Quinta, 26 Fevereiro 2015 13:48

Recomeçar

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Ainda não é o fim

“Eu porém, olharei para o Senhor, esperarei no Deus da minha salvação. O meu Deus me ouvirá; Mq 7.7”

 

O livro do profeta Miquéias expressa toda a dor e tristeza diante das iniquidades do povo que habitava em Samaria (Capital de Israel) e em Jerusalém (Capital de Judá). Pode-se até mesmo imaginar que quem não pecava, era a exceção entre os moradores, tal a influência que o pecado exercia na vida daquela gente. Como sempre, Deus levantava profetas para admoestar o povo, levantava homens íntegros para mostrar que o preço a ser pago pelas transgressões seria por demais caro. E foi mesmo. Hoje, nós podemos estudar a Bíblia e ver que a “fatura” pela conta dos pecados, foi realmente alta.

Ambas as nações foram subjugadas por nações estrangeiras, suas cidades foram saqueadas, alguns moradores foram mortos e outros deportados. Foi uma maneira que Deus utilizou para disciplinar seu povo. Seria isso o fim do povo de Deus? Não, houve um recomeço.

De forma similar, nos dias atuais, as pessoas abandonam Deus, viram as costas, “não estão nem aí” e prosseguem levando a vida sem o compromisso que Deus requer. Há pessoas que enfrentam turbulências pessoais, como a perda do emprego bem remunerado, a perda de um ente querido, uma doença, acidentes com mortes e outras tragédias que lhe afetam com mais ou menos intensidade.

Nestes momentos de profunda angustia, procuram por Deus. Naquilo que era para ser um fim, a pessoa teve por bem fazer uma escolha e escolheu reiniciar, ou seja, aquilo que para muitos era o fim transformou-se numa oportunidade, uma possibilidade de recomeçar.

Quando Deus permitiu a destruição de Judá e do templo em Jerusalém, não era o fim, mas o recomeço com a construção do templo (Ed 3.10), dos muros da cidade e o retorno dos judeus remanescentes (Ed 2). Houve arrependimento e Deus mais uma vez esteve junto ao seu povo.

A pessoa comete pecado, mas não é o fim! Há a possibilidade da escolha do perdão, do arrependimento (1 Jo 1.9) e esta escolha é o recomeço. Temos no livro de Romanos que o salário do pecado é a morte, mas, existe o recomeço, pois o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6.23). Mesmo nas adversidades, temos Jesus, nosso pastor que nos orienta, nos protege e nos guia (Sl 23.1), e quando pecamos, ELE é  nosso advogado junto ao Pai (1 Jo 2.1).

Sempre existe a possibilidade de recomeçar. Quando José foi jogado numa cisterna, ainda não era o fim (Gn 37.22), Deus o honrou sobremaneira e nem é preciso dizer que José tornou-se governador do Egito.  Devido a violência que reinava, Deus resolveu mandar o dilúvio (Gn 6.13), mas ainda não era o fim, e sim o início de uma nova aliança com os familiares de Noé.

Uma leitura mais atenta mostra que todo o AT é repleto de fins e de recomeço, entretanto, o recomeço é sempre mais glorioso! Veja que a vinda de Jesus, que morreu pelos nossos pecados, deu a todos os homens, uma nova possibilidade de reconciliação com Deus. Jesus morreu (Jo 19.30) e isso ainda não foi o fim, mas um recomeço. ELE ressuscitou dos mortos ( Jo 20.1-10) e deixou a toda humanidade, não só a promessa, mas a firme esperança de uma vida eterna no céu.

Portanto, ante todas as dificuldades, todas as turbulências, todas as tragédias, entenda que sempre existe a possibilidade de um recomeço, mas, este novo iniciar, deve estar focado em Jesus. Preste atenção no versículo em destaque e que deu origem ao texto, escrito pelo profeta Miquéias: “Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação: o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7).

Jesus Cristo está vivo, e é o único que pode perdoar os pecados, consolar corações e dar um novo ciclo na vida. Creia nisso! Deus o abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

Ler 1472 vezes Última modificação em Quinta, 26 Fevereiro 2015 13:59
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