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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 08 Março 2022 23:13

08/03/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 07 Março 2022 10:39

FRACASSO

FRACASSO

“Desde a época de vossos antepassados vos desviastes das minhas leis e não as obedecestes. Agora, pois, voltai para mim, e Eu me tornarei para vós outros!” ..” (Mq 3.7)

 

Malaquias foi o último profeta a se manifestar da parte de Deus ao povo israelita e depois disso, segue-se um longo período de mais de quatrocentos anos onde não se tem registros da manifestação de Deus aos homens. De Malaquias aos evangelhos não se tem nenhum livro reconhecido pelo cânon judaico, assim, a primeira vez que Deus volta novamente a falar com seu povo está registrado no evangelho de Lucas, no nascimento de João, filho de Zacarias (Lc 1.1-11).

O contexto da narrativa de Malaquias evidencia a distância que o povo insistia em se manter de Deus. Tanto naquela época como se observa nos dias atuais, existe a forte impressão que cumprir os mandamentos de Deus, se afastar da desobediência e da idolatria, reconhecer e prestar um culto verdadeiro a Deus, são situações recorrentes. Só mudou a geografia, mas o coração errante do homem continua o mesmo!

Considere que o profeta Malaquias foi um instrumento nas mãos de Deus no sentido de alertar seus compatriotas quanto às posturas e atitudes que eles tinham em relação  a  Deus. Aquele povo tinha em mente que Deus era opressor, era um Deus que os mantinha presos e/ou era um Deus que não dava nenhuma liberdade, assim, na visão equivocada deles, Deus era extremamente carrasco e eles, vítimas dessa situação. Malaquias tinha a missão de chamá-los de volta aos caminhos da obediência e para isso era urgente e necessário mostrar duas situações distintas: primeiro que o pecado deveria ser reconhecido e segundo, ser abandonado. Reflita!

Compreenda que arrependimento é mudar de rota, é mudar de caminho e reconhecer que o caminho anterior estava errado. Arrepender-se e continuar na mesma toada de antes não gera mudanças e não possui nenhum valor. Arrependimento é mudança de espírito, é mudança de governo e literalmente significa uma transformação mental revolucionária e, tanto naqueles dias como hoje, nada pode ser mais urgente que enfrentar essa realidade.

E foi com essa visão que Malaquias falava á nação israelita condenando os comportamentos e as atitudes que eles tinham, mas diante da admoestação do profeta e entendendo eles que nada faziam de errado que pudesse comprometer a relação com Deus, eles respondiam cinicamente, na ponta da língua: “de que devemos nos arrepender?” (Mq 3.7). Passado muitos anos, compreenda que não é mesmo muito difícil que pensamento semelhante e distorcido brote nos  corações de muita gente, porque assim como naquela época, ainda hoje a dificuldade das pessoas está em reconhecer que todos pecaram e todos, sem exceção, estão destituídos da glória da Deus (Rm 3.23).

Algo natural e implícito à centena de milhares de pessoas é a facilidade em  tentar se defender e justificar seus erros quando confrontados em suas realidades. Tem sido assim nas relações dos cônjuges que não aceitam rever que determinados comportamentos podem ser a causa de tantos atritos, tem sido assim nas relações pessoais entre amigos e até mesmo entre familiares, quando atitudes e posturas individuais podem estar causando o rompimento de amizades sólidas e antigas. Enfim, compreenda que é muito mais fácil sentir o cheiro do mau hálito alheio do que sentir o próprio bafo, ou seja, quando confrontados, o mais comum é apontar o outro como a causa do fracasso. Era esse o problema do povo de Israel (se viam perfeitos diante de Deus) e esse tem sido o problema de muita gente nos dias de hoje que não enxergam suas fraquezas, mesmo estando essas fraquezas escancaradas diante de si. Pense nisso!

Infelizmente o desafio de arrependimento e do reconhecimento do erro ainda se encontra presente em muitos corações e em muitos discursos proferidos por ai afora. Nas reuniões ainda se optam por mensagens de otimismo que até geram aplausos, todavia, são mensagens que não desmascaram a mentira, não confrontam os erros e nem se propõem a mudar comportamentos.

Entenda que Deus sempre se dispôs a reconciliar-se com o homem, tanto que o sacrifício da cruz não foi um evento qualquer, mas foi por meio deste sacrifício que  Deus buscou romper com o fracasso da humanidade e dar um novo rumo e uma nova história ao homem que se enxergava autossuficiente. Lembre-se que a caminhada cristã passa necessariamente pela autopercepção dos erros. Resumindo: Deus nos chama a uma mudança de caminho, amém? Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Domingo, 06 Março 2022 23:30

06/03/2022 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Sábado, 05 Março 2022 23:23

05/03/2022 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 01 Março 2022 22:43

01/03/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 27 Fevereiro 2022 13:40

INDECISÃO

INDECISÃO

“Se o Senhor é Deus, segui-o, se é Baal, segui-o. Porém o povo nada respondeu.” (1 Rs 18.21)

 

Antes da tradução do Antigo Testamento do hebraico para o idioma grego, originalmente havia um só volume denominado de ‘Livro dos Reis’ e nos trabalhos realizados, os rabinos tradutores entenderam a necessidade de dividir o livro, ficando como hoje é conhecido, dois volumes denominados 1°e 2° livro de Reis. O nome vem das características da narrativa que trata das ações dos reinados de Judá e Israel, começando pela morte do rei Davi, passando pela queda da cidade de Jerusalém e  apresentando o reinado de Salomão.

A passagem acima está dentro do quadro que envolve as ações do profeta Elias e do rei Acabe. Consta que  Elias desafiou o rei Acabe e os profetas de Baal, e em dado momento, Elias exortou o povo de Israel dizendo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos: Se Deus é Senhor, segui-o; se Baal é Senhor, Segui-o” (1 Rs 18.21).  A narrativa diz que o povo de Israel havia se desviado e estava em dúvida sobre quem era o Deus verdadeiro. Naquela ocasião o profeta Elias desafiou oitocentos profetas adoradores de Baal e a prova era mesmo dificílima. Aquele que invocando o seu Deus colocasse fogo no holocausto, sem nenhuma intervenção humana, este seria o  Deus verdadeiro. O resultado foi a vitória do Deus de Israel (1 Rs 19).

Considere que a vida é repleta de decisões. Diariamente as pessoas são levadas a fazerem escolhas. Existem escolhas que são por demais simples e elas ocupam grande espaço do cotidiano, são as escolhas do que comer, quando sair para o trabalho, que roupa usar, mas existem outras que são mais difíceis e podem trazer implicações futuras. Escolhas do tipo com quem casar, número de filhos, onde morar, qual a profissão seguir e onde passar a vida eterna são decisões que vão trazer impactos significativos.

Atente bem que desde a libertação no Egito, o povo de Israel sempre alternou bons e maus momentos espirituais. Houve momentos que o povo estava convicto do Deus a quem servia e essa certeza era traduzida pela proteção contra os inimigos que não eram poucos, a obediência ao Senhor redundava em um povo fortalecido que não conhecia derrotas e via a manifestação de Deus com bênçãos nas lavouras e na economia e nos confrontos com seus inimigos. Ou seja, caminhando dentro dos parâmetros divinos, o povo de Israel ia bem.

Mas a nação israelita precisava compreender que Deus exigia exclusividade, afinal, fora o próprio Deus quem escolhera  a nação e como um Deus que guarda e que zela, logicamente não iria mesmo dividir sua glória com ninguém. Foi nesse sentido que Elias chamou a atenção de seus compatriotas, dizendo que eles não poderiam em nenhum momento, servir a Deus e aos deuses das nações pagãs.  O argumento utilizado pelo profeta para convencer o povo a abandonar os deuses da terra foi perguntar publicamente, alto e em bom tom qual era a escolha deles e de maneira incrível eles não responderam. Pasmem!

Perceba que  os compatriotas do profeta Elias ficaram indecisos,  não assumiram uma posição espiritual em suas vidas e não assumir uma posição ou não escolher, é um risco que muita gente anda correndo nos dias atuais. No evangelho de Mateus, Jesus discorrendo aos seus discípulos afirmou que nada aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, aí se pode incluir bens, riquezas de todo tipo, mas ainda assim perder sua alma (Mt 7.13-14). Veja que Jesus instigava seus seguidores a tomarem uma decisão e essa decisão iria impactar suas vidas eternamente. Noutro lado, Elias não estava chamando o povo a decidir pelo lanche, a decidir pela roupas e nem mesmo a decidir pelo tipo de lavoura que eles iriam plantar, mas estava chamando-os  para decidirem a quem iriam servir. Se ao Deus de seus antepassados ou ao deus Baal.

E a mesma pergunta deve ser feita hoje. Se hoje não existe a divindade Baal, veja que os deuses modernos são mais rebuscados e continuam roubando tempo e atenção de muita gente que se diz cristã. Entenda bem que conhecimento intelectual, curtidas nas redes sociais, busca de prazeres mundanos, status, orgulho, dinheiro, pornografia, jogos e séries de TV, são os chamados deuses modernos que disputam  a primazia com o Deus verdadeiro. Ou seja, todos esses aí e tantos outros mais vivem ocupando a mente e coração de muita gente. Daí, vem indagação de Jesus que se torna muito atual: "Não podeis servir a dois senhores..." (Mt 6.24).  É como se Jesus dissesse: “..não sejam indecisos. Escolham a mim!”

Encerrando, compreenda que algumas decisões não trazem nada de significativo, mas existem aquelas que incidirão peso no futuro. Dentre essas decisões de peso, invista no que é eterno, invista no reino de Deus. Entenda: não é sobre agora, sobre hoje, é sobre o amanhã, é sobre a vida eterna. Percebes a diferença? Grande abraço.

Jesus Filho de Deus continue abençoando sua vida!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 22 Fevereiro 2022 23:17

22/02/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 20 Fevereiro 2022 10:41

EXTRAVAGÂNCIA

EXTRAVAGÂNCIA

“Com toda a certeza Eu vos asseguro: onde quer que o Evangelho for pregado, por todo o mundo, será também proclamada a obra que esta mulher realizou, e isso para que ela seja sempre lembrada(Mc 14.9 )

 

Marcos, cujo nome era João Marcos, era filho de Maria em cuja casa foi palco de intensas orações em favor de Pedro, então preso e mais tarde libertado de maneira sobrenatural. Na visão dos historiadores o evangelho de Marcos faz parte dos evangelhos sinóticos, ou seja, os evangelho de Mateus, Marcos e Lucas tratam basicamente dos mesmos aspectos do ministério de Jesus Cristo, com pequenas diferenças entre si. Marcos foi amigo de Pedro de quem recebeu muitas informações e assim escreveu o seu evangelho.

A narrativa diz que Jesus foi até a casa de um homem chamado Simão e no interior daquela moradia, Jesus foi abordado por uma mulher de nome Maria, que indiferente às críticas, derramou sobre Jesus um perfume muito caro (Mc 14.3-9). Este é o contexto.

Nos túmulos é costume escrever uma frase que o defunto, quando vivo, manifestou o desejo de como gostaria que fosse lembrado. Na verdade, tanto homens como mulheres serão lembrados por alguma coisa do seu passado, preferentemente pelas boas ações do passado. Isso é fato e não há como fugir.

Perceba que de maneira súbita Maria fez algo sem precedentes. Marcos deixou registrado que o ato dela encheu de perfume todo o ambiente. Os presentes não entenderam a atitude daquela mulher e nem os discípulos conseguiram esconder a irritação. Na visão deles, ela desperdiçou algo muito caro (Mc 14.4-5). Mas o que se percebe é que ela entrou naquela casa motivada, tinha plenas convicções do que ia fazer e o ato dela adorar e reconhecer Jesus como o salvador, causou indignação e atingiu em cheio não só as narinas, mas também o coração e a mente dos presentes. Foi um ato de adoração extravagante, fora de série.

Atente que Maria estava tranquila, pode-se dizer que ela estava dentro da mais perfeita normalidade de suas faculdades mentais. Estava em completa paz e isso fica demonstrado pelo fato dela não ter chegado ali pedindo algo a Jesus. Ela não chegou murmurando e nem reclamando da vida. Estava ali com o firme objetivo de honrar a Cristo e certamente era um sentimento que ela não podia mais controlar. Num termo moderno, “era a fome com a vontade de comer.”

Trazendo esse comportamento de Maria para os dias de hoje, compreenda que com raras exceções, as pessoas procuram Cristo somente quando grandes tragédias alcançam sua pessoa ou sua família. Procuram Cristo quando são vítimas da injustiça, quando precisam de um milagre ou quando nada mais dá certo em sua vida. Uma frase que resume bem essa procura nos dias atuais é que benditas sejam as aflições, afinal elas fazem as pessoas buscarem pelo socorro de Jesus.

Considere que muitos chegam aos pés de Cristo não pelo que ELE é, mas se aproximam numa busca desenfreada por uma benção ou por um milagre, basta ver as reuniões onde se promete curas e milagres caso o pretendente cumpra os critérios de frequência das reuniões. São pessoas que chegam às pressas com um pensamento consumista para uma benção imediata e até mesmo pré-datada. Perceba que os discípulos e demais pessoas que estavam naquele recinto teceram críticas, foram maldosos, provavelmente falaram em alta voz para todos escutarem suas opiniões, entretanto, considere que todos eles perderam ótima chance de ficarem quietos (Mc 14.4-5)

"Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?" (Sl 116.12). Frase anunciada centenas de anos atrás que ainda soa muito atual. Poucos conseguem se lembrar de todas as bênçãos que Deus realizou a seu favor e nesse sentido, lembre-se que o nardo, era o top dos perfumes e Maria ofereceu o melhor que ela tinha. Não deu qualquer coisa e nem deu só umas gotinhas - se desse uma borrifada, seria acusada de  pão dura -, entretanto, ela ofertou todo o perfume que estava no recipiente. Ou seja, fica evidente que Maria demonstrou seu amor a Cristo de maneira sincera, extravagante e não se deixou levar diante das críticas, ela não deu créditos à opinião das pessoas que estavam naquele espaço, mas sabiamente se fez de surda e ofertou a Jesus o que tinha de mais valioso. Reflita nisso!

Em contrapartida, Jesus deixou registrado aquele momento e aquela adoração, determinando que aonde o evangelho da graça e do amor de Deus fosse anunciado, este fato perpetrado por Maria deveria ser lembrado (Mc 14.9). O testemunho dela seria proclamado no mundo inteiro e de maneira igual, a crítica de quem discordou da atitude dela também seria, até porque são fatos conexos entre si. Hoje, pode-se não achar o mesmo tipo de perfume, todavia, o homem veio a conhecer Jesus e pode adorar Cristo com a mesma devoção e extravagância daquela mulher. Entenda: Jesus não desprezou aquela adoração e a deixou marcada para as novas gerações. Uma dito popular diz que a flecha que sai do arco, a palavra dita, as águas que passam sob a ponte e a oportunidade perdida não voltam atrás. Em todos os tempos Maria será lembrada pela adoração extravagante, enquanto os discípulos serão lembrados pela estupidez da atitude. Responda aí para você mesmo: amanhã, como você deseja ser lembrado? Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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