus e que gerou o título deste texto!
No AT há um caso similar registrado no livro do profeta Amós (7.10-13). Este profeta predisse o julgamento de Deus em desfavor do povo do Reino do Norte (Israel) e que esse julgamento seria inevitável. A nação do norte era composta de um povo rebelde, idólatra, cometia toda sorte de iniquidade, tinha prazer no pecado, afastava-se de Deus e sua fidelidade era mesmo precária. Essa era a verdade que o profeta Amós pregava!
Todavia, a mentira estava logo ali. Contemporâneo de Amós, Amazias, que não era um sacerdote verdadeiro (era de Betel e envolvia-se com sacrifícios pagãos) pregava o contrário de Amós. Dizia que nada iria acontecer e conspirou junto ao rei, no sentido de expulsar o profeta Amós daquelas terras. Ou seja, o falso sacerdote pregava o pecado, a mentira e ainda desejava que o erro prevalecesse. A bíblia não relata se chegaram a fazer mal ao profeta, mas podemos entender que certamente Deus o protegeu!
Com muita frequência vemos esse conflito da verdade versus mentira. Se de um lado temos pregadores da Palavra de Deus, cônscios de seus sermões em desfavor do pecado e verdadeiros mensageiros da Palavra de Deus, não há nenhuma dúvida que existem aos milhares tantos outros falsos pregadores (Mt 7.15), tão falsos quanto uma cédula de três reais.
São muitos os que pregam um evangelho diferente, e o apóstolo Paulo em sua carta aos Gálatas, já advertia sobre estes falsos ensinadores que se infiltram no meio dos cristãos, pervertendo a Palavra de Deus (Gl 1.8). A vida cristã implica que Cristo reina e que nossa salvação passa necessariamente pela verdade que emana da cruz do calvário. Não há outro caminho senão Jesus (Jo 14.6).
Voltando ao início do texto, poderia conjecturar sobre os moradores da cidade de Gadara que não aceitaram Jesus! Certamente que seus habitantes perderam uma grande salvação (Hb 2.1). Quanto ao reino do Norte, sabemos pelos registros bíblicos que sofreu a justa retribuição pela postura rebelde ante Deus e a verdade do profeta Amós prevaleceu.
Hoje, cada vez mais sentimos como a mentira cresce em todos os segmentos em detrimento da verdade. Quanto a nós, fiquemos com a verdade.
Deus os abençoe!
Milton Marques de Oliveira