Domingo, 03 Setembro 2023 23:16

PRESO

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PRESO

eu, Paulo, sou prisioneiro de  Cristo Jesus.” (Ef 3.1)

 

Paulo estava encarcerado em Roma e ainda assim teve ânimo e forças para escrever uma carta à comunidade cristã que estava na cidade de Éfeso. Nessa epístola, Paulo instrui a igreja em Éfeso quanto a comportamentos e posturas, alertando-os que como igreja de Cristo, deveriam caminhar unidos por meio de uma exaltada posição do próprio crente diante da graça de Deus. Paulo ainda traz os entendimentos da igreja como corpo de Cristo e detalha uma vida secular conforme a vida cristã.

Contextualizando a passagem supra, tem-se que Paulo discorre sobre a igreja como templo de habitação do Espírito de Deus e complementa, afirmando que ele, Paulo, era prisioneiro de Cristo (Ef 2.19-3.12).

Uma grande verdade nos dias atuais são as influências e os controles que homens e mulheres são submetidos e, infelizmente poucos percebem isso. As pessoas gostam de falar que controlam suas vidas, que fazem escolhas e tomam decisões, entretanto, não é bem assim. Consciente ou não, as pessoas são controladas por forças invisíveis. Forças econômicas controlam uma nação inteira, forças das tecnologias ditam o rumo do progresso, forças da moda direcionam estilos e por aí vai uma gama de forças que dão destino á humanidade. Sem se dar conta, o homem é como uma marionete nas mãos de diversas forças invisíveis que o influencia, aprisiona e controla. Ou seja, o homem vive preso. Pense nisso!

Paulo foi acusado de profanar o templo em Jerusalém ao colocar forasteiros dentro do edifício. E isso era ofensa digna de morte, mas a guarda Romana evitou a barbárie e da acusação, Paulo recorreu a César e acabou indo preso para Roma (At 21.28-30). Detido pelos romanos, Paulo afirmou que na verdade ele era prisioneiro de Jesus (Ef 3.1). Noutras palavras, ao se declarar  prisioneiro de Jesus, Paulo não enxergava sua prisão como retaliação da religiosidade dos Judeus e nem pelo poder do Império Romano. Entender que era prisioneiro de Jesus, na visão de Paulo era compreender e aceitar que ele estava na prisão em Roma pela simples razão de estar cumprindo os propósitos de Deus!Paulo via sua presença em Roma pela perspectiva de Deus, havia uma motivação divina em estar encarcerado naquela capital. Ou seja, preso em Roma, mas antes ele era prisioneiro de Cristo. Esse entendimento redirecionou sua vida naquela lugar. Reflita!

Compreenda que existem muitas forças externas que  direcionam a vida de muita gente. “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! tudo é vaidade”(Ec 1.2). Se tem algo que aprisiona as pessoas, ela atende pelo nome de vaidade. Há mais de  três mil anos atrás, Salomão já enxergava o poder da vaidade como força que controla as pessoas. Perceba que hoje, mais que nunca, as pessoas são dominadas pela incansável busca de aprovação popular. Homens e mulheres vivem quase que exclusivamente atrás de reconhecimento e aplausos e quando esta popularidade é questionada por meio de críticas, é como se o mundo desabasse. Muita gente é dominada, controlada e altamente dependente da aprovação popular. São pessoas que valorizam sua própria aparência, valorizam seus atributos físicos e/ou intelectuais e, infelizmente, presas a esse perverso sentimento, elas não conseguem usufruir de uma vida plena em Deus. É quando o material ocupa o lugar do espiritual. Guarde isso!

“Aquele que prática pecado é escravo (servo) do pecado” (Jo 8.34). Nas palavras de Jesus, o pecado faz parte dos itens que mais tem aprisionado as pessoas. Muita gente vive subjugada, amarrada e controlada pelos vícios (jogos, pornografia, sexo, drogas, etc). Em todo o tempo o pecado tem sido uma força que controla jovens, homens e mulheres a ponto de muitos deles tomarem a drástica decisão de irem contra sua própria vida. Presos e enredados nas práticas pecaminosas, afastados de Deus e com uma vida cheia de sobressaltos, o homem aprisionado pelo pecado caminha para sua própria destruição (Sl 42.7).

Nesse sentido, considere que Jesus veio para trazer a libertação, para restaurar e reconciliar a comunhão do homem com Deus. Seja qual for o tipo de prisão, Jesus é a solução para todos os que se sentem aprisionados. Todavia, além da urgência dessa libertação, é necessário que homem reconheça aquilo que o aprisiona. A história mostra que os judeus não enxergaram seu estado de perdição e continuaram na vida errada, entretanto, hoje conhecendo os bastidores da história, as pessoas podem fazer escolhas acertadas abrindo o coração para receber a liberdade que só Jesus pode ofertar. Afinal de contas o profeta Isaías já afirmava que a missão de Cristo era justamente a de restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos (Is 61.1). Resumindo, diante de Jesus nenhuma força externa tem poder para aprisionar aquele que experimenta do amor e da graça de Deus. Creia nisso e seja livre! Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Ler 911 vezes Última modificação em Domingo, 03 Setembro 2023 23:23
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