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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 13 Junho 2023 22:52

13/06/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 13 Junho 2023 17:45

12/06/2023 - PAPO DE CASAIS

Domingo, 11 Junho 2023 23:06

11/06/2023 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 10 Junho 2023 23:05

OMISSÃO

OMISSÃO

 

levantou-se outra geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel." (Jz 2.10).

 

Cronologicamente o livro de Juízes retrata a vida do povo de Israel logo após a morte de Josué, quando eles já estavam inseridos nas terras de Canaã e todos já tinham recebido suas possessões. O agravante era que sem a figura de Josué e diante de povos que já habitavam aquele território, a vida se complicou pela ausência de uma liderança que conduzisse as ações do povo. “Naqueles dias não havia rei em Israel, cada um fazia o que queria” (Jz 21.25). Essa é a  frase que resume a situação do povo que tivera Moisés e Josué como líderes e agora se enxergavam sem ninguém a se espelhar.

Na vida cotidiana algumas pessoas estabelecem horários para suas tarefas e ao findar do dia, afirmam que o tempo não foi o suficiente para cuidar das atividades que ela mesma se propusera a realizar. O resultado é que algumas coisas foram feitas e outras ficaram para trás, assim é fácil perceber que as pessoas executam muitas atividades e nem sempre essas pessoas são eficazes e/ou eficientes nas tarefas diárias. Isso acontece porque certas atividades são priorizadas pelo grau de importância em detrimento de outras e nesse sentido, algumas tarefas ficam para depois ou para nunca mais.

A narrativa mostra que o povo Israelita já estava consolidado em Canaã, mas na hora de desfrutar das terras da promessa em toda sua plenitude, plantando e colhendo, surgiu um problema: aquela geração desconhecia o Deus de seus antepassados e diante desse desconhecimento, reinava a instabilidade espiritual. Eles viviam um ciclo espiritual muito bem definido e marcado pela desobediência a Deus, seguido de crise espiritual, consequências físicas e espirituais do pecado, confissão e arrependimento das ações e fechava o ciclo com a restauração da vida religiosa, mas logo a seguir eles retornavam novamente à prática dos pecados da desobediência, da idolatria e o consequente afastamento de Deus. Era nítido a diferença entre a geração antiga, dos pais e a geração atual, dos filhos e netos, a primeira caracterizada por servir ao Senhor todos os dias de Josué e a outra por fazerem o que era mau aos olhos do Senhor. Ou seja, Deus era o mesmo, mas o comportamento das gerações eram antagônicos (Jz 2.7-11). Era evidente que a geração mais velha nada transmitiu à geração mais nova sobre os feitos e as obras de Deus. A geração antiga foi omissa, não conseguiu fazer uma transição espiritual e o resultado ficou evidenciado pela bagunça espiritual e por cada um fazer o que lhe dava na cabeça. Pasmem!

“Remir o tempo, pois os dias são maus” (Ef 5.16) Nas palavras de Paulo, o versículo diz para usar o tempo presente com sabedoria e discernimento em atos realmente importantes e na vida cristã a variável “tempo” tem que ser vista como oportunidade de fazer algo de útil no e para o reino de Deus. A bem da verdade, hoje as pessoas se ocupam com múltiplas tarefas no mundo secular, enquanto as atividades do reino de Deus ficam para trás. Disso pode-se entender sobre a importância de não deixar passar em branco as inúmeras oportunidades de homens e mulheres serem ferramentas eficazes e eficientes no reino de Deus. Lembre-se que ficou evidenciado que a geração antiga do povo israelita não se preocupou em transmitir e dar conhecimento aos mais novos sobre quem foi o Deus que os levou até aquelas terras. Ou seja, eles não vislumbraram a oportunidade de ensinar aos mais novos sobre o Deus a quem eles serviram.

Fala-se muito nos dias atuais sobre missões e ela é importante sim. Existem por aí inúmeras instituições formando jovens e adultos para essa nobre e importante tarefa de levar o evangelho da salvação, do amor de Deus e da libertação às pessoas em seus mais diferentes ambientes. Hoje, quando se fala em missão, os lugares mais cogitados são os países africanos, os lugares inóspitos e distantes, como se eles fossem a mais clara definição objetiva da missão cristã e isso pode não ser uma premissa, para arrepio de muitos. Nada contra, até por que os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas deixaram claro as palavras de Jesus para que o evangelho fosse levado ao mundo todo e isso deve ser feito (Mt 28.19-20: Mc 16.15; Lc 24.47-48).

Jesus disse que voltará e isso é tema central das escrituras (Jo 14.1-6). Mas enquanto isso não se realiza, o evangelho que se vive hoje vai chegar aos filhos e netos, vai chegar à próxima geração ou vai acabar por aqui mesmo? E caso chegue, será um evangelho puro, verdadeiro, sem mistura ou será um evangelho relativizado? Reflita!

A narrativa de Juízes mostra que aquela geração antiga do povo israelita morreu e não comunicou aos mais novos o Deus em quem eles acreditavam e o resultado foi pavoroso, senão assustador (Jz 2.19). Hoje, mais que nunca, a missão continua em transmitir e fazer Jesus ser conhecido a todos, inclusive no meio familiar. Filhos e os filhos deles precisam ser ensinados a conhecerem as verdades eternas e isso é responsabilidade familiar, é missão familiar (Sl 78.3-4). Afinal se isso não for feito, amanhã acontecerá de existir uma geração filhos de cristãos que não conhecerão o Deus de seus pais. Lembre-se que nada gera mais dúvidas no coração dos mais novos do que a incoerência dos que conhecendo Deus, não assumem posição de crentes em Jesus. A missão é universal, mas acima de tudo é familiar, senão vira omissão, entendeu? Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 06 Junho 2023 22:35

06/06/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 04 Junho 2023 22:29

04/06/2023 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Domingo, 04 Junho 2023 10:01

APREENSÃO

APREENSÃO

“Não se turbe o vosso coração, crede em Deus e crede também em mim” (Jo 14.1)

João, discípulo de Jesus e juntamente com Pedro e Tiago foram pessoas bastantes próximas de Jesus. Pode-se dizer sem erro que estes três presenciaram todas as ações de Cristo, estiveram com ele em todo o tempo e no decorrer do período de discipulado, estes três homens vivenciaram a plenitude de aprender na prática as coisas do reino de Deus. Sobre João, veja que antes de seu chamado, ele e seu irmão Tiago eram pescadores e João tinha o temperamento explosivo a ponto de certa feita desejar orar para que caísse fogo do céu e matasse um grupo de samaritanos (Lc 9.51-56). Mais tarde, o então discípulo explosivo se tornou amoroso e afável escrevendo cartas cheias de amor e ternura.

Contextualizando a vida em sociedade, tem-se nos dias atuais que inúmeras pessoas vivem dias tensos pelas incertezas do amanhã. A limitação humana é um obstáculo e ela impede o homem de saber os acontecimentos do amanhã, e isso causa o estresse. Comuns que as pessoas indaguem a si mesmas: “Terei o meu trabalho? Meus projetos irão para a frente? Minha saúde, como estará? Minha família ficará bem? Como estarão meus filhos no futuro? Estarei vivo?”. E como essas perguntas não possuem respostas prontas e convincentes, abre-se campo para o desespero e para a desconfiança.

Conforme a narrativa de João, considere que o ambiente onde Jesus e os discípulos estavam reunidos eram de pura tensão. Eles estavam apreensivos. Jesus tinha acabado de anunciar que Judas seria o traidor, ele o entregaria aos sacerdotes para a morte (Jo 13.26). Mais adiante, o próprio Jesus falou que iria morrer e que eles não o veriam mais (Jo 13.33). Para piorar o ambiente, diante da manifestação de Pedro, Jesus ainda disse que ele seria o primeiro a negá-lo. Ou seja, essas notícias impactaram e perturbaram todos os discípulos. O clima ficou tenso, a atmosfera pesada e todos ficaram apreensivos com aquela conversa, mas Jesus encerrou dizendo que eles não deveriam ficar inquietos, apenas acreditassem em Deus e nele também (Jo 14.1). Certamente que essa frase veio para trazer a calmaria num cenário onde reinava o medo, a angústia e as incertezas do amanhã.

Compreenda bem que aos crentes em Jesus, sempre foi dado como ensinamento a crença em um Deus que não dorme, um Deus que provê e nisso os cristãos de todas as épocas foram construídos a ter esperança (Sl 121.4-6; Mt 6.30-33). Mesmo nas situações mais adversas todos foram moldados a acreditar na providência de um Deus que não falha (Hb 10.23). Reflita!

Entretanto, perceba que a mente humana é um campo de grandes batalhas, é onde o diabo coloca o sentimento da incredulidade, visando influenciar e arrastar a pessoa para longe de Deus. Nesse sentido, é comum ouvir e saber que uns amigos e conhecidos ficaram para trás, outros desistiram da caminhada cristã e tem aqueles que voltaram para o mesmo ambiente de onde tinham sido resgatados. Estes são exemplos de pessoas que deram créditos à voz do diabo, deixaram que suas inquietações ganhassem corpo e elas  fossem mais fortes que a voz do próprio Deus que dizia para não se perturbarem, mas que confiassem nele (Jo 14.1).

Entenda bem que tanto para os discípulos que viviam momentos de grande apreensão como para os cristãos de hoje com suas aflições, é importante saber que a palavra de Deus traz o sustento e a esperança. A palavra é o fundamento, é o alicerce e é a raiz que traz segurança diante das tempestades. A palavra de Deus tira e joga fora toda inquietação e traz conforto e refrigério aos corações confusos. Por isso é primordial resgatar os fundamentos da fé em Cristo, isso é essencial para a sobrevivência espiritual de todo crente. Pense!

Perceba que ninguém vive uma vida terrena num eterno mar de rosas. Sem distinção de pessoas, saiba que notícias ruins chegam mesmo a todo momento. Que seja o acidente de pessoa conhecida, que seja o abandono, a escassez, as privações ou até mesmo a morte de entes queridos. Todas essas notícias geram apreensão e desconforto e o desafio em todo o tempo é não deixar que essas notícias ocupem a mente e traga a incredulidade em Deus. Saiba que a falta de fé em Deus desestabiliza as ações e deturpam os pensamentos. Por fim, entenda que nos momentos ruins, a fé em Cristo é o remédio que cura todo coração atribulado. Reflita!

Para os discípulos a noticia que Jesus morreria era péssima, exceto Judas que já tinha em mente a traição, mas os demais não esperavam por isso. Nesse sentido, diante das crises, diante das situações adversas, a palavra de Jesus para ninguém se inquietar ecoa nos ouvidos de todos os que creem nele. Manter a fé, manter a esperança em Deus e não perder a convicção que Jesus é a única forma de nos manter firmes e constantes é a chave para ninguém vivenciar o pavor de uma vida sem Deus. Resumindo: Seja firme em Cristo. Entenda que sua esperança em Deus tem que estar acima de toda e quaisquer circunstância adversa. Um forte abraço.

Jesus Cristo continue abençoando sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 30 Maio 2023 23:08

30/05/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 29 Maio 2023 00:42

28/05/2023 - 6° ANIVERSÁRIO DA OCN

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