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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 18 Janeiro 2017 11:38

QUATRO PILARES

QUATRO PILARES

“A mão do Senhor estava com eles, e muitos creram e se converteram ao Senhor. ” (At 11.21)

 

O livro de Atos dos Apóstolos, teve como escritor a pessoa de Lucas, então fiel companheiro de Paulo nas viagens missionárias. Atos dos Apóstolos registra o início da igreja, as missões cristãs, as curas e os milagres, as perseguições ao Cristianismo, mortes e prisões e também a forma como se deu a difusão da fé cristã no mundo.

Dentre os muitos personagens que integram o livro de Lucas, tem-se que Thiago, Estevão, Barnabé, Paulo, Silas e Pedro foram personagens de grandes eventos. Estevão e Thiago foram martirizados (At 7.58; 12.2). Barnabé foi exemplo de cristão generoso (At 4.36-37). Silas mesmo preso, louvava ao Senhor (At 16.14-25). Paulo, então fariseu de carteirinha e vivendo no extremo oposto do cristianismo, converteu e transformou-se num grande doutrinador cristão (At 9.1-13). Pedro então um titubeante discípulo se tornou um homem cheio do Espírito Santo e um pregador de mensagens inflamadas (At 2.14-47).

O versículo acima está contextualizado na igreja de então, na cidade de Antioquia, hoje atual Síria e palco de uma guerra civil. Implicitamente, veja que obediência, a fé, a adoração e a perseverança eram, dentre outros indicadores, aquilo que indicava ser a pessoa um cristão (At 11.21.22).

Perceba que muita gente se considera cristão, mas uma parte deste enorme contingente ainda caminha longe dos princípios cristãos. Ser verdadeiramente um cristão é cumprir os mandamentos deixados por Cristo. É ser cristão de dentro para fora e não no exterior. Este indicativo, cristão de dentro para fora, ainda surpreende muitas pessoas, notadamente quando estas se sentem confrontadas a defenderem sua crença fora do ambiente das igrejas (2 Tm 2.15).  Reflita isso!

No século I, aos novos cristãos era ensinado sobre o valor que a obediência aos mandamentos de Jesus exercia em termos de uma vida plena de paz e de relacionamento, tanto do cristão com Deus, como do cristão para com as demais pessoas (Jo 14.15). Hoje, Deus requer a mesma obediência, não para controlar as pessoas, mas que tenham uma vida abundante, repleta de bênçãos e longe do pecado.  Ser cristão implica ser praticante da Palavra em todos os seus aspectos (Tg 1.22). O comportamento, as atitudes e a postura do cristão devem ser harmônicos com a obediência a Deus. A origem de muitos problemas que afligem a humanidade, inclusive de pessoas cristãs, tem sua gênese na desobediência a estes princípios (Lc 6.46). Pense nisso!

Entenda que sendo obediente, o cristão tem fé! Lutero deu o pontapé inicial na reforma protestante ao mostrar o valor da fé para os cristãos do século XV que ainda não tinham vislumbrado a importância de conhecer as escrituras. Nada de mérito, nada de trocas, nada de escambo, mas fé e fé em Jesus (Rm 1.17; Hb 2.4 e Gl 3.11). Essas passagens acima mostram a fé como afirmação e não como indagação, de maneira que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

Muitos se consideram cristãos, mas não possuem a fé que fortalece nos momentos angustiosos e que sustenta a crença nas promessas de vida eterna. Recorde-se da mulher cananeia que foi elogiada por Jesus justamente pela fé que tinha em seu coração. Era uma mulher pagã e certamente cresceu em meio a idolatria, sem conhecer as Escrituras. Todavia, o pouco que ela soube de Jesus foi o suficiente para ter a fé que curou sua filha (Mt 15.28).

Saiba que a cidade de Corinto, nos idos do século I, era uma cidade portuária, com gente de todos os lados do mundo de então, repleta de deuses, cheia de ídolos e Paulo ensinou aos irmãos da igreja daquela cidade que eles deviam se apartar das práticas mundanas do povo e para isso era preciso se fortalecerem na fé “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos” (2 Co 5.7). Ou seja, a fé é o combustível da vida cristã.

Veja que sendo obediente e tendo fé, o cristão adora ao Senhor. Adorando a Deus, o cristão reconhece Jesus Cristo como Senhor e criador de todo o universo (Cl 1.16). Somente a ELE deve-se adorar, não importa qual seja o momento, se alegre ou triste, mas que seja uma adoração verdadeira de um coração sincero (Sl 59.17). No AT quando o cristianismo ainda era uma sombra dos tempos vindouros, tem-se a palavra de Deus dada ao povo de Israel quando este caminhava em direção a Canaã, mostrando que não havia nada semelhante ao Senhor Deus, em majestade, em santidade e que somente a ELE deviam adorar (Ex 15.11; Lc 4.28).

Obediência. Fé. Adoração. E agora a perseverança. Estes são quatro pilares importantes para o cristão.  Veja que muitos ainda estão indecisos, muitos ainda não se firmaram na rocha que é Cristo. Perceba que é muito fácil desistir quando as pessoas enxergam o tamanho da missão que lhe foi dada. As pessoas desistem do trabalho, dos amigos, da família, da faculdade e desistem até mesmo de seus sonhos. E também desistem de buscar a vontade de Deus quando surgem as primeiras dificuldades. Adversidades, aflições, angústias e dias maus virão mesmo para todos, todavia, a diferença está na maneira de enfrentamento. O cristão tem seu foco em Cristo, independente das circunstâncias e das condições. O apóstolo Paulo, instruindo Timóteo, o ensinou da importância em perseverar nas coisas que, ele Timóteo, tinha aprendido e das quais tinha convicção (2 Tm 3.14).

Obediência, fé, adoração e perseverança! Atente, portanto, para a importância de praticar estes quatro indicadores, prova viva e real de um verdadeiro cristão. Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 16 Janeiro 2017 10:54

15/01/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO

Quarta, 11 Janeiro 2017 11:30

REJEIÇÃO

REJEIÇÃO

“e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”  (Lc 2.7).

 

Extraído do Evangelho Segundo Lucas, este versículo mostra o registro do nascimento de Jesus, na cidade de Belém em cumprimento a profecia de Miquéias (Mq 5.2). Lucas, como se sabe não foi um dos doze discípulos de Jesus, todavia, foi um dos mais próximos do apóstolo Paulo, acompanhando-o nas viagens missionárias. Foi inclusive seu médico particular, a ponto de não o abandonar quando Paulo esteve preso em Roma (2 Tm 4.11).

A narrativa de Lucas é repleta de detalhes com histórias e acontecimentos que marcaram a vida do Mestre. Lucas escreveu aos gregos, mas de maneira específica ao amigo Teófilo, para que este conhecesse a certeza de tudo o que já havia sido informado sobre o Messias (Lc 1.3-4).

Perceba que Jesus ao nascer na cidade de Belém, foi colocado numa manjedoura, ou seja, um recipiente que servia para alimentar os animais.  Era um local por demais simples e isso de antemão já contrariava os judeus que aguardavam por um rei político que nascesse na capital Jerusalém e os libertasse da dominação do Império Romano. Atente que nem mesmos os doutores da lei, os sacerdotes e rabinos judeus que tanto conhecimento possuíam das escrituras, não atentaram para o Messias que havia de vir dessa maneira.

O profeta Isaías havia predito que Jesus seria desprezado e rejeitado pelos homens e que dele, não fariam caso algum (Is 53.3). Essa profecia se cumpriu parcialmente já no nascimento de Jesus, quando José foi procurar por abrigo na estalagem. Maria deu à luz e Cristo foi colocado numa manjedoura. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11), a rejeição completa ao nome de Jesus pelos judeus foi concluída ao longo de seu curto ministério terreno (Mt 27.24-25).

Reconheça que atualidade acontece a mesma coisa. Só mudou a geografia que saiu da região do Oriente Médio (Palestina) para outros pontos do planeta. Muitos ouvem falar de Jesus, possuem um exemplar da Bíblia, participam de cultos nas igrejas, escutam as pregações, recebem bênçãos, testemunham sinais e maravilhas e até leem alguma coisa sobre quem foi Jesus e sua obra redentora, que ELE fez e o que pode realizar pelas pessoas, todavia, não abrem o coração para recebê-lo plenamente. Noutras palavras, infelizmente ainda o rejeitam. Reflita isso!

Observe que nas 24 horas do dia as pessoas conseguem tempo para tudo. Tempo para trabalhar, para estudar, cuidar dos filhos, fazer atividades domésticas, conversar com amigos, usar as redes sociais, ir à igreja, fazer refeições, descansar e obviamente, dormir. Raro o tempo devotado a Deus. Raro o tempo dedicado a quem morreu pelos seus pecados, fez e fará grandes coisas por você (Ef 3.20).

As pessoas vivem mesmo debaixo de uma grande agitação social. Uma correria desenfreada para todos os lados, uma afobação muito grande para realizar coisas. O relógio não para e observa-se que o tempo destinado a Deus praticamente não existe, não há espaço para Jesus nas agendas que estão cheias de compromissos particulares. As prioridades pessoais se sobrepõem ao tempo que deveria ser ofertado a Deus. Aliás, o tempo ofertado a Deus somente acontece nos momentos de extremo desespero, de grande aflição e angústia, ou quando a vida está por um fio. Literalmente falando é exatamente nestes momentos de extrema dor, que ao clamar por um milagre, a pessoa abre o seu coração e puxa Jesus para dentro do peito. “Puxa Jesus”, quando deveria deixar que ELE entre nos corações (Ap 3.20).

Dentro da complexidade humana há diversas razões para as pessoas rejeitarem a Cristo, todavia, essa repulsa presente gera uma fatura que deverá ser quitada, mais cedo ou mais tarde (Tg 4.14). A consequência desta rejeição virá como um boleto, cujo pagamento se resume na permanência eterna longe do Criador, sem chances de retorno (Lc 19.26). É a colheita daquilo que foi semeado, isto é, semeou rejeição, colheu rejeição. Reflita!

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos; ” (At 4.12). Palavras do discípulo Pedro, se referindo a Jesus quando falou aos principais da sinagoga judaica, aos anciãos e aos escribas em Jerusalém, que rejeitaram suas palavras e obviamente, recusaram o único que poderia salvá-los.

Entenda, portanto, que nessa onda global de rejeição, você pode fazer diferente, pode ser a exceção. Jesus, o único caminho à salvação (Jo 14.6), creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 04 Janeiro 2017 11:10

TESOURO

TESOURO

 

“Porque, onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração. ” (Mt 6.21)

 

Versículo extraído do Evangelho de Mateus e escrito pelo discípulo de mesmo nome. Mateus era um judeu que antes de ser chamado por Jesus, trabalhava como cobrador de impostos para o Império Romano (Mc 2.14; 3.13). Naquela época, século I, o cristianismo dava seus primeiros passos, com Jesus ensinando, curando e pregando a salvação pela graça de Deus, tendo como pano de fundo a dominação do Império Romano e o Judaísmo como religião predominante.

 A passagem acima está contextualizada no ensino de Jesus sobre ajuntar tesouros no céu, e se naquela época já havia a preocupação das pessoas em reunir tesouros na terra, hoje não é diferente, principalmente quando se percebe a ansiedade e pressa das pessoas em acumular riquezas e bens materiais o quanto antes. Saiba que não é errado possuir bens materiais, imóveis, carros e dinheiro nos bancos, considerando ser esta acumulação a retribuição pelo trabalho que as pessoas exercem, e desta forma é justo e legítimo que essa dedicação ao trabalho honesto se transforme em bênçãos.

Entenda que o erro consiste em se apaixonar pelo dinheiro de tal forma que, em vez dele ser benção na vida das pessoas, utilizado com sabedoria para alimentação, saúde, educação, roupas e outras necessidades, se transforme em sofrimento, inclusive sendo muitas das vezes a causa da ruína pessoal, de brigas familiares e principalmente o motivo maior de desvio na fé cristã (1 Tm 6.10). Reflita!

Atente que nem sempre as pessoas acumulam tesouros como todos normalmente fazem, adquirindo carros, imóveis e dinheiro, mas alguns constroem para si “tesouros” fundamentados nas práticas mundanas, nos programas de TV e até mesmo em seu passado pessoal. Lembre-se que a mulher de Ló tinha como seu tesouro o ambiente acolhedor das cidades de Sodoma e Gomorra e as campinas da margem do rio Jordão. Seu tesouro estava lá e era naquela área geográfica onde estava também o seu coração. Ao receber ordem de fuga, ela olhou para trás, para onde estava seu tesouro. Ao dar preferência pelo tesouro terreno em detrimento pelo tesouro celestial, este lhe trouxe um fim trágico (Gn 19.260).

De forma contrária, perceba que Zaqueu, conhecido personagem bíblico, tinha como “tesouro” a quantidade de seus bens e o status de coletor de impostos, mas escolheu sabiamente priorizar o tesouro do céu, colocando seu coração em Jesus (Lc 19.8). São dois casos de tesouros terrenos com fins diferentes. Pense nisso!

Saiba que a Bíblia relata diversas passagens citando o coração das pessoas, algumas dessas citações como órgão do corpo humano, mas na maioria das vezes trata o coração como aquela parte interior da pessoa que responde pelas emoções e pelos sentimentos. Veja que a boca apenas transmite aquilo que o “coração” está cheio e isso tem definições diferentes. Se profere o mal, tem-se que a maldade está alojada no interior do homem (Mc 7.21-23) e se profere o bem, percebe-se um coração contrito e quebrantado, de onde brota palavras boas e agradáveis. De um coração contrito sai uma oração sincera de louvor a Deus (Sl 51.10).

Atente para as palavras de Jesus, se referindo aos fariseus “este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim ” (Mt 15.8). Perceba que algumas vezes o cristão está fisicamente na igreja, mas o seu coração está longe, estacionado em lugares que não agradam a Deus, ou seja, o “tesouro” desta pessoa não está em Jesus e nem pelo que ELE representa em sua vida, mas está em coisas terrenas, temporárias e passageiras. Lembre-se das palavras do profeta Jeremias que há séculos já advertia seus contemporâneos, dizendo que enganoso é o coração, mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto, de forma que ninguém pode decifrá-lo (Jr 17.9). Reflita!

Jesus ensinou que a motivação maior para os homens entesourarem suas riquezas na terra, está nas vaidades e na busca pelas glórias humanas. No século I, muitos judeus até acreditavam nas palavras e no ensino de Cristo, mas amavam demais o prédio, gostavam das escadarias e das colunas da sinagoga judaica e tinham medo de serem excluídos dela pelos sacerdotes (Jo 12.42-43). Para estes judeus, o seu “tesouro” era a estrutura em alvenaria do templo e as benesses dos rituais religiosos do sistema judaico. Para os dias de hoje, isso é uma realidade que não só paralisa as pessoas, mas aprisiona e escraviza. Reflita isso!

Saiba que aquelas pessoas ouviam os ensinos de Jesus, acreditavam nas suas palavras, mas o coração deles estava na beleza da arquitetura da sinagoga e não em Jesus e na salvação pela graça. De forma igual, hoje em dia, as pessoas relutam em aceitar Jesus em seu coração com receio de perderem status, amigos, colegas e tudo aquilo que o mundo proporciona. Ou seja, para estas pessoas, é onde estão justamente os seus “tesouros”.

Entenda e reconheça que o tesouro de todo crente em Jesus deve estar na vida eterna, e é lá aonde devemos investir nosso tesouro (1 Co 15.19), amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 28 Dezembro 2016 15:36

27/12/2016 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Quarta, 28 Dezembro 2016 12:08

LADO CERTO

 LADO CERTO

“...és tu dos nossos ou dos nossos adversários? ”  (Js 5.13)

Acima está a pergunta feita por Josué a um homem que lhe apareceu momentos antes da grande batalha que foi travada contra a cidade de Jericó. Josué foi um discípulo de Moisés e pode-se dizer que de onde Moisés tirava seus pés, Josué colocava os seus, tal a proximidade que unia o discípulo ao Mestre. Lembre-se que Josué, além de estar entre os doze espias que foram conhecer a terra de Canaã, foi escolhido por Deus para suceder a Moisés na condução do povo de Israel em direção à terra prometida (Dt 31.14; Js 1.1).

O versículo acima está contextualizado no início da batalha do povo de Israel contra a cidade de Jericó. Embora Josué tenha sido escolhido por Deus para a missão, quis o Senhor que ele passasse por uma experiência sobrenatural como forma de fortalecer sua fé. Assim, antes desse primeiro combate contra o inimigo, Cristo lhe apareceu declarando-se como “Príncipe do Exército do Senhor”. Certamente que Deus fazia questão que Josué não esquecesse que o Senhor foi e continuaria sendo a fonte de vitória contra os inimigos e não os homens de guerra escolhidos no meio do povo (1 Rs 22.19.).

“És tu dos nossos ou dos nossos adversários? ”.  Por muitos motivos, por vezes as pessoas não conseguem distinguir com quem está travando uma conversa. Mesmo nas redes sociais onde as pessoas podem ser identificadas por meio de fotografias, ainda há dúvidas se aquela imagem corresponde exatamente à pessoa que deva ser. Há muitas maneiras de enganar e ludibriar as pessoas e isso tem sido tão frequente que inclusive no meio cristão não faltam notícias sobre alguém que foi enganado. O pagamento para estes enganos pode sair caro. Reflita!

Josué por uns segundos aparenta ter dúvidas. Como não reconheceria um dos seus? A dúvida logo sumiu quando a resposta veio e Josué entendeu que estava tratando com Deus e adorou (Dt 6.13; Lc 4.8). A ordem para retirar suas sandálias como sinal de extrema reverência e de humildade, veio para reforçar na mente de Josué que ele estava mesmo diante do Senhor, lhe fazendo lembrar do momento em que o Senhor aparecera a Moisés e lhe deu a mesma ordem (Ex 3.5).

Entenda que todo cristão enfrenta batalhas, passa por dificuldades de todos os tipos, há lutas que parecem não terminar e ás vezes quando uma acaba, surge outra e mais outra. Há casos onde nem o desespero encontra espaço, tal a quantidade de adversidades que lhe ocupam o coração. Paulo escrevendo aos Efésios, deixou claro que essas lutas estão no campo espiritual, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas e contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6.12). Ou seja, a todo momento há mesmo um adversário espiritual querendo derrubar e destruir o cristão, e daí é que surge a necessidade de o crente estar blindado, fortalecido e revestido pela palavra de Deus. E isso somente acontece quando ele está no lado certo desta batalha, no lado de Deus (Ef 6.10-11). Lembre-se disso!

Josué estava na iminência de enfrentar uma grande batalha e era necessário derrotar Jericó. Era momento de decisão. Entenda que diariamente as pessoas enfrentam seus problemas e dilemas e necessita se posicionar corretamente no campo de batalha, definindo de que lado está. E Josué fez a indagação se aquele ser era amigo ou não. Era primordial ter esse conhecimento para se posicionar naquela batalha que estava para começar.  

Lembre-se que a filha de Jairo estava doente e enquanto ele procurava por Jesus ela entrou em óbito e essa notícia chegou aos seus ouvidos. Era uma informação que literalmente tirava suas esperanças de vitória, eram forças contrárias à sua fé. Quem lhe trouxe essa notícia não comungava da mesma crença, ou seja, era inimigo e estava posicionado no outro lado daquela batalha (Mc 5.35). A vitória de Jairo somente veio porque ele não trocou de lado, isto é, naquela batalha, seus amigos jogavam no time adversário e de forma idêntica os guerreiros de Jericó não estavam no mesmo lado de Josué. De maneira similar, a multidão que queria calar o cego Bartimeu de clamar a Jesus pela sua cura, também era um adversário que jogava no outro time (Mc 10.46-52). Jairo teve sua filha ressuscitada e o cego teve sua visão restaurada, ambos lutaram no lado certo, no lado de Jesus. Creia nisso!

Josué venceu a batalha de Jericó. A história do povo de Israel demonstra que eles tomaram posse das promessas de Deus e conquistaram Canaã. E nos momentos em que eles ficavam no lado do Senhor, venciam seus adversários. Quando mudavam de lado indo atrás de outros deuses, as derrotas eram certas e o cativeiro na Babilônia veio para comprovar isso (Jr 25). Lembre-se, portanto hoje e sempre, para ser vitorioso contra as adversidades desta vida é preciso estar no lado certo, no time de Cristo, amém? 

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, hoje e sempre!

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 21 Dezembro 2016 11:53

GRANDES COISAS

GRANDES COISAS

 

“Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres. ” (Sl 126.3) 

 

Conforme os estudiosos os salmos 120 ao 134, fazem parte do grupo de salmos denominados de “Cânticos dos Degraus”. São cerca de quinze salmos que eram cantados pelos judeus peregrinos que caminhavam de volta a Judá, vindos do cativeiro na Babilônia, mais precisamente para a cidade de Jerusalém. Estes salmos eram cantados também por todos aqueles adoradores que iam para Jerusalém por ocasião das grandes festas judaicas (Dt 16.16-17).

O salmo 126 está no contexto histórico de Israel, notadamente naquele período em que o povo judeu se afastou dos caminhos do Senhor, fazendo o que era mau, se rebelando e indo atrás de outros deuses. Embora Deus tenha usado muitos profetas para advertir o povo judeu sobre o perigo deste distanciamento, o Senhor usou o ímpio rei Nabucodonosor para disciplinar seu povo e isso gerou a deportação de muitos judeus para a Babilônia, onde permaneceram por setenta anos (Jr 25). Ao retornarem para Jerusalém, eles cantavam com alegria este e outros salmos (Ed 5.8).

Atente que frequentemente, muitos cristãos dão muito mais importância às suas lutas, suas adversidades e tribulações do que efetivamente destacar aquilo que Deus fez e tem feito em suas vidas. Optam por valorizar seus conflitos, seus momentos de tristeza e suas dores e quase nada relatam sobre a bondade, a misericórdia e a ajuda de Deus, ou seja, carregam em suas mentes a impressão equivocada que a vida cristã deve ser valorada pelas aflições e nunca, jamais pelas vitórias que somente o Criador pode conceder. Gostam mais de noticiar suas lutas e aflições do que as bênçãos recebidas. Veja que basta encontrar um cristão e ele logo vem dizendo sobre suas lutas. Reflita!

 Realmente o cristão enfrenta muitas provações, passa por muitas lutas e adversidades, mas também é real que Deus tem dado livramentos e bênçãos sem medidas. Lembre-se da certeza que o homem nasceu destituído da glória de Deus (Rm 3.23), todavia, mais certo ainda é que Cristo é o salvador da humanidade, aquele que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Ou seja, a tônica está nas bênçãos e não nas adversidades. Pense nisso!

Perceba que o povo judeu, em decorrência de seu comportamento rebelde e desobediente, sofreu a justa retribuição de Deus e pagou muito caro pela sua postura perante Deus. Naquela época o profeta Jeremias não se cansava de advertir seus compatriotas sobre o perigo deste afastamento de Deus, mas sua pregação não foi suficiente. Eles esqueciam rapidamente as vitórias que o Senhor havia dado e mergulhavam fundo na idolatria e disso veio a invasão babilônica e todo um contexto de perdas humanas, materiais e obviamente, espirituais e (Dn 1.1-3).

Não é preciso muito esforço da mente para reconhecer as grandes coisas que o Senhor tem feito para cada um. “Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou” (Sl 3.5), isto é, ao ter a oportunidade de ler este texto hoje, entenda que já é um grande feito de Deus em sua vida, te mantendo vivo (1 Sm 2.6). Deus já derramou sobre a sua vida a misericórdia e a bondade que somente ELE pode proporcionar. Reconheça que estar vivo é uma grande dádiva do Criador (Tg 4.14).

Os judeus que tinham ficados na terra de Judá, passavam por muitas dificuldades (Ne 1.2-3). Os que foram para a Babilônia retornavam de uma longa jornada de setenta anos em terra estranha. Muitos destes nasceram em terra estranha e estes peregrinos, vinham cantando louvores a Deus, demonstrando que mesmo após a dura repreensão, ainda tinham motivos para afirmar que o Senhor tinha feito grandes coisas e por isso, estavam alegres (Sl 126.3).

Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. ” (Ef 2.2-3).  Saiba reconhecer que Deus fez grandes coisas por todos, e o apóstolo Paulo deixa isso bem claro quando ensinou aos integrantes da comunidade cristã em Éfeso, mostrando quem eles eram. Paulo emprega o verbo no plural, inserindo ele próprio na mesma situação de afastados de Deus e essa aproximação do homem pecador com Deus é uma transformação que ocorreu na vida de todo cristão regenerado. Uma grande realização de Deus e motivo de alegria para todos. Reflita isso!

Perceba hoje a importância de dar mais valor ao que Deus fez na sua vida. Ser grato e reconhecer o agir de Deus. Lembre-se da cura dos dez leprosos (Lc 17.11-19). Lembre-se que apenas um daqueles que foram curados teve a sensibilidade de reconhecer a benção e voltar para agradecer. Ele deu valor ao que Cristo fez por ele. Provavelmente que os demais se lembravam apenas da doença e das dificuldades que ela impunha, e pouco valorizaram a cura. Pense nisso!

Entenda, portanto, o dever do cristão em testemunhar mais as bênçãos, dar mais valor ao que Deus fez e tem feito em sua vida, e não valorizar as adversidade e aflições como se elas merecessem ser propagandeadas e noticiadas para todo mundo. Esqueça as adversidades e divulgue em alta voz as bênçãos de Deus em sua vida, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

                                                                                  

Milton Marques de Oliveira -  Pr

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