Compartilhe conosco o que Deus tem feito em sua vida. Agora é possível contar o seu testemunho aqui no nosso site.

Conte-nos as maravilhas que Deus tem feito em sua vida e seu testemunho poderá ser publicado em nosso site e também relatado nos cultos do Ministério Ouvindo o Clamor das Nações.

 

 

Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 27 Maio 2023 00:08

26/05/2023 - 6° ANIVERSÁRIO DA OCN

Terça, 23 Maio 2023 22:55

23/05/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 21 Maio 2023 14:17

SOCORRO

SOCORRO

 “Puxaram a Jeremias com as cordas, e o alçaram da cisterna; e ficou Jeremias no átrio da guarda.” (Jr 38.13)

 

O Profeta Jeremias é o autor do livro que leva o seu nome. Homem correto,  integro e devotado ás coisas de  Deus, ele recebeu o chamado ainda muito jovem, todavia, diante de sua juventude e provavelmente com receio da grandeza do chamado de Deus, quis desistir, mas Deus não só o motivou como o instruiu da forma que ele deveria se comportar como mensageiro de Deus (Jr 1.7). Jeremias também escreveu o  livro de Lamentações, quando o povo de Israel passava pelas aflições do cativeiro na Babilônia.

O profeta Jeremias profetizou que a cidade de Jerusalém seria atacada e o povo sofreria muito, e isso como consequência física da idolatria e da desobediência diante de Deus. O contexto da narrativa diz que a mensagem de Jeremias foi vista como palavras que tiravam o ânimo dos homens de  guerra de Jerusalém e diante disso, o jogaram numa cisterna (Jr 38.1-13).

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2.9). Nas palavras do apóstolo Pedro, esses são os indicadores de quem são os crentes em Jesus nos dias atuais (geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus), e tudo isso traz uma finalidade muito bem definida ao povo de Deus: ‘para anunciar as grandezas de Deus’.

Nesse sentido, considere que na vida secular existem muitas profissões, desde o  empresário, o engenheiro, o pedreiro, o auxiliar de produção, o pintor e em todas as áreas da vida, considere que existem cristãos exercendo sua atividade laborativa, quer seja na saúde, na construção civil, na segurança pública/privada, e em tantos outros setores. Evidente que nas rodas de conversas, os problemas pessoais de cada um afloram, surgindo a oportunidade de não só ouvir a pessoa, mas ter a atividade secular para servir como fonte de socorro, aconselhando e/ou orientando.

Por meio do profeta Jeremias, Deus advertiu o povo da cidade de Jerusalém que o ataque dos caldeus seria questão de dias, mas outras vozes se fazia escutar no meio da cidade, dizendo que nada disso aconteceria. Eram mensagens falsas, hoje conhecidas popularmente como ‘fake news’, mas assim como nos dias atuais, o povo de Jerusalém optou por acreditar na mentira e o profeta Jeremias, por falar a verdade acabou sendo atirado numa cisterna, que embora não tivesse água, estava cheia de lama (Jr 38.6).  Naquele lugar úmido e escuro, a morte dele era questão de horas, entretanto, Deus providenciou o socorro e tocou no coração de um homem estrangeiro de nome Ebede Meleque, e este arriscou sua vida em prol da vida de Jeremias. A  narrativa conta que ele fez uma corda e arrancou o profeta do buraco. Noutras palavras, um escravo com centenas de razões para ter uma vida frustrada, longe de sua terra natal, se tornou a fonte de vida para um homem que ele não conhecia. Ou seja, O socorro veio de onde o profeta não esperava. Reflita!

Um evento semelhante de socorro providencial, foi registrado no livro de Êxodos, duas mulheres que assistiam aos partos das mulheres hebreias, receberam ordens de Faraó para matar os meninos. Entretanto, diante do decreto de morte, as duas parteiras sem nunca conhecer as mães, se posicionaram pela vida dos meninos  e foi neste contexto que Moisés foi salvo (Ex 1.15-17).

Atente bem e veja que tanto o escravo Ebede Meleque como as duas parteiras no Egito se levantaram em prol da vida, se tornaram fontes de vida para quem a morte era a única certeza. E hoje, você leitor, pode ser o socorro para muitas pessoas que caminham para a morte, quer seja física ou quer seja morte espiritual. Veja que todos os dias Deus lhe concede a oportunidade de abençoar alguém, seja por meio de um abraço, seja por meio de palavras ou seja por outros meios, mas inobstante a forma que Deus vai te usar, é importante que cada homem e cada mulher assuma a posição de servir. Ebede Meleque e as parteiras serviram a seu tempo e a seu modo pessoas que não eram de seus relacionamentos, mas foram ativadas e despertadas e se levantarem como fontes de vida quando a morte era próxima.

De forma muito  igual, Jesus se tornou humano e veio como o maior exemplo de servir as pessoas. Por onde passava Jesus servia, e servia dando destino as pessoas, ele servia curando, ele servia ressuscitando, servia alimentando, servia libertando e servia ensinando a doutrina do reino de Deus. Pense nisso!

“Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja  livre” (Ef 6.8). O apóstolo Paulo fala de uma promessa divina para quem faz o bem, ou seja, Deus observa e condecora a cada um, Deus recompensará o homem pelo bem que ele pratica, portanto, a condecoração é a colheita do bem que você plantou. Entenda que nem o escravo Ebede Meleque e nem as parteiras exigiram algo pelo bem que realizaram, mas Deus recompensou o escravo com a vida quando o ataque dos Babilônicos aconteceu contra Jerusalém e recompensou as parteiras dando-lhes famílias (Ex 1.20-21; Jr 39.15-18). Ou seja, não espere nenhum agrado do homem pelo bem que tens feito, porque você vai se frustrar, mas continue servindo e fazendo o bem que Deus vê e te recompensará. O galardão virá do céu, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques  de Oliveira - Pr

Terça, 16 Maio 2023 22:48

16/05/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 14 Maio 2023 10:15

DÚVIDAS

DÚVIDAS

“Eu vos tenho amado, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos tens amado? (Ml 1.2).

 

Pouco se sabe sobre o profeta Malaquias. Apenas que foi profeta do povo de Israel no período do pós-exílio, entretanto, sua voz ecoou sobre a nação judaica quando o povo estava fraco espiritualmente e apresentava, tanto os líderes como os demais, um grande desleixo espiritual e pouca devoção com as coisas de Deus. Uma marca interessante de Malaquias foi sua profecia apontar para o ministério de João, filho de Zacarias, mais de quatrocentos antes de sua realização (Ml 4.5-6 e Mt 11.1-14).

Contextualizando a narrativa, Malaquias advertiu seus compatriotas logo após a chegada deles de volta às terras judaicas, procedentes do longo cativeiro na Babilônia. Mas bastou chegar de voltar as terras de onde foram escorraçados que eles passaram a duvidar de Deus (Ml 1.1-2).

Veja que as dúvidas sempre ocuparam a mente de homens e mulheres. Desde o nascimento, as incertezas sobre todas as coisas tem acompanhado o coração das pessoas. Pode-se considerar que a dúvida é um sentimento maligno, uma vez que faz as pessoas pensarem tudo o que não presta. A dúvida é tão perversa e atuante na mente humana, que ela faz questão de criar incertezas absurdas. É assim que nas conversas familiares podem surgir dúvidas sobre o amor dos pais em relação  aos filhos, da mesma forma que surgem dúvidas sobre a capacidade pedagógica do professor ou aparecem dúvidas sobre o preço correto dos produtos no mercado e assim, vai uma infinidade de situações onde a dúvida e/ou a incerteza parece ganhar forma.

A história sobre o povo de Israel mostra que pouco antes do ataque dos caldeus contra Judá e mais precisamente contra a cidade de Jerusalém, os judeus viviam um ciclo espiritual muito bem definido: primeiro eles desobedeciam a Deus e cometiam  pecados, após entravam em crise espiritual com as consequências físicas da transgressão e alertados por Deus por meio dos  profetas, eles confessavam e se arrependiam, Deus os perdoava e logo vinha a restauração da comunhão. Mas passavam pouco tempo e o ciclo se repetia novamente, pois eles não eram constantes no relacionamento com Deus. Reflita nisso!

No meio da desobediência eles foram alertados pelo profeta Jeremias e o povo judeu amargou setenta anos como escravos na Babilônia, capital da Pérsia, mas cumprindo  a palavra do profeta, Deus usou o rei Ciro, um homem pagão para que fosse providenciado o retorno deles ás terras de seus antepassados (Jr 25.11-12; Jr 29.10). Entretanto, mesmo com a retomada dos sacrifícios e a normalização dos cultos, o povo não estava focado nas coisas de Deus e questionava se Deus os amava realmente (Ml 1.2). Era a maldita dúvida atuando nos corações.

Trazendo essa questão sobre o amor de Deus aos cristãos dos dias atuais, veja que diante de tantas dificuldades, de tantas aflições, pode o crente também perguntar: “será que Deus se importa comigo? Me ama mesmo? Se me ama de verdade, porque permitiu que me acontecesse tais infortúnios?”. A resposta é sim, Deus continua amando, apesar da capacidade humana em duvidar desse amor. Noutras palavras, independente das circunstâncias vivenciadas pelas pessoas, o amor de Deus é um amor puro, espontâneo e verdadeiro, aliás, um amor que nunca foi fingido. Basta um olhar crítico para o passado e reconhecer o quanto Deus amou o homem. Pense nisso!

Nos dias atuais, é fácil perceber que muita gente se assemelha com o povo de Israel, quando também duvidam do amor de Deus sobre as suas vidas. Atente que homens e mulheres que  passaram por experiências traumáticas, podem desenvolver em seus corações o sentimento da dúvida. Lembre-se que  ninguém está isento de passar por traumas na vida, assim, num repente pode vir o luto pelas perdas de entes queridos ou de pessoas próximas, o  desemprego pode chegar, isso sem falar das doenças, das separações e das privações. E enfrentando tudo isso, as pessoas podem questionar  como tudo isso aflorou em suas vidas e chegar á conclusão equivocada que |Deus não as ama, pois se amasse, tais acontecimentos nem existiriam.

Mas saiba que essa incerteza, essa dúvida se é amado ou não, é apenas uma das estratégias do diabo, colocada na mente humana com a única finalidade de tirá-lo da presença de um Deus que não abandona e nem desampara ninguém (Mt 28.20). Resumindo, entenda hoje e sempre que nenhuma tragédia, nenhuma adversidade e nenhuma tempestade tem capacidade de interferir no relacionamento do homem com Deus, colocando nos corações humanos a incerteza do amor divino.

“O  amor de cristo nos constrange”(2 Co 5.14). Palavras do apóstolo Paulo, testemunhando que ele vivenciou na pele toda a carga desse amor e nem era merecedor. Com um passado complicado, Paulo não era digno de receber desse amor, todavia, em sua caminhada ele não só enxergou este amor nas diversas situações de perigo que passou, como fez questão mais tarde em conceituar o amor na carta à igreja de Corinto (1 Co 13.1-8).

Traga isso para sua vida. Quando em lutas e privações é bem provável  que talvez não consiga discernir Deus em sua história, mas jamais alimente alguma dúvida desse amor. A coisa mais certa é saber que Deus te ama sim, e esse amor foi e continua sendo refletido na cruz de Jesus (Rm 5.8). Amém? Forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 09 Maio 2023 22:47

09/05/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Sábado, 06 Maio 2023 23:39

EMPATIA

EMPATIA

“Depo­is os três se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. Ninguém lhe disse uma pala­vra, pois viam como era grande o seu sofrimen­to.” (Jó 2.13)

Segundo os historiadores, cronologicamente, o livro de Jó é o mais antigo da bíblia. Não se sabe com certeza a data de sua criação, quem é o autor e praticamente existem poucas informações a respeito do livro, todavia, diferente dos demais livros e cartas da Bíblia, a narrativa de Jó desafia o pensamento humano quanto ao entendimento do mistério do sofrimento, das angústias, das perdas e logicamente, da dor. Noutro giro, abre-se caminho para compreensão da soberania de Deus.

Após perder seus filhos e seus bens e ainda ser instigado por sua esposa, Jó se viu atacado por inúmeras feridas em seu corpo. Sabendo da triste situação que ele estava enfrentando, três amigos resolvem visitá-lo. Este é o contexto (Jó 2.11-13).

A palavra empatia pode ser definida como o ato ou capacidade de alguém se colocar no lugar de outro, compreendendo a situação que esse outro está vivenciando. Luto pela perda de entes queridos, tristeza por acontecimentos ruins e alegrias por eventos bons são exemplos de situações que podem ser identificadas e compartilhadas por pessoas próximas. Um típico exemplo que pode retratar a empatia são pessoas que cortam seus cabelos em solidariedade com parentes e/ou amigos que estão em tratamento oncológico e perderam seus cabelos.

Considere que a sociedade moderna é por demais competitiva e extremamente interesseira. Raridade encontrar pessoas que se disponibilizam a gastar recursos e tempo para demonstrar solidariedade com outras pessoas, principalmente se não são parentes. Há inúmeros exemplos de pessoas interesseiras, mas a classe de gente que mais se enquadra nesse tipo são os gestores públicos. Antes do pleito eleitoral, abraçam e agradam o povo fazendo de tudo para conquistá-lo e após a eleição, simplesmente somem e não o reconhecem mais. Evidente que existem as exceções, mas infelizmente a grande maioria age assim.

“Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande” (Jó 2.13).  Diante da notícia de que seu amigo de Jó estava passando por uma situação terrível, com perda de filhos e a totalidade de seus bens, os três amigos vieram e se tornaram empáticos. Sem conhecer os bastidores que conduziram o caso de Jó, estes homens se identificaram com ele e quando o encontraram ficaram em silêncio, não disseram nada e permaneceram ao lado do moribundo amigo. É bem provável que dialogaram por meio dos olhares que se cruzaram, entendendo os três que o melhor a fazer naquele momento era o silêncio.

Traga essa narrativa para os dias atuais e perceba a diferença de muita gente, que diante de eventos da vida alheia, simplesmente se posicionam com falatórios e sugestões, deixando evidente que a tragédia de um pode não significar nada para o outro. Isso ganha nitidez com os comentários nas redes sociais, quando os ataques diretos e/ou indiretos e a imposição de responsabilidades se tornam em maior número do que palavras e frases de apoio. Ou seja, poucos olham a vida sob a perspectiva do outro. Reflita!

Considere que desde a transgressão de Adão, o homem de afastou de seu Criador e para que a reconciliação se realizasse, veio Jesus que em seu ministério demonstrou a tão necessária empatia com o povo que sofria nas mãos de seus líderes. Jesus, ao curar, libertar, ressuscitar os mortos, ao dar vistas aos cegos, limpar os leprosos e transformar vidas, demonstrava o seu amor e interesse às pessoas e humanamente, se colocava no lugar delas.  Perceba que nos evangelhos Jesus é visto se relacionando com pessoas de todas as classes sociais daquela época, ou seja, Jesus interagiu com prostitutas, com comerciantes ricos, com os religiosos, com os marginalizados da sociedade e com cobradores de impostos. A todos ele valorizava como pessoa e dava atenção individual. Guarde isso!

Entretanto, nos dias atuais atente que as pessoas são tratadas como números, foram coisificadas e nesse sentido, pouco ou quase nenhum valor elas possuem. Jesus cuidou, se aproximou, se identificou com quem sofria e mais que tudo isso, Jesus se mostrou presente nas horas difíceis. "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles, pois esta é a lei e os profetas." (Mt 7.12).Foram  palavras do próprio Jesus evidenciando que a empatia e a solidariedade é uma estrada de mão dupla, hoje demonstra-se empatia e solidariedade com a dor alheia, e amanhã, pode acontecer a reciprocidade. Afinal de contas, a empatia é uma semente que produz  justiça, não a justiça humana, mas a justiça de Deus, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

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