Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 04 Fevereiro 2015 18:05

A VOZ DE DEUS

A voz de Deus

"Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17)

Essa passagem encontra-se escrita no livro do apóstolo Mateus. Esse discípulo era judeu, um arrecadador de impostos. Era, portanto, um judeu escrevendo aos judeus, objetivando convencê-los das profecias que tinham o fiel cumprimento em Jesus, o Messias. Seu livro faz parte dos evangelhos sinóticos, ou seja, trata-se de um livro que tem particularidades comuns com os livros de Marcos e Lucas, mas há também algumas diferenças, face terem sido escritos com propósitos específicos. Na relação dos discípulos de Jesus, o nome de Mateus aparece como o oitavo nome (Mt 10.3) e em seu livro, apresenta Jesus como Rei, e seu evangelho é denominado como o evangelho do reino.

Com frequência aflora nas conversas populares a frase: “a voz do povo é a voz de Deus!” O termo provém do latim “vox populi, vox deo” e essa frase visa demonstrar uma unanimidade, demonstrar que todos concordam com alguma coisa, daí, colocam o nome “de deus” e para dar um sentido de amplitude, arrematam  com a palavra “povo”.  Nesta visão equivocada, tem-se que quando todo o povo afirmar uma coisa, essa coisa passa a verdade! Outro dito popular diz que uma mentira falada mil vezes, torna-se uma verdade.

Alguns pronunciam a frase sobre a voz do povo sem mesmo saber do que se trata o assunto, mas como todos falam, entende-se normal essa afirmativa de que tudo que o povo afirma, é verdade. Nada mais mentiroso!

A voz de Deus é retratada nos evangelhos no episódio do batismo de Jesus, realizado por João Batista e registrada nos livros de Marcos, Lucas e Mateus. Jesus ao ser batizado por João Batista, abriram-se os céus e uma voz bradou: “Este é o meu filho amado, em que me comprazo Mt 3.17)”

Neste episódio a voz de Deus fez conhecer a todos que Jesus era seu filho, muito diferente da voz do povo daquela época que opinava sobre quem era Jesus. Os judeus tinham diversas opiniões sobre quem seria Jesus. Os fariseus o tinham como quem tem parte com o diabo, quando Jesus não só curou como libertou um endemoniado cego e mudo (Mt 12.22-24). No livro de João, novamente os fariseus chegaram ao cúmulo de dar a Jesus a incrível pecha de pecador (Jo 9.16), demonstrando total desconhecimento de que ELE era o filho unigênito de Deus, enviado ao mundo para salvar a todos (Jo 4.9), desprezando todas as profecias messiânicas. Segundo os estudiosos, os fariseus eram as pessoas mais cultas e nacionalistas daquela sociedade.

Outros judeus tinham o pensamento diferente e diziam que Jesus era Elias, João Batista ou um dos profetas, mas certo mesmo disse Simão Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Mt 16.13-16.” Simão Pedro ainda  não era a voz de Deus e tampouco a voz do povo, mas este discípulo de forma única acertou com precisão quem era Jesus.

Assim pode-se afirmar que a frase popular de que a voz do povo é a voz de Deus não tem sustentação bíblica, e para exemplificar essa assertiva, a voz do povo diz que todos somos filhos de Deus. Certo? Errado! A Bíblia diz que realmente todos somos criaturas de Deus, mas filhos de Deus somente aqueles que creram no Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo (Jo 1.11-12), ou seja, somos filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus (Gl 3.26).

A voz de Deus está nas escrituras sagradas. A voz do povo comete equívocos e leva ao erro, mas a voz de Deus é a mais pura verdade.

Deus o abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

Terça, 03 Fevereiro 2015 20:24

02/02/2015 - Culto com Poder e Milagres

Terça, 27 Janeiro 2015 20:20

SAIA DO CONFORMISMO

SAIA DO CONFORMISMO

At 3: 1-10

Este relato da cura de um homem coxo, que estava à porta do templo é crucial para a compreensão do conformismo na vida das pessoas. Satanás consegue dominar as pessoas pelo conformismo, pela mesmice e pela falta de vontade. Lucas, o autor do livro de Atos dos Apóstolos conta detalhadamente como se deu essa cura e dela podemos tirar algumas aplicações para nossos dias.

Preliminarmente, importante contextualizar a situação dos deficientes naquela época. Ainda no século I, na Judéia, o destino das pessoas deficientes fisicamente era mendigar para conseguir alguma coisa. Cegos, amputados, leprosos e os paralíticos acabavam expostos pelas estradas entre as cidades.

Inicialmente este homem, cuja idade era mais de 40 anos (At 4.22), era paralítico desde o seu nascimento, ou seja, já nasceu com essa deficiência. Era transportado diariamente à porta do templo para pedir esmolas para seu sustento. Dependia do esforço de amigos e colegas para carregá-lo e deixá-lo na entrada do tempo. Não se sabe quanto ele ganhava de esmolas e nem se isso era o bastante para sua manutenção. Não consta se seus amigos cobravam dele algumas moedas como retribuição pelo esforço de transportá-lo (ida e volta). Claro mesmo neste bloco de versículos, era a total dependência de seus amigos.

Relevante entender que ele não entrava no templo, mas ficava na porta. Toda a vida do homem coxo era ficar parado à porta da igreja, nunca dentro dela. João e Pedro estavam indo para adentrar ao templo e ao vê-los o homem coxo solicita uma esmola. Talvez imaginando que ganharia apenas mais umas moedas.

Milagres acontecem quando e onde Deus assim desejar. Sua soberania não deve ser questionada, mas quantas pessoas desejam receber uma benção, mas não entram na igreja? Quantas pessoas estão como o coxo dessa passagem, esperando alguma coisa acontecer no lado de fora da igreja? Quantos estão fora do templo, procurando por soluções que nunca chegam?

Quantos estão conformados, vivendo na mesmice de sua vida, sem adentrar a igreja, como o homem dessa passagem? Por mais de 40 anos ele ficou na entrada do templo. Não entrou no templo para buscar a cura, mas preferia contentar-se com sua situação miserável e com as moedas que por ventura viesse a ganhar!

Pode-se conjecturar que este homem estava acostumado a viver desta forma, já se habituara a viver carregado para lá e para cá e sua deficiência física já fazia parte de vida. Não desejava mudanças.  Pediu umas moedas e recebeu coisa muito melhor. Recebeu a cura que mudaria completamente seu viver.

Provavelmente o coxo não esperasse isso dos dois apóstolos (Pedro e João), talvez esperasse mais um dinheiro. Foi surpreendido pelo poder de Deus, surpreendido pelo dom maior do Espirito Santo que acompanhava os dois discípulos. A Bíblia relata que Pedro o tomou pelas mãos e o ergueu. Ele saiu andando e se pôs a saltar. Teve sua vida transformada! Correu e saltou noticiando a todos que o dia do seu milagre tinha chegado.

Pode-se imaginar que essa mudança, essa transformação, este milagre “de coxo a pessoa normal”, trouxe impactos de toda ordem nas pessoas com quem ele se relacionava. Para seus familiares e amigos, ele agora não mais precisava ser carregado, poderia trabalhar e manter seu próprio sustento. Era agora um homem útil. Só Jesus faz isso! Aleluias!

Óbvio que para Deus, tanto faz operar dentro como fora da igreja, mas o conformismo é um obstáculo que impede as pessoas de buscarem Deus. Acostumar com a situação é a primeira barreira que impede as pessoas de procurarem Deus por curas, milagres e principalmente por mudança de vida. A transformação acontece quando as pessoas dão o primeiro passo em direção a Deus. ELE sempre está com a mão estendida para o pecador.

Atualmente a busca por Deus tem sido preterida por coisas banais. O conformismo com a situação de miséria, com as dificuldades do dia a dia toma conta de todo o tempo, e a mesmice prevalece. Tal qual este homem que foi curado e que aceitou a mão estendida de Pedro para uma transformação radical, aceite hoje a Palavra de Deus em sua vida.

Ainda hoje, Jesus estende sua mão para curar (At 4.30A)

Deus o abençoe!

Milton Marques de Oliveira

Terça, 27 Janeiro 2015 20:06

26/01/2015 - Culto com Poder e Milagres

Terça, 20 Janeiro 2015 19:46

19/01/2015 - Culto com Poder e Milagres

Sábado, 17 Janeiro 2015 12:43

CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

Cheio do Espírito Santo

“E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito; (Zc 12.20)

 

Esse versículo se encontra dentro de um contexto maior, citado pelo profeta Zacarias sobre a volta de Cristo e o estabelecimento de seu reino. Este contexto diz sobre a rejeição dos judeus a Jesus, a quem crucificaram e sobre o mesmo Jesus que se revelará pelo seu Espírito.

Embora a passagem cite os habitantes de Jerusalém e a Casa de Davi, importante perceber que o Espírito Santo (o Consolador) foi prometido por Jesus (Jo 14.16), quando instruía seus discípulos, condicionando a vinda do Espírito Santo com o amor e a guarda de seus mandamentos (Jo. 14.15). Assim, fica clara a vinculação que o Espírito Santo tem com a efetiva prática dos mandamentos de Jesus. Sem essa vinculação, não há a presença do Espírito Santo!

Esse “derramarei”, escrito e predito pelo profeta Zacarias, foi cumprido no século I quando Jesus enviou o Consolador a seus discípulos, e ainda hoje é enviado diariamente aos filhos de Deus, e será continuamente, até que estes mesmos filhos de Deus sejam levados para morar com Cristo eternamente.

Jesus deixou claro que rogaria ao Pai e em resposta, o Consolador viria para morar nos corações dos discípulos (Jo 14.17), todavia, relevante conhecer e diferenciar que “ter” o Espírito Santo é uma coisa que ocorre com todos os crentes, já que nosso corpo é sua morada, ou seja, nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19), mas ser “cheio” do Espírito Santo é um privilégio e dever de todo cristão (At 4.29-31). 

Estar cheio do Espírito Santo é ser revestido de poder, é andar em sua plenitude e alinhado com o querer de Deus. O batismo com o Espírito Santo concede ousadia na Palavra de Deus, contempla operações de sinais e maravilhas para o engrandecimento de nosso Senhor. Acima de tudo o Espírito Santo é o penhor da promessa e da nossa herança (Ef 1.14)

Uma boa lembrança de estar cheio do Espírito Santo é o caso do apóstolo Pedro, que ergueu sua voz e, revestido pelo Poder do Espírito Santo, converteu mais de três mil pessoas logo após o Pentecostes (At 2.41).

Tratava-se do mesmo Pedro, inconstante e impulsivo, que anteriormente havia negado a Cristo por três vezes consecutivas, mas agora, cheio do Espírito Santo, usou a voz para mostrar o caminho da verdade a milhares de incrédulos. Por um período pequeno, Pedro foi reconhecido como um dos líderes da comunidade cristã/igreja primitiva.

Assim como Pedro, sejamos cheios do poder do Espírito Santo.

Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

 

 

Terça, 13 Janeiro 2015 14:44

12/01/2015 - Culto com Poder e Milagres

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