Quarta, 22 Julho 2015 12:49

DECIDA-SE!

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DECIDA-SE!

Recentemente um artigo de uma revista médica, noticiou que o medicamento campeão de vendas é um simples calmante, um tranquilizante de tarja preta que possui o nome comercial de Rivotril. Prescrito por psiquiatras, o medicamento atua no sistema nervoso central das pessoas, diminuindo a ansiedade e, ante toda desordem emocional que acomete algumas pessoas, ele parece funcionar como breque para sentimentos ruins como o medo, a aflição, a tristeza e as incertezas dos resultados das decisões tomadas.

Muito comum as pessoas alegarem que praticamente não possuem tempo para mais nada. A todo o momento necessitam tomar decisões que podem ou não alterar o rumo de seus projetos. Levar o filho á escola, o que fazer para o almoço do dia seguinte, quando ir ao banco, que roupa vestir, quando viajar, que horas marcar o exame médico, enfim, são muitas as decisões que precisam ser tomadas.

No Evangelho Segundo João, após a morte de Jesus, tem-se que Simão Pedro e alguns outros discípulos resolveram pescar por vontade própria, lançaram suas redes, mas nada conseguiram. Trata-se aqui da vontade humana e de uma decisão onde prevaleceu o “eu”, sustentado na liderança do homem. Simplesmente resolveram pescar.

“Simão Pedro disse-lhes: “Vou pescar.” E eles o encorajaram: “Nós vamos contigo também.” Saíram, e logo entraram no barco, mas naquela noite nada pegaram; Jo 21.3”.

Percebe-se nos dias atuais, que muitas decisões são tomadas sem o aval de quem realmente pode fazer alguma coisa de substancial. Simão Pedro e seus companheiros resolveram pescar (por conta própria -vou pescar) e o resultado é que nada apanharam. Normalmente as pessoas fazem planejamentos a todo o momento, e de um jeito ou de outro, por este planejamento almeja-se chegar a algum lugar, todavia, grande parte dos sonhos não chega a lugar nenhum, assim, como a pescaria de Pedro.

Num primeiro momento, pensa-se na própria capacidade de gestão em conseguir o resultado, acreditando na experiência, na inteligência, na intuição, nos instintos e na força. Não se pode negar que Pedro tivesse experiência com pesca, afinal de contas era pescador e conseguia seu sustento por meio da pesca (Lc 5.1-11), todavia, nem sempre a capacidade pessoal é sinal de sucesso. Esta pescaria de Pedro é um exemplo disso.

Lado outro: “Então Jesus orientou-os: Lançai a rede do lado direito do barco e encontrareis. Assim eles o fizeram, e logo não conseguiam recolher a rede, por causa da abundância de peixes. Jo 21.6”.

Aqui as coisas mudaram de rumo quando obedeceram a orientação de Jesus. Se antes estavam atuando conforme suas próprias decisões, neste momento passaram a agir sobre a orientação divina. Vê-se que Pedro e seus colegas conseguiram pescar uma grande quantidade de peixe, fruto da obediência ao Mestre que os guiou sobre como deveriam lançar as redes.

Aos olhos humanos, as ações dependem muita das vezes da coragem em agir, não importando muito qual seja o resultado, ou seja, a decisão foi fundamentada pelo coração e este pode ser enganoso e perverso (Jr 17.9), todavia, quando se acata a orientação de Deus, com certeza que o resultado será muito melhor. Um exemplo disso é a quantidade de peixes apanhados por Pedro.

Perceba: sem Jesus, nada de peixes, com Jesus, muitos peixes!

Assim a vida. Muitas pessoas acabam por desperdiçar grandes oportunidades em sua vida por não darem ouvido a voz de Deus. Decidiram por conta própria, de forma unilateral sustentado por suas experiências, capacidades de empreender, e o fracasso prevaleceu. E quando o insucesso prevalece, as aflições e ansiedades encontram caminho, e exatamente neste ponto, entra o medicamento citado no início deste texto.

Nas decisões de pequeno ou grande impacto, ouça a voz de Deus, procure por Cristo e seja obediente a Sua voz. Coloque Jesus em seus planos, em seus projetos e deixe que ELE o guie e oriente, assim como fizeram o discípulo Pedro e os demais companheiros de pescaria. Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

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