Sábado, 04 Maio 2024 21:31

JESUS!

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JESUS

“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”.(1 Co 3.11)

A igreja que estava na cidade de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo. Sabe-se que naquela cidade ele ficou anunciando a salvação em Cristo pelo tempo de um ano e meio (At 18.1-11). Muitos se converteram e dentre essas pessoas, tem-se a pessoa de Crispo que era o líder da sinagoga local (At 18.8; 1 Co1.14). A primeira carta aos Coríntios, que na verdade seria a segunda, haja vista a menção do próprio apóstolo Paulo de uma carta que se perdeu (1 Co 5.9), trata de muitos assuntos, como as relações no casamento, faz repreensões quanto à imoralidade, dá instruções sobre a santidade do corpo e a ordem na ceia, instrui e ensina sobre os dons espirituais e concede uma conceituação sublime sobre o amor (1 Co 13.1-8).

Contextualizando a passagem acima, o apóstolo Paulo encerra seus argumentos sobre quem o evangelho da salvação está firmado e sobre quem é anunciado o poder de Deus (1 Co 1.18-3.11).

Nos dias atuais quando se fala em novidades, rapidamente se formam multidões para ver e conhecer o que é novo. Isso fica evidente em lojas quando chegam as novidades de roupas e sapatos, sem falar dos produtos eletrônicos que todos os dias tem algo novo. Fica claro que em quase tudo as pessoas são levadas a desejar aquilo que é diferente e o que era antigo e eficiente não mais satisfaz. Resumidamente, as pessoas querem viver novas experiências e por isso as novidades são tão atrativas.

A cidade de Corinto era uma cidade bastante movimentada para os padrões da época. Tinha um porto marítimo por onde entravam e saíam navios com mercadorias e passageiros. Era uma sociedade composta por pessoas vindas de diferentes lugares e dentro dessa mesma sociedade mesclada por gente de diversos níveis sociais, haviam os filósofos e os intelectuais. Para estes, o centro de todas as coisas era o homem e suas discussões se fundamentavam na sabedoria humana e nas posições sociais. E na religiosidade de Corinto, esses intelectuais valorizavam ao conhecimento, a filosofia, a eloquência e a sabedoria humana, o que deu ocasião a Paulo para repudiar essas ideias e apresentar Jesus Cristo aos seus ouvintes (1 Co 1.18-25).

Veja que em termo de novidades e inovações, o cristianismo viveu na década de 1960/70 a teologia da libertação, algo novo na realidade cristã. Era uma ideia que focava nas práticas da justiça social, proporcionando liberdade aos oprimidos e vulneráveis da sociedade, contudo nada de anunciar uma transformação de espírito, nada de buscar pelo relacionamento com Deus, nada de pregar a salvação. Mais tarde, na década de 1990/2000, apareceu outra novidade que recebeu o nome de teologia da prosperidade, pregando que a vontade de Deus para as pessoas era dar bênçãos  financeiras ao homem. Ambas novidades arrastaram e influenciaram multidões, todavia, ambas foram na contramão do evangelho. Elas não focavam no arrependimento, na  cruz e no sacrifício de Jesus. Ou seja, a pureza e a simplicidade do evangelho foram deixadas de lado, literalmente abandonadas.

 “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”(1 Co 1.23). Os coríntios conheciam o evangelho e já tinham experimentado do amor de Deus, entretanto, eles estavam bebendo de outras fontes e  estavam misturando as coisas espirituais com as carnais. Era mais que necessário que eles retornassem ao núcleo do evangelho que era e continua sendo a cruz de Jesus. A cruz escandalizou os judeus que esperavam um libertador político e enlouqueceu os intelectuais gregos que achavam um absurdo alguém morrer numa cruz para salvar outras pessoas.

Considere que a vida em sociedade caminha em meio a um mundo desestruturado e decadente, basta ver as noticias do mundo politico e das relações familiares. Todavia, ao crente  que tem sua vida firmada em Jesus, este sabe onde sua fé e esperança está ancorada. Por isso, diferente dos sábios e intelectuais da cidade de Corinto, cremos que nenhuma ideia humana tem poder de salvar o homem da sua miséria, nenhuma filosofia e nenhuma ciência pode substituir a eficácia da cruz de Jesus no processo de remissão e justificação do homem perante Deus, guarde isso!

Lembre-se que a mensagem da salvação nunca foi invenção humana, ela foi e é projeto de Deus. A mensagem que salva e leva o homem a ter uma vida eterna com Jesus permanece simples e direta, sem mudança nem variação (Mc 1.15). Portanto, o evangelho da salvação e vida eterna continua fundamentado na cruz de Jesus, amém? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, hoje e sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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