OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 13 Setembro 2022 22:48

13/09/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 12 Setembro 2022 13:51

ADULTÉRIO

ADULTÉRIO

 

“E a mulher concebeu, e mandou dizer a Davi: estou grávida.” (2 Sm 11.5)

 

Quando da tradução do Antigo Testamento da língua hebraica para o grego, os rabinos tradutores entenderam de comum acordo que o volume de Samuel era muito extenso e deveria ser dividido em duas partes para facilitar a compreensão dos leitores, e assim foi feito. Hoje, tem-se os dois livros de Samuel tal como se vê nas bíblias. Os historiadores apontam os profetas Natã e Gade como autores dos trechos escritos depois da morte de Samuel. Os dois livros retratam as ações dos governos de Israel e Judá, cita nominalmente cada rei, seu período de governo e umas e outras ações isoladas que mereceram atenção.

A narrativa acima está ambientada no cometimento do adultério e suas implicações, envolvendo o rei Davi e de uma mulher de nome Bate-Seba (2 Sm 11).

Se tem uma coisa que todo homem e mulher gosta de manter é a sua reputação e seu nome. Assim, manter o nome de honesto, de íntegro, de bom pagador, de amigo e/ou amiga e de gente compromissada é mesmo uma dádiva dos céus. Entretanto, devido a natureza corrupta da humanidade, toda essa áurea de honestidade e de integridade pode ruir, pode cair e causar um grande susto nos amigos, familiares e pessoas mais próximas.

Considere que o profeta Samuel, em todo o trecho do primeiro livro destacou a vida e o crescimento de Davi, então um jovem homem do campo, que se viu passando por diversas situações até foi coroado rei sobre Israel e Judá, culminando assim com tudo aquilo que o próprio Deus havia deixado claro para ele. Davi era conhecido e hoje tem sido lembrado pela frase: “Um homem segundo o coração de Deus”, tal era sua unção e tal era a sua intimidade com Deus. Tem-se também que a vida de Davi foi marcada pela coragem, pela coerência e principalmente pela obediência a Deus. Suas ações eram antecedidas pela consulta a Deus e suas vitórias eram creditadas ao Senhor. Mas, como todo homem, sua natureza escondia imperfeições e ela ficou visível no episódio do adultério com uma mulher casada, quando ele usou de sua autoridade como rei para não só investigar quem era a mulher, como também para trazê-la aos seus aposentos no palácio. Ou seja, Davi utilizou de sua autoridade para pecar contra Deus. Pense!

Certamente que dentro da visão humana, um escritor não colocaria eventos negativos a um personagem que fosse destaque. Todavia, perceba que os escritores bíblicos, divinamente inspirados pelo Espírito Santo, não tiveram nenhuma dificuldade em mostrar muita coisa que estava escondida em muitos corações. Nesse sentido,  não se vê nenhum autor do Antigo ou do Novo Testamento, protegendo a reputação de quem quer que seja. As narrativas mostram suas fraquezas e imperfeições e, simultaneamente, mostram um Deus amoroso, justo e que alcança o homem falho e transgressor. Nessa visão, importante enxergar que na caminhada cristã homens e mulheres precisam compreender que todos são dependentes e carentes da direção do Espírito Santo. Ou seja, a dependência do Espírito Santo é fundamental á caminhada cristã. Sem sua presença, homens e mulheres até carregam bons adjetivos e são reputados como ‘homens e mulheres de Deus’, todavia, podem cair espiritualmente e frustrar muita gente ao seu redor. Reflita!

Muito se tem falado nas reuniões cristãs sobre as aflições e as crises, todavia, considere que elas são mais que necessárias. Veja que Davi havia enviado seu exército à guerra e ele ficou no palácio. Naquela ociosidade, na calmaria palaciana, sem desafios físicos e muito menos espirituais, no bem bom da vida, Davi foi enredado pelo diabo e na ânsia de satisfazer seus desejos mais íntimos, acabou cometendo uma transgressão que virou sua vida de ponta cabeça, trazendo seríssimas implicações físicas a ele e aos seus familiares. Noutras palavras, num momento de extrema fragilidade espiritual, o diabo observou a situação e o ajudou dando-lhe a ideia no cometimento dos atos, mas não o ajudou a esconder. Se Davi estivesse na guerra, lutando em prol da causa do povo Israelita, nada disse teria acontecido. E imediatamente depois do adultério, veio a cobrança com o boleto (Gl 6.7). Reflita!

Atente que o mesmo Deus que chamou Davi para liderar Israel e governar o povo, se tornou seu opositor, quando após o adultério o profeta Natã veio para lhe dar a notícia de sua transgressão e anunciar as consequências físicas. E junto veio também o perdão de Deus, mas os efeitos físicos da transgressão iriam se cumprir mais á frente, como efetivamente aconteceu (2 Sm 12.10-15).

Entenda que mais grave que o pecado que as pessoas cometem é o enganoso desejo de manter uma vida de aparência, é o típico caso do fraco que se acha forte. Deus desmascarou Davi quando disse que todo Israel saberia de seu ato (2 Sm 12.12). Ou seja, a máscara de Davi precisou cair para ele ser restaurado, nesse sentido, compreenda que o caminho da cura é sempre a confissão dos pecados, pois só ela traz redenção e proporciona a reconciliação com Deus. Resumindo: Depois deste evento, nunca mais se ouviu falar que Davi cometeu qualquer ato semelhante. Isso evidencia que o arrependimento se concretiza quando há efetiva mudança de mentalidade e Davi mudou!

Saiba que o homem é fraco e imperfeito, mas fortalecido e justificado aos olhos de Deus pelos méritos da cruz de Jesus. Portanto, independente dos atos do passado, saiba que Deus é poderoso para perdoar, para restaurar e dar nova direção de vida. Creia nisso! Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr


 

Sábado, 10 Setembro 2022 20:02

10/09/2022 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 06 Setembro 2022 23:36

06/09/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 05 Setembro 2022 12:58

CONVICTO

CONVICTO

“Pois os meus olhos viram a tua salvação”.  (Lc 2.30)

 

Lucas não era judeu e segundo os historiadores ele era grego e morador da cidade de Antioquia, na Síria. Era amigo do apóstolo Paulo com quem esteve nas viagens missionárias chegando a escrever o livro  de Atos dos Apóstolos abordando os principais acontecimentos que deram início á expansão da fé cristã no mundo de então. Em seu evangelho, Lucas apresenta Jesus com o Deus de toda bondade e compaixão, detalhando com muita riqueza os eventos onde a misericórdia de Jesus se fez presente.

O contexto dessa narrativa apresenta a pessoa de Simeão quando da apresentação do menino Jesus ao Senhor no templo em Jerusalém (Ex 22.29). A narrativa de sua curta participação no ritual desta cerimônia é relatado em poucos mais de dez versículos (Lc 2.25-35).

Concorde que as pessoas de modo geral vivem debaixo de alguma expectativa, seja ela pequena ou grande. É o que se chama de estar convicto de obter algum resultado. Veja que marido e esposa  carregam a grande expectativa da criança que vai chegar e, assim eles planejam o quarto, as mobílias, as primeiras roupas, a pintura das paredes, etc. Antes mesmo do nascimento, cria-se expectativa se a criança vai parecer com o pai ou com a mãe. Noutro lado as pessoas planejam a construção da casa própria e idealizam a posição dos móveis e até o tipo do telhado. Em todos esses exemplos, essas expectativas são carregadas com muita realidade e de forma semelhante, o cristão também carrega a convicção de receber um milagre, uma benção ou a providência divina para alguma situação.

Naquela época, século I, o Império Romano dominava uma extensa área geográfica, incluindo a região da Palestina. Subjugados e dominados, os judeus alimentavam a esperança na vinda de um libertador, um guerreiro que os resgataria da dominação romana. As escrituras do Antigo Testamento registram mais de 500 profecias messiânicas, todas elas sobre a manifestação de um Messias para o povo de Israel. E o judeu Simeão, conhecedor das mesmas profecias, também alimentava essa expectativa, todavia, sua convicção se fundamentava no Cristo que faria a reconciliação espiritual do povo com o Deus de Israel (Lc 2.25).

Mas considere que Simeão não era sacerdote, não exercia nenhuma função no templo e pode-se afirmar que assim como a maioria do povo, ele era um homem simples, que ia ao templo e cumpria suas obrigações religiosas. Mas, diferente dos líderes religiosos que dominavam as interpretações dos profetas e tinham a esperança de um Messias guerreiro, Simeão havia recebido a revelação do Espírito Santo que ele não morreria antes de contemplar o Messias (Lc 2.26). Ou seja, justo e temente a Deus, ele tinha a convicção de que o libertador que viria seria aquele que faria a restauração do povo com Deus e nesse foco, ele alimentava sua crença. Pense nisso!

O texto não diz quando Simeão recebeu a revelação de que viveria o bastante para ver o Messias, mas o tempo passou, a idade chegou e um detalhe sobressaiu na vida dele: ele não esmoreceu, permaneceu convicto que a promessa seria efetivamente cumprida e viveu para isso. Reflita!

Traga essa narrativa para os dias atuais e compreenda que o mesmo Espírito Santo que se revelou a Simeão, é o mesmo Espírito Santo que hoje se revela a milhares e milhares de pessoas cristãs em todo o mundo, mostrando caminhos, dando direção, advertindo e prometendo bênçãos e milagres. Ou seja, Deus continua agindo em meio ao seu povo.

Numa sociedade imediatista, perceba que o grande desafio nos dias atuais é não ser dominado pela ansiedade, enquanto a palavra de Deus não se realiza. Aguardar o tempo de Deus tem sido difícil em todos os tempos, mas demonstrar equilíbrio espiritual, perseverar e se manter constante dentro dos caminhos de Deus deve ser uma característica de todo cristão! Conscientes ou não, somos parte de uma geração impaciente que não suporta esperar nada. Todavia, Simeão esbanjou paciência, nada tirou sua expectativa de ver o Cristo. E ele  viveu debaixo de uma promessa, esperou e viu o agir de Deus em meio ao seu povo.

Guarde isso: independente do tempo, caminhe  debaixo de uma certeza que venha dos céus e aprenda a manter suas convicções em Cristo. O que Deus anunciou, pode até demorar, mas ao tempo desse mesmo Deus tudo se realizará (Rm 4.21). Creia nisso! Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 04 Setembro 2022 23:10

04/09/2022 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 03 Setembro 2022 23:14

03/09/2022 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 30 Agosto 2022 23:09

30/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 29 Agosto 2022 13:13

COLISÃO

COLISÃO

“Partiram para suas terras por outro caminho.” (Mt 2.12)

 

Mateus, também chamado de Levi, foi um judeu que trabalhou para os romanos em desfavor de seus compatriotas. Não se sabe quando e nem as circunstâncias de sua convocação para ser cobrador de impostos, mas ele foi chamado e logicamente, aceitou. Essa atividade não era bem aceita pelo povo judeu e isso lhe trouxe bastante aborrecimentos e inimizades. Todavia, da mesma maneira que recebeu a convocação dos romanos, ele aceitou o chamado de Jesus para ser discípulo e num piscar de olhos, ele abandonou tudo e foi caminhar com Jesus. Escreveu seu evangelho aos judeus apresentando Jesus como filho de Abraão e filho de Davi, ou seja, ele apresentou Jesus relacionando-o com dois personagens muito conhecidos dos judeus.

O versículo acima está ambientado no nascimento de Jesus e mostra as reações daqueles que tiveram conhecimento deste grande evento e que se encontraram com o Jesus ainda criança (Mt 2.1-12).

Considere que as pessoas vivem encontros e estes encontros geram reações, aliás, todo encontro provoca reações que trazem mudanças na vida das pessoas. Veja que a  criança ou o adulto que bateu de frente com as letras na escola, nunca mais será o mesmo. O alfabeto, as frases, as letras e suas interpretações passarão a impactar sua vida, pode-se dizer que foi uma colisão frontal. Homens e mulheres que encontraram a pessoa amada, mudaram suas rotinas e conheceram o amor, a alegria e a felicidade. Noutro lado, aqueles que tiveram um encontro com o vírus covid, também mudaram seus pensamentos, deixaram de ser negacionistas para entender a necessidade de uso das máscaras e da vacina. Enfim, algumas colisões, alguns  encontros causam grandes reações, ora boas e ora ruins. Pense nisso!

Atente que a Bíblia não diz que os estrangeiros visitantes eram três nem que eram reis como popularmente se escuta, na verdade eram apenas "magos do Oriente" e provavelmente estudiosos da astrologia. Pode-se conjecturar que eram nômades moradores da região que hoje é o Irã ou Iraque. O certo é que se tratava de homens que desconheciam o Deus de Israel, entretanto, eram possuidores de um coração generoso e se dispuseram a uma longa caminhada para conhecer o rei dos judeus. Seus corações foram receptivos à sinalização dos céus.

A narrativa de Mateus mostra que estes homens chegaram á região da Judeia e indagaram onde estaria o rei dos judeus. De imediato, os escribas e sacerdotes foram acionados e responderam conforme os escritos do profeta Miqueias: o Messias viria da cidade de Belém (Mt 2.6; Mq 5.2).

Para espanto e indignação, veja que os escribas e sacerdotes, doutos e sábios conhecedores de todas as profecias messiânicas, o nascimento do Messias, nome tão conhecido e aguardado pelas autoridades judaicas, não gerou nenhuma reação. Um evento desta envergadura que deveria trazer comoção, alegrias e extrema felicidade, não causou neles nenhuma reação, ficaram indiferentes! A notícia do nascimento de Jesus, ali pertinho deles, não trouxe nenhum impacto. Atente que os escribas discutiam, estudavam, ensinavam e até debatiam os escritos dos profetas, mas o maior evento que a humanidade pôde conhecer, passou totalmente à margem da vida deles. Noutras palavras, o Messias que tanto era esperado, quando veio, foi amplamente ignorado. Era a mais pura demonstração de descaso para com aquele que veio para salvar Israel.

Perceba que os magos quando se encontraram com Jesus, tiveram uma reação de generosidade e ofertaram presentes ao menino Jesus (Mt 2.11). É de se imaginar o sacrifício destes homens que vieram de terras distantes, viajando montados em camelos, debaixo de sol, pernoitando no deserto, passando por toda sorte de dificuldade e quando avistaram aquele que era o motivo da viagem, não pensaram duas vezes: abriram seus corações e num ato de extrema liberalidade, dispuseram de seus bens e ofertaram o que tinham de mais valor. Ou seja, foram impactados. Reflita!

Considere que hoje as pessoas pouco doam ao reino de Deus sob diversos argumentos, mas considere a predominância em muitos corações de ver somente daquilo que Deus pode fazer pelo homem. Nesse sentido, pede-se a Deus emprego, clama-se por um casamento, orações para terem filhos, roga-se pela casa própria, por cura de enfermidades e por aí vai uma infindável relação de pedidos a Deus. O incrível é que Deus tem atendido, mas raramente é considerado o que as pessoas devem ofertar  a Deus. E nem se fala aqui de dinheiro (imprescindível para manter as igrejas), mas de uma entrega verdadeira de corpo, alma e espírito. Noutras palavras, para uns o evangelho é como se fosse uma colisão que gera enormes impactos, mas para outros, ele nem arranha. Pense nisso!

"Regressaram por outro caminho à sua terra" (Mt 2.12). Dentre todas as reações do encontro dos magos com Jesus, a mudança de rota vem demonstrar o que todo encontro com Jesus proporciona: uma mudança de caminho, uma mudança de atitudes, uma mudança de posturas e de comportamentos. Veja que ainda hoje muitas pessoas alegam ter encontrado Jesus, mas continuam nos mesmos caminhos de outrora, continuam trilhando os caminhos da mentira, dos vícios, caminhos esses denotando que o tão falado impacto do encontro com Jesus, na verdade não aconteceu. Não foi aquela colisão que mexe nas estruturas mais escondidas do coração, mas é interessante observar que satanás sempre usa a estratégia de gritar nos ouvidos das pessoas que elas podem  permanecer do mesmo jeito, todavia, isso é uma grande mentira, aliás, o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). A reação de quem encontra e bate de frente com Jesus é andar por outros caminhos tal qual fizeram os magos, afinal, o caminho com Jesus pode ser longo, mas continua sendo ‘o caminho’  (Jo 14.6). Entendes isso?  Um forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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