OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 27 Dezembro 2021 11:48

26/12/2021 - ELETRO ACÚSTICO OCN

Terça, 21 Dezembro 2021 23:24

21/12/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 20 Dezembro 2021 13:37

RESTAURAÇÃO

RESTAURAÇÃO

“Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão.” (Jo 21.9)

Existem muitos relatos da prática do perdão em toda a Bíblia, aliás, para o homem falho, imperfeito e sujeito mesmo a ter comportamentos reprováveis diante de Deus, o perdão e a restauração do relacionamento é o único e eficaz remédio contra as atitudes humanas que tanto desagradam a Deus. Essa narrativa é uma dentre as mais diversas ocasiões onde o perdão de Deus está implícito e é apresentado a quem falhou.  

João seguiu e se tornou discípulo de Jesus. Consta que era irmão de Tiago e seu pai era Zebedeu (Mt 4.21-22). Segundo os estudiosos é bem provável que João fosse discípulo de João, o batista, filho de Zacarias (Jo 1.40). Era muito próximo de Jesus e foi um dos três discípulos que acompanhou Jesus quando a filha de Jairo foi ressuscitada (Mc 5.35-42). Dentre os discípulos de Jesus foi quem mais escreveu, sendo autor declarado de três cartas, do evangelho que leva seu nome e do livro de Apocalipse.

Lembre-se que as narrativas nos evangelhos mostram que no longo e penoso processo da cruz, Jesus foi literalmente abandonado pelos discípulos. Na visão deles, a cruz foi o evento que acabou com o projeto do reino de Deus, isso ficou evidente quando depois da  morte e ressureição de Jesus, liderados pelo discípulo Pedro, sete deles retornaram às atividades normais e se dirigiram para uma pescaria. Sem entrar no mérito do milagre da pescaria, Jesus apareceu na praia e preparou um desjejum para aqueles sete homens. Ali eles reconheceram e viram que se tratava de Jesus ressurreto (Jo 21.12).

De forma comparativa, saiba que nada se compara ao amor de uma mãe pelos filhos. Logicamente que existem exceções, notadamente quando se tem notícias de mães que abandonaram suas crianças, de mães que mataram seus filhos e de mães que não podem ser consideradas mães, mas a grande maioria é detentora de um amor imensurável, é possuidora do mais nobre sentimento que Deus estabeleceu na terra: o amor. Pois só este nobre sentimento justifica o abraço carinhoso de uma mãe na criança que acabou de fazer algo errado, só este amor explica as lágrimas de uma mãe quando a criança rebelde e desobediente grita pelo seu nome. Reflita!

Os evangelhos mostram que na crucificação de Jesus os seus discípulos não estavam presentes. Por questões das mais variadas, mas certamente com medo do que poderiam lhes acontecer, eles simplesmente o abandonaram. Pedro quando instado a falar que era discípulo de Jesus, o negou em três ocasiões distintas. Sabe-se que alguns poucos seguidores ficaram ali nas proximidades do calvário e dentre esses poucos estavam João e Maria, sua mãe (Jo 19.26-27).

A narrativa dos momentos da crucificação deixa transparecer que os discípulos de Jesus se mostravam meio que perdidos em relação á verdadeira missão que Cristo veio realizar. Gradativamente Jesus ia mostrando que a cruz era um caminho inevitável, que seu sacrifício pela humanidade era uma questão de tempo e que tudo isso já tinha sido relatado pelos profetas Isaías, Jeremias, Miqueias e um contemporâneo de Jesus, João, o batista. Mas os discípulos não conseguiam mentalizar tudo isso (Lc 18. 31-34). Na mente deles, o Messias viria para derrotar o império Romano e restaurar Israel e quando Jesus foi crucificado, viram que todo aquele projeto de restauração política de Israel terminava na cruz. Daí a fuga e abandono na crucificação.

De forma semelhante aos discípulos que não entenderam a mensagem de salvação e vida eterna, que não abriram suas mentes para enxergarem o reino de Deus veja que hoje muitos homens e muitas mulheres ainda não se deram conta que suas atitudes e posturas em relação a Deus tem sido de total abandono, rejeição e indiferença. Assim como as crianças que correm por caminhos não indicados por sua mãe e caem na rua, voltando em lágrimas e com joelhos esfolados e são amparados com amor, Jesus faz a mesma coisa com todos aqueles que lhe viram as costas e os perdoa. Reflita nisso!

Abandonando, dando as costas a Jesus e tomando toda atitude de afastamento, o homem merece ser castigado conforme sua postura, todavia, Deus lhe concede misericórdia e por meio de sua graça o perdoa e restaura a comunhão.  Reflita novamente!

Conforme a visão humana, todos os sete discípulos mereciam uma dura reprimenda de Jesus, afinal, o abandono tinha sido um fato consumado e contra fatos não existem argumentos. Todavia, o toque máximo do perdão restaurador foi Jesus lhes preparar um desjejum, sentar com aqueles que o abandonaram e ali, sem julgar e sem dar nenhuma palavra sobre os comportamentos deles, deixar claro que não só os perdoava como ainda se assentava com eles. Ou seja, Jesus, estava ensinando que o perdão devia ser praticado, inobstante o tipo ou o tamanho da falha cometida.

Compreenda que perdoar é sempre uma decisão muito difícil aos olhos do homem, afinal, só o ofendido pode mensurar o tamanho do estrago que o ofensor causou. Todavia, o ato de perdoar traz ao ofendido e ao ofensor a certeza de que a vida continua, sem o peso das mágoas do passado. Viva assim, perdoando e sendo perdoado! Forte abraço.

Jesus Cristo filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 14 Dezembro 2021 23:24

14/12/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 13 Dezembro 2021 14:13

BRIGA

BRIGA

“Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” (Rm 7.23)

A carta aos Romanos foi escrita pelo apóstolo Paulo e embora ele não os conhecesse quando escreveu a carta, é visível que sentia por aqueles irmãos um amor fraternal a ponto de ditar toda a carta ao seu colaborador Tércio (Rm 16.22). Além de ser a mais extensa de suas cartas, Romanos contém a mais forte declaração da essência do evangelho a um grupo cristão que ainda estava em formação, portanto, a carta tinha o firme propósito de  fortalecê-los espiritualmente. Reflita!

Em apenas onze versículos, o apóstolo Paulo retrata a briga que existe na mente de cada pessoa. Esse embate acontece com duas forças antagônicas, cada uma exercendo todo seu poder de sedução, executando todo seu arsenal para convencer o homem a realizar algo contrário ao que deseja a outra força. Essa batalha acontece em homens, mulheres, jovens e adolescentes e é travada diariamente. Trata-se de um verdadeiro conflito, uma guerra insana (Rm 7.14-24).

Considere que constantemente as pessoas lidam com diversos tipos de conflitos. Uns são mais fáceis de lidar, como aqueles que bastam poucas palavras para o convencimento. Mas existem conflitos longos, outros de curta duração e uns de alta complexidade, mas o certo é que todos eles impactam a vida humana, para mais ou para menos, a depender do seu alcance.

E é justamente sobre esses conflitos de alta complexidade envolvendo a vida espiritual, sobre as escolhas e decisões que Paulo aborda este assunto num pequeno bloco de versículos, trazendo aos cristãos luz sobre como deve o homem se posicionar diante de tantas situações conflituosas, de forma que se é impossível fugir dessa luta, que se possa ao menos ter condições de entender que Deus não abandona o homem que nele confia (1 Co 15.57).

Perceba que Paulo era um fariseu convicto de suas crenças, tanto que foi alcançado por Jesus na estrada de Damasco quando estava a procura de homens e mulheres que professavam sua fé em Cristo. Não existem dúvidas que em sua caminhada cristã Paulo passou por diversas situações conflituosas contra seus desafetos (que antes eram seus amigos e até quiseram matá-lo), mas a grande luta que ele enfrentou foi contra si mesmo. Paulo lutou contra forças interiores, lutou contra suas fraquezas, lutou contra seu orgulho e venceu suas batalhas espirituais por uma questão fundamental: ele caminhava segundo o Espírito e não direcionava suas escolhas e decisões pela sua vontades carnal (Rm 8.1). Guarde isso!

Perceba que é na mente que as decisões são tomadas e mesmo sabendo que suas práticas são ruins e não devem ser realizadas, muitas pessoas ainda são vencidas e fazem aquilo que na verdade, elas não gostariam de fazer. Ou seja, a briga existe, ela é real e o próprio apóstolo Paulo vivenciou essas batalhas. Veja que em todo o contexto bíblico existem inúmeras situações onde o homem é dominado por uma força maligna que ele, enquanto homem, não consegue se desvencilhar e o leva a agir em desacordo com a vontade de Deus. É assim que a pornografia, a prostituição, a mentira e as concupiscências das carne acham morada em suas mentes. Ou seja, por vezes o homem é dominado por uma lei maligna que não só o escraviza como o faz praticar coisas que o afasta de Deus (1 Pe 1.16). O próprio Paulo afirma que o homem antes de ser alcançado pelo amor e pela graça salvadora de Deus, andava segundo a cultura mundana, fazendo a vontade da carne e de seus pensamentos, e assim era por natureza, filho da desobediência (Ef 2.3). Guarde isso!

Por sua natureza o homem é tentado a praticar aquilo que lhe traz satisfação e prazer,  muito embora ele saiba que essas práticas estão em total discordância com os mandamentos de Deus. Todavia, é importante ter conhecimento que a tentação ainda não é a transgressão, mas perder essa briga e sucumbir a essa tentação trazendo as consequências físicas e espirituais do ato transgressor concretiza a derrota em si (Tg 1.14-15). Reflita!

Certamente que o grande desafio para os dias atuais é saber que existe uma luta ferrenha entre o Espírito e os desejos carnais, e o prêmio para o vencedor é a alma do homem. Essa é uma realidade que não se pode esconder e cabe a cada indivíduo entender que se não viver governado pelo Espírito, quem prevalecerá nas decisões sobre o coração será a carne, fomentando toda sorte de maus pensamentos que certamente produzirão maus frutos e as consequências serão inevitáveis  (Gl 6.7). Noutras palavras, se é inerente á carne gerar frutos para a morte, também é próprio ao Espírito gerar frutos para a vida. Portanto, decida pelo Espírito e viva. Simples assim! Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Sábado, 11 Dezembro 2021 18:07

11/12/2021 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 07 Dezembro 2021 23:48

07/12/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 06 Dezembro 2021 10:38

HISTÓRIA

HISTÓRIA

“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia” (Jr 29.4)

 

O profeta Jeremias viveu e profetizou em Judá, no século VII AC e é o autor  deste livro que leva o seu próprio nome. Sua vida é por demais conhecida dos estudiosos e suas profecias advertindo o povo  judeu de seu mau comportamento o levou a ser perseguido por aqueles que cabiam conduzir a nação judaica dentro dos parâmetros que Deus estabeleceu. Jeremias é também conhecido como o profeta chorão, era um patriota totalmente devotado e convicto ao seu chamado. É ainda de sua autoria o livro de Lamentações e uma profecia que ficou marcada em sua trajetória, foi o cativeiro e a libertação do povo judeu, citando inclusive o tempo exato da deportação (Jr 25.1-11).

O contexto dessa passagem está na chamada do profeta, que estando em Jerusalém alertava  seus compatriotas que estavam na Babilônia, longe de suas terras. Se para aquelas pessoas, Deus estava indiferente ao que eles estava vivenciando, Jeremias era aquele que enviava uma mensagem de esperança e de alento de que dias melhores viriam (Jr 29.1-14). Ou seja, Jeremias mostrava a eles que Deus não estava indiferente e apático, mas sabia da situação que eles estavam enfrentando. Entender no coração que Deus conhece todas as coisas é aumentar a esperança de uma providência divina, creia nisso!

Se existe algo nas relações humanas que causa dor e angústia é a indiferença e o descaso entre as pessoas. Além de ser comum nos dias atuais, são várias as causas deste comportamento, desde a correria do dia a dia até mesmo à pressa em resolver um milhão de coisas ao mesmo tempo. Perceba que nesse turbilhão de atividades quase não sobra tempo para dar atenção ás pessoas e isso complica um pouco mais quando nem todos os dias são favoráveis. Mas independente de dias bons ou não, a indiferença, o descaso, a falta de atenção e o descompromisso nas relações pessoais são mesmo sentidos por quem os sofre. Pense nisso!

A história mostra que o povo de Israel trilhou pelos caminhos da idolatria e da desobediência e mesmo advertidos por diversos profetas, não se voltou a Deus e disso resultou a justa retribuição pelos comportamentos errados. E foi assim que o inimigo, o povo caldeu, fez três incursões contra Jerusalém. Em cada ataque, os vasos e utensílios de ouro do templo eram carregados como despojos e diversas pessoas foram levadas como escravos. A sequencia de ataques aconteceu em três oportunidades distintas, a primeira em 609 A.C, a segunda em 598 A.C. e a derradeira em 587 A.C, quando houve a completa destruição da cidade de Jerusalém e do templo (Dn 1.1-2).

Entenda que a vida dos judeus na Babilônia, um ambiente fora de suas casas e fora de  seus domínios estava péssima. Tinham extremas dificuldades em adorar a Deus, viviam tristes e seus corações eram somente angústias (Sl 137). E foi justamente nesse sentido que Jeremias os chamou a compreenderem que Deus não só sabia daquela situação, como fora o mesmo Deus quem os enviou para lá, numa relação de causa e efeito. Se no pensamento dos judeus que estavam na Babilônia, Deus estava apático, distante e indiferente, Jeremias mostrou que nada estava fora do controle dele. Resumindo: Deus era dono da história. Reflita!

Não é segredo para ninguém que lutas, crises de todo tipo, sofrimentos sem fim e sentimentos de tristezas que nunca terminam, parecem surgir do nada e tomam conta do coração de muita gente. É neste ponto que as pessoas olham para o alto e não compreendem como um Deus de amor, de bondade, transbordante em misericórdia não atua para minimizar ou erradicar o mal.

“Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel” (Jr 29.4). Foi assim que Deus se apresentou àquele povo e continua sendo assim que Deus se apresenta a  seus filhos nos dias atuais. Um Deus forte, que tem a força e o domínio sobre tudo e que é mandatário da história. E certamente que dessa revelação surge a indagação: “Se é forte, se governa, se tem poder  porque não age em prol de seu povo?”.  Traga isso para os dias atuais e veja que existem momentos em que a gente pensa assim também. Existem dias que a dúvida bate no coração (Deus mão faz nada para nos salvar da luta) e cria-se a falsa impressão que os vitoriosos são aqueles que não temem a Deus. Todavia, guarde isso: a tragédia pode estar trasbordando sobre a cabeça e Deus pode estar em absoluto silêncio, mas ELE continua sendo Senhor dos Exércitos, o Deus de sua vida! Portanto, mesmo no caos, na tempestade ou nas crises, lembre-se que Deus continua escrevendo a história da humanidade. Deus  não perdeu o controle de sua história.

O povo judeu até poderia discordar da metodologia de Deus na aplicação da justa disciplina, poderia até discordar do processo e da forma pedagógica que Deus estava usando, mas tudo aquilo se realizava dentro do governo de Deus. Ou seja,  Deus não apenas age na história, como ELE é Senhor da história (Sl 99.1). Nada foge daquilo que ele mesmo idealizou!

Nesse contexto, compreenda que nada escapa dos olhos de Deus. Hoje na sua vida muita coisa pode não fazer o menor sentido, muitas situações difíceis e de alta complexidade podem até demonstrar que Deus se esqueceu, todavia, ELE nunca perde o controle da história. Guarde isso e confie em Deus! Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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