Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 24 Junho 2015 17:30

22/06/2015 - Culto com Poder e Milagres

Quarta, 17 Junho 2015 17:25

CULPA DE QUEM?

Culpa de quem?

"Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tg 4.7"

Com muita frequência, as pessoas dizem estar passando por problemas pessoais e lançam a responsabilidade sobre o Diabo. Tudo o que acontece de ruim, a culpa é sempre do Diabo. Na verdade, desde sempre, raramente as pessoas assumem a culpa pelas suas condutas, preferindo muita das vezes, passar a responsabilidade a outrem. É mais cômodo!

No Jardim do Éden, Adão pecou e acusou Eva. Essa por sua vez apontou a serpente. Evidente que o nosso inimigo é astuto e seus ardis são perigosos e em nenhum momento ele pode ser ignorado pelo crente e o apóstolo Paulo escreveu sobre isso à igreja em Éfeso (Ef 6.11-12), mas nem tudo é responsabilidade de Satanás. É mais fácil culpar o Diabo e assim a pessoa, teoricamente, pode se sentir em liberdade para não procurar por uma transformação efetiva.

O profeta Oséias, já afirmava que o povo judeu, naquela época, estava sendo destruído porque lhe faltava o conhecimento, ou seja, faltava ler as escrituras, faltava estudar e procurar o conhecimento que os profetas tanto falavam. Não tinham o conhecimento sobre a lei de Deus, sobre a sua providência, sobre a sua santidade, e acima de tudo, não queriam conhecer sobre a rejeição de Deus ao pecado (Os 4.6a).

O crente revestido pela Palavra de Deus, que anda pelo Espírito (Gl 5.16), que tem um comportamento diferenciado, que não se conforma com os padrões mundanos (Rm 12.2), e que apresenta uma vida santa e íntegra, não dá oportunidade para Satanás. Portanto, um crente com essas características não pode imputar a Satanás, os problemas correntes que vez por outra lhe aflige. Ele resiste às investidas de Satanás pela força do Poder de Deus!

Satanás não é onipresente (Jó 1.7) e sua ação é mais que oportunista, ou seja, para agir, necessita que a pessoa lhe conceda a oportunidade, fato que evidentemente não acontece com aqueles que possuem o revestimento do Espírito Santo, que se encontra liberto e é uma nova criatura (2 Co 5.17), transformada pelo sangue de Cristo.

Obviamente que Satanás não deve ser ignorado, todavia, desacertos e outros acontecimentos do cotidiano, estão muitas das vezes relacionados com modo de agir. Muitos insucessos e fracassos pessoais estão muitos mais relacionados com comportamentos e atitudes, do que propriamente com obra do diabo. Colhe-se aquilo que se planta (Gl 6.7-8) e isso evidencia como os hábitos carnais demonstram as consequências de seus atos.

Estudar as Sagradas Escrituras, buscar a Deus, orar e vigiar, são verbos imperativos, verbos de ação que devem ser cultivados e praticados por todos aqueles que creem em Jesus Cristo. Afinal, estamos mortos para o mundo e a nossa vida escondida em Cristo com Deus (Cl 3.3), creia nisso!

Certo é que todos que foram resgatados pela morte na cruz de Jesus Cristo deste mundo mau e impiedoso, enfrentam tribulações e são odiados pelos inimigos da cruz, todavia, somos templos do Espírito Santo, somos Sua morada (1 Co 6.19) e neste contexto, o diabo não tem domínio sobre o crente. Somos sujeitos a Deus (Tg 4.7), tão somente! Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

 

Terça, 16 Junho 2015 18:01

15/06/2015 - Culto com Poder e Milagres

Terça, 16 Junho 2015 17:55

08/06/2015 - Culto com Poder e Milagres

Quarta, 10 Junho 2015 22:01

SINCERIDADE

SINCERIDADE

“O amor seja não fingido.. Rm 12.9”

A carta aos Romanos tinha como objetivo mostrar a intenção de Paulo em fazer uma visita à igreja situada em Roma e comunicar àqueles irmãos as doutrinas da graça reveladas à Paulo. Essa carta, destinada aos cristãos que moravam na cidade de Roma foi ditada por Paulo e quem escreveu foi Tércio (Rm 16.22), um dos colaboradores do Apóstolo. Era comum naquela época a existência dos copistas, pessoas que se dedicavam a árdua tarefa de escrever os ditados de outrem.

No capítulo 12, do versículo 9 ao 16, temos um bloco de versículos que aborda a vida do cristão e seu relacionamento com os demais integrantes da congregação, mas abarca também  o relacionamento com os não crentes, até mesmo para servir de porta de entrada para aqueles que ainda não professavam sua fé em Cristo Jesus (Rm 12.14).

Tem-se que a sinceridade deve ser vista como uma característica implícita a todo cristão. É difícil compreender que o crente, pessoa transformada, fiel a Deus, esperançoso das promessas e cujo corpo é santuário do Espírito Santo (1 Co 6.19), não seja sincero em seu viver. Sinceridade significa que a pessoa é sempre a mesma, ou seja, ante todas as situações, ela permanece com o pensamento de ser verdadeira, refletindo a integridade que brota de seu coração.

O Apóstolo Paulo quando abordou esse assunto em sua carta aos Romanos, já sabia que os relacionamentos entre as pessoas deviam ser recheados pela honestidade, não fingido, mas permeado pelo amor, uma vez que sem amor de nada valem as boas intenções, as boas vontades e até mesmo a prática da caridade. Sem amor sincero, extraído do fundo do coração, as obras são vazias.

O fingimento é descoberto quando as ações não se alinham com os discursos, e isso vira um problema, pois a credibilidade da pessoa se perde e a mentira se impõe. A sinceridade deve ser uma característica invariável na vida, até mesmo para servir como modelo de cristãos verdadeiros, cumpridores dos ensinamentos deixados por Jesus Cristo.

A carta do apóstolo João adverte o crente e o tacha de mentiroso, quando este diz amar a Deus, mas odiar seu irmão (1 Jo 4.20). Jesus falando aos judeus ensinou que o Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44) e é evidente que nenhum cristão quer ter o Diabo como pai. A mentira não faz parte do vocabulário do cristão que guarda a Palavra (Jo 14.23) e só diz a verdade (Ef 4.25).

Há diversos registros da sinceridade na Bíblia. Jesus, nos momentos que antecederam sua morte, foi sincero quando manifestou publicamente que o Pai o desemparara (Mc 15.34). Pedro, mesmo advertido foi sincero quando negou a Jesus (Mt 26.69-75). Jeremias quando chamado por Deus, disse não saber falar (Jr 1.6). Moisés, embora comissionado por Deus para conduzir a saída do povo do Egito, foi sincero quando disse não ter eloquência ( Ex 4.10) e há diversos outros exemplos de personagens bíblicos que foram sinceros, tanto nas palavras como no agir.

Deus nos conhece pelo nome, conhece nosso coração (1 Sm 16.7d) e conhece o nosso pensamento  (Sl 139.23-24), portanto, não existe nenhuma razão para hipocrisia, fingimentos e mentiras. Pode-se até enganar as pessoas aqui na terra, mas a Deus ninguém engana (Gl 6.7). Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

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