Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 22 Junho 2024 15:25

FAMÍLIA

FAMÍLIA

 "..Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. (Lc 15.20)

Lucas não era judeu e nem foi discípulo de Jesus. Tinha como atividade laborativa a medicina de sua época e escreveu também o livro de Atos dos Apóstolos. Era amigo de Paulo e o acompanhou nas viagens  missionárias, quando fez um diário da expansão da igreja cristã no mundo de então. Os evangelho de Lucas, Marcos e Mateus possuem bastante semelhanças nos seus relatos, todavia, apenas Lucas fez o registro da infância de Jesus. Seu evangelho apresenta Jesus como o Deus de toda bondade e compaixão.

O contexto da passagem acima está inserido na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32).

Perceba que existem grupos familiares que vivem muito bem, sem nenhuma disfuncionalidade. Todavia, as relações familiares nem sempre são amenas e tranquilas. Há problemas de todos os tipos, muitas famílias são marcadas pelas discórdias, discussões, por divisões e por uma infinidade de outros desajustes. Mas ainda assim, não há dúvidas em afirmar que a família é o grande e abençoado projeto de Deus para a humanidade.

Considere que existem muitos pais que são presentes na vida de seus filhos. Ensinam a jogar futebol, a soltar pipas, levam para pescar e ensinam suas crianças a andarem de bicicleta e uma infinidade de outras coisas. Entretanto, saiba que Deus deixou uma promessa aos pais, uma promessa de paz e felicidades, abençoando a esposa e filhos e netos. Nesse sentido, não basta jogar futebol, nem soltar pipas ou levar para pescar, é necessário acrescentar nesses ensinamentos o temor ao Senhor para se posicionar como recebedor dessa benção celestial (Sl 128).

A bíblia registra alguns personagens que foram cuidadosos e outros que foram relapsos com seus filhos. Um exemplo de pai cuidadoso está na figura de Manoá, pai de Sansão. A esposa de Manoá era estéril, todavia, Deus a abençoou com uma criança. O marido Manoá preocupou-se com a criação do filho que iria nascer, preocupou-se como criá-lo dentro das regras e dos caminhos de Deus. Seu cuidado na criação de seu filho retrata um pai dedicado que enxergou previamente a necessidade de dar direção ao filho que nem havia nascido (Jz 13.1-3;8-12).

Noutro lado, o rei Davi se mostrou um pai relapso, indiferente e descuidado com a vida de seus filhos. Em muitas situações Davi não agiu e sua inércia na gestão familiar gerou sérios problemas impactando os filhos, inclusive gerando o resultado morte. Sua ausência de autoridade paterna foram cruciais na gestão de sua família. O texto de 2 Samuel diz que sua filha de nome Tamar foi violentada por seu irmão Anmon. Diante desse ato tresloucado, outro irmão de nome Absalão gerou ódio em seu coração e tramou a morte de Anmon. Mesmo irado, cheio de raiva, o rei Davi não protegeu sua filha Tamar quando foi abusada pelo irmão, ou seja, ele não tomou nenhuma providência contra o abusador. Decorridos dois anos do trágico evento, Absalão mandou matar Amnon, no que era uma morte anunciada. Certamente que o rei Davi, enquanto pai poderia ter evitado a tragédia que abateu sua própria família (2 Sm 13). Noutras palavras, se Manoá esbanjou cuidado à sua família, a Davi faltou intimidade com a sua. Se prestasse atenção aos filhos teria evitado a tragédia. Nesse sentido, a paternidade exige que os pai sejam íntimos de seus filhos a ponto de conhecer as lutas e batalhas que eles enfrentam em seus corações. Reflita!

A narrativa da parábola mostra um pai como exemplo de uma paternidade  perdoadora. Veja que o filho mais novo quis a herança antecipadamente, portanto, ele desejou a morte do pai. Saiu de casa e abandonou a família, não disse para onde iria e nem deixou endereço. Longe de sua família o garoto fez farras e viveu freneticamente. Mas um dia as circunstâncias da vida o fizeram voltar para casa. Pode-se dizer que ele veio meio que contando com a sorte, afinal ele não sabia como o pai reagiria ao vê-lo. Na verdade ele até pensou em trabalhar para o pai, sabia ele que na casa paterna tinha alimentos de sobra, mas ao chegar acabou descobrindo que havia também perdão de sobra e graça abundante (Lc 15.17-21). Antes que explicasse os motivos de sua saída, o pai liberou o perdão sem que ele justificasse sua transgressão. A disposição do pai em perdoar foi fantástica. Perdoado, o rapaz  ganhou casa, roupas, sapatos, anel e até uma festa. Ele foi readmitido à família, não porque merecesse, mas por ter ali um gestor de família com um coração perdoador, amoroso e temente a Deus (Sl 128).

Compreenda que na gestão da liderança familiar sempre existe a possibilidade do recomeço, sempre existe a possibilidade do perdão, sempre existe a possibilidade de reconstrução da vida. Veja que o pai da parábola citada por Jesus tanto amou o filho que em nenhum momento impôs sua vontade no sentido que ele ficasse, mas respeitou a decisão dele sair. Ao tempo determinado, o garoto voltou. Não existe mal que seja capaz de superar o amor e o perdão que devem estar presentes no seio familiar. Esse é o grande desafio para todas as famílias. Liberar perdão mesmo não sendo o ofensor. O filho era o ofensor, o pai o ofendido, mas isso não foi impedimento para ensinar à essa geração que o perdão e os afetos não podem sair da agenda doméstica. Resumindo, não importa a gravidade da transgressão, a reconstrução familiar é sempre possível, afinal, famílias tementes a Deus são agentes da graça celestial aqui na terra. Amém? Abraço forte.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 19 Junho 2024 23:31

19/06/2024 - CULTO MULHERES DE FÉ

Terça, 18 Junho 2024 23:03

18/06/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 15 Junho 2024 15:46

RENÚNCIA

RENÚNCIA

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a sim mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Lc 9.23)

O evangelista Lucas não era judeu. Segundo os historiadores ele nasceu em Antioquia/Síria. Pouco se sabe de sua conversão, mas ele era amigo de Paulo, com quem esteve nas viagens missionárias. É também de sua autoria o livro de Atos dos Apóstolos, que seria o complemento das informações do evangelho de Lucas. Sua narrativa tem muitas semelhanças com os textos de Marcos e Mateus, ficando as diferenças mais voltadas ao campo das visões de cada um. Lucas registrou a infância de Jesus e o apresenta como o Deus de toda bondade e compaixão.

O contexto do versículo acima trata da renúncias, ou o preço a ser pago por  quem segue a Jesus. É o custo do discipulado apresentado aos seguidores de Cristo (Lc 9.23-26).

Faz parte da vida das pessoas terem projetos a executar. Que seja a construção de uma casa, o casamento com a pessoa amada, a compra de um carro ou a viagem dos sonhos ou mesmo a conclusão de um curso. Acontece que por vezes estes projetos ficam no campo das intenções, a pessoa não assumiu de fato o compromisso de executá-los. Aquilo que parecia real no começo, por razões desconhecidas não se concretizou.

Considere que um dia o homem foi convencido de seu pecado, convencido sobre a justiça de Deus e também convencido sobre o juízo, que um dia virá a todos. E convencido por meio da ação contundente  do Espírito Santo, este mesmo homem foi chamado a fazer parte do reino de Deus e assim, se tornou seguidor de Jesus. A dinâmica da conversão pode não ser nessa ordem, mas a grosso modo ela funciona assim.

“Se alguém quer vir após mim...” (Lc 9.23). Veja que o chamado para uma mudança espiritual traz a necessidade de se tomar partido pela doutrina emanada do reino de Deus, mas este mesmo chamado  não se reduz a uma simples condição de membro de alguma denominação, embora o homem deve sim, fazer parte de uma igreja, se desejamos viver o corpo de Cristo. A palavra “se”, traz a ideia de condição, portanto, o chamado para seguir Jesus é opcional, por isso muitos se tornam seguidores e outro tanto optam por recusar. Noutras palavras, a pessoa precisa desejar, ela precisa dar o primeiro passo, porque sem este desejo ou sem essa disposição muitos podem viver o resto da vida na igreja, participando das atividades religiosas, como cantar, tocar, recepcionar, até mesmo pregar e nunca se tornar um cristão. Ou seja, Deus respeita a decisão do homem, Deus não força ninguém a ser aquilo que ele não quer. Todavia, aos que desejam seguir os caminhos de Deus, a contrapartida é ter compromisso com o reino de Deus e com a posição que assumiu e evidentemente, fazer renúncias. Reflita! 

Perceba que Jesus, falando às multidões que sempre o acompanhava e também aos seus discípulos, estabeleceu alguns princípios para quem deseja segui-lo, e uma das exigências é que pessoa deve negar a si mesma. Deve desapegar do seu eu, das suas vontades e dos seus desejos mais fortes e somente depois disso, pode-se afirmar que ela está pronta para ser seu seguidor.

Compreenda que o maior inimigo das pessoas está dentro delas. Independente das condições financeiras, do status, do intelecto, de raça ou de qualquer outra circunstância, todos os dias os cristãos travam uma dura batalha contra a sua autonomia. Isso é uma característica da vida cristã. Negar suas vontades, implica em renunciar tudo aquilo que se deseja preservar. Para ser seguidor de Jesus é necessário que as pessoas se  descentralizem de si mesmas, que renunciem a autopromoção, a auto-centralização, a auto-glorificação e por aí vai uma infinidade de desejos e vontades que vão de encontro ao confronto com a vida cristã. Atente bem que a cultura mundana tem o grande mal de fazer as pessoas entenderem que elas são o centro das atenções e que este mundo tem a obrigação de girar em torno delas. Mas a vida do cristão caminha na contracultura, o centro é Jesus Cristo e seus seguidores meros coadjuvantes. Entenda isso!

"todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lc 14.33). Negar a si mesmo é renunciar o mundo e suas práticas e viver para Cristo, portanto, é viver debaixo do governo de Cristo. É deixar Jesus direcionar  o traçado da estrada e permitir de forma deliberada que ele assuma o controle de todas as coisas. Efetuar  as renúncias, certamente que aqui está o grande e maior desafio do cristão.

Resumindo, a primeira exigência para seguir Jesus é que o homem negue-se a si mesmo para depois usufruir dos benefícios do reino de Deus. Seguir Jesus é deixar de ser autônomo e permitir Deus ser Deus na sua vida. É desafiante sim, mas a recompensa é eterna. Creia nisso! Abraço grande.

Jesus Cristo filho de Deus continue  abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 11 Junho 2024 22:26

11/06/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 09 Junho 2024 22:54

09/06/2024 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 08 Junho 2024 13:19

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"SENHOR, quero render-te graças de todo o meu coração, e proclamar todas as tuas maravilhas.” ( Sl 9.1)

Os poemas que compõem o conjunto do livro dos Salmos foram reunidos num espaço temporal de quase mil anos. Os mais antigos são da época de Moisés e os mais recentes são do tempo posterior ao cativeiro dos judeus na Babilônia.  É consenso dos historiadores e teólogos que quase a metade deles tem sua autoria atribuída ao rei Davi, enquanto os demais são distribuídos a personagens conhecidos como Moisés, os filhos de Asafe, Salomão, os filhos de Coré e outros.

O Salmo identificado de número 9 foi escrito pelo rei Davi, destacando o reinado de Deus, apresentando o Senhor como juiz e rei de toda terra. É um poema de louvor à soberania de Deus.

Veja bem que em quase todos os lugares a prática comum é ter um adesivo ou uma plaquinha mostrando a marca do produto. Abrindo um pouco o leque da visão, as camisas de times de futebol apresentam nomes de grandes marcas, nas ruas e praças existem grandes outdoors, isso sem contar os letreiros luminosos fazendo publicidade,  mostrando rostos de famosos e relacionando estes com produtos. É a publicidade invadindo espaços e atraindo consumidores.

Não se sabe a data deste salmo e muito menos os motivos que fizeram o rei Davi a escrevê-lo, mas o certo é que há nitidez em Davi em expressar seu compromisso e devoção a um Deus que em muitas ocasiões lhe dera proteção e vitórias nas guerras. Há uma clareza em Davi que reconhece a soberania de Deus e assim, proclama os seus feitos a todos.

Considere que estamos vivendo em uma época de intensa atividade digital. A tecnologia avançou sobremaneira na área da saúde, da educação, da robótica e dos medicamentos nem se fala com tantas novidades curativas, mas pode-se destacar que a mídia de hoje é infinitamente superior e mais veloz que as mesmas fontes de notícias de cinco anos atrás. Eventos que acontecem no hemisfério oriental da terra são noticiados simultaneamente hemisfério ocidental e nesse sentido, as propagandas possuem alcance e velocidade nunca vistos. E essas propagandas possuem o poder de influenciar comportamentos, alterar posturas e, logicamente, de fazer pessoas terem percepções diferentes e assim, fazerem melhores ou piores escolhas. Compreenda que da mesma maneira que existem as boas propagandas, noticiando verdades, o contrário também é uma verdade por meio da existência das propagandas enganosas e fraudulentas, induzindo pessoas incautas a perdas e decepções.

Considere que comum a todas as pessoas, são as adversidades que chegam sem avisar. Crises familiares, enfermidades, desencontros e privações tem sido frequentes e diante dessas situações o mais comum são as reclamações contra os infortúnios.  Entretanto, o Profeta Isaias deixou registrado que o homem foi criado para glorificar a Deus, dar louvores e exaltar o seu nome, ou seja, independente das situações que chegar, murmurar não faz parte do seu caminho. Glorificar a Deus ante as aflições da vida deve ser a tônica de todo cristão (Is 43.21).  Reflita!

Considere que fazer propaganda do que Deus tem feito na vida de cada um é algo que deve ser buscado diariamente. Ativar a memória e trazer à lembrança tudo aquilo que Deus fez e tornar essas informações públicas é antes de mais nada dar publicidade do reino de Deus. O salmista fez isso. Ele disse que ia proclamar as maravilhas de Deus em meio ao seu povo, ou seja, ele recebeu algo de Deus e não escondeu.

Hoje a mesma coisa pode ser feita. Aos milhares e milhares de pessoas que receberam curas, bênçãos e livramentos, compreenda que essas dádivas de Deus são ótimas oportunidades para propagandear o reino de Deus, exteriorizando a bondade do Senhor, proclamando sua glória e poder. Os propósitos de Deus são incríveis e certamente que existirão pessoas que, tomando conhecimento destas bênçãos, serão alcançadas por meio dessas notícias. Ou seja, Deus age na sua vida, você divulga e outra pessoa conhece do amor de Deus. Amém? Abraço grande

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, hoje e sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 04 Junho 2024 23:02

04/06/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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