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Conte-nos as maravilhas que Deus tem feito em sua vida e seu testemunho poderá ser publicado em nosso site e também relatado nos cultos do Ministério Ouvindo o Clamor das Nações.

 

 

Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 04 Janeiro 2021 15:03

CINISMO

CINISMO

“...arrependei-vos, e crede no evangelho”(Mc 1.15)

O evangelista Marcos não esteve entre os doze escolhidos por Jesus, todavia, sua presença foi notada nos momentos da crucificação, quando um homem que acompanhava os eventos a distância se viu perseguido pelos guardas. Na fuga, este homem deixou cair o lençol que lhe cobria e foi identificado como sendo Marcos, o evangelista que escreveu o evangelho que leva seu nome (Mc 14.51-52).  Segundo os historiadores, seu nome era João Marcos, filho de Maria, cuja casa foi local de fervorosa oração a favor do discípulo Pedro que estava preso e foi libertado de maneira sobrenatural (At 12.12).

A narrativa do evangelho de Marcos diz que Jesus começou seu ministério advertindo o povo sobre suas atitudes. Era um chamado á uma nova maneira de vida, á uma mudança de rota ou uma mudança radical. Era na verdade uma convocação ao arrependimento das práticas comportamentais e espirituais que tanto desagradava como os afastava de Deus.

Naquela época, século I, toda região da Judeia estava sob o domínio do Império Romano. Debaixo da opressão e do jugo romano que os subjugava com pesadas cargas de impostos, tanto os líderes judaicos como todo o povo judeu viviam ansiosos pela vinda de um libertador político e nisso eles acreditavam piamente. Eles conheciam as profecias messiânicas e tinham a esperança de um libertador que os livrasse daquele pesadelo. Entretanto, entenda que eles desejavam um libertador político e veio Jesus, anunciando o reino de Deus e apresentando a libertação espiritual (Mc 1.14-15). Pense!

Nas relações pessoais são mais que comuns o surgimento de desavenças e as violações de regras se tornam rotineiras. Cônjuges, amigos, colegas, profissionais e tantas outras pessoas estão sujeitas em um momento ou outro a enfrentarem algum tipo de desajuste social. Saber lidar com essas situações para manter a harmonia com o seu semelhante tem sido o grande desafio para psicólogos e outros profissionais que atuam nas áreas de humanas. Enfatizar a necessidade de mudança tem sido o obstáculo, tanto nas relações pessoais como na relação homem/Deus.

Quatrocentos anos antes do nascimento de Jesus, o povo judeu já havia retornado da condição de escravos dos caldeus. Todavia, era evidente que toda a nação judaica demonstrava que já tinham esquecido as razões de terem sido escravos, pois eles continuavam nas mesmas práticas de idolatria e desobediência a Deus. Abordando essa questão o profeta Malaquias fez uma dura advertência aos seus compatriotas, alertando-os que eles haviam se afastados dos estatutos de Deus e, era necessário retornarem aos caminhos do Senhor. Como resposta, cinicamente o povo respondia que não tinham feito de nada de mal contra Deus! Noutras palavras, o povo entendia que suas atitudes eram perfeitas e como não tinham feito nada errado, não havia motivos para se arrependerem. Cinismo puro! (Ml 3.7)

Veja que mudança de mentalidade ou arrependimento é o tema central nas Sagradas Escrituras. João, filho de Zacarias iniciou sua pregação no deserto anunciando o arrependimento (Mt 3.1). Jesus a seguir, abordou essa necessidade (Mc 1.15). Pedro também falou sobre a urgência do arrependimento (At 2.38). O apóstolo Paulo também disse sobre mudanças espirituais (At 17.30). Confira que arrependida é aquela pessoa que enxerga que seu comportamento está indo por caminhos errados e sente a urgência em mudar de posturas, mudar suas atitudes e de retomar ao caminho certo.Reflita!

Mudar a mentalidade e se arrepender das práticas que leva o homem para longe de Deus foi e tem sido o grande desafio em todos os tempos. Perceba que desde cedo o homem é influenciado pelo meio em que vive de que não deve admitir suas fraquezas e, popularmente, é falado que aquele que se arrepende demonstra ser um fraco diante de amigos, conhecidos e familiares. Entretanto, perceba que se manter orgulhoso e cheio de razão tem levado o mesmo homem a relacionamentos complicados não somente com seus semelhantes, mas principalmente com Deus.  

A lógica é simples: se o homem não se arrepende de suas faltas com as pessoas com quem convive, como irá se arrepender de suas faltas contra Deus, a quem não vê? Entenda que camuflar os erros, terceirizar a culpa se isentando de responsabilidade tem sido a rotina de muita gente por aí que não admite a mínima possibilidade de mudar suas posturas. Aliás, posturas essas que ferem, machucam e maltratam muita gente de suas relações. Pense!

Compreenda que não se pode viver um cristianismo cínico, superficial e sem mudança de vida, sem uma transformação que seja visível a todos. Viver com Cristo e para Cristo implica que a reconciliação com Deus passa obrigatoriamente pelo arrependimento das práticas que afastaram o homem de seu Criador. Resumindo: arrependimento é olhar para a cruz e entender que o sacrifício de Jesus não foi em vão, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sexta, 01 Janeiro 2021 01:57

31/12/2020 - CULTO DA VIRADA DE ANO

Terça, 29 Dezembro 2020 23:26

29/12/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 28 Dezembro 2020 12:49

MEDO

MEDO

“Todavia, quando o medo me atacar, confiarei em ti!” (Sl 56.3)

O livro dos Salmos é um conjunto de vários poemas e segundo os historiadores estes poemas foram agrupados e correspondem a um período de aproximados mil anos, de diferentes autores e em diferentes épocas. Da totalidade de poemas que compõe o livro, cerca de setenta deles são atribuídos ao rei Davi. Os salmos expressam diversos sentimentos vividos por seus autores em épocas distintas, assim, são encontrados salmos que expressam alegrias, confiança, felicidades, tristezas, exaltação a Deus e até mesmo dúvidas do homem em relação a Deus.

O salmo 56 tem autoria de Davi e nele o rei expressa sua confiança em Deus, confiança essa que restou comprovada em diversas ocasiões, dado os diversos livramentos que Deus lhe concedeu. Os estudiosos afirmam que este salmo foi escrito quando Davi estava nas terras dos filisteus fugindo de Saul.

Observe que sentimento do medo é muito comum e atinge diversas pessoas. Homens e mulheres, novos e velhos, ricos e pobres, pode-se dizer que todos estão sujeitos a terem medo um dia ou outro na vida. O medo é caracterizado por calafrios, suores excessivos e para a psicologia, o medo é uma sensação que deflagra um sinal de alerta de que algo ameaçador pode acontecer. A medicina diz que independente da vontade humana, uma descarga de adrenalina é simplesmente jogada na corrente sanguínea causando tremores inesperados.

As qualidades e virtudes do rei Davi são amplamente conhecidas. Ganhou fama e reconhecimento quando lutou e venceu um gigante que amedrontava e subjugava todo o exército de Israel (1 Sm 17). Mas essa expressiva vitória não foi o bastante para que ele ficasse isento deste sentimento que domina corações e destrói relacionamentos. Quando perseguido pelo rei Saul, Davi passou por sérios problemas fugindo de seu algoz e naquela oportunidade o medo era uma realidade. O profeta Samuel deixou registrado que Davi teve medo não só de Saul, mas também do rei dos Filisteus para onde havia escapado de Saul (1 Sm 23.15-29; 1 Sm 21.12). Uma típica situação, que se encaixa em termos atuais de “se correr o bicho pega e se ficar, o bicho come”.

Existem outros personagens bíblicos que também demonstraram medo em diversas situações, mas o comum a todos estes personagens é que eles clamaram a Deus e Deus não só os ouviu como os livrou das ameaças e dos perigos. Isso ficou claro para Davi, para Moisés, para Elias, para Pedro e tantos outros que por um momento ou outro, tiveram o medo por companhia. Pense!

Atente que nos dias atuais o medo reina em todos os ambientes, assim, pode-se afirmar que ele faz parte da vida do homem e não existem receitas e nem forma de retirá-lo completamente da vida humana. Perceba que existe o medo do novo emprego, medos de animais, medo do fracasso, medo de envelhecer, medo de iniciar um negócio, medo de fazer compras pela internet, medo de viajar de avião e tantas outras situações podem ser mencionadas que foram vivenciadas por alguém.

Compreenda que diversas circunstâncias da vida são mesmo assustadoras, terríveis e o medo se torna natural. Alguns no enfrentamento de determinadas situações acabam deixando que o medo os domine e o resultado disso é o fracasso, a decepção e as frustrações. Fracasso nos negócios, fracasso nas relações amorosas e fracasso de si mesmo em grande parte das vezes são antecedidos pelo medo. Reflita!

“Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Sl 34.4). Este salmo também de Davi mostra que ele estava em situação aflitiva, perante o rei Abimeleque, todavia, Deus concedeu uma estratégia e ele escapou. O medo era presente, todavia, Davi buscou e se entregou a Deus, confiou no livramento e não se deixou dominar pelos tremores típicos de quem sente medo. Confiante em Deus ele superou as circunstâncias do momento. Reflita!

Perceba que embora o medo esteja presente em muitas circunstâncias da vida, ele não pode ser a causa da paralisia e nem obstáculo de projetos que estão ou não em execução.  Saiba que diante do medo, muitas pessoas acabam por fazer uma leitura errada de problemas, distorcendo a realidade e destruindo as esperanças de alcançar bons resultados. Noutras palavras, o medo não pode sepultar o seu futuro. Guarde isso!

Saiba que muitos personagens bíblicos tiveram medo. É certo que por vezes as circunstâncias da vida são mesmo assustadoras e o medo se torna natural. Lembre-se que pela história de vida do apóstolo Paulo ele era um homem que devia viver com medo de tudo e de todos, todavia, nada o paralisou. Nem ameaças de morte, nem prisões e nem mesmo um naufrágio em alto mar foi obstáculo para aquele que confiava em Deus plenamente (Sl 56.3).

Entenda que se o medo é normal e faz parte da existência humana, saiba que a confiança em Deus não só é superior a este perverso sentimento como é capaz de vencê-lo. Ou seja, Deus está no controle de todas as coisas e cuidará de conduzir sua história, afinal de contas, Deus não deu ao homem o espírito de covardia (2 Tm 1.7). Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 28 Dezembro 2020 12:44

27/12/2020 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Terça, 22 Dezembro 2020 23:30

22/12/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 21 Dezembro 2020 10:36

MUDANÇA RADICAL

MUDANÇA RADICAL

“Aquele que está em Cristo, nova criatura é, as coisas antigas passaram, tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

 

Paulo foi o autor das duas cartas à comunidade cristã que estava na cidade de Corinto. Além destas duas epístolas, ele escreveu ainda outras onze, totalizando treze narrativas, se tornando assim o maior doutrinador do cristianismo, depois de Cristo. Nessa segunda carta, o apóstolo trata de diversos assuntos, inclusive sobre a desconfiança que os destinatários tinham sobre o seu chamado e sua autoridade apostólica (2 Co 3.1-5).

Dirigido pelo Espírito Santo, Paulo agrupava grandes e pequenos blocos de informações, de forma que suas ideias atingiam em cheio todos os corações. Numa abordagem sobre o julgamento das obras do homem, Paulo encerra afirmando que o mesmo homem, agora convertido à fé cristã, é uma pessoa transformada e vista como nova criatura em Cristo Jesus (2 Co 5.10-17).

Uma certeza sobre muitas pessoas são as semelhanças físicas entre pais e filhos. Os filhos herdam muitos traços genéticos da mãe e também muitos traços do pai. Assim é comum olhar para os filhos e ver o sorriso do pai, a cor dos cabelos da mãe, a altura física do pai ou mesmo a cor dos olhos e o formato do rosto da mãe. Além de ser uma certeza, essas semelhanças contribuem na felicidade e harmonia familiar. É mesmo motivo de muitas alegrias.

Nessa narrativa o apóstolo Paulo traz o entendimento sobre a conversão dos primeiros cristãos, que temerosos em abandonar a crença anterior, ainda tinham dúvidas sobre como ver o passado deles diante de Deus. Era necessário dar áquelas pessoas a certeza de que estavam caminhando numa nova trilha com Cristo. Novos pensamentos, novas atitudes e novos comportamentos e, logicamente, uma nova história espiritual se iniciava ali, justamente no momento em que creram em Jesus como salvador.

Saiba que existem muitas teorias sobre a responsabilidade pessoal diante de Deus e neste contexto, muita gente acredita que elas carregam consigo a responsabilidade dos erros de seus antepassados. Nesta visão, muita gente crê e até atribui determinados tipos de comportamento e vícios de seus parentes do passado á certas posturas no tempo presente.

Naquela época, século I, quase que a totalidade dos novos convertidos ao cristianismo eram de judeus que já chegavam com seus corações carregados de normas e leis, incutidos em seus corações pelos rabinos e príncipes judaicos. Assim, estes novos convertidos tinham a falsa ideia de que os filhos carregavam os pecados de seus pais. Para fundamentar este pensamento eles tinham um ditado guardado na ponta da língua: “os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se ficaram sensíveis”. (Ez 18.2).

Transportando essa visão para os dias atuais, é como se os pais fossem adúlteros e certo poder iria levar os filhos pelo mesmo caminho da infidelidade. Como se os pais fossem pessoas corruptas e os filhos estariam debaixo de um poder que os levaria ao mesmo caminho da corrupção.  Era neste sentido que Paulo explicava que uma pessoa que recebe Jesus pela fé em seu coração, é uma pessoa que nasceu de novo e naquele momento, inicia-se uma nova história, uma nova vida espiritual diante de Deus. Crendo que Jesus morreu, ressuscitou e subiu ao céu, o novo homem foi justificado pelo sangue de Jesus e assim, uma nova realidade espiritual se abre. Resumindo: os filhos possuem os traços hereditários/genéticos de seus pais, todavia, não pode o homem, crente em Jesus, ser morada do Espírito Santo de Deus e ainda assim estar debaixo de uma maldição espiritual de seus antepassados. Cristo trouxe a liberdade espiritual. Reflita!

Compreenda bem que uma pessoa nascida de novo, começa nesse momento uma  nova etapa de vida espiritual (2 Co 5.17). Se tudo se faz novo, é de se convir que a pessoa convertida recebeu a purificação pelo sangue de Cristo e uma nova existência surge pela força do Espírito Santo que fará morada em seu coração (1 Co 6.18-19). Noutras palavras, nenhum homem pode ser morada do Espírito Santo de Deus e ainda assim estar debaixo de uma maldição. 

Compreenda que muita gente gosta de terceirizar a responsabilidade de seus atos, aliás, essa é uma prática muito comum. Assim, é comum o comportamento de muita gente em espiritualizar certas atitudes retirando de si a responsabilidade de suas práticas. Saiba que Deus dotou o homem de poder de escolha e/ou poder de decisão e desta maneira, grande parte do que o mesmo homem faz, é sem sombras de dúvidas, fruto de suas escolhas. Nisso, não se pode atribuir culpa e nem responsabilidade de seus atos nos dias de hoje, aos seus antepassados. Guarde isso!

Atente bem que na visão de muitos discursos triunfalistas e de muitos discursos adocicados, o simples pensamento de um Deus que julga com retidão já causa furor. Séculos atrás o profeta Ezequiel clarificou este pensamento afirmando que: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.” (Ez 18.20). Entenda, portanto, que o passado é passado e Deus o apaga, mas as responsabilidades são inidividuais (Is 43.25). E hoje convertido pela fé em Cristo Jesus, sendo templo e morada do Espírito Santo, limpo e remido pelo sangue de Jesus, o homem passou por uma mudança espiritual radical. É uma nova pessoa, limpa, regenerada e mais, reconciliada com Deus. Creia nisso e viva!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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