Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 29 Junho 2020 14:29

EXPERIÊNCIA

EXPERIÊNCIA

Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais?” (Mc 8.18-19).

 

O evangelista Marcos é conhecido por duas situações bem distintas entre si. A primeira é consenso entre os historiadores que foi ele quem correu nu, envolto num lençol quando da crucificação de Jesus e a segunda ele foi o pivô de um atrito verbal entre o apóstolo Paulo e Barnabé (At 13.8). Marcos não foi discípulo de Jesus, entretanto, é bem provável que ele tenha estado entre os setenta missionários que foram enviados para pregar o evangelho na Judeia. Era amigo de Pedro e escreveu seu evangelho com base nas informações deste discípulo.

Jesus havia terminado de dividir o pão para mais de cinco mil pessoas e depois disso saiu dali para o povoado de Dalmanuta ou Magadã (Mt 15.39). Seus discípulos foram juntos e em determinado momento, eles verificaram que tinham esquecidos de levar pão e em decorrência dessa situação, entre Jesus e os discípulos houve um descompasso verbal. Jesus os advertiu sobre o perigo do fermento dos fariseus e eles conversavam sobre a falta de pão na viagem. Nisso Jesus os adverte novamente, desta vez sobre a falta de memória deles, por não se lembrarem do milagre da alimentação que eles mesmos tinham presenciado. Este é o contexto (Mc 8.10-21).

Uma característica que envolve milhões de pessoas mundo afora é a capacidade de esquecer, tanto esquecer fatos recentes como de fatos antigos. Há casos de pessoas que se sentem perdidas e esquecem o caminho de volta para casa, outros esquecem nomes de amigos, uns esquecem as senhas de banco e existem pessoas que esquecem até os seus dados pessoais. A falta de memória atinge a todos, indistintamente.

Compreenda que os discípulos haviam saído com Jesus, mas por questões não especificadas eles não levaram a provisão de pães para o deslocamento. Num dado momento, Jesus os orientou a ficarem longe das intrigas dos fariseus, que pediam sinais, quando na verdade tinham presenciado uma multidão de pessoas serem alimentadas momentos antes. Os discípulos conversaram entre si sobre a falta de pão na viagem, mas Jesus chamou atenção deles sobre o milagre anterior. Noutras palavras é como se Jesus dissesse: “fiz lá, posso fazer aqui também”. Portanto, não se preocupem!

Sobre a memória, veja que o homem pode reproduzir duas situações bem distintas entre si. Uma é a memória de gratidão, aquela em que o homem recebe algo a seu favor e outra, a memória de ressentimento ou de mágoa. Entenda que gratidão e ressentimento atuam de formas diferentes em cada indivíduo. É normal as pessoas contarem suas mágoas, narrar para amigos e parentes todas as situações que lhe trouxeram feridas e amarguras. Quando instadas a falarem sobre isso, existem pessoas que se recordam dos detalhes sobre o mês, o dia e a hora de eventos que lhe trouxeram dores e angústias. Essas pessoas são capazes de contar suas mágoas, todas de uma vez, por diversas vezes a pessoas diferentes. Noutro lado, quando o assunto é gratidão por algo recebido, alguns possuem dificuldades em trazer essas lembranças, principalmente para recordarem-se de tantas experiências já vividas naquilo que Deus realizou em suas vidas. Em grande parte das oportunidades, veja que é mais fácil esquecer as bênçãos, os milagres e os livramentos do que contabilizar dores, lamentos e situações angustiantes. Guarde isso!

Veja que os discípulos tinham um problema muito miúdo, eles apenas não levaram o lanche da viagem, era uma coisa muito simples. Bastava ativarem a memória mais recente para entenderem que isso não era nenhum problema para o Mestre. Já tinham presenciado uma experiência do sobrenatural de Cristo e não havia nenhuma possibilidade de eles ficarem sem comer: Jesus não deixaria ninguém com fome, ELE daria um jeito nisso!

Compreenda bem que a falta de memória tem sido um problema recorrente no meio cristão e hoje muita gente passa por isso. São pessoas incapazes de recordarem o que Deus já fez e realizou em suas vidas e colocam o foco nos desafios do tempo presente. Aprenda que as recordações dos feitos de Deus são extremamente eficazes para solucionar os problemas atuais. Muitos ficam aterrorizados quando chega a enfermidade, quando chega o desemprego, quando o casamento passa por crise ou quando os filhos tomam direções erradas. Mas para enfrentar tudo isso, basta tão somente ativar a memória e lembrar que doenças, falta de trabalho e problemas familiares idênticos ou não, já foram solucionados por Deus em épocas passadas e não será desta vez que estes problemas irão prevalecer. Reflita isso!

Entenda bem que a falta de memória dos feitos de Deus na vida do homem é capaz de gerar desânimo, medo, tristeza e criar o perigoso sentimento da incredulidade. Aprenda: não se esqueça que a melhor ferramenta contra os desafios do presente é ter experiência, é olhar para trás e ver o quanto Deus te sustentou em tantos processos. Ter experiência é recordar de um Deus que não abandona e não desampara os seus (Js 1.9). Resumindo: ELE fez no passado, ELE faz hoje e ELE realizará amanhã, amém? Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 23 Junho 2020 22:25

23/06/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 22 Junho 2020 22:37

TURBULÊNCIAS

TURBULÊNCIAS

“Davi construiu ali um altar ao Senhor e lhe ofertou holocaustos e sacrifícios de paz e comunhão.” (2 Sm 24.25)

 

Outrora havia um só volume do livro de Samuel, todavia, quando os setenta e dois rabinos judeus fizeram a tradução das Sagradas Escrituras do hebraico para o grego, eles dividiram a narrativa em duas partes.  Conforme os historiadores essa tradução da Bíblia, conhecida por Septuaginta, é a mais antiga tradução em grego do texto hebreu do Antigo Testamento.

O segundo volume de Samuel apresenta a história do governo de Israel depois da morte de Saul, desta forma o livro tem sua narrativa centralizada na pessoa de Davi e nas ações de seu governo. A autoria do livro é controversa, ora é dada como sendo parte de Samuel e ora é dada como sendo de autoria dos profetas Natã e Gade. Outros estudiosos chegam a afirmar que o livro não tem autoria conhecida.

Veja bem que em todos os momentos as pessoas estão realizando algum projeto. Desde os mais simples como ir ao supermercado fazer compras ou mais sofisticados como o de construir uma casa, ninguém está totalmente paralisado. Entretanto, veja que os impactos e/ou reflexos desses projetos podem ser semelhantes às pessoas, em menor ou maior grau. É desta forma, por exemplo, que um grande edifício pode impactar em diferentes níveis os moradores próximos.

Praticamente todo um capítulo foi dedicado a uma só ação do rei Davi. Consta que o rei sentiu em seu coração de fazer a contagem de seus homens de guerra e determinou que Joabe, seu capitão, se encarregasse disso. Interessante que Joabe até tentou demover o rei Davi desse projeto, mas não conseguiu (2 Sm 24.3). Feita a contagem, viu o rei Davi que não teria procedido corretamente perante Deus. Da execução deste seu plano ou desta sua ação, vieram os reflexos: uma peste que consumiu setenta mil homens de Israel. Essa mortandade impactou mulheres que perderam seus maridos, filhos que ficaram órfãos e provavelmente trouxe muito choro e lamentos para muitas famílias (2 Sm 24.17).

Veja que o efeito da ação que levou para a sepultura muitos homens do exército de Israel foi provocado por um ato unilateral do rei Davi, ato esse que refletiu e surpreendeu o povo. Ou seja, a causa primária de tantas mortes teve origem num ato impensado, cheio de orgulho e de soberba daquele que governava o povo. Entenda que Davi idealizou seu projeto de contar sua tropa e isso impactou vidas de quem não tinha nada a ver com o desejo dele. Noutras palavras, muitas das vezes existem situações que vem sobre as pessoas que podem ter causas em ações alheias, ou seja, a ação no palácio refletiu diretamente em toda nação!

Traga essa narrativa para os dias atuais e veja quantas situações ruins são vivenciadas por muita gente. São pessoas passando por percalços que não deram causa, são pessoas enfrentando diversas turbulências cujas origens eles sequer imaginam. Veja que daqueles homens que morreram em decorrência da peste que assolou Israel, havia ali homens que eram obedientes e tementes a Deus e de forma igual, pode-se dizer que havia também aqueles que nem eram tão compromissados assim. Mas os reflexos e os impactos da ação errada de Davi atingiram a todos, bons e maus, indistintamente. Atente nisso!

Lembre-se que Sara (mulher de Abraão), foi parar dentro do palácio de Faraó, em razão de uma desobediência e mentira do marido (Gn 12). Sem mulher, Ló se relacionou com suas filhas (incesto) em decorrência de uma desobediência de sua esposa que não acatou ao anjo que os livrara da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Diná, filha de Jacó foi violentada na cidade de Siquém em decorrência de um voto que seu pai Jacó não cumpriu (Gn 28.21; 33.18-19; 34). Entenda que Sara, Ló e suas filhas e a garota Diná sofreram turbulências em suas vidas em decorrência de ações anteriores, ações essas que eles não deram causa. Resumindo: erros pessoais podem abalar muitas outras vidas. Guarde isso!

Perceba que hoje muitas pessoas tomam atitudes insensatas, olhando mais para seus interesses e esquecem que seus atos podem afetar gente amiga e/ou desconhecida. Lideranças infiéis e corruptas impactam negativamente seus liderados, governos corruptos atormentam nações inteiras. Chefes de famílias quando praticam ações irresponsáveis contraindo dívidas impagáveis desesperam toda a família, até a criança que ainda está no ventre sentirá os abalos. É a causa de um lado e reflexo de outro!

Todavia, veja que naquela ocasião Davi foi alertado por um profeta sobre sua ação e os efeitos dela na vida do povo, ele entendeu o recado e tomou providências, levantando um altar e sacrificando a Deus. Desta forma ele viu cessar a peste e Deus curou o povo (2 Sm 24.17-25). Naquele momento Deus viu as intenções do coração de Davi e mais, viu que as motivações eram certas para um conserto e estendeu a mão, aceitando o sacrifício. Aprenda: o fim não é o fim em si mesmo, sempre existe a possibilidade do recomeço. Noutras palavras, para atitudes impensadas existe a correção quando se reconhece o erro e muda-se a mentalidade. Creia e pratique isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 16 Junho 2020 22:52

16/06/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 15 Junho 2020 18:26

DESCONFIANÇA

 DESCONFIANÇA

“Esqueceu-se Deus de ser compassivo?”  (Sl 77.9).

Dos 150 poemas que compõem o livro dos Salmos, mais de 70 deles são atribuídos ao rei Davi. Pode-se afirmar com absoluta certeza que o livro dos Salmos é o livro mais lido da Bíblia. Seus poemas retratam sentimentos diversos como vingança, alegria, angústia, tristeza, desespero, humildade e amor dentre outros, são algumas dentre as inúmeras abordagens que estão contidas no Livro. Segundo os estudiosos estes  poemas eram cantados durante os cultos no templo em Jerusalém e nas grandes festas do povo de Israel.

O poema identificado pelo número 77 é dado como de autoria de Asafe, levita na época do rei Davi. Perceba que na primeira parte deste salmo ele faz um desabafo, demonstra tristeza e angústia, como se não entendesse suas aflições e na segunda parte, ele muda o foco e passa considerar Deus como seu salvador.

Entenda que a desconfiança está entranhada na vida do homem. Desde sempre as pessoas desconfiam de tudo e de todos. Desconfia-se da procedência dos produtos da loja, da marca das mercadorias e da qualidade do que foi produzido. Nos supermercados a desconfiança está no prazo de validade das mercadorias, no comércio desconfia-se das marcas e quando se trata de relacionamentos pessoais este sentimento parece potencializar sua amplitude. Pense!

Saiba que ninguém está isento de enfrentar alguma turbulência na vida. Uns mais cedo e outros mais tarde, a certeza é que uma aflição, uma tempestade ou uma luta virá mesmo e com grandes chances de repetir uma ou várias vezes. Provavelmente a pergunta que não sai da mente das pessoas é o porquê das lutas chegarem. Saber os porquês é a indagação de todos que passam por alguma adversidade e foi justamente isso que fez Asafe, autor deste poema, quando deixou registrada sua desconfiança, alegando que Deus havia deixado de ser bom (Sl 77.9).

Atente que grande parte das vezes, é justamente esse o pensamento de muita gente. Nas depressões, nas dores, nas enfermidades, nas separações, no abandono, no desemprego e nas muitas situações de perigos quando o mundo parece literalmente desabar, o pensamento dominante é a pessoa considerar que Deus sumiu, simplesmente desapareceu. Nos momentos de angústia e de dor, em meio ao caos, a pergunta que se descortina é muito semelhante a que o salmista disse: Deus deixou de ser bom?

Não se sabe qual foi a situação ou qual o tipo de sofrimento que passou Asafe, mas fica nítido que ele, em sua dor, chegou mesmo a desconfiar que Deus havia deixado sua bondade de lado e simplesmente o esqueceu. Saiba que pior que as lutas que alguém possa enfrentar, é sua incapacidade de lembrar quem ela é em Deus. Veja que mais adiante Asafe mudou o seu discurso, ele passou rapidamente dos lamentos para confiança, transicionou do choro para a fé e em seguida, ele arrematou que iria sim, se lembrar das grandiosas obras do Senhor. Ou seja, Asafe compreendeu que nas lutas a melhor arma contra os ataques do diabo era ter uma ter boa memória, é lembrar-se do que Deus já fez (Sl 77.13). Reflita!

O que se precisa nos dias atuais, ante tantas situações aflitivas, é copiar o posicionamento do salmista, é ativar a mente para reconhecer as obras que Deus já realizou em prol de cada um, de forma que aflore um despertamento para reconhecer o poder transformador de Deus. Parar com os lamentos, erguer cabeça, caminhar para frente e firmar os olhos em Cristo faz toda a diferença em tempo de lutas. Guarde isso!

Compreenda que um dos atributos de Deus é a sua imutabilidade. Assim, Deus não muda sua essência, não muda seu caráter e não muda sua bondade. As pessoas sim, essas mudam, elas são levadas por toda sorte de más influências (1 Co 15.33). Portanto, creia que nada escapa do controle de Deus, mesmo quando as tempestades chegam, ELE está cuidando e zelando por cada um. Lembre-se das palavras do profeta Naum: “O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó de seus pés” (Nm 1.3). Noutras palavras: Deus está no silêncio das flores, está na calma de uma brisa e também está na tormenta. Entenda: é possível alguém estar passando por uma tormenta, dando tudo errado e mesmo assim o Espírito Santo de Deus estar agindo em seu favor. Compreendes isto?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 14 Junho 2020 22:56

14/06/2020 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 09 Junho 2020 22:33

09/06/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 08 Junho 2020 15:41

CRÍTICOS

CRÍTICOS

A que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são semelhantes?” (Lc 7.31)

Não existem dúvidas de que Lucas seja mesmo o autor do terceiro evangelho. Médico de formação, acredita-se que Lucas cuidou das feridas de Paulo, o acompanhou  nas viagens, era mesmo um amigo de verdade, inclusive estiveram juntos na viagem de navio para Roma, quando enfrentaram uma forte tempestade.

Ao escrever, percebe-se que Lucas procura identificar Cristo com a espécie humana e dentre os quatro evangelhos, Lucas é o autor que coloca maior quantidade de informações sobre a vida de Jesus Cristo. Em sua narrativa, Lucas se mostra como o evangelho de esperança, de amor e da simpatia de Jesus por todos, principalmente quando realizava curas e promovia libertações, numa prova incontestável de sua bondade pelas pessoas.

O versículo acima está dentro do contexto da parábola dos meninos. Jesus fez este ensinamento abordando os príncipes judaicos e os religiosos daquela época. Era uma forma de adverti-los sobre a posição deles em relação a dois ministérios distintos entre si, João, o batista e Jesus Cristo. Ambos os ministérios estavam atuando ao mesmo tempo, simultâneos (Lc 7.29-35). Essa parábola também está registrada no evangelho de Mateus (11.16-19).

Compreenda que existe uma onda de insatisfação pessoal que reina em todo lugar. Insatisfação com os políticos em todos os níveis (municipal, estadual e federal). Insatisfação com o comércio, com a indústria, insatisfação no ambiente de trabalho, insatisfação com familiares e até mesmo com a igreja. Enfim, vive-se hoje uma onda de pessoas insatisfeitas e perceba que pessoas insatisfeitas não objetivam nada e infelizmente, também não produzem. Pense!

Após mais de quatrocentos anos de silêncio de Deus, surge João, filho do profeta Zacarias. Homem de hábitos estranhos, ele morava no deserto, se alimentava de insetos, não frequentava as festas e os jantares. Era o típico sujeito antissocial. Para os judeus que apregoavam o julgamento de Deus, João, ao anunciar a necessidade de arrependimento de seus compatriotas, se viu rejeitado e desqualificado para pregar essa mensagem (Lc 7.32).

Noutro lado, Jesus era o extremo de João. Tinha uma intensa vida social, participava de casamento, celebrações, jantares e ainda tinha tempo para conversar com publicanos, prostitutas e toda sorte de gente que se aproximasse. Entretanto, para os rabinos que tanto conheciam as escrituras e esperavam a vinda do Messias, quando Jesus chegou, eles não se alegraram, e assim como fizeram com João, se tornaram indiferentes e o criticaram (Lc 7.34).

Era nítido que aqueles nobres, aqueles rabinos e todos aqueles religiosos não estavam satisfeitos com nada. Nada supria as expectativas deles, eram muito orgulhosos. João era antissocial demais e Cristo, muito afeto ao povo. Resumindo, era impossível que eles se enchessem de Deus se antes, não se esvaziassem de si mesmos. Reflita sobre isso!

“A que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são semelhantes?” (Lc 7.31). Nos dias atuais, há grande semelhança com a indagação que Jesus fez aos homens daquela época. Também hoje existem centenas de pessoas orgulhosas ao extremo, insatisfeitas, altamente críticas e que nada as agrada. Dentro das igrejas são aqueles que se consideram mais capacitados, mais instruídos, que oram mais e que se sentem mais espirituais que os demais. Fora das igrejas são aqueles outros que veem as igrejas como locais inadequados, como ambientes onde se reúnem pessoas de todas as espécies e por aí vai um monte de críticas e comentários depreciativos. Noutras palavras, há uma geração de gente insatisfeita, que nada está bom, ninguém presta e que nada serve, gerando, tal como na época desta narrativa, uma multidão de críticos, de indiferentes e logicamente, uma multidão de incrédulos. Reflita isso!

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.” (Jo 15.16). Guarde isso. Muitos podem não gostar do ministério de louvor da igreja, podem não gostar da localização da igreja, mas não podem se esquivar do chamado, do propósito e da nomeação a que foram sujeitos por Cristo. Saiba que novos caminhos se fazem somente caminhando, ou seja, se fazem movimentando as pernas. Portanto, o momento não é de indiferença, não é de criticar A ou B, mas de se movimentar, de ser sensível à voz do Espírito Santo e gerar frutos, aliás, frutos que permaneçam.

Entenda ser hoje o momento de jogar fora o orgulho, as críticas e a eterna insatisfação por tudo e se desfazer da indiferença, assumir sua posição no reino e ser uma pessoa resolvida. Aprenda: Deus pode realizar grandes feitos na sua casa, na sua família, no seu trabalho, na faculdade e em tantos outros lugares por meio de sua disposição em servir no reino. Compreenda isso, mova-se, vença você mesmo! Estamos combinados?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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