OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 09 Setembro 2020 01:29

08/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 07 Setembro 2020 11:00

PRUDÊNCIA

PRUDÊNCIA

“Sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades de Licaónia, e para a província circunvizinha;” (At 14.6)

 

O livro de Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas, o mesmo autor do terceiro evangelho, aliás, Atos dos Apóstolos pode ser visto como uma continuação do evangelho de Lucas inclusive ele é dirigido ao mesmo personagem (At.1.1-2; Lc.1.1-3). A narrativa de Lucas mostra com detalhes as dificuldades iniciais do começo do que hoje se conhece como igreja. O livro traz os milagres e também as muitas ações de Paulo, Pedro e Barnabé dentre outros personagens que construíram a história da igreja nos primeiros séculos.

Na primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé estavam na cidade de Icônio e lá eles foram agredidos, insultados e quase mortos por apedrejamento. Chegaram, anunciaram as boas novas, uns recebiam e outros não. Houve confusão e eles saíram dali (At 14.1-6). Resumidamente este é o contexto da passagem deles por aquela cidade.

Veja bem que em muitas situações da vida em sociedade existe a possibilidade de confronto entre pessoas, não só no campo das ideias, mas também de confrontos físicos, com agressões que podem resultar a morte. Essa é uma triste realidade, basta ver os inúmeros nos noticiários das cidades, informando atos violentos e vidas sendo ceifadas por questões mínimas.

Perceba que Paulo e Barnabé passaram por uma situação que quase os levou a morte. Eles se viram como pivôs de dois grandes grupos, de um lado os incrédulos judeus, provavelmente seguidores fiéis da lei mosaica e de outro lado os nativos da cidade. Uns acreditavam nas palavras ditas por eles e outros incitavam os ânimos para o confronto. O interessante disso tudo é que mesmo acossados e com chances reais de serem agredidos fisicamente, eles ainda ficaram muitos dias anunciando Jesus e a graça de Deus, e o mesmo Deus que era anunciado, confirmava a palavra ditas por eles por meio dos sinais e milagres (At 14.2-3). Pense!

Veja bem que grande parte dos conflitos físicos com resultados finais de morte está associado à falta de prudência de uma das partes envolvida. Um dito popular diz que “quando um não quer, dois não brigam” e certamente o que não quer brigar, usou a virtude da prudência para evitar a confusão que se aproxima. Noutras palavras, ser prudente é antes de tudo, prever e evitar as importunações e seus perigos. É ter calma e sensatez para resolver assuntos que caminham o conflito.

“A pessoa perspicaz percebe o perigo e busca refúgio; o incauto segue adiante e sofre todas as consequências.” (Pv 27.12). Palavras de Salomão, ditas centenas de anos atrás e que podem ser aplicadas aos dias atuais. Salomão, no alto de sua sabedoria, já enxergava o perigo de pessoas insensatas cometerem atos que iriam trazer dores, choros e lamentos e por que não dizer, consequências ruins. Certamente que se hoje as pessoas envolvidas em conflitos pudessem pensar um pouco sobre as repercussões futuras de seus atos, certamente que o mundo teria mais paz e harmonia.

Veja que tanto Paulo como Barnabé usaram de prudência e diante do sinal de ruptura da ordem social naquele ambiente, saíram dali e foram para outra cidade (At 14.6). Sentiram o perigo de se lá permanecessem iriam sofrer as consequências físicas que eram reais. Entenderam perfeitamente que o fato de pregarem a Cristo e de anunciarem a salvação por meio da graça salvadora de Deus não os habilitava a enfrentar fisicamente os revoltosos. Eram situações distintas, pois a fé em Deus, não os dispensava de praticarem a virtude da prudência. Reflita!

Entenda que na hipótese deles não terem saído daquela cidade, poderiam ter sido silenciados e isso certamente não era o desejo deles e nem de Deus, tanto que foram para outra cidade e ali continuaram a pregar o evangelho (At 14.7). Saiba que Deus dotou o homem de inteligência, concebeu sabedoria e conhecimento para serem praticados e utilizados em favor do reino. E foi assim que de maneira sábia e prudente que eles saíram vivos daquela confusão para levar as boas novas para outros lugares.

Lembre-se que as pessoas vivem tensas, estressadas e basta o mínimo para eclosão do conflito. Neste contexto, saiba que parar um pouco, colocar os pensamentos em ordem, analisar os prós e contras, adotar posturas sensatas, inteligentes e acima de tudo isso, praticar o bom senso, são posturas que fazem toda a diferença na vida de pessoas sensatas e prudentes. Afinal de contas essas são qualidades e virtudes que podem e devem ser realizadas rotineiramente. Viva assim, em paz, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 01 Setembro 2020 23:54

01/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 31 Agosto 2020 16:04

PALPITES

PALPITES

 “..Este homem não procura o bem estar  do povo, e sim o mal..”(Jr 38.4)

 

Jeremias foi o autor do livro que leva o seu nome. Dentro da divisão bíblica, o livro de Jeremias faz parte do conjunto de livros denominado profetas maiores, face o grande volume de conteúdo registrado. No meio cristão Jeremias é conhecido como o profeta chorão em decorrência de sua ansiedade em fazer com que o povo de Judá abandonasse a idolatria e o pecado e se voltassem para Deus.

Em sua narrativa Jeremias profetiza, adverte e também ensina o povo de Judá a caminhar dentro dos parâmetros da aliança que fora estabelecida com Deus, todavia, a rejeição ao ensino e às advertências e com a quebra dessa aliança e consequentemente da perda dos cuidados e da proteção divina, eles acabaram como escravos dos caldeus, situação essa que foi antecipada por Jeremias e que perdurou por setenta anos (Jr 25.1-14).

Ninguém escapa das opiniões, das sugestões e da intromissão alheia em muitas situações pessoais. Todos gostam de opinar, aliás, qualquer assunto, qualquer tema, sempre surgirá algum entendido para tomar a frente e querer dar sua opinião. Resumindo: futebol, política, gastronomia, filmes e uma gama enorme e variada de assuntos, sempre tem gente dando palpite. É uma realidade!

A narrativa de Jeremias está inserida no ataque dos caldeus contra a cidade de Jerusalém. Anos atrás, o rei Nabucodonosor tinha liderado um ataque à cidade e levado na condição de escravos milhares de judeus, dentre esses, os jovens Daniel, Hananias, Misael e Azarias (Dn 1.1-7). Todavia, o rei Zedequias, que fora nomeado rei em Judá pelos caldeus, se rebelou e isso gerou novo ataque (Jr 39.1-2). E ambos os ataques babilônicos foram preditos pelo profeta Jeremias (Jr 29.1-9 e 38.1-4)

Desde sempre, o homem é chamado a ouvir e obedecer a Deus. No AT tanto o povo de Israel como o povo de Judá foram instados a ouvir profetas que advertiam, consolavam e davam direcionamento para se aproximarem e restaurarem a comunhão com o Senhor (Jr 25.4). Neste contexto, houve períodos em que acataram a voz de Deus e se deram bem, noutras oportunidades, quando a desobediência falou mais alto, o resultado foi péssimo.

O profeta Jeremias tinha credibilidade junto ao povo. Ele era o mensageiro, era o porta voz de Deus e suas palavras falavam por si, entretanto, o rei Zedequias vivia um reinado de extrema dificuldade. A cidade estava sitiada pelos babilônicos e literalmente isolada, a produção das lavouras não entrava na cidade e isso gerava fome e desespero que culminava em mortes. Em Jerusalém ninguém entrava e ninguém saía. Um lockdown perfeito. Para piorar o governo de Zedequias, o profeta Jeremias dizia alto e em bom tom que eles deveriam se render para saírem com vida. Todavia, havia vozes contrárias afirmando que Jeremias contava mentiras e queria na verdade enfraquecer o povo. Entenda bem: de um lado a voz de Deus na boca do profeta que tinha credibilidade, no outro extremo, a voz dos amigos do rei. Essa era a vida do rei Zedequias que recebia informações conflitantes entre si. Noutras palavras, o atual termo fake news já existia, é invenção antiga (Jr 38.4-5). Reflita!

Ao final, Jerusalém foi invadida. Houve violência, mortes e destruição. O profeta Jeremias estava certo. Zedequias viu seus filhos serem mortos a golpes de espada e depois teve seus olhos vazados, sendo levado preso para a terra dos caldeus. Os amigos, nobres de Judá que haviam dito que Jeremias era mentiroso, foram feitos prisioneiros e depois mortos pelos caldeus (Jr 39.6-8).

Trata essa história para os dias de hoje e veja quantas pessoas vivenciam situações semelhantes. Muita gente passa por crises e estão como o rei Zedequias. Recebendo e escutando duas ou mais fontes de opiniões ou palpites diferentes e ao final não sabem em quem confiar. Problemas no casamento, problemas com os filhos, demissões do emprego, desajustes com colegas no trabalho, conversas sem fundo de verdade (fofocas), calúnias, difamações e enfermidades são algumas das crises que todas as pessoas estão sujeitas. E sempre aparecem vozes dando palpites, criando solução e querendo governar a vida de quem passa a dificuldade. Pense!

Entenda que a sabedoria nas crises está em saber filtrar aquilo que se escuta dos amigos, dos colegas e de tanta gente que gosta de opinar, e olha que nas adversidades alheias, todo mundo gosta de dar palpite. Comuns que eles sejam assim: “...faça assim... fale desse jeito... vá por aqui, fique aí que vai dar certo..”.  Aprenda a ser sábio, se faça de surdo às vozes estranhas que estão chegando aos seus ouvidos. Não negocie princípios, valores e muito menos as verdades cristãs. Noutras palavras, tampe seus ouvidos. Lembre-se de não dar créditos a quem não compartilha a mesma fé e o mesmo propósito que você.

Finalizando, saiba que na história de Zedequias, ele pagou um preço alto (foi preso, viu a morte dos próprios filhos e seus inimigos lhe vazaram os olhos) e os amigos que palpitaram e que direcionaram sua decisão também foram mortos, mas hoje você pôde conhecer essa história e proceder diferente em situações similares. Portanto, guarde isso: tão importante quanto ouvir a voz de Deus é detectar a voz do diabo que deseja o seu mal, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 25 Agosto 2020 23:47

25/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 24 Agosto 2020 19:40

SELFIE

SELFIE

“Porque, mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus...”  (Rm 1.21)

Paulo foi o autor desta epístola e nela o apóstolo apresentou aos irmãos da igreja em Roma grandes temas das Sagradas Escrituras, como o pecado, a lei, a salvação, a eleição, as obras, a graça, a justificação e a santificação, dentre outros. Conforme os historiadores é bem provável que a igreja em Roma tenha sido estabelecida logo após o pentecostes, quando muitos se converteram ao cristianismo e posteriormente foram para a Itália (At 2.1). Noutro lado, mais tarde, já com uma comunidade cristã em pleno funcionamento a capital italiana, o imperador Cláudio entrou em perseguição contra todos os que professassem a fé cristã, ocasionando a dispersão dos cristãos (At 18.13).

O contexto do versículo acima está dentro da temática que aborda o pecado, a incredulidade em Deus, o afastamento do homem da verdade e a aversão de um Deus santo contra as práticas do pecado (Rm 1.17-23).

É visível que desde criança o homem gosta de se expor e hoje, com o advento de tantas tecnologias, ele exterioriza suas ações por meio das redes sociais. Essa exposição se caracteriza em diversas formas, todavia, as demonstrações de bens materiais, da própria fisionomia e das riquezas são as mais usadas. O homem expõe-se ainda quando atinge o ápice profissional, se expõe exibindo fotos por onde anda e, logicamente, volta a se expor quando perde tudo aquilo que conquistou. Perceba que a exposição de seus feitos, seja ela positiva ou negativa, parece estar implícito em seu coração, evidentemente com raras exceções.

Neste contexto atente que muita gente carrega dentro de si o forte sentimento de valorizar-se perante seus amigos, seus colegas e familiares, e para isso usam de todos os recursos possíveis. Ter visibilidade a qualquer preço é o objetivo a ser conquistado e o caminho mais curto passa quase que obrigatoriamente pelo intenso emprego das redes sociais, que pela sua amplitude e alcance, fornece ao usuário uma resposta rápida por meio das curtidas em cada foto ou em cada frase. Não importa muito aquilo que vai ser exposto, o que vale é a visibilidade. Reflita!

O incrível é que nessa busca desenfreada de ganhar projeção e visibilidade, as pessoas se esquecem de não avaliarem corretamente que aquilo que é inserido nas redes sociais, deixa dois caminhos, um rastro virtual e outro físico. Muito se fala que o uso das tecnologias traz a perda da privacidade, e é aí que não só os dados pessoais se vão, mas também as informações de cunho mais íntimo que deveriam ser resguardadas, acabam se tornando públicas.

Veja que o cristão, na tentativa de buscar por visibilidade e projeção pessoal, inevitavelmente entra em confronto com um Deus santo, que exige uma busca constante pela perfeição moral e espiritual (1 Pe 15-16). É justamente neste ponto que aflora um perigoso modismo que está atrelado nas redes sociais: a selfie. O confronto surge porque este autorretrato muita das vezes traz a imagem do cristão em condições comprometedoras, em atitudes que muitas das vezes desagradam a Deus e que demonstram o seu mais completo abandono do mesmo Deus que, em tese, ele diz conhecer, adorar e servir. Neste sentido, são assustadoras as selfies de pessoas crentes em Jesus sacralizando o pecado. Um flagrante de atos contrários à postura cristã. Pasmem!

“O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens… Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”. (Sl 14.2-3). Embora o homem tenha sido criado à imagem de Deus, é certo que este mesmo homem se corrompeu e decidiu levar uma vida afastada de seu criador. E para muitos crentes nada melhor que dar essa noticia (do afastamento de Deus) por meio de tantas selfies quantas puderem ser postadas e melhor ainda se elas receberem muitas curtidas. É assim que tem sido a vida de muitos cristãos que fazem questão de demonstrar sua independência de Deus, realçando que não somente violam as normas de sua relação com seu Criador, como fazem questão de dar visibilidade e projeção de suas transgressões com as publicações de autorretratos nos exatos momentos da ação pecaminosa. Noutras palavras, não basta pecar, antes é preciso fazer o marketing do erro para que todos vejam. Pense!

Compreenda que convertido, o homem se torna uma nova criatura no campo moral e não é mais escravo do diabo, de forma que o pecado não tem mais governo sobre ele (Rm 6.14). Portanto, guarde isso: quando fizer uma selfie (um autorretrato) faça para glorificar os feitos de Deus em sua vida e jamais para divulgar o quanto está afastado de Deus. Resumindo, faça publicidade de Deus e de seu reino e não marketing do seu pecado, perfeito?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 23 Agosto 2020 23:16

23/08/2020 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Quarta, 19 Agosto 2020 00:00

18/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

PUBLICIDADE