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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 07 Fevereiro 2018 12:00

GOVERNO

GOVERNO

“Anteriormente, todos nós também caminhávamos entre eles, buscando satisfazer as vontades da carne, seguindo os seus desejos e pensamentos; e éramos por natureza destinados à ira” (Ef 2.3)

 

O apóstolo Paulo é o autor desta carta e anunciou a salvação por meio da graça de Deus na região de Éfeso por um período de dois anos (At 19.8,10). Certamente que muitos moradores daquela cidade ouviram a palavra do Senhor e tiveram a oportunidade de conhecer sobre o amor de Deus aos homens (At 19.10). Assim, pode-se afirmar que a carta de Paulo aos Efésios é a perfeita narrativa sobre o plano de salvação concebido por Deus antes da fundação do mundo, demonstrada por um amor incondicional (Jo 3.16).

O versículo acima está contextualizado no bloco de ideias sobre a salvação. Paulo discorre sobre a “morte” do crente em Jesus para o mundo, isto é, a morte espiritual ou finitude das práticas mundanas evidenciadas pela impureza, mentira, orgulho, cobiça, avareza, pela idolatria e por tantas outras práticas que o governo de Satanás impõe ao homem e que o impedem de aproximar-se de Deus. Ainda no mesmo bloco de versículos, Paulo diz que o hoje crente vivificou, ou seja, nasceu espiritualmente e caminha numa nova realidade em estreita comunhão com Cristo (Ef 2.5). Resumindo, fisicamente a pessoa continua a mesma, mas mudou moral e espiritualmente.

As pessoas ficam fascinadas quando encontram um amigo que não via há muitos anos e se surpreendem com as transformações que ele apresenta. Certamente que o rosto sofreu mudanças, a cor do cabelo pode ter sido alterada e talvez se perceba que ganhou ou perdeu uns quilos. Outras alterações visíveis aparecem pela ação da natureza, mas o certo é que houve transformações físicas e isso foi observado. Fisicamente a pessoa era de um jeito e agora está de outro.

De maneira similar, entenda que as mudanças espirituais também provocam o mesmo efeito surpreendente. Sem Cristo e afastado de Deus a pessoa era dada as práticas mundanas e levava uma vida voltada aos seus próprios interesses. Mas com Cristo as modificações no comportamento, nas atitudes e principalmente no caráter são perceptíveis a todo mundo, quem vê nota a diferença. É justamente esta transformação que tanto é observada e comentada pelas pessoas. Ou seja, houve uma alteração de governo, para melhor por intermédio da ação do Espírito Santo (Ez 36.25-27). Reflita sobre isso!

Paulo, o autor da carta aos Efésios, no passado era um fariseu convicto e inimigo declarado dos cristãos, entretanto, com muita coragem ele identifica a si mesmo e se coloca na mesma situação dos irmãos daquela comunidade, inserindo-se no meio deles como participante das vontades pessoais no passado. “Estávamos mortos para Deus”-  é o que dizia Paulo. Todos, até Paulo, viviam fisicamente para satisfazer as vontades carnais, no sentido de praticar tudo aquilo que desagradava a Deus. De forma clara, o apóstolo enfatizava que no passado sua vida era governada por desejos que dominavam sua mente e o distanciava de Deus. Antes de ser chamado na estrada de Damasco e ter seus olhos abertos para o amor de Cristo, ele estava “morto” para Deus e “vivo” para o mundo (At 9.1-10). Assim como milhares de pessoas hoje em dia, ele era autogovernado. Reflita isso!

Nas mudanças físicas, as pessoas procuram melhorar esteticamente, elas anseiam por alguns procedimentos - até mesmo cirúrgicos, que possam trazer transformações na fisionomia e realçar aos olhos de outrem que a modificação trouxe melhorias exteriores. É neste contexto que aquela fisionomia antiga é esquecida, deixada para trás, afinal de contas a frase mais ouvida depois da mudança estética é “hoje estou melhor que ontem”.

Longe de Deus, o homem está preso aos seus pecados e até considera normal seu comportamento. Saiba que essa postura conta com o apoio irrestrito de Satanás e encerra o homem no caos moral e espiritual. Há uma conspiração diabólica para o homem permanecer sob o governo de Satanás, governo que mata espiritualmente, de maneira que sua caminhada para a perdição eterna é certa. Lembre-se que nessa situação a pessoa se torna escravo de suas vontades, que prende e domina seu corpo e sua mente (Pv 5.22).

Compreenda a analogia das mudanças físicas com as transformações espirituais. Antes de conheceram Cristo, as pessoas eram governadas por Satanás, praticando toda sorte de transgressões, delitos e pecados, cujo fim é a maldição eterna (Rm 6.23). Todavia, ao se ligarem a Cristo, são vivificadas, saem das trevas para a luz e é justamente esta mudança de governo que trás uma nova roupagem espiritual. Governada por Cristo a transformação é perceptível para todos. Creia nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 06 Fevereiro 2018 23:57

06/02/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quarta, 31 Janeiro 2018 14:05

SOBERANAMENTE

SOBERANAMENTE

“Disse Marta a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.” ( Jo 11.21)

João foi autor do quarto evangelho, de três cartas e do livro de Apocalipse. Dos doze discípulos foi quem mais escreveu. Juntamente com Pedro e Tiago, esteve praticamente em todos os grandes eventos do ministério de Jesus. No milagre da ressureição da filha de Jairo, ele foi convidado por Jesus para subir ao quarto da menina que estava morta e esteve presente no momento da transfiguração de Cristo (Mt 17.1-8). Também esteve presente nos momentos finais da crucificação de Cristo, e recebeu do Mestre a incumbência de cuidar de Maria, mãe de Jesus (Jo 19.26).

O versículo acima integra o registro da ressureição de Lázaro, irmão de Marta e Maria, que estava sepultado havia quatro dias. Este milagre da ressureição aconteceu na aldeia de Betânia e pelo contexto do milagre (doença, morte, sepultamento e estado de putrefação do corpo), foi o que mais impactou os judeus na revelação do poder divino que atuava em Jesus Cristo (Jo 11.1-45)

Saiba que o controle do tempo por meio da contagem de horas, dias, semanas e meses além de recente, é fundamental para marcar datas de eventos, tanto os eventos do passado como os do futuro. Aliás, pode-se dizer com muita convicção que o mundo não funciona sem a contagem do tempo. Data do casamento, do nascimento, da morte, da formatura na faculdade, da viagem e da consulta médica, entre inúmeros outras ocorrências, são exemplos típicos onde houve a marcação do tempo. Sem sombras de dúvidas, trata-se de uma grande invenção, e querendo ou não, a contagem do tempo está presente na vida de todos. Sem ela, o homem teria muitas dificuldades para administrar e organizar sua vida em todos os aspectos.

Após adoecer e falecer, Lázaro foi sepultado. Jesus recebeu essa notícia e para lá se dirigiu depois de quatro dias (Jo 11.3; 17). Veja que ao chegar à aldeia, Cristo foi questionado por Marta, que inconformada com a morte de seu irmão, perguntou por que Cristo não teria vindo antes, quando seu irmão estava doente. Ansiosa e aflita pela morte de seu irmão, certamente que ela tinha a certeza que caso Jesus tivesse vindo a tempo, seu irmão teria sido curado da enfermidade.

Atente que implicitamente, Marta usou o calendário para medir o tempo, “se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.” Na visão de Marta, Jesus deveria ter vindo ao tempo dela, e se isso tivesse realmente acontecido, Lázaro não teria morrido, mas entenda hoje e sempre o conceito da soberania de Deus, e que o tempo de Cristo era melhor que o tempo de Marta. Noutras palavras reconheça que o tempo de Marta era tempo de cura, mas o tempo de Cristo era tempo de ressureição e de vida. Reflita isso!

Hoje em dia as pessoas vivem dominadas pelo calendário. Marcam-se dias e horas para realizar grandes eventos com meses de antecedência e quando estes eventos não se realizam adequadamente nas datas previstas, é normal que surjam as inquietações. E foi justamente essa inquietação que atingiu Marta, ao afirmar que “se”, Cristo tivesse chegado antes, seu irmão estaria vivo. Perceba que Marta lamentava por Cristo não ter aparecido ao tempo dela, mas simultaneamente ela enxergava a soberania do Mestre em fazer alguma coisa no tempo dele (Jo 11.22). Isso é fantástico. Reconhecer o tempo de Deus é a mais pura demonstração de maturidade cristã e isso é uma dificuldade para os crentes atuais que respiram o imediatismo. Tudo é para “ontem”.

Lembre-se que no ministério de Jesus, ele jamais realizou um sepultamento, mas de maneira sobrenatural, ele operou as ressuscitações da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Todos os três voltaram a viver sem apresentar nenhuma sequela da enfermidade que os levou a morte física. Nestes três casos, o tempo de operar a ressureição foi de Cristo, não foi de Jairo, não foi da viúva de Naim e nem foi o de Marta. Cristo estabeleceu o seu tempo de agir soberanamente para glória de seu nome!

Cristo bem que poderia, mas não curou Lázaro à distância como fez com o filho do oficial do rei Herodes, todavia permitiu que a doença completasse o seu ciclo e o levasse à morte física (Jo 4.46-52). Entenda que as pessoas não aceitam pacificamente o tempo de Deus. Curto ou longo, o tempo de quem espera uma benção se transforma numa eternidade, gera inquietações e por vezes até a incredulidade, mas saiba que os pensamentos de Deus não são os pensamentos do homem (Is 55.8). Pense seriamente sobre isso!

Entenda, portanto, que alimentar ansiedades, elevar a voz ou fazer questionamentos sobre o que Deus faz ou deixa de fazer no tempo dele, não altera nada daquilo que ELE já determinou realizar para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Deus trabalha soberanamente no tempo dele. Creia nisso, amém?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 30 Janeiro 2018 23:29

30/01/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quarta, 24 Janeiro 2018 12:05

CIÚMES

CIÚME

“Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e em danças, com adufes, com alegria e com instrumentos de música. E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares.” (1 Sm 18. 6-7)

 

Os dois versículos acima estão dentro do contexto da luta entre Davi e o filisteu Golias. Após aclamação das mulheres em favor de Davi que saiu vitorioso da batalha contra Golias, o rei Saul sentiu-se tomado pela inveja e enciumado passou a ter Davi como seu inimigo.

Saiba que outrora, o livro de Samuel era um só volume, mas quando da tradução das Sagradas Escrituras do hebraico para o grego, os setenta e dois rabinos judeus fizeram a divisão em dois volumes. Davi foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, todavia, o profeta não acompanhou e nem vivenciou o reinado de Davi, pois o profeta morreu quando Saul ainda era rei (1 Sm 25.1). Assim se pode afirmar que Samuel escreveu uma parte do primeiro livro e o restante da narrativa é creditada aos profetas Natã e Gade (1 Cr 29.29).

Atente que o sentimento da inveja é algo comum no coração do homem e, por vezes tão sutil, que a pessoa não se dá conta do estrago que ele causa. A inveja tem a particularidade de entrar na mente humana e fazer o seu portador não se alegrar com o sucesso do próximo, pelo que ele tem ou por aquilo que ele realiza. A inveja cria no coração de seu dono o desejo de querer o que o outro tem, mesmo em alguns casos possuindo mais que ele. Enfim, o ciúme é um sério problema nos dias atuais. Reflita!

Veja que o apóstolo Paulo, logo após sua conversão, escreveu uma carta à comunidade cristã localizada na região da Galácia, anunciando a salvação pela graça de Deus, por meio de Jesus e fundamentou a base da fé cristã excluindo as vontades pessoais. Nessa carta o apóstolo se manifesta claramente contra as obras da carne, notadamente o sentimento da inveja, sentimento esse que caminha de mãos dadas com o orgulho. Paulo enfatizou que caso o homem tivesse estes dois sentimentos em seu coração, eles iriam escravizá-lo de tal modo que afastaria a presença do Espírito de Deus (Gl 5.26). O apóstolo afirmava que no coração do homem não haveria espaço para o Espírito Santo, caso este mesmo coração já estivesse ocupado pela inveja e pelo orgulho. Veja que o ciúme tem feito moradas em muitos corações, inclusive nos lares e em pessoas que se dizem cristãs, sem distinção. Reflita seriamente sobre isso!

Lembre-se que antes de ser chamado por Deus, Davi era simplesmente um pastor de ovelhas, totalmente desconhecido do rei Saul. Mas bastou lutar e derrotar o filisteu para ganhar a inimizade do rei, por meio da inveja. Até então Davi não era visto pelo povo, mas o reconhecimento chegou após a vitória contra Golias e trouxe junto o ciúme de Saul que, orgulhoso e ferido em seu íntimo, se viu diminuído dentro de seu próprio governo. Interessante perceber que tempos depois, Davi foi colocado como comandante dos homens de guerra do reinado de Saul, mas não deixou que este título e o status de chefia inflamasse seu ego (1 Sm 18.5). Ou seja, Davi não deu oportunidade para este sentimento perverso!

Compreenda que nem sempre o homem está preparado para lidar com o sucesso alheio. Desde o estudante que sente uma pontada de inveja do colega que tirou nota máxima no exame até o cônjuge que tem ciúmes de seu companheiro, o ciúme vive provocando danos. Há inúmeros outros exemplos, principalmente no meio cristão, mas saiba que este sentimento perverso é amicíssimo da maldade. A cautela de Davi era uma virtude e a inveja de Saul um grande defeito, tão enorme que gerou em seu coração a vontade de matar Davi, perseguindo e mantendo este sentimento diabólico. Com raras exceções, o sucesso alheio em qualquer área sempre criará em pessoas orgulhosas o sentimento da inveja, seja em pequenas ou grandes doses. Basta olhar em volta e ver a quantidade de pessoas que carregam esta mágoa em seu coração. Atente nisso!

O apóstolo Paulo citou que o amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal e nem é invejoso (1 Co 13.3-4). Ou seja, quando o homem olha somente para si e deixa de ter a visão de reino, ele implicitamente estabelece que o amor pelo próximo não faz parte de sua vida. O contrário da visão de reino é justamente uma visão imperialista e dominadora, onde o orgulho e a inveja ocupam lugar de honra. Lembre-se que o ciúme é tão pernicioso que o primeiro assassinato registrado na bíblia foi alimentado por ele (Gn 4.8). Foi justamente essa vontade de matar que também alimentou o coração do rei Saul que viu o ódio por Davi nutrir suas vontades, a ponto de desejar a morte dele (1 Sm 18.25).

Resumindo, não se preocupe com o sucesso alheio. Saiba que a inveja se aloja no coração e não fica parada, ela se movimenta trazendo muitas perturbações. Ocupe seu coração com muito amor, muitas alegrias e muita paz (Mc 7.21-23). Viva assim, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 23 Janeiro 2018 23:24

23/01/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

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