Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 09 Agosto 2022 23:32

09/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 08 Agosto 2022 15:34

AFETOS

AFETOS

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5.25)

 

A cidade de Éfeso recebeu o apóstolo Paulo que por lá ficou um longo período, ensinando e anunciando Jesus Cristo (At 19.1-9). Éfeso ficava na Ásia e era muito conhecida no mundo de então por ser uma cidade portuária, com uma economia forte sustentada pela indústria e pelo comércio em torno da vida religiosa envolvendo o templo da deusa Diana (At 19.21-41). Paulo escreveu a carta aos Efésios retratando de forma objetiva que os integrantes daquela comunidade tinham dois compromissos: primeiro com Cristo e, segundo com a comunidade em si e nesse sentido a epístola descreve sobre a importância da unidade com Cristo e da unidade com a  igreja.

No capítulo cinco da carta, o apóstolo apresenta Deus como um pai cheio de amor e bondade, abordando temas como a renúncia das práticas mundanas, a insensatez dos homens diante das questões do cotidiano e instrui o cristão a buscar pela santidade, fugindo do pecado e praticando o verdadeiro evangelho no mais íntimo dos relacionamentos: o casamento no contexto familiar (Ef 5. 22-33).

A vida nos quartéis é fundamentada em dois pilares: hierarquia e disciplina. São dois princípios constitucionais que as organizações militares  estão ancoradas e não há meio termo. Para os militares que já estão acostumados com estes princípios, a rotina dos quartéis caminha sem problemas. Os problemas surgem quando um destes dois princípios é ignorado.  E trazendo essa ilustração a para a jornada cristã, considere que ela se fundamenta em conduzir a vida dentro dos padrões cristãos. Foi nessa visão que Paulo instruiu os homens da igreja em Éfeso a se dedicarem amorosamente à suas mulheres, afinal de contas, o casamento era e continua sendo a mais perfeita ilustração do plano da salvação. Marido e mulher são figuras que representam, respectivamente, Cristo e a igreja. Assim, nada mais natural que os cônjuges assumam suas responsabilidades visando a constituição de um só corpo.

Informações das mídias tem mostrado com estardalhaço o aumento do número de divórcios e separações no período pós pandemia. Segundo a matéria, num piscar de olhos os maridos se viram frente a frente com esposa e filhos, e noutro lado, a esposa e os filhos depararam com o marido e pai que até então desconheciam seus hábitos e costumes. Antes da pandemia, os cônjuges trabalhavam e somente se encontravam a noite e os filhos tinham sua educação e cuidados, em grande parte, terceirizados nas creches. Quando a pandemia chegou, veio o home office e a família teve que conhecer quem era quem. Filhos e pais passaram a se conhecer mais proximidade e isso foi a fagulha que gerou as separações. Noutras palavras faltou o nobre sentimento que o apóstolo Paulo descreve como aquele que nunca falha: o amor (1 Co 13.8).

Na mesma proporção, se notou o aumento dos números das agressões entre os casais, inclusive no meio cristão, numa clara evidência de que o tão sonhado pedacinho do céu que era a proposta inicial da união, se transformou numa filial do inferno, com trocas de acusações, violência física, moral, psicológica, sexual e financeira, com aumento dos abusos, alguns com resultado morte. Pasmem!

Veja bem que se as orientações cristãs não funcionam adequadamente no seio familiar, é de se supor que os ensinos e estudos bíblicos não passam de meras formalidades religiosas que não provocam nenhuma mudança e/ou transformação. A falta de afetos tem encerrado relacionamentos que até então eram longevos, enfraquecendo os laços e impactando os demais membros familiares. Hoje a realidade é de casamentos destruídos, filhos afastados do convívio familiar, números crescentes de alienações parenterais e considerável aumento das enfermidades da alma, como a depressão, síndromes do pânico e uma infinidade de patologias na área da psiquiatria e/ou psicologia.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (Jo  13.35). Ou seja, o discípulo de Jesus tem necessariamente que amar e quem ama,  tem cuidado, dá proteção, motiva e encoraja. Entenda que nenhuma união, nenhum casamento sobrevive debaixo de uma relação sem demonstrações de afetos, num campo cheio de neuroses, de culpas, violências e acusações. Resumindo, se a ordem é amar o próximo que muitas das vezes nem é parente, creia que mais ainda é amar aquela pessoa que é parceira e sócia na construção da sua família. E para ter valor, nada de ficar no campo das intenções, o amor deve ser praticado, executado (Tg 1.22). Combinado assim? Grande abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Domingo, 07 Agosto 2022 22:53

07/08/2022 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Terça, 02 Agosto 2022 23:36

02/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 01 Agosto 2022 19:40

SEGREDO

SEGREDO

“Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te agora, passa este Jordão” (Js 1.2)

 

Josué é o sexto livro da Bíblia e o primeiro livro do conjunto de livros históricos, que são aqueles que narram a história de Israel logo após o assentamento nas terra de Canaã. Foi escrito pelo autor de mesmo nome. Durante anos Josué esteve junto a Moisés e pode-se dizer que durante a peregrinação pelo deserto em direção às terras da promessa quando Moises tirava o pé, Josué colocava o seu, tal a relação de proximidade dos dois.

O versículo acima se ambienta logo após a morte de Moisés e Josué o substituiu, assumindo a liderança do povo de Israel com a obrigação de conduzi-los e estabelece-los nas terras de Canaã (Js 1.1.9).

Um dos grandes desafios enfrentados por homens e mulheres nas mais diversas tarefas é ter a motivação suficiente para tocar algum projeto. Esse é o segredo do sucesso. Todos os dias as pessoas são desafiadas e pode-se afirmar que desde o seu nascimento, o homem caminha enfrentando dificuldades de toda ordem. Se grandes, pequenos, de curta ou de longa duração, os obstáculos são uma constante na vida humana e somente com a motivação certa é que eles são ultrapassados e vencidos. Guarde isso!

Enquanto Moisés era vivo, toda responsabilidades nas decisões era dele e isso fazia de Josué um expectador privilegiado, afinal ele vivenciava o problema e aprendia na prática como eles eram solucionados. Moisés demonstrava uma liderança firme e coesa, não só consultando Deus, mas entendendo que somente Deus os guiaria naquela empreitada. Entretanto, com a morte de Moisés, Josué assumiu o comando chamando para si toda a responsabilidade.

Em tudo na vida, o novo ou o desconhecido costuma trazer medo e insegurança. O receio de algo que nunca foi experimentado traz dúvidas. É assim que as pessoas se sentem quando mudam para uma casa nova, ou quando vai para um emprego novo, ou uma nova atividade dentro da empresa, enfim, o novo se transforma em um grande desafio. Considere que o período da pandemia do Coronavírus foi de muita complexidade, ninguém esperava e veio o surto da pandemia e essa nova realidade trouxe novas posturas, novos comportamentos sanitários e/ou sociais e até mesmo novas palavras: Home Office, Lockdown, lives. Para todas as pessoas, este novo tempo gerou medo e insegurança, afinal, ninguém sabia como se comportar, ora de máscara, ora sem máscaras, enfim, tudo era novidade e diferente.

A narrativa começa dizendo que Moisés está morto e o luto traz choro e lamentos, mas a primeira coisa que Deus fala a Josué é justamente que ele deveria se dispor, enfrentar o desafio da ausência do grande líder e passar  o Rio Jordão. Ou seja, a morte de Moisés era coisa do passado, ele não ressuscitaria, mas a vida e os projetos de chegar em Canaã estavam de pé, a via segue. O segredo era não olhar para trás.

Compreenda bem que tem sido comum muitas pessoas viverem presas ao passado. A perda do parente, o tempo de luto e as consequências advindas precisam e devem ser superadas. O empresário que outrora não conseguiu levar sua empresa adiante não pode ficar olhando para os dias que não foram bons, senão sucumbirá no dia de hoje. Separações e desencontros do passado não podem servir de combustível para travar a vida de ninguém, porque a vida segue adiante. Noutras palavras, entenda que adinâmica da vida implica em um processo de ganhos e perdas. Moisés morreu, mas a promessa de Deus não tinha morrido, estava viva! Reflita!

“Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de deus em cristo Jesus.”(Fp 3.13-14). A vida cristã implica em perdas de um lado, mas oferta o prêmio da vida eterna, portanto, para caminhar no reino de Deus é preciso romper com o passado para ganhar no futuro. O segredo está em parar de olhar para as dificuldades e enxergar as possibilidades futuras, isso é a chave do sucesso. Saiba que tem muita gente saudosista que só tem olhos para o passado, mas a virtude está no amanhã, a virtude está na crença de que o futuro será melhor, por isso, independente das circunstâncias que tenha vivenciado, firme os olhos para frente.

Resumindo, Deus não quer perguntas, Deus quer respostas e para ser a resposta de Deus na terra é preciso romper com o passado e simultaneamente, pactuar com o futuro. Encerrando, não seja refém do seu passado, liberte-se de tudo aquilo que te paralisa e caminhe num novo tempo de Deus. Estamos combinados? Forte abraço,

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 27 Julho 2022 00:14

26/07/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

PUBLICIDADE