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Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 15 Abril 2015 17:37

CONVERTE-NOS SENHOR!

CONVERTE-NOS SENHOR

“Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes; Lm 5.21”.

O livro de Lamentações foi escrito pelo profeta Jeremias, que em seus escritos deixou bem claro sua profunda compaixão por Jerusalém, num momento do agir de Deus em desfavor dos moradores de Judá. O profeta vivenciou um período em que a população ainda teimava em desobedecer a Deus, e mesmo quando obedecia, era uma obediência miúda, superficial, sem a devida constância que Deus requeria.

Dessas idas e vindas do povo judaico, Deus agiu e Judá foi levada cativa em três momentos distintos pelos babilônicos (606 AC; 597 AC e 586 AC). Conforme predito em profecias do AT, esse cativeiro teve a duração de setenta anos, findo os quais retornaram a terra natal no ano de 536 AC.

Desobediência implica necessariamente em não cumprir algo, em deixar de fazer, em deixar para um segundo momento aquilo que deve ser feito. Era isso exatamente que o povo judeu executava com afinco, desobedeciam com força e com vontade. Não seguiam as ordens divinas e priorizavam a prática de ações pecaminosas, cujas consequências são, quase sempre devastadoras. O pecado não trás nenhum benefício ao homem, senão uma alegria passageira, momentânea, que vai embora tão rápido quanto chega.

Ainda hoje, transcorridos mais de 2.500 anos do livro escrito pelo profeta Jeremias, temos como verdade que Deus aprecia um povo obediente, que o adora e lhe presta culto. Se no passado a idolatria a outros deuses foi o que distanciou os judeus do Deus verdadeiro, em nossos dias percebe-se que nada mudou. Tem-se uma geração corrompida, voltada para as obras da carne, praticante da iniquidade, sem rumo, perdida e acima de tudo, sem forças para vencer o pecado e converter-se a Deus, clamando pela Sua Misericórdia.

Impossível não ver que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23a). O pecado nos afasta do amor de Deus, sendo improvável que possa o homem viver na prática constante do pecado e mesmo assim, ter uma vida santificada.

Luz e trevas não se misturam e mesmo ante tantas advertências dos profetas sobre como comportar-se perante Deus, o povo judeu era de uma teimosia gritante e, pode-se conjecturar, não acreditava que o Deus de amor e de compaixão, era também o Deus de justiça. Desta forma Deus permitiu que Judá fosse castigada pelos babilônicos, ironicamente um povo ímpio, para que assim, entendessem que as consequências dos seus pecados, resultou um castigo divino.

Hoje se percebe a total descrença no único Deus que pode transformar o pecador em uma nova pessoa, no único Deus que tem poder para destruir o pecado e dar ao homem uma nova vida, longe da escravidão que o pecado impõe.

Neste contexto, o versículo em destaque aponta que nossa conversão ao Senhor é o primeiro passo para trazer de volta o amor e a misericórdia de Deus para junto de nós. Tomar a iniciativa de buscar a Deus, clamando para que ELE nos converta a si e desta maneira, convertidos ao Deus único e verdadeiro, os dias serão melhores e os pecados perdoados, pois sua benignidade dura para sempre.

Muito atual o entendimento de que se ainda estamos vivos, é pela misericórdia de Deus, misericórdia essa que não tem fim e que se renova a cada manhã, pois grande é a sua fidelidade (Lm 3.22-23). Mas isso não quer dizer que, pode-se sair por aí, cometendo toda sorte de iniquidade e todo desejo da carne. Nosso caminhar terreno deve ser pautado pelo Espirito Santo (Gl 5.16) e assim Deus, por meio de sua bondade estenderá sua mão ao pecador.

O povo de Judá poderia ter pensado desta maneira, mas desviou-se dos caminhos do Senhor e o resultado dos seus pecados, foi a justa retribuição pela justiça de Deus, isto é, o cativeiro na Babilônia, entretanto, em nenhum momento Deus os abandonou à sua própria sorte, mas cumpriu o propósito divino no sentido de mostrar seu poder e sua soberania.

Estudando as profecias do profeta Jeremias, vemos que o povo judeu desobedeceu não dando crédito ao profeta, quando poderiam perfeitamente ter ouvido sua voz. Nada do que aconteceu lá pode ser mudado. Escolheram não ouvir a voz de Deus,  e optaram pela peste, pela fome, morte e pela espada dos babilônicos.

Hoje podemos fazer diferente e convertermos a Deus. Conversão implica em arrependimento e encontra o favor de Deus pela Sua graça, justamente quando examinamos o nosso comportamento e buscamos Deus enquanto se pode encontrá-lo (Is 55.6) a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça no momento oportuno (Hb 4.16).

Somos feitos imagem e semelhança de Deus, portanto, a conversão é a transformação do homem. Implica em novo posicionamento, nova postura, nova atitude e um novo caráter, ou seja, conversão é o nascer de novo, uma criatura transformada que antes era dada as coisas da carne, hoje, convertida, reflete tal qual espelho, o amor de Cristo (Cl 3.8.10). Você pode dizer amém?

Deus o abençoe!

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 08 Abril 2015 20:32

ANDAR COM SABEDORIA

Andar com sabedoria

“Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não crêem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles” (Cl 4.5 - NTLH)

A epístola a igreja em Colossos tem como autor o apóstolo Paulo e foi escrita enquanto ele esteve preso em Roma. Essa epístola enfatiza Cristo como cabeça da igreja e mostra que, naquela época, alguns membros da fé judaica estavam tentando manter alguns rituais judaicos e incorporar algumas filosofias ímpias de cultura pagã. Tudo, obviamente, estranhos aos ensinamentos de Paulo. Essa filosofia, conhecida por gnosticismo ainda hoje encontra adeptos.

Esses homens ensinavam que Cristo tinha uma posição subordinada à verdadeira divindade e desqualificava a singularidade de sua obra redentora. Nessa vertente, estes falsários ensinavam que existia uma ponte entre Deus e os homens, e estes intermediários eram anjos e outros seres e, na visão deles, Cristo fazia parte deste exército (Cl 2.18).

Daí, toda a carta aos colossenses ser voltada ao conhecimento de Cristo, como único Salvador, porque somente em Jesus habita a plenitude da divindade (Cl 2.9).

Se naquela época o caminhar do cristão era importante para diferenciá-lo dos gentios, hoje o nosso comportamento de cristão possui o mesmo peso. Assim, andar com sabedoria, não significa andar, no sentido literal de deslocamento. Não se trata aqui do movimento mecânico “esquerda direita, esquerda direita”, de um lado para outro, mas um andar no sentido de comportamento, atitude e postura perante a sociedade.

Paulo escreveu esta carta a Igreja de Colossos para confrontar estes falsos ensinos e, os orientava a terem um caminhar digno diante do Senhor, a permanecerem na fé, alicerçados e firmes, sem se afastarem do evangelho que ouviram e que estava sendo pregado a todo o mundo de então (Cl 1.23).

No versículo em destaque, ele instruía aqueles cristãos a terem um padrão comportamental que os diferenciava dos demais, principalmente com aqueles que ainda não criam no evangelho salvador de Jesus Cristo.

Era necessário que os cristãos daquela época - e mais ainda os cristãos de hoje -, que demostrassem uma maneira de agir diferenciada, ou seja, o comportamento de um cristão deve ser pautado pelo nosso maior referencial e modelo: Jesus Cristo!

Cristo deve ser o nosso espelho, de modo que devemos pautar nossas atitudes conforme os ensinamentos de Cristo. Uma pessoa transformada pela força do Poder do Espírito Santo e, seguidora de Cristo (At 11.26), se reveste de novos trajes, não no sentido literal de roupas, mas do caráter de Cristo (Cl 3.10).

A sabedoria que possui o cristão é o mais claro sinal que a palavra de Cristo, em toda sua plenitude, não só habita de forma abundante no novo homem, mas o faz ser uma pessoa singular, diferente e reconhecida por onde passa pelo bom testemunho (2 Tm 3.7), pela palavra agradável (Ef 4.29; Lc 4.22), como convém a todos que possuem a certeza da salvação em Cristo Jesus.

Portanto, sejamos bons exemplos aos demais e, de toda maneira imitadores de Deus, como filhos amados (Fp 3.17; Ef 5.1; 1 Co 11.1). Amém?

Deus os abençoe!

Milton Marques de Oliveira

Terça, 07 Abril 2015 17:29

06/04/2015 - Culto com Poder e Milagres

Terça, 07 Abril 2015 17:21

30/03/2015 - Culto com Poder e Milagres

Quarta, 01 Abril 2015 14:21

EU SOU FELIZ!

EU SOU FELIZ!

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Fp 4.4”.

Quando o apóstolo Paulo escreveu essa carta aos irmãos da cidade de Filipos, aquela igreja já estava constituída, uma vez que em sua segunda viagem de missões, Paulo ali estivera ocasião em que Lídia e o carcereiro se converteram (At 16.14-15, 30-34).

No final de 2014, foi amplamente divulgada uma pesquisa global, realizada com o intuito de avaliar a percepção de felicidade das pessoas e para isso, foram avaliadas cinco variáveis, como o bem estar social, o bem estar no local onde se vive, os objetivos e metas de vida, a saúde física e a situação financeira. Foram pesquisadas mais de cento e trinta mil pessoas em 135 países. A nação vencedora foi o Panamá, país situado na América Central.

Percebe-se pelas variáveis da pesquisa, que a pessoa depende de alguém ou de um fator externo para ser feliz. Pela pesquisa o alcance da felicidade está atrelado a uma variável (como o próprio nome indica) e jamais a um fator estático, que não muda, jamais. O problema maior da busca pela felicidade está justamente nessa dependência da variável, que muda rapidamente ao sabor de outras variáveis.

Das variáveis pesquisadas, a saúde nem sempre anda bem e por vezes balança, objetivos e metas podem ser mudados conforme o rumo da economia, do mercado e mesmo de projetos pessoais, a convivência com outras pessoas (embora o cristão esteja firme no mandamento de amar ao próximo), nem sempre se sustenta por diversas razões, e as finanças..., bem as finanças ocupam o maior percentual como razão de estar infeliz. Sem dinheiro e com dívidas, as pessoas não se sentem mesmo felizes.

Tem-se, portanto, conforme a pesquisa, que para ser bem avaliado na percepção de “ser feliz”, a pessoa depende de fatores externos e nem sempre sob seu controle em virtude da imperfeição do mundo, todavia, a felicidade total somente será possível em um mundo perfeito, ou seja, somente no céu.

A busca pela felicidade deve estar centrada naquilo que não muda (invariável), que permanece o mesmo, sejam quais forem as circunstâncias e nisso, temos somente Jesus que é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8).

Essa busca deve ter o seu foco em Jesus Cristo, e isso se resume na firme fé em quem morreu por nossos pecados e jamais abandona os seus (Sl 37.28).

No versículo em destaque, o apóstolo Paulo fala sobre os segredos de ser feliz, de ter paz e estar feliz. Ensina que não deve o crente se inquietar por coisa alguma, mas que por meio de orações e súplicas, suas petições já são conhecidas por Deus. E mesmo nas atribulações, nos problemas e nas lutas, a paz de Deus (que não se pode mensurar e excede todo o entendimento) guardará nossos corações (Fl 4.7).

Alguns se dizem felizes fundados em bens materiais, em fazendas, investimentos bancários, ações, roupas finas, edifícios, casas, prédios e carros, entretanto, essa pretensa felicidade é temporária, sujeito a diversas variáveis e conforme está escrito, tem fim (Tg 5.2). O crente tem sua felicidade plena em Jesus Cristo, única esperança de vida eterna (1 Co 15.16) e em quem se pode depositar a vida e as necessidades (Ef 2.12).

A verdadeira felicidade está solidamente baseada em Nosso Senhor, que não muda (Hb 13.8), é o mesmo (Sl 102.27) e permanece para sempre (Nm 23.19; 1 Sm 15.29). A plenitude da felicidade está no viver constante com Cristo e não em variáveis conceituadas pelo homem. Amém?

Deus os abençoe!

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 25 Março 2015 11:50

ESCONDIDO

ESCONDIDO

“...e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus; Cl 3.3”

A carta aos Colossenses é parte integrante das epístolas paulinas, escritas obviamente pelo Apóstolo Paulo. Ao escrever a carta aos irmãos daquela igreja, Paulo visava antes de tudo, demonstrar que mesmo estando ausente, combatia na manutenção da sã doutrina, guerreando contra os judaístas que, sutilmente realizavam ensinamentos estranhos, e desta maneira, ameaçavam a saúde espiritual da igreja.

Os ensinamentos estranhos eram o ascetismo, ou seja, a prática de devoção e penitência, coisas como “não toque nisso, não coma aquilo, não mexa nisso”, somado com algumas observações e ritos judaicos (Cl 2.20-21). Outro ensinamento estranho era o misticismo, que é a exaltação aos anjos e outros seres, dando a Cristo, uma posição subordinada à sua verdadeira divindade, não dando valor a sua singularidade e a sua perfeita obra redentora (Cl 2.18).

Além desses dois ensinamentos estranhos, os falsos mestres ainda se orgulhavam de ter uma filosofia superior (Cl 2.8). Percebe-se, portanto, como tinha valor a carta escrita por Paulo aos irmãos que sofriam a pressão dos judeus cristãos.

Discorrendo a carta de Paulo, chegamos ao versículo em destaque (Cl 3.3), onde se contextualiza um bloco de ideias sobre algumas características da vida abundante do crente em Jesus. Essas características envolvem a união do crente com Cristo hoje e na eternidade (promessa de morada no céu), a vida cristã, os relacionamentos familiares do crente, a relação entre mestres e servos e encerrando as características, o Apóstolo Paulo exorta a perseverarem em oração.

Muito comum as crianças brincarem de esconde-esconde, a brincadeira inicia quando uma criança se esconde do colega e acaba quando este o encontra em seu esconderijo.  Assim, o crente! Convertidos pela Palavra de Deus, o crente morre para o mundo, sua atitude, seu comportamento e sua postura antes voltada para a prática das coisas carnais e, tendenciosamente voltada para o mal, passa agora a uma pessoa totalmente diferente daquela de outrora.

Convertido, ele está escondido em Cristo Jesus! Se outrora a brincadeira das crianças terminava quando descobria o esconderijo, agora o pecado não o encontra mais. A carne, grande inimiga do crente não o encontra mais.

Transformado, o crente passa a buscar as coisas de cima, do alto, do céu (Cl 3.2), sua vida passa sob o controle do Espírito Santo e a carne, natureza humana que incita ao pecado, não encontra oportunidade de levar o cristão para o cometimento de pecados. Oculto do mundo, o crente agora anda, pensa e age pelo Espírito Santo (Rm 8.1-5).

Escondido em Cristo o crente tem uma vida alicerçada na Palavra de Deus, tem uma vida plena que irradia luz, uma vida que demonstra a todos o amor de Deus pela humanidade (1 Jo 4.9-10). Esconder-se em Jesus implica que a carne não o acha mais, pois agora sua vida tem a presença e o domínio do Espirito Santo.

Tal qual ramos grudados na videira verdadeira, escondido em Cristo, o Espírito Santo produz no crente o caráter cristão, ou seja, as boas qualidades que o distingue dos incrédulos.

Escondido em Cristo, as pessoas olham para você, mas veem Cristo! Amém?

Deus os abençoe!

Milton Marques de Oliveira

 

 

 

 

Terça, 24 Março 2015 18:26

23/03/2015 - Culto com Poder e Milagres

Quarta, 18 Março 2015 12:55

CORRENDO PARA O ALVO

CORRENDO PARA O ALVO

“...deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia.. Hb 12.1b - RC”

Este fragmento é o que chamamos de parte “b”, ou seja, está do meio para o final do versículo. O cerne desta epístola de Hebreus, isto é, o seu objetivo maior, era demonstrar aos cristãos judeus que Cristo era superior a Lei Mosaica e assim, conscientizá-los a não retornarem para o judaísmo. Como obra justificadora de Jesus Cristo, iniciava-se o novo testamento e o antigo concerto (a lei) tinha o seu fim.

Neste capítulo 12 do livro de Hebreus, do v.1 até o v. 12, tem-se a perseverança do cristão ante tantas as provações e para dar uma compreensão melhor aos seus destinatários, o autor de Hebreus, faz uma analogia com um atleta de corridas longas.  Segundo estudiosos, na Grécia antiga, eram comuns as corridas de fundo e aos escravos, era dada a liberdade de participar ao lado das pessoas livres. Caso o escravo vencesse a corrida, ganhava para sempre sua liberdade.

Pode-se até imaginar que os escravos, visando a liberdade, faziam de tudo para vencer, pois a coroa dada ao vencedor, era a eterna liberdade. Era um prêmio mais que excelente. De escravo a pessoa livre, concordamos que valia mesmo a pena um esforço na corrida. Ainda conforme os estudiosos, os proprietários de escravos, não satisfeitos com a possibilidade de perdê-los, faziam de tudo para embaraçar sua atenção e assim, o escravo perder a corrida. Uma das estratégias era colocar pequenos atrativos ao longo do percurso, de maneira a tirar sua atenção e, desta maneira ele não vencia.

Paulo em sua carta aos coríntios (2 Co 9.24-25) lembrou este acontecimento e admoestou os irmãos daquela cidade, que diversos corredores tomam parte na corrida, e somente um ganha o troféu de vencedor, de maneira que os crentes devem fazer uma corrida de forma que possam vencer. Paulo diz que o atleta vencedor de uma prova de corrida, ganha uma coroa de louros que logo apodrece e morre, mas o crente em Cristo Jesus, ganha uma coroa que permanece para sempre.

Em nossa corrida na vida, devemos ter os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da fé cristã (Hb 12.2), não desviando nossa mente para nenhum atrativo que impeça a nossa salvação. Nessa corrida, o prêmio é por demais valioso e por isso vale todo empenho, livrando-nos de tudo aquilo que pode atrapalhar nossa vitória.

Para ganharmos a salvação, tudo que serve de embaraço, tudo o que pode nos atrapalhar deve ser extirpado do nosso meio. Nada pode impedir nossa vitória!

Um caso similar encontra-se no livro de Gênesis. Deus mandou que Jacó construísse um altar, e para isso Jacó determinou a sua família que retirasse todos os deuses estranhos que estavam entre eles (Gn 35.1.4). Antes disso, Raquel, esposa de Jacó havia subtraído diversos ídolos de seu pai Labão (Gn 31.19). Quando Jacó determinou a limpeza de deuses estranhos, certamente que estes ídolos foram incluídos. E Deus abençoou Jacó e sua família.

Para ser vencedor, Jacó fez uma faxina, uma grande limpeza. Tudo aquilo que poderia causar embaraço, tudo aquilo que ia atrapalhar seu relacionamento com Deus foi jogado fora e Deus o abençoou!

Quanto a nós que façamos uma limpeza, uma faxina geral em nossa vida, extirpando e jogando fora o egoísmo, a ganância, a inveja, o ciúme, o orgulho e tudo mais que pela carne prospera e que não faz parte das características do Espírito Santo e, nem tampouco, é seu fruto.

Na corrida pela salvação, manter-se-ão somente os frutos do Espírito Santo, quais seja, o amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e o domínio próprio (Gl 5.22-23).

Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira    

 

 

 

 

 

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