OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 28 Setembro 2020 13:43

SENTENÇA

SENTENÇA

“...Tirai-a fora para que seja queimada.” (Gn 38.24)

Conforme os estudiosos e historiadores, o livro de Gênesis foi escrito pelo profeta Moisés. O livro retrata o poder criador de Deus, que mediante sua palavra criou os céus e a terra, criou os mares, as estrelas, as florestas e os animais (Gn 1.1). Também criou o homem e deu-lhe uma companheira e colocou ambos no Jardim do Éden. Gênesis traz ainda a transgressão do mesmo homem contra Deus e seu consequente afastamento de seu criador, mas também apresenta o plano reconciliador de Deus para resgatar o mesmo homem que se afastou.

Ainda no livro encontram-se as histórias dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José. E entre estes relatos, foi descrito um capítulo sobre Judá, filho de Jacó, abordando seu casamento, o nascimento de três filhos e posteriormente a morte tanto dos filhos como de sua esposa (Gn 38).

Um item muito observado no meio social é a representação pessoal. O homem gosta de ser visto, de ser reconhecido entre seus pares e para isso se realizar, ele nem sempre cumpre as regras e normas que a sociedade exige. Assim, é normal não aceitar determinadas posturas alheias, mas ao mesmo tempo entender que elas podem ser praticadas por si mesmo. Enfim, atente bem que a representação pessoal é uma estrada de mão dupla.

A história diz que Judá havia casado e tivera três filhos. O mais velho casou com uma mulher de nome Tamar, mas não teve filhos e morreu a seguir. O segundo filho casou com a viúva, mas também morreu sem gerar filhos. O mais novo também deveria casar com a mesma mulher para cumprir com a lei de levirato (o irmão deveria casar com a viúva para fazer descendentes), mas sendo muito jovem, Judá não permitiu e orientou a viúva a voltar á casa de seus pais e aguardar que o rapaz se tornasse adulto. Passados muitos dias, Judá não deu seu filho para o casamento com Tamar e numa saída pelo campo, ele veio a encontrar-se com Tamar, que estava disfarçada de prostituta na beira do caminho e com ela, mediante promessa de pagamento, Judá teve relações sexuais. Dessa relação Tamar engravidou-se e sabendo Judá sobre a gravidez, foi taxativo no veredicto: Vamos queimá-la por infidelidade! (Gn 38.24).

Num mundo com tantas pessoas, é natural que apareçam homens e mulheres inteligentes, que dominam diversas áreas do conhecimento e que usam seus cérebros em prol da humanidade, melhorando a qualidade de vida de todos. Todavia, existem também homens e mulheres altamente críticos que se acham moralmente superiores ao restante e assim, entendem ter o direito de julgar a postura e o comportamento alheio. É neste terreno que Jesus confrontava os religiosos de sua época, uma vez que estes eram rápidos em julgar as atitudes alheias, todavia, eles mesmos não se comportavam como deveriam. Para Cristo, eles eram semelhantes a túmulos bem pintados por fora, mas por dentro estavam podres e exalavam mau cheiro (Mt 23.27). Pense!

Assim que soube da gravidez de Tamar, Judá não pensou duas vezes antes de dar a sentença de morte tão comum naquela época. Isso reflete bem o mesmo pensamento que ainda domina a mente de muita gente nos dias atuais, pensamento de julgar e condenar o outro. Naquela ocasião Judá se tornou o juiz para sentenciar Tamar e certamente este é o mesmo posicionamento de muitos em relação às atitudes de outras pessoas. Basta ouvir a noticia da transgressão que imediatamente sai a sentença, e com um detalhe: sem direito ao contraditório.

Depois de se relacionarem, Judá ficou de pagar pelo favor sexual a Tamar. Ele foi embora e deixou como penhor o selo, seu cajado e um cordão. Mais tarde ao tentar efetuar o pagamento e resgatar o penhor, Tamar não foi mais vista e somente encontrada quando a barriga cresceu e ela se viu grávida de gêmeos (Gn 38.27). Ao ser acusada de adultério, ela apresentou os objetos que estavam penhorados mostrando quem era o pai das crianças (Gn 38.25). Pode-se imaginar a cena, pois se Judá olhasse para dentro de si, se veria tão culpado quanto ela e certamente não a julgaria pelo ato que ambos cometeram. Guarde isso!

Transporte essa história para os dias atuais e veja que nada mudou em termos de moralidade, em termos de julgamento e acima de tudo em termos de acusações. O apóstolo Paulo disse que independente de quem seja, o homem é indesculpável quando profere julgamento em desfavor de seu semelhante, pois ele pratica exatamente as mesmas coisas e/ou tem o mesmo comportamento transgressor (Rm 2.1).

Veja que a lógica dominante de muita gente é julgar os outros e esquecer que quem acusa pode muito bem ter cometido ou estar cometendo o mesmo ato, em igual ou maior intensidade. Essa é uma realidade presente em todos os contextos sociais. Atente que praticamente em quase todos os ambientes, quer seja o político, o empresarial, o comercial, o familiar e até mesmo o eclesiástico, o que prevalece é a aplicação severa da norma contra os outros e jamais contra si mesmo. Reflita!

Entretanto, compreenda que todos os dias o homem tem a oportunidade de melhorar sua relação com o seu semelhante e principalmente sua relação com Deus. Basta tão somente se lembrar de que não há nenhum justo, nem um sequer (Rm 3.10). Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 27 Setembro 2020 23:23

27/09/2020 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 22 Setembro 2020 23:55

22/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 21 Setembro 2020 17:52

CRÉDITOS

CRÉDITOS

“E aconteceu que estando Pilatos sentado no trono do tribunal, sua esposa lhe enviou a seguinte mensagem: “Não faças nada contra este homem inocente; pois hoje, em sonho, muitas coisas sofri por causa dele.” (Mt 27.19).

 

A narrativa de Mateus é a primeira na ordem do Novo Testamento  e a primeira dos evangelhos. Mateus era judeu e escreveu seu evangelho aos seus compatriotas, apresentando Jesus como o rei de Israel e Filho de Davi. São poucas as informações sobre Mateus, contudo, sabe-se que ele era cobrador de impostos para o Império Romano e por isso ele não era bem aceito pelos seus compatriotas. Pode-se afirmar que Mateus possuía bom conhecimento com os números em razão de sua função. Um detalhe interessante de sua vida é que ao chamado de Jesus para seguir o Mestre, ele não pensou duas vezes, rapidamente abandonou o trabalho, o poder, o dinheiro, o status e se entregou ao reino de Deus (Mt 9.9).

Contextualizando o versículo acima, nos momentos que precediam a crucificação de Jesus, Pôncio Pilatos recebeu uma mensagem de sua esposa. Ela intercedia por Cristo e pediu ao seu marido que não fizesse nada contra Jesus. Para Pilatos, era uma voz conhecida, entretanto, ele não ouviu a voz da esposa e o julgamento contra Jesus seguiu seu curso (Mt 27.15-26).

Compreenda que vivemos num mundo de muitos ruídos, de muitos sons e de muitas vozes. Ora as pessoas influenciam e ora elas são influenciadas. Em todo ambiente, seja ele doméstico, familiar, comercial ou em centenas de outros ambientes, é certo que nem sempre as pessoas fazem aquilo que efetivamente elas desejam fazer. Grande parte das oportunidades, as pessoas são induzidas a realizar algo que nem estava planejado, mas acabaram fazendo em decorrências de vozes que as influenciaram.

Neste contexto atente que muita gente usa determinado tipo de roupa porque foi influenciada, viu alguém usar e acabou por adquirir uma peça igual. É assim que acontece com quase tudo o que se fabrica e se produz no mundo. As pessoas são levadas a agir de certa maneira, não porque elas assim desejam, mas por que foram guiadas, conduzidas a assim proceder por influência de alguém. Ou seja, antes da decisão, houve uma voz que direcionou essa escolha. Reflita!

A narrativa de Mateus diz que Pilatos não quis dar créditos a uma advertência de sua própria esposa, muito embora ela tenha dito que teve um sonho e neste sonho ela sofreu muito por causa de Jesus. Sem dar atenção à voz de sua esposa que inclusive chamou Jesus de homem justo, Pilatos optou em lavar as mãos, num gesto simbólico de dizer “não tenho nada a ver com isso”. Perceba que ele não ouviu a voz da sua mulher, mas escutou as vozes da multidão que pediam pela crucificação, vozes essas que eram influenciadas por outras vozes, a dos sacerdotes e líderes judaicos (Mt 27.20). Noutras palavras, as vozes contrárias se fizeram mais fortes em detrimento da voz que anunciava a verdade. Guarde isso!

Compreenda bem que Deus dotou o homem de inteligência e sabedoria, e neste sentido, ele tem plenas condições para distinguir as muitas vozes que podem colocá-lo ou tirá-lo do caminho certo (Jo 14.6). Numa abordagem espiritual, perceba que o diabo se manifesta manipulando os incautos e até mesmo a vontade humana também se manifesta aos ouvidos do homem tentando convencer que sua voz é a melhor opção na tomada de decisão. Saber frear essas vozes, ter discernimento para brecar estes sons é primordial para uma caminhada cristã dentro dos parâmetros celestiais. Lembre-se que vozes de mentira, continuam sendo mentiras, mesmo existindo pessoas que acreditam serem elas a verdade. Reflita!

Entenda que a narrativa de Mateus não detalhou o sonho da mulher de Pilatos, sonho esse que precedeu seu recado ao marido, mas qualquer que tenha sido este sonho, é bem provável que ela tenha experimentado terríveis sensações de medo e pavor, é provável que ela tenha passado por situações de terror e mesmo assim, com toda essa perturbação, sua voz que narrou a verdade não foi o bastante para mudar a posição de Pilatos. Ele deixou de escutar a voz da verdade para escutar a voz da mentira.

Traga essa situação para os dias de hoje e atente para quantas vozes que exalam a verdade e não são ouvidas. Analise hoje quantas vozes indicando o caminho certo e quantos bons conselhos foram atirados fora e quantas vozes da mentira e do erro prevaleceram, justamente porque não deram créditos à voz da verdade? Este é o contexto atual, onde muitas vozes, muitos ruídos e muitos sons mentirosos tem gerado a corrupção, a violência, as agressões e logicamente estão provocando o afastamento de muita gente dos caminhos de Deus. Então, guarde isso: ter sabedoria, ser esperto e inteligente é antes de tudo, se fazer de surdo às vozes que podem te afastar da verdade. Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 15 Setembro 2020 23:59

15/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 15 Setembro 2020 23:55

13/09/2020 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 15 Setembro 2020 23:52

11/09/2020 - PAPO DE CASAIS

Terça, 15 Setembro 2020 17:41

ILUSÃO

ILUSÃO

“Tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando”  (Gn 19.14)

 

Gênesis, escrito por Moisés é o livro que trata dos começos. Começo da criação por Deus dos mares, das estrelas, do sol e da lua, das florestas e também da parte seca (terra). Gênesis é o livro onde Deus se revela ao homem e onde também está a narrativa da queda do mesmo homem, criado por Deus á sua imagem e semelhança. Dentro do conjunto de livros e cartas que compõem a Bíblia, Gênesis está inserido no Pentateuco, grupo dos primeiros cinco livros escritos por Moisés (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).

Ló e sua família moravam na cidade de Sodoma, entretanto, juntamente com a cidade de Gomorra, ambas eram cidades depravadas. A narrativa diz que do mais novo ao mais velho, todos os homens estavam envolvidos em práticas homossexuais (Gn 19.4). Naquela decadente situação, Deus resolveu intervir, mas antes enviou anjos para proteger e tirar Ló e seus familiares da destruição. Ele mesmo avisou seus genros, todavia, eles não acreditaram nas palavras ditas por Ló, imaginaram que ele estava brincando (Gn 19.1-14).

Atente bem que Deus fez o homem e lhe concedeu vontades e desejos. Saber lidar com seus sentimentos tem sido a grande dificuldade para muita gente. Por vezes as vontades humanas chegam a ser cruéis, fazendo do próprio homem o seu escravo. Recusar doces e guloseimas é muito difícil para uma criança, assim como para os adultos não é fácil se livrar dos vícios do álcool, do cigarro e das drogas. Vencer a vontade e os desejos humanos é mesmo custoso e se torna o grande desafio da humanidade!

A Bíblia não relata os nomes dos dois rapazes que iriam se casar com as filhas de Ló. Pela narrativa perceba que eles não deram crédito no que o futuro sogro dizia sobre a destruição das duas cidades e acreditaram que fosse uma piada, que Ló estivesse criando uma situação para rir deles. Pode-se crer que os dois rapazes o conheciam bem, afinal estavam para casar com as meninas, mas a história mostra que eles não levaram seu futuro sogro a sério e pagaram caro pela ilusão.

Ficou evidente que estes dois rapazes deixaram que suas vontades e desejos falassem mais alto. Ambos nutriam a vontade de casarem e pode-se imaginar que já tinham planos e projetos com o casamento, que já tinham a lista de convidados e já tinham organizado aonde iram residir com suas esposas, enfim, a vontade de casarem estava mais que estabelecida e as palavras de Ló para irem embora, abandonando o projeto de constituir uma família soava mesmo como piada, aliás, na visão deles, uma piada de mau gosto.

Para acatarem as palavras de Ló, os dois rapazes deveriam renunciar a muita coisa. Renunciar o casamento, a festa, os amigos, os colegas, renunciar a família que tinham (pais e irmãos) e renunciar a família que estavam para constituir. Toda a vontade deles estava firmada no casamento e de repente, aparece Ló pedindo para esquecerem tudo e irem embora. Era uma proposta para começar tudo de novo, noutro lugar, noutro ambiente.

Saiba que nem sempre é fácil acreditar em novos projetos quando o atual já está caminhando e, teoricamente, fluindo bem. As pessoas vivem hoje com objetivos muito bem traçados e por vezes, o novo não é bem compreendido e nem assimilado. O novo sempre representa algo desconhecido e isso traz medo e desconfiança, dificultando sobremaneira a tomada de decisão. Para os dois rapazes, focados nos planos de um casamento que se aproximava, o chamado para irem embora era brincadeira, uma zombaria do sogro. Aprenda que na verdade, eles foram iludidos por eles mesmos quando não acreditaram no novo que se aproximava com muita velocidade. Reflita!

“...esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que estão adiante de mim; apresso-me em direção ao alvo, a fim de ganhar o prêmio da convocação celestial de Deus em Cristo Jesus.”  (Fp 3.13-14)  Paulo confessa na carta as Filipenses que nem sempre as perdas são mesmo perdas. Na verdade, existem perdas que são excelentes ganhos e Paulo deixa isso evidente quando renunciou tudo àquilo que possuía em termos de reconhecimento dos sacerdotes, de status, poder e autoridade para viver uma vida com Cristo, a mesma vida com Cristo que lhe causou prisões, surras, fome, naufrágio, sede e tantas outras coisas mais que lhe afligiram o físico e machucaram sua alma.

A história diz que apenas Ló e suas filhas se salvaram da destruição. Sua mulher foi iludida pelo coração e não quis renunciar as perdas materiais e seus futuros genros não lhe deram créditos. Deus estava movendo para salvá-los, mas os três optaram por acreditar na ilusão das suas vontades e essa ilusão os levou a um péssimo resultado, a morte. Resumindo: Ninguém gosta de perder, mas saiba que existem perdas que são ganhos. Guarde isso no seu coração, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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