Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 22 Julho 2019 19:07

FUTURO

FUTURO

“Não presumes do dia de amanhã, pois não sabes o que produzirá o dia” (Pv 27.1).

O livro consta de uma coleção de ditados curtos registrados e atribuídos a Salomão, filho de Davi, que foi um dos reis em Israel, todavia, há também frases de outros autores. O livro tem o objetivo de se fazer alcançar a sabedoria que vem de cima, na busca por uma vida prudente e fundamentada em fazer o que é digno, correto e justo, e neste contexto pode-se considerar, nas palavras do autor, que o temor do Senhor é o início do conhecimento(Pv 1.7).

Se existe algo que traz inquietações a muita gente são as previsões de acontecimentos futuros, e o incrível que mesmo sem se dar conta, muitas pessoas não só acreditam nelas, como fazem questão de adquirir livros que tratam do assunto. Todos os dias os jornais noticiam as previsões e seus hipotéticos impactos na vida humana. Uma previsão muito comum e amplamente utilizada pelo homem é o serviço de meteorologia, com uso de técnicas e cálculos matemáticos e por vezes este serviço produz erros devido às diversas variáveis analisadas.

Perceba que muito embora os divulgadores tenham boa vontade em ajudar o homem por meio de suas previsões, creia que existe muita ingenuidade quando essas mesmas previsões almejam confrontar a soberania de Deus. Noutras palavras, existe muita manipulação visando unicamente conduzir os incautos para caminhos diversos. Que o digam às mamães que receberam a triste notícia de nunca serem mães e hoje ostentam filhos concebidos de forma natural. Pense sobre isso!

E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Vós vos jactais das vossas presunções. Ora, toda jactância tal como esta é maligna.” (Tg 4.13-16). O homem tem reiteradamente equivocado em suas tentativas de prever o futuro e o apóstolo Tiago, séculos atrás, já manifestou essa situação quando definiu sobre a brevidade da vida e os planos do homem confrontados com os projetos de Deus. O interessante é que neste contexto, o homem moderno passou a querer ser dono da agenda de Deus, marcando dia e hora para ELE se manifestar, esquecendo propositadamente ou não, que somente Deus muda as épocas e as estações e concede sabedoria aos verdadeiros sábios e entendimento aos que o buscam (Dn 2.21).  Ou seja, o que define o dia de amanha é a vontade de Deus (Mt 6.10). Reflita!

Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá” (Hc 2.4). Sem conhecimento, muitos têm sido manipulados, manobrados e direcionados a tomarem decisões baseadas em previsões nada condizentes com a verdade, principalmente quando distorcem a palavra de Deus. Distantes no tempo, tanto o profeta Habacuque como o apóstolo Paulo deixam claro que as previsões humanas podem falhar e falham mesmo, mas a fé gerada em um coração contrito e quebrantado produz a confiança que Deus cuidará dos seus, aconteça o que acontecer. Nada escapa aos olhos do Criador (Hb 4.13).

“Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui. Herodes quer matar-te. Respondeu-lhes Jesus: Ide dizer àquela raposa: Eu expulso demônios, e efetuo cura, hoje e amanhã, e no terceiro dia terminarei. Importa, porém, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém.” (Lc 13.31-33). Essa era a previsão dos fariseus amedrontando Jesus sobre a possibilidade de um ataque de Herodes, todavia, Cristo não mudou em nada sua agenda ministerial. Resumindo, ele continuou curando os doentes e as previsões daqueles fariseus não tiraram Cristo do seu propósito, ELE não mudou aquilo que Deus projetou. Ele caminhava sim para a cruz, mas não no tempo de Herodes. Reflita isso!

Portanto, compreenda que não existe sorte ou azar, mas tudo acontece dentro daquilo que Deus idealizou, aliás, há uma frase muito popular afirmando que Deus não adianta e nem atrasa, ELE chega no tempo exato e ela encontra respaldo nas palavras do próprio Salomão (Ec 3.1). Isso conduz ao entendimento que a perfeita vontade de Deus se fará cumprir no tempo que ele determinar, em vista disso, não se torne refém das previsões alheias e nem se permita viver a ansiedade no seu coração, pois essa ansiedade não tem força para mudar os desígnios de Deus. Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Segunda, 22 Julho 2019 00:29

21/07/2019 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 16 Julho 2019 22:51

16/07/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 15 Julho 2019 16:19

PROMESSAS

PROMESSAS

“Então, em seguida Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, a fim de que pudessem novamente ter filhos” (Gn 20.17)

 

Escrito pelo profeta Moisés, o livro de Genesis mostra o poder de Deus na criação da terra, dos mares, das estrelas, dos vegetais, dos animais e do homem. Inicia-se neste livro de maneira progressiva a autorevelação de Deus aos homens, terminando em Cristo no Novo Testamento. Em Gênesis têm-se ainda as narrativas sobre os grandes patriarcas como Abraão, Jacó e Isaque e também o registro da história de José. Ainda em Gênesis é citado o problema do pecado que afetou não só a condição da vida do homem como culminou no seu afastamento de seu Criador, Deus.

A passagem acima está contextualizada em um capítulo inteiro. Resumidamente, Abraão saiu em peregrinação na terra dos Filisteus, mentiu sobre quem era Sara aos habitantes do lugar, ocasionando que um homem de nome Abimeleque a levasse para sua casa. Deus o repreende e ele a devolve a Abraão (Gn 20).

Observe que Abraão é um personagem muito conhecido por acreditar num chamado e ter fé para não ficar onde Deus não queria que ele ficasse. Muito embora tenha passado por crises, Abraão foi um homem que acreditou intensamente nas promessas de Deus para sua vida e foi extremamente abençoado. A narrativa de Moisés, diz que ele tinha relacionamento e intimidade com Deus, e o profeta Isaías corrobora com essa afirmativa e detalha: Abraão era amigo de Deus (Is 41.8).

Percebe-se com muita facilidade que vivemos num mundo cada vez mais competitivo. Desde cedo as pessoas conduzem suas vidas num cenário muito explícito de ganhar ou ganhar, aliás, ninguém está preparado para perder. O foco ou a visão é sempre vencer, nem que para isso sejam empregados meios nada convencionais, inclusive em ambientes familiares. Noutras palavras, o homem nasce e cresce num ambiente competitivo e isso não cessa, mesmo quando adulto. Reflita isso!

Veja que Abraão era pai de Ismael, nascido de um caso extraconjugal com uma serva de nome Hagar, numa história muito conhecida (Gn 16.1-4). Enquanto a criança Ismael crescia, Abraão ainda vivenciava juntamente com sua esposa Sara o tempo da promessa de ser pai de Isaque. A palavra de Deus dizia que essa criança viria do ventre de Sara e que ele, Abraão, seria pai de muitos (Gn 17.18).

“...Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, a fim de que pudessem novamente ter filhos” (Gn 20.17). Atente de forma incrível que mesmo não sendo pai de um filho com Sara, este detalhe não foi impeditivo para Abraão interceder a Deus para curar Abimeleque, suas mulheres e suas servas, de maneira que tivessem filhos. Olha o que Abraão fez! Ele ainda não era pai de Isaque e poderia muito bem agir de forma competitiva e simplesmente recusar em fazer a oração para que outro homem fosse pai. Até aqui ele tinha apenas a promessa. Reflita sobre o nível de maturidade de Abraão!

Traga este episódio para nossos dias e veja de forma semelhante, quantas pessoas ainda pensam de maneira contrária ao comportamento e postura de Abraão. Acreditam essas pessoas que se Deus ainda não os abençoou, nada justifica elas intercederem para Deus conceder algo que elas próprias ainda não possuem. Isso mostra claramente o perverso sistema competitivo que teima em fazer morada em muitos corações. Para muita gente que recebeu do Pai suas promessas e estão hoje vivendo este tempo de espera, é inconcebível orar para outra pessoa numa situação idêntica a que viveu Abraão. Entenda bem que uma coisa é você não ter recebido o que Deus te prometeu e outra coisa muito diferente é evidenciar quem você é em Cristo. Abraão é um personagem que se tornou referência de maturidade em viver os propósitos de Deus de maneira muito intensa, basta ver o pedido de Deus sobre o sacrifício de Isaque (Gn 22.2). Pense!

Compreenda que o foco de Abraão em Deus era muito maior que suas vontades e desejos e isso ficou evidenciado quando ele cuidou dos interesses de Deus em dar descendência a Abimeleque, enquanto ele, Abraão, apenas nutria expectativas quanto ao nascimento de Isaque. Atente que hoje muita gente sente ciúmes quando outra pessoa é abençoada por Deus. Uns chegam a se desesperar, outros reclamam em alta voz e tem ainda aqueles que simplesmente abandonam a fé e abraçam a incredulidade. Pode-se conjeturar que Abraão saiu honrado por Deus quando as noticias do nascimento das crianças daquelas mulheres chegou aos seus ouvidos e isso, certamente fortaleceu sua fé em continuar fazendo a vontade de Deus e acendeu a esperança que Isaque também chegaria, no tempo de Deus (Hb 10.36).

Portanto, saiba que o sinal de maturidade de quem vive a graça de Deus é reconhecer que todos precisam da mesma graça. Guarde isso: você não está competindo com ninguém, seu maior adversário é você mesmo. E mais: não ter ainda aquilo que Deus te prometeu e continuar firme no propósito revela que você está dentro do que o Pai espera de você. Compreenda isso!

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 15 Julho 2019 01:06

14/07/2019 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 09 Julho 2019 23:59

09/07/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 08 Julho 2019 13:08

PROPAGANDA

PROPAGANDA

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” (Mt 5.5)

 

O evangelho de Mateus é o elo entre o Velho e o Novo Testamento. Sabe-se que Mateus era judeu e escreveu seu evangelho aos seus compatriotas, apresentando Cristo como o rei dos reis. Segundo historiadores, era morador da cidade de Cafarnaum onde trabalhava como cobrador de impostos para o Império Romano, grande inimigo do povo judeu, e o incrível é que o próprio Mateus se descreveu como publicano, rótulo dado pelos judeus aos cobradores de impostos (Mt 10.3). Pode-se acreditar que devido as atividades que exercia, Mateus fosse um homem intelectual e tivesse bom conhecimento dos números. Ao chamado de Jesus, renunciou seu status, abandonou tudo o que possuía e seguiu o Mestre (Mt 9.9).

O versículo acima está dentro do contexto do Sermão do Monte, onde Cristo revelou sua doutrina, tanto aos quatro primeiros discípulos chamados como para as demais pessoas que o acompanhavam. Mais a frente, Cristo chamaria os oito discípulos restantes (Mt 5.1-2).

Atente para o caos em muitos setores das sociedades, inclusive o eclesiástico. Basta ter acesso aos noticiários para conferir delitos que nem causam mais surpresas, tais as frequências com que eles são cometidos e amplamente divulgados. Intrigas familiares, desentendimentos no trânsito, agressões de todas as espécies, crimes sexuais, estelionatos, golpes, fraudes, corrupção no governo e tantas outras mazelas que parecem mesmo fazer parte do cotidiano do homem.

Saiba que um novo produto somente se torna conhecido por meio das propagandas. Aliás, existe um ditado popular afirmando que a “propaganda é a alma do negócio”, ou seja, o produto ou aquilo que se deseja promover somente será conhecido positiva ou negativamente, pela ampla divulgação. Assim é fácil verificar que existem as propagandas que enaltecem o produto e de forma contrária, têm-se aquelas que o diminuem.

Quando ensinava, Jesus mostrava em sua doutrina, tudo aquilo que ia de encontro às doutrinas que vigoravam na sociedade judaica. Era necessário mostrar como seus seguidores deveriam se portar em situações de conflito a que estariam expostos, desde os confrontos nas relações familiares até os embates com os líderes religiosos. Era preciso incutir nas mentes daqueles que o ouviam, a certeza de como iriam se comportar nos relacionamentos quando deparassem com inúmeras situações do dia a dia.

“Bem-aventurados os mansos..” (Mt 5.5). Perceba que existe uma teoria perversa interpretando equivocadamente esta frase do Mestre. Entendem alguns que ser manso é ser fraco, é ser desanimado para os grande combates da vida. A verdade é que ser manso, é justamente o contrário, manso é aquele ou aquela que diante de tantas situações conflituosas, se mostra forte o suficiente para não só controlar os ânimos, mas acima de tudo ter alteridade (se colocar no lugar do outro) e dar uma solução de paz e de sensatez.

Compreenda que na sociedade, nas empresas, nas faculdades, nas escolas, nas ruas, avenidas e praças, muitas das vezes, o homem tem diante de si mesmo a resolução dos conflitos, todavia, alimentado em seu ego sobre o uso da força física, da coragem e da ausência de mansidão ele caminha para soluções intempestivas e ríspidas.  E nem sempre o resultado é agradável. Pense nisso!

Neste contexto, cabe ao cristão exercer verdadeiramente sua mansidão quando expressa sua submissão a Deus, demonstrando respeito e controle de seus atos nas tratativas com todas as pessoas. Lembre-se que não basta ser crente em Jesus e pregar o amor de Deus, se existe discordância entre o que se fala e o que se pratica. Foi justamente sobre isso que Jesus chamou os fariseus de sepulcros caiados, ou seja, bonitos por fora e podres por dentro (Mt.23.25-27). Em sua doutrina, Jesus ensinava que ser manso não era sinal de fraqueza, mas de controle do comportamento nas relações conflituosas, ou seja, para o cristão, não é o quanto ele conhece de Cristo, mas o quanto ele se parece com Cristo (1 Co 11.1 e Ef 5.1). Reflita nisso!

Lembre-se que em nenhum momento Jesus entrou em conflitos nas inúmeras situações em que esteve envolvido com os líderes religiosos de sua época. Mesmo quando era provocado, a sua resposta expressava a mansidão (Jo 8.1-11). Incrível, mas veja que tem muita gente que se encontra nos dias atuais fazendo propaganda negativa contra o reino de Deus por meio de suas reações às circunstâncias da vida, notadamente quando anunciam o evangelho de Cristo e não vivem efetivamente a doutrina que Jesus deixou. Noutro lado, existem aqueles que fazem um marketing vigoroso do amor de Deus, quando demonstram mansidão e se permitem serem guiados pelo Espírito Santo em diversas situações, sempre na busca da paz. Viva isso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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