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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 28 Setembro 2016 21:51

25/09/2016 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Quarta, 28 Setembro 2016 11:55

CONFLITO

CONFLITO

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. ”  (Tg 1.22)

Essa epístola foi escrita por Tiago, irmão de Jesus (Mt 4.21). Ela faz parte das cartas gerais, ou seja, não foi escrita com destinação a uma comunidade específica ou a uma pessoa em particular, mas a um círculo amplo como toda a igreja de Cristo e tem o seu conteúdo com ênfase na prática da vida cristã.

Sobre Tiago, tem-se que ele foi líder da primeira igreja cristã em Jerusalém. Lucas e Paulo registraram em Atos dos Apóstolos e Gálatas, respectivamente, que este mesmo Tiago era homem de grande autoridade (At 12.17; 21.17-18; Gl 1.19). Conforme os registros bíblicos, tem-se que ele converteu ao cristianismo somente após Jesus ressuscitado lhe ter aparecido (1 Co 15.7).

O versículo acima está contextualizado no bloco sobre a obediência do cristão (Tg 1.22-25). Veja que a palavra harmonia num aspecto mais abrangente, tem como sinônimo a concordância e a coerência de determinados atos, e notadamente para os cristãos, essa coerência se resume entre o que se fala, o que se prega e principalmente o que se faz, ou para ser mais exato, o que se vive. É o velho conflito entre o discurso e a ação que toda sociedade enxerga.

Estamos nos aproximando do dia das eleições. Com raras exceções entre os candidatos, compreenda que o povo brasileiro tem muitas razões para desconfiar de seus representantes políticos. Nas campanhas eleitorais eles falam muito bem, pronunciam em alta voz elogios ao seu próprio caráter, à sua integridade e passado certo tempo, eles se veem envolvidos em práticas nada republicanas. Fica evidente o conflito entre o seu discurso e a sua vida política e prática.

Lembre-se que Jesus ao instruir seus discípulos, dava muita atenção aos ensinamentos práticos, de maneira que os discípulos aprendiam pela palavra do Mestre e simultaneamente, enxergavam que Jesus, em suas ações diárias, praticava tudo aquilo que ensinava. Não havia, portanto, nenhum conflito entre o que Jesus falava e o que ele efetivamente praticava. Creia nisso!

Noutro giro, saiba que aos cristãos é dada uma responsabilidade maior, quando comparados com os incrédulos em ações da vida secular. Isso tem fundamento em razão do cristão viver uma vida separada, uma vida diferenciada, uma vida conduzida de forma digna e honesta em todos os segmentos, inclusive nas práticas da doutrina cristã (2 Co 6.17).

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”, (Jo 13.15), ou seja, o maior exemplo de como pautar a vida cristã é Cristo. Nele não se via nenhuma incoerência, pois o que pregava e ensinava isso também praticava. Veja que Jesus dava o exemplo de como fazer, para que seus discípulos fizessem da mesma forma, desta maneira os seus ensinamentos agregavam um acompanhamento prático.

Reconheça que no meio político mesmo com tanta falsidade e hipocrisia, as situações se encaixam em decorrência de uma vasta rede corporativa que atua naquele meio para ocultar seus atos. Todavia, compreenda que no reino de Deus, a falta de harmonia entre o discurso do cristão e sua ação diária é um indicador que ele está em falta e esse engano pode trazer sérios problemas. Disse Jesus que os impostores e falsários caminham para a perdição (Mt 7.22-23).  Reflita isso!

Saiba que somos mesmo falhos e imperfeitos, sujeitos a cometer erros enquanto aqui estivermos, mas é preciso cuidado para não cair na tentação (1 Co 10.12). Entenda, portanto, hoje e sempre, a importância de não viver em conflito com a doutrina cristã, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 24 Setembro 2016 13:22

18/09/2016 - CULTO DE ADORAÇÃO

Quarta, 21 Setembro 2016 11:46

DESESPERO

DESESPERO

“E aconteceu que, na noite anterior ao dia em que Herodes pretendia submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, com algemas presas a duas correntes, e as sentinelas guardavam o cárcere diante da porta’.  (At 12.6)

 

Como se sabe, o livro de Atos é o registro divinamente inspirado sobre a gênese da igreja. O livro mostra as atuações dos primeiros missionários que enfrentaram e venceram diversos obstáculos para levarem o evangelho de Cristo às muitas cidades daquela época. Em Atos dos Apóstolos tem-se o registro da conversão do então fariseu Saulo, que se tornou o apóstolo Paulo, considerado o maior doutrinador do cristianismo (At 9).

Perceba que Atos dos Apóstolos é uma continuação do Evangelho Segundo Lucas (Lc 1.1-4; At 1.1-2) e, Lucas, além de médico, era também historiador e desta forma pode-se afirmar que os fatos registrados no livro de Atos foram fielmente apurados, ressalvando que alguns eventos tiveram a participação do próprio Lucas (At 16.17).

O versículo acima está contextualizado na perseguição do rei Herodes contra os cristãos, englobando aí os discípulos Pedro e Tiago, este último inclusive foi morto a golpe de espada (At 12.1-19). Pedro estava preso, escoltado por soldados e pelo andar da carruagem, seria o próximo a morrer e, neste contexto pode-se imaginar que ele teria milhões de motivos para entrar em pânico e em desespero (At 12.2).

Saiba que o desespero é um estado de profundo desânimo que acomete uma pessoa. É a total falta de esperança e de ação efetiva na solução de algum problema que aflige alguém. O desespero chega quando a solução do problema parece impossível e nenhuma luz aparece no fim do túnel. Contrariando tudo o que se sabe sobre as causas que levam uma pessoa a um estado desesperador, o discípulo Pedro mesmo estando algemado com correntes e literalmente a um passo da morte, estava inacreditavelmente dormindo (At 12.6). Perceba que ele se sentia seguro e confiante que Deus mandaria uma providencia e haveria de mudar o panorama daquela história. Reflita isso!

Entenda que as pessoas se desesperam por diversos motivos. Enfermidades, perda de entes queridos, separações conjugais, crises financeiras e demissões do emprego são algumas dentre diversas outras situações que podem causar extremo desconforto nas pessoas. Essas situações trazem junto as angústias que afligem o coração.

Lembre-se que no AT o profeta Jeremias foi jogado numa cisterna cheia de lama e provavelmente morreria de fome (Jr 38.9). Não há relato de desespero e nem de pânicos do profeta. Também de maneira idêntica, pode-se afirmar que o profeta se sentia confiante que Deus não o abandonaria e uma solução estaria por vir (Jr 1.5-8).

Há outros exemplos de personagens bíblicos que passaram por situações extremas. José foi atirado numa cisterna, depois vendido como escravo e posteriormente foi preso injustamente, mas lembre-se que Deus não o abandonou (Gn 50.20). Veja que Deus não desamparou Pedro, não abandonou o profeta Jeremias e nem se esqueceu de José. Deus não abandona seus filhos, a Sua misericórdia, zelo e proteção são imensuráveis. Jeremias foi resgatado da cisterna e continuou seu ministério de profetizar contra a desobediência e a idolatria do povo judeu (Jr 38.13). Pedro foi resgatado quando ainda estava dormindo e saiu caminhando da prisão, acompanhado por um anjo (At 12.7-8). E não esqueça que José chegou a governador do Egito.

Lembre-se que estes três homens vivenciaram situações de extrema angústia e medo, mas perceba que em nenhum momento eles entraram em pânico ou se desesperaram. Simplesmente descansaram no Senhor (Sl 40.1). Reflita isso!

Vez por outra veiculam informações sobre pessoas que no pico do desespero, tomaram decisões extremas que poderiam ter sido evitadas, bastaria tão somente a firme confiança de entregar a Cristo suas angústias, suas aflições e seus medos. Compreenda que há problemas que estão mesmo ao alcance da pessoa solucionar, e há outros que somente o Senhor pode dar a palavra final (Sl 31.14). Lembre-se que Paulo, sabedor das dificuldades enfrentadas pelos irmãos da igreja em Filipos, os ensinou a não andarem ansiosos por coisa alguma, pois as suas causas já eram conhecidas de Deus, ou seja, Deus não somente sonda o interior do homem, mas sabe todas as coisas (Fp 4.6; Sl 139.1-4). Creia nisso!

Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta; ” (Sl 3.5). Reconheça que a limitação humana nos encoraja a descansar no Senhor, entregar a ELE nossa vida, nossos sentimentos, nossas aflições, nossas angústias e nossas preocupações. Lembre-se que mesmo no auge do desespero, há esperança! Você está sob as mãos poderosas de Deus, e então você pode dormir assim como fez Pedro, pois estás seguro, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 14 Setembro 2016 12:00

SEM “MiMiMi”

SEM “MiMiMi

“Por três vezes, roguei ao Senhor que o removesse de mim. ”  (2 Co 12.8)

 

O apóstolo Paulo foi ao autor de treze cartas endereçadas a diversos destinatários, e dentre elas, uma carta de cunho mais pessoal, cujo alvo foi um homem que fazia parte da igreja em Colossos, de nome Filemom. Saiba que Paulo estabeleceu muitas igrejas em suas viagens missionárias, espalhou o evangelho por todo o mundo de então e se tornou o grande doutrinador do cristianismo pela quantidade e qualidade de escritos.

A língua portuguesa é realmente muito rica e vez por outra somos surpreendidos por frases curtas e objetivas, que se tornam a febre nas conversações. Não sei quando apareceu, mas veja que a frase “sem mimimi” além de recente tem sido amplamente empregada. Ela surgiu para contextualizar o momento em que alguém se sente contrariado com alguma coisa e a emprega para expressar seu descontentamento.

Observe que mesmo no meio cristão onde predomina a fé em Jesus e onde também predomina com acentuada força a crença em Suas promessas (Dt 7.9), com igual intensidade também se percebe que muitos crentes estão aborrecidos e desanimados na fé. Veja que grande parte destes cristãos desanimados atuam como fermento e influenciam negativamente os demais, notadamente quando suas orações não são retribuídas com bênçãos pelo Senhor. E daí surge entre estes insatisfeitos os “mimimis”, expressão essa que resume suas insatisfações quando não abençoados por Cristo.

Dentre as práticas espirituais que fazem parte da vida do crente, tem-se a oração, ou seja, é por meio da oração que o cristão se comunica com Deus, é por meio da oração que o crente, exalta, glorifica e dá graças por tudo aquilo que o Senhor tem proporcionado em sua vida (1 Ts 5.17-18). E é ainda por meio da oração que o crente apresenta a Jesus suas petições, e veja que elas não são poucas (Sl 5.3).

Compreenda a diversidade de pedidos a Deus. De tudo um pouco, para adquirir bens materiais como carro e casa, por bênçãos na família, pela restauração da saúde, por um emprego, para ser bem-sucedido no exame para habilitação no Detran, por uma viagem em família, pela prova na faculdade, pela data do casamento que se aproxima, pelo alimento diário e até pelo animalzinho de estimação que está doente e pelas mais diversas necessidades (Mt 6.11; 25-34).

Atente para o versículo que sustenta este texto sobre a oração e o pedido de Paulo e depois leia todo o contexto que o levou a clamar ao Senhor (2 Co 12.1-10). Como você sabe, Deus é soberano e somente ELE sabe o momento exato de atender a cada um, e da mesma forma, somente ELE sabe os motivos de também não atender! Pode-se conjeturar que a fé de Paulo era mesmo algo sobrenatural. Lembre-se que Paulo foi instrumento nas mãos de Deus para curar muitas pessoas (At 14.10; At 28.8-9), para ressuscitar (At 20.10), para ser testemunha do poder de Deus (At 27.21-37) e foi Paulo a ferramenta que transformou a vida de muitos, levando-lhes a salvação pela graça de Jesus numa época de grandes perseguições contra a igreja que dava os primeiros passos.

Imagine o poder de Deus na oração de Paulo! E mesmo ante toda essa rica trajetória de curas e milagres, Paulo não foi contemplado pelo Senhor em suas orações quando disse ter um espinho em sua carne. “A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, essa foi a resposta de Deus! E Paulo a compreendeu perfeitamente ao dizer “sendo assim, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim” (2 Co 12.9).

Não se vê nenhuma lamentação, nenhum “MiMiMi” de Paulo sobre a resposta de Deus à sua oração!! Reflita isso em sua vida! Entenda que uma pedra bruta somente se transforma em diamante com considerável valor depois de passar pelo processo da lapidação e comparativamente, o caráter e a maturidade do cristão são aperfeiçoados pelas provações e pelas aflições (1 Pe 1.7). Creia nisso!

Compreenda que expressar o descontentamento por meio de “mimimis” com Deus, além de não resolver seu problema, vai criar em seu coração uma raiz de amargura, vai florescer no seu íntimo um azedume que pode te excluir da graça de Deus, causando confusão e inclusive contaminando outros irmãos (Hb 12.15). Fuja disso!

Reconheça a soberania de Deus. ELE faz o que quer e, principalmente quando quer. Diz o salmista “Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor” (Sl 40.1). Continue orando e aguarde pacientemente o agir de Deus em sua vida, e sem “MiMiMi”, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 07 Setembro 2016 11:38

PLANOS

PLANOS

“…aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus. (Ti 2.13)

 

Quem escreveu essa carta a Tito foi o apóstolo Paulo e segundo os estudiosos, isso aconteceu por volta do ano 65 DC. Tito era grego, converteu-se ao cristianismo por meio de Paulo (Ti 1.4) e foi um extremado colaborador de Paulo, chegando mesmo a realizar tarefas de grande responsabilidade, inclusive a de dirigir com autoridade as igrejas que estavam na região de Creta (Ti 1.5) em decorrência de graves problemas morais que lá haviam sido detectados (Ti 1.12).

O versículo acima e que dá sustentação a este texto diz sobre a manifestação do dia do Senhor. Trata-se evidentemente de uma promessa que está firme em todos os corações dos crentes em Jesus Cristo e, crentes justamente porque toda a dinâmica que envolve a vida eterna e salvação está fundamentado e depositado na fé em Cristo e em suas promessas, daí o emprego da nomenclatura crente (Mt 16.27). Embora a frase “o dia do Senhor”, possa ser entendida de maneira diferente conforme o contexto bíblico de onde ela se encontra, perceba que neste caso, a frase aborda a segunda volta de Jesus (Lc 21.27).

Entenda que muitas pessoas já fizeram muitas contas, cálculos complexos, fórmulas difíceis de compreender, usaram métodos conhecidos e até desconhecidos, e apontaram diversas datas afirmando a volta de Jesus. Alguns chegaram mesmo estabelecer doutrinas próprias e arrebanhar multidões de tão certos e confiantes que estavam em suas previsões, chegando a mudar comportamentos e atitudes de seus seguidores. Todavia, tenha a certeza que até a presente data nenhuma dessas previsões se concretizaram pelo simples desconhecimento dos registros bíblicos.

"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. ” (Mt 24.42). Não há necessidade de fórmulas e cálculos complexos, aqui está a verdade pronunciada por Cristo e devidamente registrada no Evangelho Segundo Mateus. Ninguém sabe quando, mas é certo que Jesus voltará e sua volta é um ato soberano da vontade de Deus (Nm 23.19). E sobre esta promessa, a palavra mais correta em termos de previsibilidade é a de vigiar, ou seja, estar atento, preparado e pronto para essa gloriosa manifestação de Cristo. Creia nisso!

Reconheça que diariamente as pessoas fazem planos, traçam metas e projetam o que fazer nos dias vindouros. Adquirem passagens para passeios com meses de antecedência, reservam hotéis, compram bilhetes para ingressos em eventos e marcam consultas médicas antecipadamente. Quando morrem, os planos do funeral já estavam pagos muito tempo antes do fatídico dia. Em todos esses casos, houve um planejamento visando alcançar um resultado. Perceba isso!

E quanto a vida pós morte? Poucos pensam e planejam uma vida eterna junto a Cristo, tal a incredulidade que permeia e caminha a passos largos inclusive entre os crentes em Jesus. Essa incredulidade tem sido colocada por pessoas que professaram a fé cristã Cristo, mas rejeitaram a verdade e assim contaminam a muitos (2 Tm 3.1-5). Reflita nisso!

Já que ninguém sabe a data correta, o discípulo Pedro adverte que cabe ao cristão viver uma vida terrena com um propósito, isto é, com um objetivo bem delimitado, honrando e praticando os ensinamentos deixados por Cristo, cuidando sobremaneira para que pessoas enganadoras não influenciem seu comportamento, distorcendo a verdade contida na doutrina da salvação (2 Pe 3.17).

Entenda que Paulo escreveu a Tito orientando-o como proceder corretamente junto aos irmãos daquela igreja, advertindo-os a terem uma vida terrena que em nada maculasse o grande e esperado dia do Senhor, inclusive enfatizando a terem uma vida de renúncias às práticas e paixões mundanas, priorizando uma vida sóbria e íntegra (Ti 2.12). Perceba que está implícito a preocupação de Paulo no planejamento espiritual daqueles cristãos, para que não fossem surpreendidos no dia do Senhor caso levassem uma vida que os distanciassem de Deus.

"por isso estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora que não penseis " (Mt 24.44). Isso significa que não haverá comunicações prévias da vinda de Cristo quanto a dia e hora, todavia, há diversos sinais que apontam para essa ocorrência e esta sinalização é muito clara, notadamente quando se percebe que os cenários atuais, em todos os aspectos se encaixam nas palavras proféticas que Jesus disse aos seus discípulos (Mt 24.3-15). Lembre-se disso!

Compreenda que para os fiéis em Jesus, este planejamento espiritual para a vida eterna já acontece por meio do conhecimento da Palavra de Deus, que guia o cristão na bendita esperança da vinda do Senhor. Planejamento esse mantido e sustentado pela fé, na maneira correta, sóbria e honesta de viver, por meio da graça de Deus (2 Pe 3.18). Vida eterna...pense nisso, amém?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 31 Agosto 2016 11:57

BOM NEGÓCIO

BOM NEGÓCIO

“Pede-me o que queres que eu te faça” (Rs 2.9)

 

Extraído do livro de Segundo Reis, tem-se aqui as palavras do profeta Elias, direcionadas a Eliseu, seu discípulo. Tem-se que Eliseu acompanhava o profeta Elias e o contexto dessa passagem, por duas vezes o profeta Elias tentou fazer com que Eliseu o aguardasse enquanto iria a Betel e Jericó, duas cidades nas proximidades. E nos dois momentos, Eliseu respondeu que não abandonaria o profeta e que iria acompanhá-lo (2 Rs 2.2;4).

Perceba que uma das táticas do comércio, principalmente o setor de vendas, é agradar o cliente como seu potencial comprador. Assim, nem bem as pessoas entram na loja e logo vem um atendente, sorridente e bem-disposto a lhe oferecer ajuda. Por meio desta pessoa você escolhe a mercadoria, tira algumas dúvidas e realiza a compra. Sairá da loja satisfeito, afinal um tratamento digno cria uma atmosfera favorável que trará você outra vez à mesma loja para novas compras. A este procedimento, dá-se o nome de fidelização do cliente por meio do atendimento.

Quando o profeta Elias percebeu que seu discípulo estava mesmo disposto a lhe acompanhar, pode-se imaginar que sentiu a certeza de que Eliseu prosseguiria sendo fiel e obediente a Deus, denunciando o pecado e glorificando o nome do Criador.“Pede-me o que queres que eu te faça? ”, essa pergunta gentil do profeta Elias ao seu discípulo era uma demonstração que o profeta se importava por ele, já sabendo que seu discípulo daria continuidade naquilo que ele, Elias, já vinha realizando como mensageiro, como ferramenta e instrumento nas mãos de Deus. Era a típica pergunta de quem se importava com o outro, assim como nas lojas, quando o atendente demonstra se importar com o cliente.

“Que queres que te faça? ”. Esta foi a pergunta que Jesus fez ao cego na cidade de Jericó e que se encontra registrada nos evangelhos sinóticos (Mt 20.32; Mc 10.51; Lc 18.41). Noutras palavras Jesus estava afirmando ao cego que ele era importante, que poderia ajudá-lo, que faria algo por ele, que qualquer que fosse a necessidade e o desejo daquele homem, Jesus estava ali para realizar.

Compreenda que são perguntas semelhantes que focam no mesmo objetivo, e mostram que Jesus se importava com aquele cego a ponto de curar sua cegueira física, assim como Elias se importou com Eliseu a ponto de deixar sua capa para ele, e de maneira comparativa, é a mesma pergunta que o atendente faz quando indaga se pode te ajudar, visando evidentemente lhe vender algo e sanar seu problema.

Lembre-se que nos evangelhos não há nenhum caso em que Jesus deixou de curar, de transformar e acima de tudo de demonstrar seu poder (Mc 3.7-11). Todos quantos o procuravam, ele os ajudava, muitas das vezes sem perguntar se poderia auxiliar, mas já sabendo de antemão que todos precisavam de sua ajuda. Os enfermos foram curados (Lc 4.38-39), os possessos foram libertos (Mc 5.2-8), aos perdidos no pecado foram dadas condições de conhecerem a verdade (Jo 14.6), aos que viviam em trevas foram concedidas a luz de seu reino (Cl 1.13) e deu vida a quem já estava morto (Mc 5.36; Jo 11.1-44). Jesus não somente perguntava se podia fazer algo, ELE realmente fazia. Pense nisso!

“Posso ajudar? ”. Essa é a pergunta que nos dias de hoje o comércio tem feito constantemente, feita não só para melhorar seu relacionamento com os consumidores, mas empregada como uma forma de auxiliar o cliente em dúvida. Saiba que Cristo faz diariamente esta mesma pergunta a todos que ainda estão em dúvida sobre qual caminho a seguir, sobre qual decisão a tomar, abrindo novas perspectivas para vidas vazias, vidas sem direção, vida desorganizadas, amarguradas, angustiadas e aflitas, dando a essas pessoas a real possiblidade de receberem uma ajuda que vem do céu. Reflita!

Jamais esqueça que o mesmo Jesus que assistiu tantas pessoas, é o mesmo Jesus que hoje se propõe a te ajudar. O salmista declara que ELE inclina seus ouvidos para nos ouvir (Sl 116.2) e lembre se que na carta aos Hebreus, temos que Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e o será para sempre (Hb 13.8). Jesus ajudou no passado, ajuda no presente e ajudará no futuro.

Veja que Eliseu recebeu a capa de Elias, o cego de Jericó e tantos outros também receberam a ajuda de Jesus e tiveram suas vidas transformadas, portanto, rompa sua timidez, vença seu orgulho. Aceite a ajuda de Cristo e faça um excelente negócio, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 24 Agosto 2016 12:03

PRESENÇA

Presença

“Tudo o que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz estará convosco. ”  (Fp 4.9) 

Nos idos dos anos 60 DC, o apóstolo Paulo estava preso na cidade de Roma e escreveu esta epístola à igreja que estava situada na cidade de Filipos. Foi nessa mesma cidade que Lucas, então companheiro do apóstolo em viagens missionárias, registrou a conversão do carcereiro e de seus familiares. Desta forma, pode-se concluir com alto grau de certeza, que ao escrever essa carta, muito provavelmente havia em Filipos uma congregação cristã já estabelecida (At 16.12).

Antes de sua conversão, Paulo era um fariseu extremado, fora discípulo de Gamaliel, doutor da lei judaica, e nos primórdios da origem do Cristianismo, Paulo perseguiu muitas pessoas que haviam se convertido à fé crista. Era radicalmente contra a doutrina cristã até Jesus lhe aparecer na estrada para Damasco, quando não somente se converteu como tornou-se um doutrinador e apóstolo que estabeleceu diversas igrejas no mundo de sua época (At 9.1-16).

Saiba que ao estabelecer as igrejas cristãs, tornava-se necessário que elas recebessem instruções sobre a doutrina cristã, pois era justamente na ausência de Paulo, que muitos judeus se infiltravam nas igrejas e tentavam mesclar a doutrina cristã com ritos do judaísmo, gerando muita confusão naquelas comunidades (Cl 2.18). Estes judeus eram conhecidos como judaístas.

No contexto do versículo acima, o apóstolo orienta os irmãos daquela igreja a praticarem tudo aquilo que, dele mesmo Paulo, teriam aprendido, ouvido e finalmente, teriam visto. Atente para os três verbos que indicam ação: aprender, ouvir e ver.  Lembre-se que o aprendizado em qualquer área tem melhor aproveitamento quando os alunos praticam aquilo que foi ensinado. É quando concilia a teoria com a prática, e é este ponto onde se percebe a preocupação de Paulo ao mostrar que eles deveriam executar tudo aquilo que, de Paulo teriam aprendido e, não obviamente, as práticas ensinadas pelos judaístas, que iam frontalmente contra as doutrinas cristãs.

Perceba que vivemos num mundo onde tudo acontece de maneira muito rápida. As novas tecnologias praticamente mudaram nosso viver e outras tecnologias vão aparecendo todo dia. Sem se dar conta, as pessoas estão sendo dominadas e instadas a consumir todo tipo de produto e alguns, infelizmente, sem nenhuma qualidade, inclusive no meio evangélico (1 Jo 4.1). É justamente aqui que mora o perigo para fé cristã, ao consumir uma doutrina sem qualidade, sem fundamentação bíblica e acima de tudo, originada de mentes humanas (Jo 5.44; Cl 2.23). No campo espiritual, é de extrema importância que o cristão saiba o que estão lhe ofertando e o que vai consumir, sob pena de absorver qualquer coisa. Paulo foi exemplo maior de amor, de compaixão, de perseverança e de humildade, e pedia que aqueles irmãos o tivessem como referência, ou seja, “sede meus imitadores” (Fp 3.17-19). Pense nisso!

Neste contexto, Paulo solicitava que eles fossem íntegros, honestos, dados a uma verdadeira amizade entres eles, não enganassem uns aos outros obtendo vantagens em negócios não convencionais e que fizessem tudo com amor. Compreenda que uma postura correta, uma atitude diferenciada e um comportamento íntegro são tudo o que se espera de alguém que se tornou filho de Deus pela fé em Jesus Cristo (Jo 1.12).

Entenda que jamais, em nenhum momento, o mundo deve enxergar no cristão, um comportamento tal que contraria os conceitos do caráter de Cristo, da verdade e dos princípios bíblicos. No século passado, um famoso jogador de futebol protagonizou um comercial onde apresentava um produto. No final de sua mensagem midiática, ele dizia que o correto era obter vantagem em tudo. Essa propaganda influenciou muitas pessoas a usarem da mentira para enganar e fraudar. E engano e fraude não faz parte da vida cristã, Jesus ensinou e deixou claro que o diabo é pai da mentira (Jo 8.44). Reflita!

Lembre-se que o compromisso do cristão é com a verdade. O que fugir disso é incoerente com princípios cristãos. Paulo ensina que o cristão deve praticar “...tudo o que for puro...” (Fp 4.8), e a pureza anda de mãos dadas com a honestidade. Essa atitude íntegra é o que deve ocupar o coração do cristão, de maneira que suas ações, palavras, desejos e pensamentos atuem harmonicamente para erradicar toda impureza que possa ocupar sua mente.

E praticando essas coisas, “o Deus de Paz será convosco” (Fp 4.9). Reconheça que embora pecadores, imperfeitos, falhos e sujeitos ao erro, é necessário ao cristão ter uma vida irrepreensível, guardando da mente tudo aquilo que possa causar embaraço na caminhada cristã, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 22 Agosto 2016 15:02

21/08/2016 - CULTO DE ADORAÇÃO

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