OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 27 Abril 2024 13:48

EDITAL

EDITAL

“Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e venha após mim.” (Mc 8.34)

João Marcos era o seu nome, filho de Maria de cuja casa muitos oraram pela libertação do discípulo Pedro, esse é o autor do segundo evangelho (At 12-18). Marcos foi amigo muito próximo de Pedro, de quem recebeu as informações para escrever o seu evangelho. Segundo os historiadores e teólogos, dentre os quatro evangelistas, Marcos é a narrativa mais antiga, de onde Mateus e Lucas coletaram subsídios para seus registros. Marcos não foi citado nos evangelhos, exceto na ocasião da crucificação de Jesus, quando ele fugiu dos soldados romanos envolto em um lençol que acabou ficando para trás, entretanto, trata-se de um auto registro (Mc 14.51).

Contextualizando a passagem acima, tem-se que Jesus abordou seus ouvintes sobre o discipulado e deixou claro que segui-lo não era obrigatório, mas em assim desejando, aos candidatos haveriam as cobranças e as condições para a empreitada (Mc 8.34-38)

Frequentemente são redigidos diversos editais de concursos nas administrações federal, estadual e municipal. O edital é a lei do concurso, nele estão as regras e as normas que devem ser cumpridas pelos candidatos. Ninguém é obrigado a participar das provas, todavia, ao optar por fazer o exame e se candidatar a uma vaga, as pessoas tem necessariamente que aceitar as condições que foram estabelecidas no edital.

Jesus havia acabado de anunciar aos discípulos que em pouco tempo ele seria acusado e morto pelos sacerdotes judaicos, disse também que seria rejeitado pelos anciãos e religiosos, mas que tudo isso já estava previsto. Nada do que Jesus dizia estava fora dos planos de Deus no processo da reconciliação e ao dizer essas coisas aos discípulos, Jesus apenas os preparava para os acontecimentos futuros (Mc 8.30). E nem terminou o assunto, Jesus precisou repreender o discípulo Pedro que, tomado por Satanás, repreendia o Mestre dizendo que aquele negócio de morte jamais lhe aconteceria (Mt 16.33).

Foi a partir desse episódio que Jesus introduziu o assunto do discipulado, sobre quem desejasse segui-lo e deixou evidente que segui-lo, ouvir seus ensinamentos e usufruir de todo aquilo que o reino de Deus pode proporcionar, não era algo obrigatório e nem imposto. Seguir Jesus era uma decisão pessoal, até porque naquela época muitos realmente não o seguiram, hoje muitos não o seguem e nem o seguirão futuramente. Reflita!

As palavras de Jesus ecoaram nos ouvidos das multidões naquela dia como ainda hoje é ouvida por meio de homens e mulheres que são ferramentas nas mãos de Deus, levando sua mensagem mundo afora. Mas a opção de seguir a Cristo, implica necessariamente que as condições estabelecidas são dele e não das pessoas que decidiram segui-lo. Noutras palavras, na relação de Mestre e discípulo, é o Mestre quem impõe as condições que o discípulo deve trilhar e não o contrário. O que Jesus estava a dizer era que ao discípulo, cabe tão somente obedecer o que for dito. De forma comparativa, as regras estavam claras no edital de convocação.

Imagine você se os concursos públicos não tivesse os editais. Cada um faria do seu jeito e o resultado seria uma bagunça. Assim é a vida cristã, quando as pessoas tomam deliberadamente a decisão de seguirem Cristo, elas devem procurar saber das regras, regras essas que foram estabelecidas por Jesus e caso as normas não sejam do agrado do discípulo, ele pode desconsiderá-las e não ser um cristão.

“Porém, se não vos parece bem servir a Yahweh, escolhei agora a quem quereis servir: se as divindades às quais serviram vossos antepassados além do rio Eufrates, na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus em cuja terra agora habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!” (Js 24.15) Essa passagem no Antigo testamento possui muita semelhança com o discipulado de Jesus. Quase no final de sua jornada, Josué intimou o povo de Israel a tomar uma decisão, entre seguir a Deus ou ficar com as divindades cananeias. Rapidamente o povo liberou em seguir a Deus e, infelizmente isso não foi feito na totalidade. Mais adiante o povo de Israel se afastou dos caminhos de Deus e o resultado desse distanciamento foi assustador. Trouxe morte e sofrimento!

Compreenda que qualquer pessoa que desejar se tornar um seguidor de Cristo precisa considerar antes de tudo o caráter santo e zeloso de Jesus. Essa simples observação já mostrará que ao candidato que ele deverá ter comportamentos e atitudes corretas, não poderá conduzir sua vida de maneira negligente, e de todos os seguidores, será cobrado o que  diz o edital: “Sede santos porque eu sou santo” (Mt 5.48). Lembre-se que Deus é criterioso quanto aos filhos devido o seu caráter santo.

Portanto, entenda que seguir Jesus é ter uma vida em sintonia com seus mandamentos, é ficar longe do pecado e das práticas mundanas. Ou seja, ninguém pode ficar se dizendo crente em Jesus se de fato, leva uma vida maluca, leva uma vida doida e irresponsável, concordas? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Terça, 23 Abril 2024 22:48

23/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 20 Abril 2024 16:08

EMBAIXADOR

EMBAIXADOR

“Portanto, somos embaixadores de Cristo..” (2 Co 5.20)

Paulo escreveu duas cartas à comunidade cristã que estava na cidade de Corinto. Na primeira carta ele respondeu algumas questões sobre casamento e sobre comer ou não alimentos que tinham suas origens em sacrifícios a ídolos. Essa primeira carta ainda evidenciou que Paulo tinha grande preocupação com a postura coletiva da igreja que não se entristecia diante da atitude de um de seus membros que estava na prática de um incesto (1 Co 5.1-2). Nesse sentido, a primeira epístola possui o cunho de advertir a igreja e dar direcionamento doutrinário.  Já na segunda carta, Paulo se defende de várias acusações que lhe foram dirigidas e dentre essas acusações, duas foram cruciais. A primeira, ele foi acusado de ser carnal e leviano (2 Co 10.2). Outra acusação dizia que Paulo era um pregador muito ruim, embora suas cartas fossem ótimas (2 Co 10.10).

Abordando o assunto de serviço ministerial e suas motivações, Paulo instruiu a comunidade de Corinto sobre o chamado de cada um, apontando as dificuldades inerentes à vida cristã e encerrando o tópico, ele afirmou que os salvos são dignos representantes de Jesus (2 Co 5.11-20).

As mais diversas nações possui representantes seus noutros países. Essas pessoas vivem no país e são a ‘voz’ de sua pátria. Noutras palavras, o embaixador é aquele que mora num lugar onde a cultura é diferente, os hábitos e os costumes são diferentes, a língua falada é diferente e ali ele está para falar o que o seu governo mandar. De forma comparativa, a vida do crente em Jesus nesse mundo é semelhante a vida de alguém que é embaixador, vive numa terra que não é sua e deve falar o que Deus ordenar. Pense nisso!

Considere que apóstolo Paulo foi chamado ao serviço cristão e desde aquele momento de sua conversão, ele recebeu a missão de levar e anunciar a salvação por meio da graça de Deus. Foi convocado por Jesus para uma missão, para bem representá-lo e ser a voz de Deus aos homens (At 9.16). Ao se apresentar à igreja de Corinto que ele mesmo plantou, Paulo era um embaixador do reino de Deus a serviço do próprio Deus e, logicamente, ele só podia anunciar a mensagem de Deus. Não poderia nunca falar de sua inteligência ou de seu intelecto, já que ele era o embaixador de Jesus e isso ficou evidenciado por toda a sua vida. Mesmo diante da morte, encarcerado na capital italiana, ele só falava do reino de Deus (Fp 1.12-23).

“Portanto, somos embaixadores de Cristo..” (2 Co 5.20). Paulo já era um embaixador do reino e como porta voz deste reino, ele esteve anunciando a morte e ressuscitação de Jesus aos coríntios e agora os convidava a fazer a mesma coisa à sociedade daquela cidade. Paulo considerava e com razão, que não só ele, mas toda a igreja de Corinto eram embaixadores de Cristo, todos eram dignos representantes do reino de Deus e como tal, a missão era a de levar a mensagem do amor de Deus.

Entenda bem que essa situação falada pelo apóstolo Paulo implicava necessariamente que como embaixadores, os integrantes da igreja tinham uma responsabilidade muito grande. Eles não poderiam falar nada que fosse contrário ao reino de Deus. Ou seja, as atitudes, as posturas e os discursos deveriam estar condizentes de alguém que não era daquela sociedade, afinal, o embaixador do reino de Deus não é deste mundo. Resumindo, tanto Paulo como a igreja de Corinto representava Cristo para toda sociedade de Corinto. Quem os ouvisse, estaria ouvindo a mensagem de Jesus. Deus falaria ao povo, por meio da igreja de Corinto, por meio de seus embaixadores.

Certamente que hoje existem mundo afora muitos embaixadores do reino de Deus espalhados por aí, cumprindo com devoção a ordenança de Jesus (Mc 16.15). Em diversas cidades há pessoas falando do reino, anunciando o amor de Deus, proclamando a graça e salvação por meio da fé em Jesus, e isso é ótimo. O grande gargalo está justamente nos maus embaixadores, aqueles que se acham como tais e, infelizmente, não o são. Se dizem do reino, mas não estão falando a mensagem do céu, na verdade não são embaixadores e nem portadores das boas novas do evangelho. Importante entender que estes maus embaixadores um dia serão convocados a prestar conta de suas atuações e arcarão com as consequências de suas atitudes (Mt 7.22-23). Reflita!

A grande característica de um embaixador de Cristo é ser fiel naquilo que ele deve transmitir e ter comportamentos adequados ao governo que representa. Ou seja, ele deve representar bem o reino de Deus que confiou e lhe comissionou na digna tarefa de ser o porta-voz celestial. Portanto, reflita, considere suas ações e seja um embaixador qualificado do reino de Deus. Combinado? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 16 Abril 2024 22:56

16/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 13 Abril 2024 12:42

PARTIDO

PARTIDO

“Pois quem é Paulo e quem é Apolo?” (1 Co 3.5)

A cidade de Corinto era grande metrópole e era muito populosa para os padrões da época e por ficar às margens do Mar Mediterrâneo, tinha um porto marítimo bastante movimentado. A cidade possuía muitos deuses com destaque para a deusa do amor que recebeu o nome de Afrodite. Corinto era também uma cidade agitada e segundo os estudiosos, seu comércio era atuante e movimentado economicamente. Por lá o apóstolo Paulo permaneceu por muito tempo, ficou quase dois anos, anunciando a salvação por meio da graça e do amor de Deus, apresentando Jesus e o seu sacrifício na cruz do calvário.

A comunidade cristã de Corinto foi plantada por Paulo e pouco tempo depois foram detectados alguns problemas de relacionamentos pessoais com lances de competitividade entre seus membros (1 Co 3.1-8).

Perceba que desde sempre o homem gosta de ser reconhecido e aplaudido. Lógico que não há nenhum problema em ser elogiado pelas boas práticas e pelas boas ações, até porque o reconhecimento tende a multiplicar a potencialidade de cada um. O perigo está na competição que visa antes de mais nada diminuir o concorrente, provocando separações e consequentemente pode levar ao abandono. Pense nisso!

Espiritualmente, a igreja em Corinto caminhava entre altos e baixos. Ela progredia dentro dos padrões da normalidade, até que em determinado momento, Paulo observou que seus integrantes estavam trilhando caminhos perigosos para o bem estar da coletividade. Com algumas ressalvas, Paulo viu que embora cressem no evangelho, havia necessidade deles crescerem em profundidade espiritual. Dentro daquele conjunto de irmãos, alguns estavam tomando partido, fazendo divisões ao apontar suas preferências por determinado líder, o que resultava em menosprezo pelos outros.

“Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo..” (1 Co 3.4). Ao propagandearem suas preferências pessoais, aqueles irmãos estavam criando confusão e preparando o terreno para dividir a igreja. Paulo os chamou de carnais, já que estavam criando divisões dentro da comunidade. Para efeito de comparação, a cidade de Corinto era o centro da filosofia da época e os diversos filósofos tinham lá seus seguidores. Assim, o pensamento dos irmãos em apontar a quem eles apreciavam (Paulo, Cefas e Apolo), era nada mais que uma prática de importação das atitudes mundanas das quais eles não deveriam seguir.

As tentativas de implantar um sistema de competição e divisão dentro da comunidade era simplesmente falta de maturidade espiritual e sobra de carnalidade. A abordagem de Paulo em apontar esse defeito visava tão somente trazer à igreja para a compreensão do que era o corpo de Cristo. Veja que dentro das igrejas atuais existem diversos ministérios que atuam individualmente, todavia eles se complementam, um colaborando com o outro na formação do coletivo. Nenhum ministério é mais importante que o outro, todos são relevantes na formação do corpo da igreja. Reflita!

A visão de Paulo ao questionar quem seria Paulo e quem seria Apolo, era unicamente esvaziar o pensamento do famigerado culto à personalidade que estava prestes a germinar, e que naquela época já queria fazer parte da igreja. Hoje infelizmente, esses tipos de culto tem encontrado um campo fértil para sua prática, basta dar uma olhada por aí.

Conscientes ou não, perceba que nos dias atuais tem sido comum o comportamento de cultuar pessoas em todos os lugares, todavia, no meio cristão ninguém deve compactuar com este perverso culto de ação de graças à personalidade. O culto deve ser cristocêntrico, Jesus Cristo é o único digno de receber honra e glórias e não as pessoas A ou B. Hoje tem sido comuns cultos onde o personagem principal já não é mais Cristo, mas fulano ou beltrano, e isso com ampla divulgação em marketing. Isso é um grave equívoco. Reflita!

Entretanto, importante frisar que Paulo e Apolo foram instrumentos nas mãos de Deus para apresentar a salvação por meio da graça de Deus àquela cidade. Isso é inegável. E em nenhum momento o próprio Paulo tira os méritos dele e das demais pessoas que contribuíram na anunciação do evangelho, mas na visão cristã, todos foram apenas servos, portadores da mensagem do evangelho e nesse sentido, compreenda que jamais o mensageiro pode ser mais importante que a mensagem, assim como a flor é mais importante que o vaso e o conteúdo tem mais valor que o recipiente (2 Co 4.7). Guarde isso!

Enfim, considere que somente a Deus seja dado todo o louvor, toda devoção, toda honra, glória e todo reconhecimento. Aos demais, que sejam reconhecidos como ferramentas úteis no compartilhamento do evangelho que proporcionou a restauração, a reconciliação e de quebra, ainda mudou a história de muita gente. Amém? Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 10 Abril 2024 21:24

10/04/2024 - CULTO DAS MULHERES

Terça, 09 Abril 2024 22:50

09/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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