Terça, 03 Abril 2012 17:28

O medo dos últimos momentos da vida

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por Max Lucado

O medo dos últimos momentos da vida

Esta é a promessa de Cristo: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. Se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:1-3).

Ele prometeu, não apenas uma vida após a morte, mas uma vida melhor.

Nós ocidentais podemos não perceber as imagens de casamento, mas você pode apostar que os ouvintes de Jesus perceberam. Esta era uma promessa de noivo para noiva. Depois de receber a permissão de ambas as famílias, o noivo voltava para a casa do seu pai e construía uma casa para a sua noiva. Ele “preparava um lugar”.

Ao prometer fazer o mesmo para nós, Jesus eleva os funerais ao mesmo nível de esperança dos casamentos. Da sua perspectiva, a viagem ao cemitério e a caminhada até o altar garantem o mesmo entusiasmo.

Casamentos são ótimas notícias! Da mesma maneira, diz Jesus, são os enterros. Ambos celebram uma nova era, um novo nome e um novo lar. Em ambos o noivo leva a noiva em seus braços. Jesus é o seu noivo que está chegando. “Voltarei e os levarei para mim...”. Ele se encontrará com você no altar. O seu último vislumbre da vida originará o seu primeiro vislumbre dele.

Mas como podemos ter certeza de que ele manterá este compromisso? Nós temos alguma garantia de que suas palavras são mais do que poesia vazia ou superstição vã?

Ousamos colocar a nossa esperança e os nossos corações nas mãos de um carpinteiro judeu de uma cidade pequena? A resposta repousa no cemitério de Jerusalém. Se a sepultura de Jesus estiver vazia, então a sua promessa não o é. Deixe que o apóstolo Paulo reduza o raciocínio a uma única frase: “Porém cada um será ressuscitado na sua vez: Cristo, o primeiro de todos; depois os que são de Cristo, quando ele vier” (1 Coríntios 15:23 NTLH).

Paulo estava escrevendo aos cristãos coríntios, pessoas que haviam sido escolarizadas na filosofia grega de uma vida após a morte sombria. Alguém os estava convencendo de que os corpos não podiam ser ressuscitados, nem os deles e nem o de Cristo. O apóstolo não podia tolerar tal pensamento. “Deixe-me revisar a Mensagem com vocês uma última vez. (1 Coríntios 15:1 MSG). Com a insistência de um advogado nas alegações finais, ele revisou os fatos: Jesus ressuscitou da morte no terceiro dia... apresentou-se vivo a Pedro... a seus seguidores mais próximos... a mais de quinhentos de seus seguidores... Tiago... a todos os apóstolos... e... finalmente... a mim” (1 Coríntios 15:4-8 MSG).

Coloque as testemunhas em fila, ele propôs. Chame-as uma a uma. Deixe que cada pessoa que viu o Cristo ressurreto dizê-lo. É melhor embrulhar o almoço e limpar a sua agenda, pois mais de quinhentas testemunhas estarão dispostas a falar.

Você vê o raciocínio de Paulo? Se uma pessoa afirmou ter tido um encontro com Cristo após a cruz, não dê atenção. Se uma dúzia de pessoas testemunharam, registre-o para histeria da multidão. Mas cinquenta pessoas? Cem? Trezentas? Quando um testemunho é ampliado para centenas, a descrença torna-se crença. Paulo conhecia, não algumas, mas centenas de testemunhas. Pedro. Tiago. João. Os discípulos, o ajuntamento de quinhentos discípulos e o próprio Paulo. Eles viram Jesus. Eles o viram fisicamente.

Eles realmente o viram. Eles não viram um fantasma ou experimentaram uma sensação. Os tributos de sepultura frequentemente incluem frases como: “Ela viverá para sempre no meu coração”. Os discípulos de Jesus não estavam dizendo isto. Eles viram Jesus “em carne e osso”. Quando ele apareceu aos discípulos, ele lhes assegurou “Sou eu mesmo!” (Lucas 24:39).

Quinhentas testemunhas deixaram um testemunho que ainda ressoa: é  seguro morrer.

Então morramos com fé. Permitamos que a ressurreição penetre nas fibras dos nossos corações e decida a maneira como nós olhamos para a sepultura. Deixe-a “libertar os que foram escravos toda a sua vida por causa do medo da morte” (Hebreus 2:15 NTLH).

Notas:

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com

Ler 1616 vezes Última modificação em Quarta, 07 Novembro 2012 15:17

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