Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quinta, 28 Maio 2015 21:11

SUPERSTIÇÃO

SUPERSTIÇÃO

“visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé; Rm 1.17”.

A carta aos Romanos é de autoria do apóstolo Paulo, escrita segundo os estudiosos entre os anos 57 e 58 da era cristã, quando de sua terceira viagem a Corinto. O conteúdo da carta é dar aos irmãos da cidade de Roma, uma amplitude sobre o tema da redenção e isso, abarca todo mundo, pois Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11).

Referente ao titulo deste texto, tem-se não haver uma definição clara da origem da superstição, todavia, ela se define como a crença em qualquer coisa, desde um pedaço de madeira até mesmo a determinados comportamentos, e essa crença se fundamenta basicamente na suposição de uma força sobrenatural.

Algumas pessoas moradoras da zona rural carregam nos bolsos de suas roupas um pequeno pedaço de couro de lobo, certos que este couro afasta serpentes venenosas. Outras pessoas carregam patuás, figas, ferraduras, correntinhas, figuras diversas e até mesmo cédulas de dinheiro antigo sem nenhum valor. Acreditam que todos estes objetos possuem algum poder sobrenatural que no momento certo, vai atuar em prol da pessoa. Ledo engano!

Nos primórdios da igreja católica, eram comuns as indulgências, ou seja, eram cobrados determinados valores para obtenção de determinadas benções ou milagres. Lutero, então padre da igreja católica, ao ler na Bíblia que “o justo viverá por fé” (Hb 2.4), observou o engano com que as pessoas eram submetidas e daí surgiu a reforma Luterana. As bênçãos de Deus não podem ser compradas ou mesmo trocadas. Lutero lutou contra o mercado da fé e das vendas de todas as bênçãos divinas.

A crença em determinados objetos tidos como milagrosos, quando na verdade não passam de superstição, ainda encontra morada em muitos corações. Muitos confiaram obter vitórias em objetos inanimados, confiaram em coisas e se deram mal. E se deu certo, tenha a certeza de que este acerto foi apenas coincidência, cujos efeitos são transitórios. A derrota vira logo após.

“Eu sou o SENHOR, teu Deus... Não terás outros deuses diante de mim; Ex 20.2-3” . Essa passagem do livro de Êxodo mostra que somente em Deus e em nenhuma outro, está a nossa esperança e em quem devemos confiar. Não há outro Deus e nenhum outro intermediário entre nós e Deus, senão Jesus, portanto, há um grande engano das pessoas em depositar sua confiança em objetos, figuras, imagens e comportamento.

Seja honesto, sincero e correto com você mesmo. Encaminhe suas dificuldades e problemas a Deus somente, apague de sua mente tudo aquilo que seja superstição e dirija sua vida para Deus, com fé e perseverança.

A superstição é simplesmente mais uma tática de Satanás, o pai da mentira (Jo 8.44). Somente de Deus vem a vitória, somente de Deus vem a benção e tudo por obra de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem nenhuma necessidade de portar amuletos, figas, patuás ou quaisquer outras coisas.

Não seja uma pessoa supersticiosa, deposite no Senhor Jesus a sua confiança (Sl 40.4). Nenhum objeto e nenhum amuleto pode substituir seu poder. Tenha a firme crença em Jesus Cristo, tão somente! Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 20 Maio 2015 18:47

QUASE!!

QUASE!

 “Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão. At 26.28”

Lucas foi o autor do livro de Atos dos Apóstolos, uma narrativa que engloba as primeiras missões cristãs e o início da igreja, e como disse o próprio Lucas no começo de sua narrativa, tudo confirmado minuciosamente por testemunhas oculares (Lc 1.3).

No versículo acima Paulo estava na cidade de Roma, para onde tinha sido levado preso, momento em que fez sua defesa oral perante o rei Agripa. A acusação dos judeus que pesava contra Paulo eram algumas questões referentes à sua própria religião e, nos dizeres dos judeus, particularmente a “um certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo” (At 25.19).

Essa foi uma oportunidade para Paulo não só pregar  o Evangelho, mas também para mostrar ao rei Agripa, que ele, Paulo, então um judeu fariseu, outrora tinha sido um zeloso cumpridor das leis mosaicas e, agora convertido, apresentava-se como um novo homem, transformado pelo Poder do sangue de Jesus.

No século I, passados poucos anos da morte e ressurreição de Jesus, o evangelho era divulgado de forma fragmentada, com poucos cristãos que pregavam a salvação mediante a graça, contrastando com a lei mosaica.

O rei Agripa ouviu o testemunho da conversão de Paulo e teve a oportunidade de naquele instante, se converter e salvar sua alma, mas ficou no quase e não há relatos na Bíblia que ele tenha mudado de ideia, conforme se vê no destaque da passagem que fundamenta este texto.

Ainda hoje, nas diversas atividades que se realizam, o mundo está cheio de pessoas quase vencedoras, de pessoas quase aprovadas em concursos públicos, de pessoas quase eleitas, de pessoas quase contratadas para determinado emprego, de pessoas que quase casaram, enfim, temos centenas de milhares de pessoas que ficaram no quase. Por um motivo ou outro, ficaram pelo caminho e não avançaram naquilo que pleiteavam.

Na vida espiritual acontece a mesma coisa, todavia, diferentemente dos exemplos anteriores, a pessoa está lidando com a salvação e a vida eterna, algo demais importante para ficar só no quase, algo de extrema relevância para ficar pelo caminho. Acima foram citados casos onde a possibilidade de uma segunda oportunidade é real, mas para a salvação da alma e para a vida eterna, não existe o quase salvo.

Amanhã, a pessoa que perdeu pode ganhar, o reprovado em um concurso pode ser aprovado noutro concurso, quem perdeu a eleição pode vencer na próxima, quem perdeu o emprego pode ser contratado em outro emprego e quem quase casou, pode casar numa segunda oportunidade. Mas para a salvação, infelizmente, não há uma segunda oportunidade.

Não se pode chegar ao juízo final e pedir uma segunda oportunidade. A parábola de Lázaro ilustra bem tudo isso, notadamente quando o rico pede para Lázaro voltar e avisar seus irmãos sobre aquele lugar de tormento. O pedido é negado sob a justificativa que eles ouvissem os profetas (Lc 16.19-29).

E o que é nossa vida? Somente ainda estamos vivos pela misericórdia de Deus. Nossa vida é como um vapor que rapidamente se dissipa. Nada sabemos o que acontecerá amanhã, se estaremos vivos, se estaremos com nossos amigos, se estaremos no trabalho ou se estaremos mortos (Tg 4.14). Nada sabemos sobre o minuto seguinte. Pense nisso!

Hoje é o tempo oportuno para não ficar no quase. Hoje é tempo de aceitar Jesus como Salvador de sua alma e acreditar que somente ELE é Deus, único e verdadeiro! Disse Jesus ao discípulo Tomé: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim; (Jo 14.6)”.

Não faça como rei Agripa que ficou no quase! Amém?

Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

 

 

 

Terça, 19 Maio 2015 09:46

18/05/2015 - Culto com Poder e Milagres

Sexta, 15 Maio 2015 20:03

QUAL É O SEU TRAUMA?

QUAL É O SEU TRAUMA?

Gn 37.20-24

O livro de Gênesis, escrito por Moisés, faz parte do chamado Pentateuco, isto é, os cinco livros iniciais das Sagradas Escrituras. Gênesis é conhecido por ser o primeiro livro da Bíblia e registra o início da vida humana, da vida animal e vegetal, a criação dos céus e da terra, a criação dos mares, das estrelas e registra também diversos relacionamentos humanos. Há belas histórias de vários personagens, mostrando seus acertos e seus erros, e em todos os eventos o livro demonstra que Deus sempre esteve presente, mesmo nos momentos mais difíceis do homem.

Não se pode deixar de mencionar que o livro de Gênesis também registra quatro das alianças entre Deus e a humanidade. Em Gênesis temos a aliança Edêmica (Gn 2.15-17), a Adâmica (Gn 3.15), aliança Noética (Gn 9.16) e a aliança Abraâmica (Gn 12.2). Portanto, trata-se de um livro que deve ser estudado pela sua importância no contexto da relação entre Deus e o homem.

Diversos personagens relatados no livro tiveram seus acontecimentos registrados, alguns com mais detalhes que outros, mas a história de José tem um diferencial. Tanto pelo início como pelo final. Sua caminhada é mesmo turbulenta e pode-se até conjecturar que mesmo passando por tantos problemas, José deveria ser um homem perturbado. Inicialmente seus irmãos lhe jogaram numa cisterna, depois o tiraram de lá e quando ele pode ter pensado que ia se safar, o venderam a mercadores que depois o revenderam no Egito a um oficial de Faraó. Na casa do oficial egípcio, foi injustamente acusado e esquecido numa prisão. Em todos estes momentos, Deus estava com ele e o tratou com bondade (Gn 39.21a).

Temos que passado tudo isso, José foi finalmente exaltado, quando por meio de Deus, revelou os sonhos do Faraó. Casou, teve filhos e foi governador do Egito. Reencontrou seus familiares e os perdoou.

Essa história nos dias de hoje, seria caso de estudos de psicólogos, psiquiatras fariam uma análise mais pormenorizada para dimensionar o trauma adquirido e o protagonista dessa história ficaria traumatizado por toda a vida.

Com José nada disso aconteceu. Mesmo com toda a injustiça que lhe acometeu, mesmo com todos os percalços que sofreu em nenhum instante do relato de sua história, José aparece murmurando ou reclamando de sua “má sorte” ou da ausência da providencia divina. De maneira contrária a tudo isso, José sempre confiou em Deus, sempre depositou sua esperança no Deus único e verdadeiro. José buscava em Deus forças para superar seus problemas e nenhum obstáculo foi capaz de transformar essa sua confiança.

Muito comum nos dias de hoje uma dose de comodismo das pessoas ante as dificuldades que enfrentam diariamente. Todos passam por algum aborrecimento. Certo que alguns são atingidos por problemas mais sérios. Alguns ficam pelo caminho e não encontram forças para ao menos tentar superar as rasteiras que o inimigo de nossa alma nos impõe. Mesmo com tantas dificuldades, o enfrentamento é ainda a melhor alternativa, desde que entregamos nossos problemas a Cristo. Seu poder e sua graça são o bastante para vencermos as barreiras da vida.

José venceu por confiar em Deus, venceu por dedicar sua esperança e dias melhores em quem poderia ajudá-lo, e sem traumas. A história de José é rica em mostrar que Deus jamais abandona seus filhos, qualquer que seja a situação que estão enfrentando.

Não pense que Deus esqueceu-se de você. ELE te atenderá. Trauma, desilusões, traições, angústias, aflições e tantos outros problemas são vencidos quando estamos confiantes em Deus. Basta confiar, sem traumas! Amém?

Deus os abençoe!

Milton Marques de Oliveira

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