Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 15 Maio 2024 22:57

15/05/2024 - SÉRIE "MULHERES DE FÉ"

Terça, 14 Maio 2024 23:07

14/05/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 12 Maio 2024 10:08

DÍVIDAS

DÍVIDAS

“..quem toma emprestado é escravo de quem empresta.” (Pv 22.7)

O livro de Provérbios foi escrito há mais de três anos por Salomão. Segundo os estudiosos e historiadores, Salomão, filho do rei Davi foi um homem sábio que governou Israel e acumulou muitas riquezas. Provérbios ou ditados, são comuns no mundo todo e contém grandes verdades, quase sempre por meio de comparações ou contrastes. A Bíblia relata que Salomão escreveu mais de três mil provérbios e centenas de cânticos (1 Rs 4.32).

Considere que as dívidas, sejam elas de quaisquer origem tem sido uma pedra no sapato de quem as possui. Grandes ou pequenas, elas possuem o poder de causar a morte e a destruição, é capaz de trazer aborrecimentos volumosos impactando a família e alcançando gerações do devedor. Enfim, se tem algo que as pessoas devem manter distância, com certeza é a maldita dívida. Planeje sua vida financeira e fuja das contas!

Compreenda bem que o dinheiro faz parte do vida do homem. Desde o seu surgimento, ele tem funcionado como mediador das trocas e isso facilitou a vida e suas relações trazendo o progresso econômico. Nos primórdios, o dinheiro servia como mediador nas negociações e com o passar do tempo, ele avançou para outras áreas e nos dias atuais, o dinheiro físico como hoje é conhecido tende a desaparecer para dar lugar ao dinheiro digital, mas isso não o deixa de ter valor.

Historicamente, ao sair do Egito o povo Hebreu necessitava de leis que dessem noções de ordem à nação que estava sendo criada. Deus orientou o profeta Moisés e ele elaborou a lei mosaica, dividindo-a em lei cerimonial, lei sanitária e lei civil. “Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça e tu serás por cauda” (Dt 28.44). E foi justamente na lei civil, que Moisés instruiu o povo sobre como lidar com seus recursos, orientando-os sobre as dívidas, mostrando já naquela época que quem contraísse uma dívida, seria governado pelo credor.

Infelizmente só mudou a geografia, porque tanto naquele tempo como nos dias atuais percebe-se que o devedor continua nas mãos do credor. Basta uma simples olhada para ver como tem sido comuns as notícias de confusões entre credores e devedores, alguns até culminando em atos de violências e emprego do poder judiciário para execução da dívida. Enfim, ter dívidas e não pagá-las pode se tornar um problema muito aborrecedor e traumático.

Noutro lado, evidente que existem inúmeras razões para uma pessoa contrair uma dívida. Tem-se que são bons motivos a aquisição da casa própria, as dívidas para cuidar da saúde, aqueles investimentos em educação e profissionalização e outros, entretanto, é lastimável que grande parte das dívidas assumidas estão dentro do ambiente da desorganização doméstica e das decisões consumistas e/ou precipitadas.

“O sábio economiza e tem sempre bastante comida e dinheiro em sua casa, mas o tolo gasta todo o seu dinheiro assim que o recebe.” (Pv 21.20). Gastar menos deve ser a busca incessante de todas as pessoas, todavia, isso nem sempre é observado. Muitas das vezes as escolhas em gastar o recurso que nem está nas mãos, se dá pela maior proximidade das emoções e distancia da razão. Esses é um dos motivos de quem gasta mais do que tem e nem sempre o retorno à vida de equilíbrio financeiro é cumprida com a mesma facilidade com que entrou nas dívidas. Gastar menos deve ser o objetivo de todos. Pense nisso!

No Velho Testamento, quando um devedor não conseguia quitar sua dívida, ele e/ou sua família poderiam ser tomados como escravos pelo credor. Eles deveriam prestar serviços até que a dívida fosse totalmente paga (2 Rs 4.1).  Esse procedimento de exigir o pagamento da dívida na forma de escravidão do homem e seus familiares era uma prática comum e adotada por toda nação israelita, inclusive amparada na lei de Moisés que vinculava o sétimo ano como tempo da alforria (Ex 21.1-11; Dt 15.12). Hoje não existe a figura da servidão como pagamento de dívidas, todavia, as multas e as taxas de juros compostos, consomem tudo do devedor, deixando-o literalmente na condição de escravo de suas próprias escolhas.

Trazendo essa questão da dívida financeira para o espiritual, considere que o homem era e continua devedor a Deus. E após o fracasso no jardim do Éden, Deus idealizou uma forma de cobrar essa dívida, todavia, esse pagamento aconteceu por meio do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, que deliberadamente pagou a conta e resgatou o homem, porquanto devedor a Deus, remindo os pecados da humanidade. Paulo explicou bem essa situação, afirmando que Jesus rasgou o escrito da dívida que era contra todos (Cl 2.14). Ou seja, havia uma dívida que era alta, ninguém tinha condições de pagá-la, todavia, Jesus voluntariamente fez o pagamento dessa Nota Promissória, rasgando o boleto e anulando a fatura. Veja bem: se antes éramos inimigos de Deus por causa da dívida, com ela paga por Jesus, nos tornamos amigos de Deus. Estamos entendido? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 04 Maio 2024 21:31

JESUS!

JESUS

“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”.(1 Co 3.11)

A igreja que estava na cidade de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo. Sabe-se que naquela cidade ele ficou anunciando a salvação em Cristo pelo tempo de um ano e meio (At 18.1-11). Muitos se converteram e dentre essas pessoas, tem-se a pessoa de Crispo que era o líder da sinagoga local (At 18.8; 1 Co1.14). A primeira carta aos Coríntios, que na verdade seria a segunda, haja vista a menção do próprio apóstolo Paulo de uma carta que se perdeu (1 Co 5.9), trata de muitos assuntos, como as relações no casamento, faz repreensões quanto à imoralidade, dá instruções sobre a santidade do corpo e a ordem na ceia, instrui e ensina sobre os dons espirituais e concede uma conceituação sublime sobre o amor (1 Co 13.1-8).

Contextualizando a passagem acima, o apóstolo Paulo encerra seus argumentos sobre quem o evangelho da salvação está firmado e sobre quem é anunciado o poder de Deus (1 Co 1.18-3.11).

Nos dias atuais quando se fala em novidades, rapidamente se formam multidões para ver e conhecer o que é novo. Isso fica evidente em lojas quando chegam as novidades de roupas e sapatos, sem falar dos produtos eletrônicos que todos os dias tem algo novo. Fica claro que em quase tudo as pessoas são levadas a desejar aquilo que é diferente e o que era antigo e eficiente não mais satisfaz. Resumidamente, as pessoas querem viver novas experiências e por isso as novidades são tão atrativas.

A cidade de Corinto era uma cidade bastante movimentada para os padrões da época. Tinha um porto marítimo por onde entravam e saíam navios com mercadorias e passageiros. Era uma sociedade composta por pessoas vindas de diferentes lugares e dentro dessa mesma sociedade mesclada por gente de diversos níveis sociais, haviam os filósofos e os intelectuais. Para estes, o centro de todas as coisas era o homem e suas discussões se fundamentavam na sabedoria humana e nas posições sociais. E na religiosidade de Corinto, esses intelectuais valorizavam ao conhecimento, a filosofia, a eloquência e a sabedoria humana, o que deu ocasião a Paulo para repudiar essas ideias e apresentar Jesus Cristo aos seus ouvintes (1 Co 1.18-25).

Veja que em termo de novidades e inovações, o cristianismo viveu na década de 1960/70 a teologia da libertação, algo novo na realidade cristã. Era uma ideia que focava nas práticas da justiça social, proporcionando liberdade aos oprimidos e vulneráveis da sociedade, contudo nada de anunciar uma transformação de espírito, nada de buscar pelo relacionamento com Deus, nada de pregar a salvação. Mais tarde, na década de 1990/2000, apareceu outra novidade que recebeu o nome de teologia da prosperidade, pregando que a vontade de Deus para as pessoas era dar bênçãos  financeiras ao homem. Ambas novidades arrastaram e influenciaram multidões, todavia, ambas foram na contramão do evangelho. Elas não focavam no arrependimento, na  cruz e no sacrifício de Jesus. Ou seja, a pureza e a simplicidade do evangelho foram deixadas de lado, literalmente abandonadas.

 “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”(1 Co 1.23). Os coríntios conheciam o evangelho e já tinham experimentado do amor de Deus, entretanto, eles estavam bebendo de outras fontes e  estavam misturando as coisas espirituais com as carnais. Era mais que necessário que eles retornassem ao núcleo do evangelho que era e continua sendo a cruz de Jesus. A cruz escandalizou os judeus que esperavam um libertador político e enlouqueceu os intelectuais gregos que achavam um absurdo alguém morrer numa cruz para salvar outras pessoas.

Considere que a vida em sociedade caminha em meio a um mundo desestruturado e decadente, basta ver as noticias do mundo politico e das relações familiares. Todavia, ao crente  que tem sua vida firmada em Jesus, este sabe onde sua fé e esperança está ancorada. Por isso, diferente dos sábios e intelectuais da cidade de Corinto, cremos que nenhuma ideia humana tem poder de salvar o homem da sua miséria, nenhuma filosofia e nenhuma ciência pode substituir a eficácia da cruz de Jesus no processo de remissão e justificação do homem perante Deus, guarde isso!

Lembre-se que a mensagem da salvação nunca foi invenção humana, ela foi e é projeto de Deus. A mensagem que salva e leva o homem a ter uma vida eterna com Jesus permanece simples e direta, sem mudança nem variação (Mc 1.15). Portanto, o evangelho da salvação e vida eterna continua fundamentado na cruz de Jesus, amém? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, hoje e sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 30 Abril 2024 23:22

30/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 27 Abril 2024 13:48

EDITAL

EDITAL

“Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e venha após mim.” (Mc 8.34)

João Marcos era o seu nome, filho de Maria de cuja casa muitos oraram pela libertação do discípulo Pedro, esse é o autor do segundo evangelho (At 12-18). Marcos foi amigo muito próximo de Pedro, de quem recebeu as informações para escrever o seu evangelho. Segundo os historiadores e teólogos, dentre os quatro evangelistas, Marcos é a narrativa mais antiga, de onde Mateus e Lucas coletaram subsídios para seus registros. Marcos não foi citado nos evangelhos, exceto na ocasião da crucificação de Jesus, quando ele fugiu dos soldados romanos envolto em um lençol que acabou ficando para trás, entretanto, trata-se de um auto registro (Mc 14.51).

Contextualizando a passagem acima, tem-se que Jesus abordou seus ouvintes sobre o discipulado e deixou claro que segui-lo não era obrigatório, mas em assim desejando, aos candidatos haveriam as cobranças e as condições para a empreitada (Mc 8.34-38)

Frequentemente são redigidos diversos editais de concursos nas administrações federal, estadual e municipal. O edital é a lei do concurso, nele estão as regras e as normas que devem ser cumpridas pelos candidatos. Ninguém é obrigado a participar das provas, todavia, ao optar por fazer o exame e se candidatar a uma vaga, as pessoas tem necessariamente que aceitar as condições que foram estabelecidas no edital.

Jesus havia acabado de anunciar aos discípulos que em pouco tempo ele seria acusado e morto pelos sacerdotes judaicos, disse também que seria rejeitado pelos anciãos e religiosos, mas que tudo isso já estava previsto. Nada do que Jesus dizia estava fora dos planos de Deus no processo da reconciliação e ao dizer essas coisas aos discípulos, Jesus apenas os preparava para os acontecimentos futuros (Mc 8.30). E nem terminou o assunto, Jesus precisou repreender o discípulo Pedro que, tomado por Satanás, repreendia o Mestre dizendo que aquele negócio de morte jamais lhe aconteceria (Mt 16.33).

Foi a partir desse episódio que Jesus introduziu o assunto do discipulado, sobre quem desejasse segui-lo e deixou evidente que segui-lo, ouvir seus ensinamentos e usufruir de todo aquilo que o reino de Deus pode proporcionar, não era algo obrigatório e nem imposto. Seguir Jesus era uma decisão pessoal, até porque naquela época muitos realmente não o seguiram, hoje muitos não o seguem e nem o seguirão futuramente. Reflita!

As palavras de Jesus ecoaram nos ouvidos das multidões naquela dia como ainda hoje é ouvida por meio de homens e mulheres que são ferramentas nas mãos de Deus, levando sua mensagem mundo afora. Mas a opção de seguir a Cristo, implica necessariamente que as condições estabelecidas são dele e não das pessoas que decidiram segui-lo. Noutras palavras, na relação de Mestre e discípulo, é o Mestre quem impõe as condições que o discípulo deve trilhar e não o contrário. O que Jesus estava a dizer era que ao discípulo, cabe tão somente obedecer o que for dito. De forma comparativa, as regras estavam claras no edital de convocação.

Imagine você se os concursos públicos não tivesse os editais. Cada um faria do seu jeito e o resultado seria uma bagunça. Assim é a vida cristã, quando as pessoas tomam deliberadamente a decisão de seguirem Cristo, elas devem procurar saber das regras, regras essas que foram estabelecidas por Jesus e caso as normas não sejam do agrado do discípulo, ele pode desconsiderá-las e não ser um cristão.

“Porém, se não vos parece bem servir a Yahweh, escolhei agora a quem quereis servir: se as divindades às quais serviram vossos antepassados além do rio Eufrates, na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus em cuja terra agora habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!” (Js 24.15) Essa passagem no Antigo testamento possui muita semelhança com o discipulado de Jesus. Quase no final de sua jornada, Josué intimou o povo de Israel a tomar uma decisão, entre seguir a Deus ou ficar com as divindades cananeias. Rapidamente o povo liberou em seguir a Deus e, infelizmente isso não foi feito na totalidade. Mais adiante o povo de Israel se afastou dos caminhos de Deus e o resultado desse distanciamento foi assustador. Trouxe morte e sofrimento!

Compreenda que qualquer pessoa que desejar se tornar um seguidor de Cristo precisa considerar antes de tudo o caráter santo e zeloso de Jesus. Essa simples observação já mostrará que ao candidato que ele deverá ter comportamentos e atitudes corretas, não poderá conduzir sua vida de maneira negligente, e de todos os seguidores, será cobrado o que  diz o edital: “Sede santos porque eu sou santo” (Mt 5.48). Lembre-se que Deus é criterioso quanto aos filhos devido o seu caráter santo.

Portanto, entenda que seguir Jesus é ter uma vida em sintonia com seus mandamentos, é ficar longe do pecado e das práticas mundanas. Ou seja, ninguém pode ficar se dizendo crente em Jesus se de fato, leva uma vida maluca, leva uma vida doida e irresponsável, concordas? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Terça, 23 Abril 2024 22:48

23/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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