OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 30 Outubro 2022 08:10

ELEITO

ELEITO

“Sendo assim, é preciso que escolhamos um dos homens que estiveram conosco durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós.”  (At 1.21)

 

O evangelista Lucas é o autor reconhecido tanto do terceiro Evangelho que leva o seu próprio nome como do livro de Atos dos Apóstolos. Pode-se perfeitamente enxergar que a narrativa de Atos dos Apóstolos como uma continuação do Evangelho, considerando que ambos textos foram destinados à mesma pessoa, Teófilo.  Percebe-se no livro de Atos o domínio das ações do Espírito Santo, utilizando como instrumentos dois homens improváveis, Pedro e Paulo, para espalhar a mensagem da salvação por todas as regiões do mundo de então. No texto de Atos, Lucas fez um relato resumido da história da igreja, mostrando as vitórias e derrotas, as idas e vindas das viagens pelas cidades e tudo isso por meio da direção do Espírito Santo (At 13.1-4).

O cenário dessa passagem está na escolha de Matias como apóstolo, escolhido por Deus em substituição a Judas Iscariotes, completando assim os doze discípulos que tinham a missão de levar as boas novas do evangelho (At 1.15-26).

Uma situação comum a muitos homens e muitas mulheres é a ansiedade. Aguardar uma resposta, esperar por alguma coisa ou ficar na torcida por algo que não se sabe como nem quando vai chegar é mesmo angustiante. Nessa situação de ansiedade, muita gente se desespera, outros ficam agitados e por aí vai uma infinidade de comportamentos que definem como a pessoa se comporta diante da expectativa de algo que ainda não aconteceu.

Dos doze homens escolhidos por Jesus, Judas abandonou o discipulado, traiu Cristo e acabou se matando (Lc 6.12-13; At 1.18). E logo após a subida de Jesus aos céus, sob a liderança de Pedro, os onze discípulos se reuniram para deliberar e eleger quem seria o décimo segundo discípulo e nessa reunião, Matias foi o eleito (At 1.26).

Compreenda que o nome de Matias não é mencionado em nenhuma parte dos quatro evangelhos, não há nenhum ato com seu nome e nenhuma participação dele é citada. Quando muito pode-se conjecturar que Matias esteve participando da missão que Jesus deu aos setenta discípulos que saíram pelas aldeias e cidades da Judeia, curando enfermidades, libertando os endemoniados e anunciando ao amor de Deus (Lc 10.1-17). Ou seja, Matias era um discípulo que não aparecia, mas que em nenhum momento abandonou o discipulado, portanto, era um anônimo, todavia, sem almejar qualquer função ele se mostrou perseverante e mesmo depois da morte e ressurreição de Jesus, ainda conservava o mesmo ímpeto permanecendo junto com os demais discípulos.

Quando chegou o momento da consagração, Pedro anunciou um critério que define bem a vida de Matias. Nas palavras de Pedro, o escolhido deveria ser alguém que “nos acompanhou todo o tempo ... começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição.” (At 1.21.-22). Ao final, o anônimo Matias foi abençoado e se tornou o décimo segundo apóstolo a ser chamado, e foi eleito pelo critério ou pelo filtro da perseverança e da fidelidade. Reflita nisso!

Fica claro que mesmo no anonimato, mesmo não tendo seu nome citado, mesmo não operando nenhum milagre que fosse registrado, Matias foi lembrado e escolhido por Deus por sua fidelidade e por sua perseverança. Entenda bem que se o homem é falho e de memória curta, Deus não esquece da fidelidade de ninguém, ELE faz questão de honrar aqueles que lhe são fiéis. Ou seja, quando os céus decidem estabelecer algo na vida de alguém, nada pode impedir. Isso ficou evidente na vida de Matias.

Enquanto nos dias atuais muita gente adora aparecer, fazendo propaganda com caras e bocas para dar o ar de sua graça, a consagração de Matias vem demonstrar que Deus exalta e honra aqueles que perseveram em seus caminhos. Matias era anônimo, mas seu coração derramava fidelidade, era anônimo, mas seu coração queimava de amor pelo reino de Deus. Numa breve comparação com muitas reuniões atuais, onde o objetivo primeiro é as pessoas buscarem a benção, inclusive com agendamento de data e hora do milagre para depois pensarem em fazer a vontade de Deus, tem-se aqui que Matias continuou fazendo a vontade de Deus e somente depois disso é que ele foi recompensado (Hb 10.36). Matias foi honrado pela fé. Guarde isso!

Portanto, o grande desafio para hoje é as pessoas manterem o foco perseverando na caminhada cristã, vencendo a ansiedade que tem levado muita gente para a perigosa e crescente incredulidade em Deus e continuar fazendo a vontade de Jesus, sabendo que no dia e na hora certa ELE vai exaltar aqueles que lhe foram fiéis. Nesse sentido, entenda que independente das circunstâncias que estiver vivenciando, aprenda primeiramente a atrair atenção de Deus pela fidelidade e perseverança. A recompensa virá depois, estamos entendido? Um forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quinta, 27 Outubro 2022 10:49

25/10/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 23 Outubro 2022 10:41

ENGANO

ENGANO

“Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”  (Mt 6.20)

 

Mateus era um judeu que trabalhava para o império romano cobrando impostos e tributos de seus compatriotas, até que teve um encontro com Jesus. Deixou o emprego e a vida boa e dali em diante passou a seguir Cristo. Seu evangelho faz parte do grupo denominado evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) pela similaridade em suas narrativas do ministério de Jesus. Mateus escreveu aos judeus deixando evidente que Jesus era o Filho de Davi e Filho de Deus (Mt 1.1).

Ambientando o versículo acima, tem-se que Jesus usou de sua fala para ensinar sobre a importância da vida eterna, sobre a relevância de colocar o coração em Deus e não nas coisas materiais, passageiras e ilusórias. É nítido que em seu discurso, o mestre aborda seus ouvintes sobre as prioridades da vida instigando seus ouvintes a analisarem o valor das coisas espirituais em relação ás coisas terrenas, ás coisas da vida (Mt 6.19-23).

Considere que muitas das vezes, homens e mulheres desviam seus olhares e suas mentes para lugares muito distantes daqueles que são o objetivo que lhe foram propostos. Assim, o fracasso de muitos projetos em sua fase executória acontece porque o homem desviou o olhar do projeto original e direcionou seus olhos e sua força para lugares errados. Ou seja, numa frase típica do futebol: “a pessoa está correndo errado”!

A ansiedade sobre o que acontecerá no dia de amanhã tem levado homens e mulheres a acumularem riquezas e bens como forma de se prevenirem contra situações contingenciais. Isso é bom e natural e desde os primórdios da humanidade, se precaver e ter meios de amenizar infortúnios é uma prática que tem sido realizada por todos. Afinal, ninguém aprecia ser surpreendido numa condição que não possa dar uma resposta adequada, por isso, todos planejamentos consideram situações contingenciais.

E no século I, em pleno período do ministério de Jesus, essa ansiedade quanto ao dia de amanhã já era algo que ocupava a mente das pessoas, a ponto de Jesus fazer diversas advertências, ensinando seus ouvintes que eles deveriam ser vistos e avaliados pelo que eles eram em termos de bondade e compaixão pelo próximo e, logicamente, não por aquilo que possuíam. Nessa mesma abordagem, de maneira figurada, Jesus instruía sobre não ajuntar riquezas e bens na terra, pois elas seriam consumidas pela traça e/ou pela ferrugem e isso sem contar que ladrões também poderiam roubar (Mt 6.19). Ensinava Jesus que a maior riqueza seria aquela acumulada nos céus, procedendo conforme os mandamentos de Deus. Reflita sobre isso!

Mas considere que essa vontade em acumular bens tem estreita relação com o sistema econômico, que preza o acúmulo de riqueza a qualquer custo em detrimento dos afetos e relacionamentos, inclusive do relacionamento com Deus, e aí tem-se o conflito, uma vez que as riquezas se tornam os ‘ídolos do coração’ e passam a ocupar um espaço no coração do homem e Deus não teria mais espaço, sendo relegado a uma posição inferior (Pv 23.26).

No Antigo Testamento, há informações sobre o perigo que a riqueza pode trazer impactando individual e coletivamente muita gente. A narrativa de Josué diz que após a derrubada dos muros de Jericó, um homem chamado Acã ignorou a ordem de não se apropriar de nenhum objeto de valor dos despojos da guerra (Js 7). Todavia, seu coração foi desviado para valores dos vencidos na guerra, e Acã perdeu a vida e a nação israelita perdeu uma batalha. Salomão, rei de Israel se afastou de Deus por outras situações (idolatria a outros deuses), mas tem-se que sua riqueza e seus bens contribuíram sobremaneira para sua derrocada (1 Rs 10-14;29). Lucas deixou registrado que o casal Ananias e Safira morreram prematuramente por causa de suas mentiras sobre um dinheiro que possuíam e depois negaram sua posse (At 5.1-10). Noutras palavras, para muita gente, o foco na riqueza e no dinheiro além de desviarem seus corações se tornou em perdição, afastamento de Deus e consequentemente, trouxe a morte. Pense nisso!

Traga essa história para nossos dias e perceba que a maior riqueza está nas bênçãos de Deus sobre as vidas daqueles que andam em seus caminhos. Qualquer outro entendimento é enganoso e falho, pois ajuntar tesouros no céu é sem sombra de dúvidas o melhor investimento que se pode fazer no tempo presente. Nenhum ouro, nenhuma prata e nenhuma aplicação financeira pode se equiparar á maior de todas as bênçãos que pode existir: a benção espiritual. E Deus, por amor ao homem, porquanto pecador e falho concedeu Jesus em quem estão todos os tesouros e riquezas celestiais (Cl 2.3).

Portanto, não se deixe levar pelo engano. Fazer a opção de ajuntar tesouros no céu é indicativo de inteligência e maturidade, afinal aplicar no que é eterno é o melhor investimento que homens e mulheres podem realizar, enquanto vivos. Depois da morte nada mais se pode fazer, acredite nisso! Um forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quinta, 20 Outubro 2022 22:06

18/10/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 16 Outubro 2022 14:43

SOCORRO

SOCORRO

“O meu socorro vem do Senhor, criador do céu e do mar” (Sl 121.2)

São exatos cento e cinquenta poemas, conhecidos biblicamente como Salmos, que expressam os momentos vividos de seus respectivos autores. Uns exaltam o nome de Deus, outros ensejam confiança em situações de perigo, tem aqueles que glorificam ao Senhor, outros narram situações vivenciadas, uns testificam a fidelidade de Deus e assim por diante. Segundo os historiadores, os Salmos foram agrupados num espaço temporal de quase mil anos e tem diversos autores como Moisés, Asafe, Salomão, filhos de Corá, todavia, ao rei Davi é atribuído a autoria de mais de setenta poemas.

Sem uma autoria definida, acredita-se que este Salmo 121 foi escrito pelo rei Davi quando estava em fuga do rei Saul. Pela narrativa, é fácil perceber que o rei Davi buscava socorro em Deus e esse livramento efetivamente aconteceu (Sl 121).

Diante de uma sociedade cada dia mais complexa e com tantas informações de eventos noticiando confusões pessoais, é de se supor que todos se sentem inseguros. Afinal, não se sabe de onde pode surgir algo que vai tirar a paz. Hoje, se percebe que os ânimos se acirram com muita rapidez, ninguém tem controle de seus atos e num piscar de olhos o clima entre amigos e conhecidos fica ruim. Enfim, todos estão em perigo!

Em seu curto ministério, o evangelista Lucas retratou Jesus como o Deus de toda compaixão, aliás, Lucas frisou que Jesus nutria íntima compaixão pelas pessoas e em razão disso, todos aqueles que o procuravam eram abençoados, ora com a cura de uma enfermidade, ora com a restauração da visão, com a libertação de possessões demoníacas, curas de lepras e mesmo aqueles que tinham perdido um ente querido para a morte, Jesus ressuscitou o morto! Nas palavras do discípulo João, existiram muito mais coisas que Jesus fez e nem foram registradas (Jo 21.25). O detalhe é que Cristo as realizou motivado por uma bondade que ninguém conseguiu explicar. A todos, Jesus prestou o devido socorro, tanto físico como espiritual. Pense nisso!

Atente que muita gente vive nos dias atuais enfrentando todo tipo de problemas. Relacionamentos quebrados e confusos, problemas de ordens familiares com o cônjuge e/ou filhos, alterações no trabalho, dívidas impagáveis de compras supérfluas e  desajustes na empresa, são exemplos de eventos que desembocam nas doenças da alma. Comumente as pessoas dizem que tem “um negócio que aperta o meu peito e eu não sei explicar.” Interessante que para esses problemas, a ciência apresenta solução com diversos medicamentos facilmente encontrados nas prateleiras das drogarias garantindo alívio para todos males. Outra alternativa são os profissionais da psiquiatria e da psicologia, e tem ainda aqueles que buscam resposta nos coach, acreditando que uma dose de gritos motivacionais vai resolver tudo.

Entenda bem que nenhuma destas possibilidades é ruim ou inadequada aos problemas que as pessoas possuem. Acredita-se que essas soluções vão trazer cura, dar uma resposta e certamente trarão transformações na vida de quem os procura, mas na visão do salmista, o melhor socorro é que aquele que vem de Deus (Sl 121.2). Isso ficou nítido para o rei Davi que expressou claramente de onde vinha a providência que o livraria da espada de seu inimigo. Pode-se imaginar a situação de quem vive fugindo, de quem vive sem um lugar para ficar ou de quem se vê em situação de constante perigo de vida. Em fuga e confiante em Deus, foi durante certo tempo foi a vida de Davi que correu de Saul até que este morreu (1 Cr 10.1-6).

“Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.” (Sl 20.7). Certamente que nos dias atuais, muitos expressam sua confiança nas pessoas, na própria inteligência ou mesmo em seus recursos, todavia, a grande verdade é que depositar a confiança em coisas terrenas o resultado pode ser frustrante. Vai trazer decepção. Confiar em Deus, acreditar que o socorro que precisa virá dos céus é ter a certeza de uma vida cheia de serenidade e paz, ambas procedentes do Senhor. Considere que as pessoas falham, o dinheiro não resolve e o intelecto já não dará respostas quando tudo caminhar para o caos. Entretanto, justamente quando tudo não apontar o caminho, creia que o socorro, o livramento e a providência virá do Senhor, o criador do céu e da terra. Ou seja, a solução de muitos problemas vem do alto, basta tão somente confiar em Deus, ELE não falha. Creia nisso! Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Quarta, 12 Outubro 2022 22:25

12/10/2022 - MULHERES MOVIMENTANDO O REINO

Terça, 11 Outubro 2022 22:54

11/10/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

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