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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 26 Julho 2017 14:44

MEMÓRIA

MEMÓRIA

“Fazei isto em memória de mim. ” (1 Co 11.24)

 

O apóstolo Paulo foi o autor das duas epístolas destinadas à comunidade cristã da cidade de Corinto. Ao escrever, Paulo já tinha informações que alguns membros daquela congregação tinham fortes desejos de também agradarem aos judaístas, e desta forma tentavam mesclar a graça salvadora de Cristo com os com rituais judaicos. Acontece que essa mescla de doutrina cristã com os ritos judaicos iriam trazer a destruição do cristianismo e isso, obviamente não era a vontade nem de Deus e nem do apóstolo Paulo. Olhando assim, foi que Paulo, sob a inspiração do Espírito Santo escreveu esta carta com a firme intenção de não só instruir a igreja em Corinto, mas acima de tudo fazer os ajustes necessários àqueles novos convertidos ao cristianismo.

O versículo acima está dentro do contexto da leitura que se faz nas celebrações da Ceia do Senhor, com ordens e propósitos muito bem determinados, inclusive essa celebração é mencionada e registrada pelo discípulo Mateus e pelos evangelistas Marcos e Lucas (Mt 26.26-29; Mc 14.22-26 e Lc 22.17-20).

Recentemente os grandes noticiários do país mostraram uma matéria jornalística sobre um pai que esqueceu seu filho dentro do carro. Sob o forte calor e alta temperatura interna, infelizmente a criança veio a falecer. Nas escolas, é comum os alunos justificarem suas notas ruins alegando que esqueceram tudo aquilo que estudaram, enfim, há inúmeros casos onde a memória das pessoas não correspondeu ao chamado. Estes são dois exemplos típicos de esquecimento, com resultados e impactos diferentes, mas que tiveram a mesma origem: a falta de memória!

Saiba que mesmo os crentes mais antigos como os mais novos, há momentos na vida que a memória falha e eles simplesmente se esquecem de Deus. Acordam de suas camas, realizam diversas atividades do cotidiano, todavia, se esquecem dos livramentos, das bênçãos recebidas e principalmente das promessas de Deus. Ou seja, não se lembram do Criador em nenhum instante. Trata-se nessa relação homem/Deus, de um esquecimento unilateral. As pessoas esquecem de Deus, mas ELE não se esquece de ninguém. O profeta Isaías registrou que pode até - sentido de alcance -, acontecer de uma mãe esquecer-se de sua criança, mas o Senhor, jamais se esqueceria de seus filhos, ou seja, a memória de Deus não falha (Is 49.15). Creia nisso!

Exatamente neste contexto que surge a advertência de Jesus para que não esqueçam d’ELE, justamente por tudo aquilo que ELE realizou por cada um. O sacrifício na cruz do calvário propiciou que toda a humanidade fosse liberta, remida do pecado e hoje há liberdade (Ef 2.4-6). Perceba que essa advertência se fundamenta por Cristo ser profundo conhecedor do interior das pessoas e sabe que a memória humana, quase sempre é desleal. O homem esquece mesmo com muita facilidade daquele que o amou de maneira incondicional e que deu a vida por muitos (1 Jo 4.19). Veja que esse lapso na memória se verifica diariamente, principalmente quando muitos cristãos se esquecem de Jesus nos momentos de alegria, de felicidades e bonança, para somente se lembrar ao menor sinal de tempestade e turbulência, e assim gritar pelo único nome que pode trazer algum alento: Jesus. Reflita isso!

"Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios" (Sl 103.2). Davi, escritor deste salmo manifesta a si mesmo que jamais se esqueceria dos benefícios que Deus lhe concedeu. Veja que a complexidade humana é a causa maior da ingratidão em todos os aspectos, as pessoas esquecem rapidamente de seus benfeitores, até mesmo nas relações pessoais. Saiba que o coração do homem tem espaço para o orgulho, para a soberba e para muitos outros pensamentos, inclusive o de pensar ser autossuficiente na vida, e diante disso ele não reconhece que é Deus quem tem trabalhado a seu favor em todos os momentos. Ou seja, sua mente arrogante não aceita e não o deixa lembrar que a honra de estar vivo é do Senhor. Pense nisso!

Compreenda que lembrar-se do sacrifício de Cristo é lhe render graças diariamente, sob todas as circunstâncias, sejam elas boas ou ruins e em todo o tempo (1 Ts 5.18). No tempo passado, lembrar que foi salvo por meio do sacrifício que Jesus fez na cruz. No tempo presente quando se vê salvo do pecado e no futuro, não esquecer da esperança de salvação e vida eterna. Diz o salmista “Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor permanece para sempre” (Sl 107.1).  Portanto, traga sempre viva em sua memória o sacrifício de Jesus e o amor de Deus por sua vida, amém?

Jesus Cristo filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Domingo, 23 Julho 2017 22:54

23/07/2017 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Sábado, 22 Julho 2017 09:17

21/07/2017 - "CASAIS SENDO UM"

Quarta, 19 Julho 2017 09:31

CONVIVÊNCIA

CONVIVÊNCIA

“Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. ” (Ef 4.32)

 

O apóstolo Paulo escreveu esta carta à comunidade cristã na cidade de Éfeso quando estava preso em Roma, nos idos de 62 DC. Nessa carta, Paulo apresenta suas declarações sobre os propósitos eternos de Deus em relação aos homens e mostra as revelações divinas sobre o destino da igreja de Cristo. A epístola deixa evidente a orientação sobre a importância de aqueles irmãos terem uma vida honesta e digna dentro do corpo de Cristo. Na carta Paulo aponta as consequências práticas de uma vida cristã em decorrência do elevado destino que Deus já determinou para os remidos pelo sangue de Cristo, além de ensiná-los a se afastarem da péssima maneira de viver daquela sociedade.

Não é surpresa para ninguém que os números estatísticos sobre a violência estão crescendo a todo vapor.  Recentemente numa grande cidade brasileira, uma criança ainda no ventre de sua mãe foi baleada. Submetida a uma cirurgia, as informações dão conta que ela corre riscos de apresentar fortes sequelas para o resto de sua vida. Quase todos os noticiários mostram atos de agressividade envolvendo pessoas de todas as classes sociais. Saiba que se outrora a violência estava restrita a bairros periféricos das grandes cidades, hoje a barbárie é vista em todo lugar, inclusive nos meios familiares.

“E não deis lugar ao Diabo”, palavras do apóstolo Paulo (Ef 4.27). Entenda bem que dentre as diversas investidas do diabo contra o crente em Jesus, uma delas é justamente ele se apresentar e se exibir como um ser de elevado padrão ético, representante da verdade e do bem com o único objetivo de enganar (2 Co 11.4). Jesus deixou claro que o diabo é o pai da mentira, ou seja, ele veio para enganar mesmo e o engano acontece por meio da mentira (Jo 8.44). Creia nisso!

Não dar oportunidade ao diabo é estar vigilante e em efetiva harmonia com o Espírito Santo. Mesmo para pessoas crentes e firmes em Cristo, esteja certo que o diabo vai procurar maneiras para desestabilizar, promover confusão e tomar conta dos pensamentos e transformá-los em ações ruins. Na realidade dar lugar à ira, à raiva, é conceder brechas ao diabo para plantar a discórdia. Pecados grosseiros, como brigas, outros atos violentos e até mesmo homicídios se originam assim. Uma pessoa irada, tomada pela fúria, perde o uso da razão e fará coisas que não faria em circunstâncias normais.

“perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. (Ef 4.32). “Como também”, é o parâmetro de comparação, isto é, o perdão de Deus. Grande parte ou mesmo a totalidade dos problemas sociais que descambam para a violência estariam resolvidos se houvesse o perdão. E antes do perdão, não haveria desavenças se prevalecesse a bondade e a compaixão entre as pessoas. Assim sendo reinaria a paz, inclusive entre os que professam a mesma fé em Cristo. Reflita sobre isso!

O cristão não está isento de ser tentado e nem provocado pelo diabo para realizar atos que desagradam a Deus e entristecem o Espírito Santo (Ef 4.30). O Espírito Santo que habita no cristão é atingido por tristeza por causa das más ações, aliás, perceba que é justamente nos momentos de fragilidade espiritual, que surge a oportunidade que o diabo tanta deseja para lançar mentiras, desconfianças, dúvidas e ódio (Ef 2.21-22).

A vida do cristão deve ser conduzida de maneira diferenciada, principalmente quando comparada com os demais integrantes da sociedade em que vive. Essa era a visão de Paulo e essa também deve ser o objetivo do cristão atual. Se outrora a pessoa, longe de Cristo, caminhava em trevas e levava uma vida direcionada pelo mundo, atente que hoje, esta mesma pessoa, crente em Jesus, tem sua vida conduzida pelo Espírito Santo (Ef 5.8). É o que se chama de nova criatura, que foi regenerada, que é totalmente distinta moral e espiritualmente daquela de outrora (Rm 6.6). Assim sendo, esta pessoa não foi melhorada e nem reformada, mas foi transformada. Essa nova postura era a grande preocupação de Paulo em relação aos irmãos da comunidade cristã de Éfeso, daí a orientação para terem uma vida condizente com a doutrina cristã (At 2.42).

Perceba que grande parte das vezes os atos de violência surgem pelo fato da pessoa agir em razão de sua vontade e temperamento, não permitindo que o Espírito Santo tenha o controle das ações. Assim, as pessoas sentem-se donas de suas decisões e realiza tudo aquilo que contraria e desagrada Deus. O mesmo Paulo instruía que o homem pela sua própria natureza carnal, torna-se incapaz de fazer o bem (Rm 3.10-12). Resumindo, ao semear a discórdia e o ódio, certamente que colherá rancor (Gl 6.7).

“Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam..." (Mt 7.12). Palavras de Cristo ensinando sobre a regra fundamental da boa convivência. Como ninguém deseja fazer mal a si mesmo, mas somente o bem, compreenda que bastaria tão somente aplicar este versículo para um mundo de paz e sossego. Reflita!

Lembre-se da história de José. Ele tinha todos motivos e mais alguma coisa para vingar de seus irmãos. Ainda jovem foi atirado numa cisterna (Gn 38.24), foi vendido como escravo (Gn 38.24), foi assediado pela esposa de Potifar (Gn 39.7) e posteriormente jogado numa prisão (Gn 39.20). Enfim, se agisse por sua vontade carnal, quando alçado ao posto de governador do Egito (Gn 41.40-42), poderia facilmente promover a justiça humana contra seus irmãos. Contrário a isso, não se percebe em nenhum momento que José planejasse vingança.

A história mostra que José perdoou seus irmãos e executou o amor de Deus, ensinando a aplicação de uma regra de ouro para uma vida sem violência, para uma vida de paz e harmonia entre as pessoas (Gn 45.4-5). Tenha em sua mente que uma boa convivência passa necessariamente pela bondade, compaixão e pelo perdão. Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Domingo, 16 Julho 2017 16:38

16/07/2017 - BATISMO NAS ÁGUAS

Domingo, 16 Julho 2017 16:38

15/07/2017 - JOVENS CONECTADOS EM CRISTO

Quarta, 12 Julho 2017 09:07

TRINCHEIRA

TRINCHEIRA

“Pois quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa;” (Cl 2.1)

 

Esta carta, de autoria de Paulo foi escrita por volta dos anos 60 DC, quando o apóstolo já estava em Roma, cumprindo prisão. Muito provavelmente a comunidade cristã da cidade de Colossos foi estabelecida de forma direta por Epafras e certamente por influência das pregações de Paulo (Cl 1.4). Na carta se percebe que o apóstolo Paulo nunca esteve em Colossos, mas em decorrência da entrada naquela comunidade de ensinos filosóficos e ensinamentos com conteúdo herético contrários ao que ele, Paulo, havia ensinado, achou por bem escrever a carta como forma de adverti-los sobre estes ensinos que até tinham alguma sabedoria humana, mas de nada valia senão para satisfação do ego daqueles que a professavam (Cl 2.8).

Atente para o egoísmo do ser humano. Deseja o sucesso para si, para seus entes mais queridos e até deseja que alguns mais chegados também sejam vencedores, mas grosso modo, dentro de cada um, reina um espírito competitivo de maneira que são raras as pessoas que se alegram com o sucesso alheio. Pense nisso!

Paulo teria recebido notícias sobre a introdução de ensinos que contrariavam a salvação pela graça de Cristo e mesmo sem conhecer os irmãos colossenses, se preocupou com eles, deixando claro ao escrever a carta que orava, combatia e lutava por todos, muito embora aquela comunidade conhecesse Paulo somente por ouvir dizer, ou seja, não o conheciam fisicamente. Essa atitude de Paulo apenas retrata o amor que ele sentia pelos irmãos, amor esse citado mais a frente ao pedir que eles se revestissem deste mesmo sentimento, apontado como o vínculo da perfeição (Cl 3.14).

Veja que esse sentimento amoroso por outras pessoas demonstrado por Paulo é coisa rara hoje em dia. Logicamente que as pessoas continuam a orar, continuam a clamar, continuam a fazer suas petições a Deus, todavia, a diferença é que hoje em dia, elas oram pedindo bênçãos mais para si próprias e raramente por pessoas que não sejam próximas. E se porventura essas pessoas sejam desconhecidas, aí que não intercedem mesmo. Observe que mesmo pessoas cristãs e devotas a Deus, o amor citado por Paulo como o sentimento mais perfeito é pouco ou quase nada praticado. Orações de graças por bênçãos concedidas a outras é caso muito raro. Resumindo, as pessoas amam sim, mas um amor dedicado e direcionado aos conhecidos e mais chegados. Reflita isso!

Quase sempre se ouve falar de alguém que por motivos diversos se afastou dos caminhos de Deus. E de maneira quase unânime, o que mais se escuta são críticas e julgamentos à fraqueza espiritual pelo comportamento praticado que levou ao afastamento, e pior, nenhuma oração e nenhuma abordagem física no sentido de trazer de volta aquele que se desviou. Contrário a essa perversa prática de critica, antes mesmo que os irmãos colossenses tomassem o caminho errado, Paulo já lutava espiritualmente pelo fortalecimento e revestimento deles, ou seja, Paulo não desejava que eles se perdessem e distanciassem da graça de Deus. Paulo demonstrava interesse pessoal na salvação de cada integrante daquela comunidade. Paulo tinha visão de reino e não visão de império. Pense sobre isso!

O que de fato incomodava Paulo era que a igreja em Colossos enfrentava forte ataque de pessoas que ensinavam que a salvação poderia ser obtida por meio de um conhecimento especial, que somente alguns mestres possuíam, contrariando todo o ensinamento de Paulo da salvação pela graça de Deus, por meio da fé (Ef 2.8). Isso o levou a guerrear espiritualmente em favor daquela comunidade cristã para que fossem blindados e fortalecidos do pleno conhecimento de Cristo (Cl 2.2).

Compreenda que se hoje existe a importância de cada cristão crescer espiritualmente, também é importante que cada crente, mesmo não sendo conhecido fisicamente, seja edificado a andar com fé nos caminhos do Senhor (2 Co 5.7), por meio das orações de uns pelos outros (Tg 5.16). Paulo discursava, comparando a igreja de Cristo ao corpo humano, ou seja, todos sem distinção fazem parte de um mesmo corpo e, neste contexto, todos têm importância e valor (2 Co 12.27). Infelizmente, hoje em dia pode-se afirmar que são raras essas preocupações. Pense nisso!

Lembre-se, como cristão praticante da Palavra (Tg 1.22), da importância de lutar pelos demais mesmo que não os conheça fisicamente, afinal, nessa guerra, lutamos na mesma trincheira, temos o mesmo general Cristo, combatemos o mesmo inimigo e temos o mesmo alvo que é a vida eterna com Deus, amém? Creia nisso!  

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 11 Julho 2017 10:08

09/07/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

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