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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 02 Janeiro 2018 23:35

02/01/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 01 Janeiro 2018 17:35

31/12/2017 - CULTO AÇÃO DE GRAÇAS

Quarta, 27 Dezembro 2017 13:09

LOUCURA

LOUCURA

“Judá gerou Perez e Zera, de Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão...Salmom gerou Boaz, de Raabe, e Boaz gerou Obede, de Rute; Obede gerou a Jessé....Jessé gerou o rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão, daquela que foi mulher de Urias. (Mt 1.3;5-6)

O próprio discípulo Mateus se declarou publicano e atendeu imediatamente ao chamado de Cristo, sem titubear (Mt 9.9). Após aceitar, fez uma recepção em sua casa, quando compareceram seus amigos publicanos e alguns fariseus, oportunidade em que Jesus declarou aos orgulhosos fariseus que ele não veio para os são, mas para os doentes (Mt 9.10-13). Noutras palavras, ao se declarar publicano e registrar as palavras de Jesus que ele veio para os doentes, o próprio Mateus se declarou doente e espiritualmente necessitado de Cristo, atente para isso!

Por vezes, as pessoas fazem julgamento e análises rasas e superficiais de casos ou situações, sem ao menos pensar nos propósitos de Deus em relação ao assunto. Neste contexto, são comuns os erros de julgamento notadamente quando o assunto é o seu semelhante. Veja que em grande parte das oportunidades, o homem faz questão de desqualificar o outro, de forma que o desprezo seja realçado em detrimento do elogio. Isso evidencia o fato do homem não enxergar o interior ou o coração, coisa que somente Deus faz, e faz muito bem.

Perceba que na genealogia de Jesus, há citação de quatro mulheres: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Este registro é algo raro na cultura judaica que fazia questão de registrar somente o lado paterno. Veja que os nomes de cada uma dessas quatro mulheres estão fortemente ligados a casos de imoralidade e de adultério, transgressões essas que tinham penas de apedrejamento pela lei mosaica. Lembre-se que Tamar concebeu filhos de Judá, seu sogro (Gn 38). Raabe era uma prostituta que ajudou na fuga dos espiões de Moisés em Jericó (Js 2.1-24). Rute era uma mulher descendente dos moabitas, povo esse que se originou da concepção incestuosa de Ló com suas filhas (Gn 19.30-38; Rt 1.4). Bate-Seba, mãe de Salomão envolveu-se com o rei Davi num conhecido caso de adultério que teve ainda como consequência a morte de seu marido e da criança, fruto da relação extraconjugal (2 Sm 11.1-5).

Não resta nenhuma dúvida que os descendentes carnais de Jesus, traziam em sua composição humana pessoas desqualificadas moralmente, tanto para a cultura judaica como para os dias atuais. Dentro do conceito da subjetividade que domina as sociedades atuais, as pessoas podem ver essas quatro mulheres sob outra ótica, mas o que pensariam os judeus daquela época, quando confrontados com a menção de pessoas indignas como antecedentes carnais de Cristo?

Neste contexto, é importante lembrar que os julgamentos humanos são mesmo falhos. Perceba que essas mulheres mencionadas servem para aguçar a mente humana para a misericórdia e a compaixão de Deus, que não vê conforme a ótica humana, mas enxerga com profundidade o tempo futuro dentro de seus propósitos. Noutras palavras, o homem em si não tem capacitação e nem qualificação moral para julgar quem quer que seja. Reflita!

A atividade divina é dinâmica e o homem é limitado para conhecê-la com detalhes. Ao colocar essas quatro mulheres dentro da genealogia humana de Cristo, Deus tinha propósitos muito bem definidos e cada uma dessas mulheres contribuiu nos desígnios de Deus. Foi necessário que a prostituta Raabe escondesse os espias de Moisés e estes por sua vez a protegessem com vida na batalha vitoriosa de Jericó. Salomão veio do ventre de uma mulher adúltera que em decorrência de seu pecado perdeu seu filho como consequência natural do pecado. Tamar gerou filhos da relação com seu sogro quando eram remotas suas possibilidades de ser mãe e Rute era descendente de um povo que se originou de uma relação incestuosa de pai e filha, quando não havia outra forma de gerar descendentes.

Creia que essas quatro mulheres servem para lembrar ao homem que Deus demonstrou misericórdia com pessoas ditas como “indignas” no passado, para lembrar a este mesmo homem que Deus continua o mesmo em sua essência, ou seja, sua bondade e compaixão são infinitas também para os “indignos” de hoje. Há toda uma fundamentação divina para que esta situação seja compreendida nos dias atuais. Não há dúvidas que a linhagem do Messias é marcada por estes personagens questionáveis, dos tipos que um genealogista seletivo não mencionaria, mas perceba que Deus agiu desta maneira para mostrar a todos que seu amor é universal, incondicional e longe de quaisquer formas preconceituosas de exclusão. Esses personagens, embora não sejam modelos de comportamento, são exemplos do amor de Deus para com o homem, falho e imperfeito. Creia nisso!

“E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (1 Co 1.28-29). Palavras do apóstolo Paulo à comunidade cristã de Corinto, ensinando-os que a sabedoria humana é nada diante de Deus. Cada uma dessas mulheres poderia não valer nada aos olhos da sociedade daquela época, eram desprezíveis, mas a graça de Deus se estendeu a cada uma delas. Ou seja, o amor de Deus alcança justamente aqueles que o mundo não julga merecedores para que a honra seja de Deus e não do homem. Deus tinha planos para elas, a história mostra e comprova essa verdade divina. Reflita!

Compreenda, portanto, que se sua mente não entender o agir de Deus nos dias de hoje e achar que tudo o que está acontecendo é loucura, aquiete-se, não julgue, pois Deus sabe o que faz, como faz e quando faz. Depois você entende, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 26 Dezembro 2017 23:19

26/12/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quarta, 20 Dezembro 2017 09:36

EXALTADO

EXALTADO

“Ao perceber isso, Pedro exclamou ao povo: “Varões de Israel, por que vos admirais a respeito disso”? Por que estais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar por nosso próprio poder ou santidade?” (At 3.12)

 

O livro de Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas traz os registros do começo da igreja, menciona as primeiras comunidades cristãs, seus primeiros dirigentes e logicamente toda a dificuldade que proporcionou o seu crescimento. O livro traz também a conversão de Paulo, suas viagens missionárias e episódios que envolveram diversos personagens, dentre eles, o martírio de Estevão e o preconceito do discípulo Pedro (At 7.58; At 10.13-14).

O versículo acima está contextualizado dentro do milagre da cura de um homem aleijado que viveu mais quarenta anos na dependência de seus amigos e familiares que o carregavam e o deixavam à porta do templo para pedir esmolas (At 4.22). Este homem, cujo nome não é mencionado foi milagrosamente curado e Lucas registra que o povo ficou assombrado com a cura que aos olhos humanos, era simplesmente impossível (At 3.9).

Saiba que diariamente Deus se manifesta na vida de muitos. Em todas as cidades, há alguém que recebeu uma bênção de Deus. Atente que por meios de testemunhos, por meio de laudos médicos ou por meios de outras provas, é possível constatar que Deus realizou algo sobrenatural na vida de alguém. Para aquelas pessoas que viram o aleijado ser curado, a grande prova foi ele ter saltado e pulado, mas para outros que não estavam no templo, a comprovação foi conviver com o então aleijado, que passou a levar uma vida normal naquela sociedade.

Na carta aos Hebreus, tem-se que Cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente, isto é, sua essência divina em termos de bondade e misericórdia é infinita (Hb 13.8). Perceba que é justamente por essa certeza de quem Cristo é e por meio de seu poder, que muitas pessoas são curadas de suas enfermidades, muitas pessoas têm seus casamentos restaurados, outros são libertos dos vícios das drogas, do cigarro, do álcool e de possessões demoníacas. Veja que muitas são as ocorrências e milagres que a ciência não consegue explicar, que muitos exames médicos dão positivos para determinadas doenças e depois, nada é confirmado. Noutras palavras, Deus continua derramando sua misericórdia. Reflita!

Perceba que após o aleijado ser curado, todas as pessoas que presenciaram aquele milagre, correram para perto de Pedro, se aproximaram dele com a nítida intenção de exaltarem o discípulo como o autor daquele ato sobrenatural (At 3.12). Saiba que desde os tempos antigos, há um forte desejo das pessoas em idolatrar o próprio homem, quando a bem da verdade, é somente Deus quem opera o sobrenatural. Aquelas pessoas sentiram o firme desejo de exaltar o discípulo, como se fosse ele o autor da cura, como se dele tivesse saído alguma virtude que curou o aleijado. Mas, Pedro foi simplesmente uma ferramenta nas mãos de Deus (At 3.6: 4.10).

Observe que Pedro de imediato rechaçou aquela ideia absurda de ser colocado como o centro das atenções e não perdeu a oportunidade para falar de Cristo, para falar daquele que operou o milagre, daquele que é o autor da vida. Hoje tem sido diferente, as pessoas estão idolatrando homens, estão exaltando a criatura e esquecendo que a glória é de Deus e pior que isso, é a existência de muitas pessoas que recebem tranquilamente esta honraria. Muitos homens e muitas mulheres não possuem a humildade em reconhecer que toda honra e toda glória é de Deus. Reflita isso!

“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei...” (Is 42.8). Perceba que séculos antes deste milagre ocorrer em Jerusalém, Deus já havia se manifestado por meio do profeta Isaías quanto a esta perversa exaltação do homem para o homem. Creia que Pedro não só sabia disso como rapidamente cortou qualquer tentativa daquelas pessoas em dar a ele, os louros pela cura daquele aleijado.

Veja um paralelo interessante para os dias atuais. Há muitos que se fazem autores daquilo que só Deus pode fazer. É comum o marketing de homens que afirmam taxativamente fazer revelações do passado e predizer o futuro, realizar curas, operar milagres e tantas coisas usando o nome de Deus. Exaltam tanto a si mesmo e esquecem que somente Cristo é quem faz. Enganosamente chamam a atenção das pessoas com inúmeros adjetivos para si próprios (Mt 7.22-23). Lembre-se que o homem por si mesmo é incapaz de realizar milagres em favor de seu próximo. Não esqueça que todas as boas dádivas vêm de Deus e é dele a glória (Tg 1.17). Atente nisso!

Pedro reconheceu seu lugar e fez questão de tirar o foco de si mesmo e trazer aquele povo à Cristo (At 4.10). Entenda hoje e sempre que a glória é de Deus, ELE não dá sua honra a ninguém.  O homem é simplesmente uma ferramenta, um instrumento e nada mais que isso, e mesmo assim, Deus realiza o sobrenatural quando lhe aprouver. Lembre-se disso!

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 19 Dezembro 2017 22:56

19/12/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 17 Dezembro 2017 15:50

17/12/2017 - BATISMO NAS ÁGUAS

Sexta, 15 Dezembro 2017 16:26

12/12/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 12 Dezembro 2017 21:21

RECADO

RECADO

“Naqueles dias surgiu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia; e dizia: 2; “Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo.”  (Mt 3.1-2)

 

Mateus se declarava publicano, trabalhava na alfândega e cobrava impostos para o Império Romano nas proximidades da cidade de Cafarnaum (Mt 10.3). Foi discípulo de Jesus e atendeu prontamente ao chamado do Mestre sem nenhum questionamento. Escreveu seu evangelho tendo como destinatários os judeus, a quem declarou que Jesus era o Messias que eles esperavam e que Cristo cumpriu em si mesmo as profecias do AT. Mateus deixou registrado que Jesus foi chamado de Filho de Davi, maneira essa como alguns judeus o reconheciam (Mt 21.9).

Os dois versículos acima fazem referência a João, o Batista, que pronunciou a frase que trouxe grande impacto aos judeus. Veja que até a vinda de João, os judeus ficaram mais de quatrocentos anos sem a presença de um profeta falando da parte de Deus para a nação judaica.

Atente que nos dias atuais, muitas pessoas, crentes ou não, possuem muita dificuldade para entenderem a profundidade da palavra arrependimento. Para essas, arrepender-se tem pouco ou quase nenhum significado, pois elas até pronunciam a palavra, mas efetivamente não mudam o comportamento e não mudando, mantem a mesma postura de outrora.

Perceba que antes do nascimento de João, um anjo disse que ele conduziria muitos dos filhos de Israel à conversão a Deus e que ele iria adiante no poder espiritual do profeta Elias, de forma que o povo fosse preparado para Deus (Lc 1.16-17). Noutras palavras, para povo judeu, exímio cumpridor da lei mosaica, era evidente que eles enxergavam a si próprios como exímios cumpridores da lei e, logicamente, sem pecados. Eles se viam orgulhosos por não transgredirem nenhum item da lei contra Deus, e assim, era natural o espanto ao perguntarem por que deveriam se arrepender.  Até mesmo Paulo, então fariseu, se manifestou anos depois desta afirmação de João, o Batista, como zeloso e irrepreensível cumpridor da lei (Fp 3.6).

Atente que o pensamento maior de todo cristão é ganhar a vida eterna com Cristo. Paulo ensinava aos irmãos da comunidade cristã em Corinto a ter esta expectativa de vida eterna de maneira muito clara, dizendo a eles que todos seriam miseráveis se esperassem em Cristo somente nesta vida terrena. Era necessário não perder da mente a promessa de uma vida eterna no céu onde pecado não entra (1 Co 15.19).

Compreenda que o mais importante nem era a presença física do profeta João, mas justamente a mensagem, ou seja, o recado que ele anunciava. Uma mensagem de arrependimento que ia de encontro ao pensamento dominante dos doutores da lei mosaica, dos fariseus e de todo os judeus que tinham orgulho de serem perfeitos praticantes da lei. Lembre-se que Cristo também anunciou o mesmo recado do arrependimento no início de seu ministério (Mt 3.7; 4.17).

Compreenda que hoje este mesmo recado de arrependimento, de mudança de postura e de mudança de mentalidade está atualíssimo, justamente pelo crescente número de pessoas que não acreditam na vida eterna. Para os judeus daquela época esta conversão de pensamento era um verdadeiro absurdo, pois se achavam pessoas excelentes e perfeitas à luz da lei. Essa perfeição era uma inverdade, tanto que Cristo sabia e condenava a hipocrisia deles pela diferença abissal entre o discurso e as ações que eles praticavam (Mt 23.13). Hoje é a mesma coisa, muitos se acham mais perfeitos que os demais. Pense sobre isso!

Entenda bem que a prática do pecado traz junto as suas consequências, tanto as de cunho natural como aquelas de responsabilidade espiritual. Se as consequências naturais do pecado podem ser solucionadas nesta vida, compreenda que o grande gargalo do pecado é justamente de ordem espiritual, ou seja, a de conduzir a pessoa para longe de Deus e mais perto da perdição eterna. Muito se comenta hoje em dia de um despertamento, de um avivamento no meio cristão, todavia, creia que ele somente virá por meio de um arrependimento genuíno e verdadeiro. Sem mudança de mentalidade não há o que se falar em arrependimento. Reflita isso!

João, o Batista, anunciava àqueles judeus que se aproximava algo novo. A novidade era uma nova relação de aproximação a Deus, perdida com a lei que se mostrou falha quando não conseguiu produzir arrependimento e nem aperfeiçoar espiritualmente (Hb 7.19). Fariseus e saduceus do século I continuaram incrédulos, sem mudarem sua mentalidade e pior, com o orgulho ocupando todo o espaço de seus corações. Sentiam-se perfeitos, como muitos na atualidade.  

Perceba que hoje muitos também ouvem o recado para arrependerem-se, mas não conseguem processar corretamente sua importância como transição para uma efetiva mudança comportamental. O arrependimento é a grande mensagem qualificadora para entrar no reino dos céus. Saiba disso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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