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Conte-nos as maravilhas que Deus tem feito em sua vida e seu testemunho poderá ser publicado em nosso site e também relatado nos cultos do Ministério Ouvindo o Clamor das Nações.

 

 

Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 01 Setembro 2020 23:54

01/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 31 Agosto 2020 16:04

PALPITES

PALPITES

 “..Este homem não procura o bem estar  do povo, e sim o mal..”(Jr 38.4)

 

Jeremias foi o autor do livro que leva o seu nome. Dentro da divisão bíblica, o livro de Jeremias faz parte do conjunto de livros denominado profetas maiores, face o grande volume de conteúdo registrado. No meio cristão Jeremias é conhecido como o profeta chorão em decorrência de sua ansiedade em fazer com que o povo de Judá abandonasse a idolatria e o pecado e se voltassem para Deus.

Em sua narrativa Jeremias profetiza, adverte e também ensina o povo de Judá a caminhar dentro dos parâmetros da aliança que fora estabelecida com Deus, todavia, a rejeição ao ensino e às advertências e com a quebra dessa aliança e consequentemente da perda dos cuidados e da proteção divina, eles acabaram como escravos dos caldeus, situação essa que foi antecipada por Jeremias e que perdurou por setenta anos (Jr 25.1-14).

Ninguém escapa das opiniões, das sugestões e da intromissão alheia em muitas situações pessoais. Todos gostam de opinar, aliás, qualquer assunto, qualquer tema, sempre surgirá algum entendido para tomar a frente e querer dar sua opinião. Resumindo: futebol, política, gastronomia, filmes e uma gama enorme e variada de assuntos, sempre tem gente dando palpite. É uma realidade!

A narrativa de Jeremias está inserida no ataque dos caldeus contra a cidade de Jerusalém. Anos atrás, o rei Nabucodonosor tinha liderado um ataque à cidade e levado na condição de escravos milhares de judeus, dentre esses, os jovens Daniel, Hananias, Misael e Azarias (Dn 1.1-7). Todavia, o rei Zedequias, que fora nomeado rei em Judá pelos caldeus, se rebelou e isso gerou novo ataque (Jr 39.1-2). E ambos os ataques babilônicos foram preditos pelo profeta Jeremias (Jr 29.1-9 e 38.1-4)

Desde sempre, o homem é chamado a ouvir e obedecer a Deus. No AT tanto o povo de Israel como o povo de Judá foram instados a ouvir profetas que advertiam, consolavam e davam direcionamento para se aproximarem e restaurarem a comunhão com o Senhor (Jr 25.4). Neste contexto, houve períodos em que acataram a voz de Deus e se deram bem, noutras oportunidades, quando a desobediência falou mais alto, o resultado foi péssimo.

O profeta Jeremias tinha credibilidade junto ao povo. Ele era o mensageiro, era o porta voz de Deus e suas palavras falavam por si, entretanto, o rei Zedequias vivia um reinado de extrema dificuldade. A cidade estava sitiada pelos babilônicos e literalmente isolada, a produção das lavouras não entrava na cidade e isso gerava fome e desespero que culminava em mortes. Em Jerusalém ninguém entrava e ninguém saía. Um lockdown perfeito. Para piorar o governo de Zedequias, o profeta Jeremias dizia alto e em bom tom que eles deveriam se render para saírem com vida. Todavia, havia vozes contrárias afirmando que Jeremias contava mentiras e queria na verdade enfraquecer o povo. Entenda bem: de um lado a voz de Deus na boca do profeta que tinha credibilidade, no outro extremo, a voz dos amigos do rei. Essa era a vida do rei Zedequias que recebia informações conflitantes entre si. Noutras palavras, o atual termo fake news já existia, é invenção antiga (Jr 38.4-5). Reflita!

Ao final, Jerusalém foi invadida. Houve violência, mortes e destruição. O profeta Jeremias estava certo. Zedequias viu seus filhos serem mortos a golpes de espada e depois teve seus olhos vazados, sendo levado preso para a terra dos caldeus. Os amigos, nobres de Judá que haviam dito que Jeremias era mentiroso, foram feitos prisioneiros e depois mortos pelos caldeus (Jr 39.6-8).

Trata essa história para os dias de hoje e veja quantas pessoas vivenciam situações semelhantes. Muita gente passa por crises e estão como o rei Zedequias. Recebendo e escutando duas ou mais fontes de opiniões ou palpites diferentes e ao final não sabem em quem confiar. Problemas no casamento, problemas com os filhos, demissões do emprego, desajustes com colegas no trabalho, conversas sem fundo de verdade (fofocas), calúnias, difamações e enfermidades são algumas das crises que todas as pessoas estão sujeitas. E sempre aparecem vozes dando palpites, criando solução e querendo governar a vida de quem passa a dificuldade. Pense!

Entenda que a sabedoria nas crises está em saber filtrar aquilo que se escuta dos amigos, dos colegas e de tanta gente que gosta de opinar, e olha que nas adversidades alheias, todo mundo gosta de dar palpite. Comuns que eles sejam assim: “...faça assim... fale desse jeito... vá por aqui, fique aí que vai dar certo..”.  Aprenda a ser sábio, se faça de surdo às vozes estranhas que estão chegando aos seus ouvidos. Não negocie princípios, valores e muito menos as verdades cristãs. Noutras palavras, tampe seus ouvidos. Lembre-se de não dar créditos a quem não compartilha a mesma fé e o mesmo propósito que você.

Finalizando, saiba que na história de Zedequias, ele pagou um preço alto (foi preso, viu a morte dos próprios filhos e seus inimigos lhe vazaram os olhos) e os amigos que palpitaram e que direcionaram sua decisão também foram mortos, mas hoje você pôde conhecer essa história e proceder diferente em situações similares. Portanto, guarde isso: tão importante quanto ouvir a voz de Deus é detectar a voz do diabo que deseja o seu mal, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 25 Agosto 2020 23:47

25/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 24 Agosto 2020 19:40

SELFIE

SELFIE

“Porque, mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus...”  (Rm 1.21)

Paulo foi o autor desta epístola e nela o apóstolo apresentou aos irmãos da igreja em Roma grandes temas das Sagradas Escrituras, como o pecado, a lei, a salvação, a eleição, as obras, a graça, a justificação e a santificação, dentre outros. Conforme os historiadores é bem provável que a igreja em Roma tenha sido estabelecida logo após o pentecostes, quando muitos se converteram ao cristianismo e posteriormente foram para a Itália (At 2.1). Noutro lado, mais tarde, já com uma comunidade cristã em pleno funcionamento a capital italiana, o imperador Cláudio entrou em perseguição contra todos os que professassem a fé cristã, ocasionando a dispersão dos cristãos (At 18.13).

O contexto do versículo acima está dentro da temática que aborda o pecado, a incredulidade em Deus, o afastamento do homem da verdade e a aversão de um Deus santo contra as práticas do pecado (Rm 1.17-23).

É visível que desde criança o homem gosta de se expor e hoje, com o advento de tantas tecnologias, ele exterioriza suas ações por meio das redes sociais. Essa exposição se caracteriza em diversas formas, todavia, as demonstrações de bens materiais, da própria fisionomia e das riquezas são as mais usadas. O homem expõe-se ainda quando atinge o ápice profissional, se expõe exibindo fotos por onde anda e, logicamente, volta a se expor quando perde tudo aquilo que conquistou. Perceba que a exposição de seus feitos, seja ela positiva ou negativa, parece estar implícito em seu coração, evidentemente com raras exceções.

Neste contexto atente que muita gente carrega dentro de si o forte sentimento de valorizar-se perante seus amigos, seus colegas e familiares, e para isso usam de todos os recursos possíveis. Ter visibilidade a qualquer preço é o objetivo a ser conquistado e o caminho mais curto passa quase que obrigatoriamente pelo intenso emprego das redes sociais, que pela sua amplitude e alcance, fornece ao usuário uma resposta rápida por meio das curtidas em cada foto ou em cada frase. Não importa muito aquilo que vai ser exposto, o que vale é a visibilidade. Reflita!

O incrível é que nessa busca desenfreada de ganhar projeção e visibilidade, as pessoas se esquecem de não avaliarem corretamente que aquilo que é inserido nas redes sociais, deixa dois caminhos, um rastro virtual e outro físico. Muito se fala que o uso das tecnologias traz a perda da privacidade, e é aí que não só os dados pessoais se vão, mas também as informações de cunho mais íntimo que deveriam ser resguardadas, acabam se tornando públicas.

Veja que o cristão, na tentativa de buscar por visibilidade e projeção pessoal, inevitavelmente entra em confronto com um Deus santo, que exige uma busca constante pela perfeição moral e espiritual (1 Pe 15-16). É justamente neste ponto que aflora um perigoso modismo que está atrelado nas redes sociais: a selfie. O confronto surge porque este autorretrato muita das vezes traz a imagem do cristão em condições comprometedoras, em atitudes que muitas das vezes desagradam a Deus e que demonstram o seu mais completo abandono do mesmo Deus que, em tese, ele diz conhecer, adorar e servir. Neste sentido, são assustadoras as selfies de pessoas crentes em Jesus sacralizando o pecado. Um flagrante de atos contrários à postura cristã. Pasmem!

“O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens… Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”. (Sl 14.2-3). Embora o homem tenha sido criado à imagem de Deus, é certo que este mesmo homem se corrompeu e decidiu levar uma vida afastada de seu criador. E para muitos crentes nada melhor que dar essa noticia (do afastamento de Deus) por meio de tantas selfies quantas puderem ser postadas e melhor ainda se elas receberem muitas curtidas. É assim que tem sido a vida de muitos cristãos que fazem questão de demonstrar sua independência de Deus, realçando que não somente violam as normas de sua relação com seu Criador, como fazem questão de dar visibilidade e projeção de suas transgressões com as publicações de autorretratos nos exatos momentos da ação pecaminosa. Noutras palavras, não basta pecar, antes é preciso fazer o marketing do erro para que todos vejam. Pense!

Compreenda que convertido, o homem se torna uma nova criatura no campo moral e não é mais escravo do diabo, de forma que o pecado não tem mais governo sobre ele (Rm 6.14). Portanto, guarde isso: quando fizer uma selfie (um autorretrato) faça para glorificar os feitos de Deus em sua vida e jamais para divulgar o quanto está afastado de Deus. Resumindo, faça publicidade de Deus e de seu reino e não marketing do seu pecado, perfeito?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 23 Agosto 2020 23:16

23/08/2020 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Quarta, 19 Agosto 2020 00:00

18/08/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 17 Agosto 2020 19:48

CONFIANÇA

CONFIANÇA

“Mas em ti confio, ó SENHOR, e proclamo: Tu és o meu Deus!” (Sl 31.14)

Dentre os livros que compõem a Bíblia, têm-se os Salmos com cerca de 150 poemas. Destes, aproximadamente 70 poemas são atribuídos ao rei Davi como autor, enquanto os demais possuem diversos autores, como Asafe, Hemã, Salomão, Moisés, Etã e os filhos de Coré. Os Salmos expressam diversos sentimentos do seu ator, assim, pode-se ver nas leituras emoções de alegrias, tristeza, raiva, vingança, confiança, desespero e também expressões de adoração a Deus.

O salmo 31 foi escrito pelo rei Davi e ele traz um pedido de socorro e de proteção a Deus. Não se sabe quais foram os motivos que levaram Davi a expressar seu clamor a Deus, mas é bem provável que tenha sido quando passava por momentos de angústia e tristeza, perseguido por Saul. Embora estivesse enfrentando situações adversas, Davi demonstrou que sua confiança estava depositada em Deus (Sl 31.14).

Mesmo o homem mais desinformado, e isso é difícil de achar, consegue deduzir que vivemos hoje numa época de profunda decadência social e forte relativização da verdade. Por meio dos noticiários percebe-se que violência aumenta potencialmente em todos os ambientes e cenários. Crises econômicas acontecem uma atrás de outra, famílias desestruturadas com pais contra filhos e estes contra seus pais. Doenças que já estavam erradicadas aparecem novamente e novas enfermidades surgem num piscar de olhos, ceifando centenas de milhares de vidas.

A história de Davi é bem relatada nos livros de Samuel, Crônicas e nos livros de Reis. Seus erros e acertos estão bem delineados nas narrativas de forma que não se pode negar que suas atitudes refletem seus altos e baixos, mas uma coisa fica evidente em todos os contextos: Davi jamais deixou de buscar em Deus o seu socorro, jamais deixou de buscar em Deus o refúgio nos momentos de angústias e acima de tudo, jamais deixou de acreditar em Deus. Isso é tão evidente que ele passou por diversas situações ruins e delas saiu-se como vencedor. Mérito de Deus e não dos esforços próprios de Davi!

O mundo passa por um período de extrema turbulência, enfrentando uma pandemia que tem causado males não só no organismo do homem, mas causando também sérios problemas de ordem econômica. Encerramentos de empresas e indústrias com o consequente desemprego, crises depressivas devido ao isolamento social, aumento do endividamento, prejuízos no sistema educacional e tantas outras situações possuem uma só causa: o coronavírus.

O incrível é que assim como aconteceu com o rei Davi, ninguém está isento de se ver no meio de um furacão, ninguém está imune às tempestades da vida. Dias ruins e situações atípicas são mesmo frequentes na vida de todos, crentes em Jesus ou não. O diferencial de Davi era confiar plenamente em Deus, era se entregar por inteiro naquele o chamou para governar Israel e assim, ele sempre expressou sua segurança em Deus (Sl 31.6).

Perceba bem que muitas pessoas colocam sua crença em seus bens ou na política ou na sua experiência de vida, mas entenda que nenhum destes pode garantir uma verdadeira segurança. Nenhum! Atos violentos não fazem distinção de pessoas, ricos e pobres estão na mesma possibilidade de serem vítimas. O executivo da empresa e o funcionário subalterno correm o mesmo risco de passarem por enfermidades. Médicos e agentes de saúde que possuem todo conhecimento de prevenção das doenças, também ficam doentes e podem falecer. Enfim, enquanto vivos, aflições e adversidades são comuns a todos, ou seja, ninguém está isento. Reflita!

“E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23.46). Essas foram as palavras pronunciadas por Jesus na cruz do calvário. Até mesmo Cristo, enquanto homem tinha a plena certeza que podia clamar e confiar em Deus. É desta forma que num mundo de tantas incertezas, de tantas maldades e tantas desconfianças, nada mais natural às pessoas que depositem sua confiança em Deus. Veja que pessoas enganam outras pessoas, atente que autoridades, políticos, amigos e até parentes podem não ser aquelas pessoas que demonstram ser em termos de confiança, todavia, Deus é aquele que em todo o tempo está disponível para aqueles que nele confiam. Reflita isso!

Saiba que em todo o contexto bíblico, Deus sempre se dispôs a estender seu braço amigo ao homem (Sl 136.12). Portanto, assim como uma criança se joga nos  braços do pai, permita a si mesmo depositar sua confiança em Cristo. Lembre-se que Davi exercitou essa confiança e se deu bem. Faça o mesmo, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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