Milton Marques de Oliveira
07/01/2024 - CAFÉ COM AMIGOS - MUSICAL À MESA
SUMIDO
SUMIDO
“Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes.”(Sl 27.13)
Salmos ou simplesmente poemas, assim são conhecidos as expressões escritas de diversos personagens bíblicos que exteriorizaram seus sentimentos em relação a Deus. Homens como Salomão, o rei Davi, o profeta Moisés, Asafe e os filhos de Coré são tidos como autores de muitos salmos e todos eles foram reunidos num espaço de quase mil anos. Um detalhe interessante é que dos 150 salmos, cerca de 70 deles são atribuídos ao rei Davi.
As pessoas vivem pensando sobre muita coisa. Uns pensam nos cuidados com a família, pensam nos filhos, pensam em construir ou reformar a moradia, em adquirir móveis e decorações para a sala, etc. Outros já colocam seus pensamentos na empresa, na manutenção do carro ou numa futura viagem e assim, estes pensamentos se transformam numa tempestade de ideias.
Considere que existem bons pensamentos e logicamente, existem pensamentos que não são legais. Nesse sentido, há pessoas que diante das aflições da vida, imaginam que Deus as abandonou, tal a caótica situação que estão vivenciando. Tem gente que diante das crises e das lutas chegam a afirmar que Deus nem existe, pois nunca recebeu nenhum milagre da parte dele. Resumindo, em muitas situações as pessoas podem imaginar um Deus distante e que por vezes, simplesmente desaparece. É como se Deus tirasse umas férias, desse uma sumida!
Veja que homens sinceros e tementes a Deus, em algum momento de suas vidas também alimentaram seus corações com pensamentos equivocados sobre um Deus que sumiu. Sumiu e ninguém achou. Como a Bíblia nunca escondeu nada de seus personagens, as narrativas mostram que vez por outra alguém fez um desabafo questionando um dos atributos de Deus: a onipresença.
“Deus meu! eu clamo de dia, mas não respondes; durante a noite, e não tenho sossego.”(Sl 22.2). Desiludido com alguma situação que o afligia, o rei Davi deixou registrado que enxergava um Deus silencioso ou mesmo surdo. Ele clamava a Deus e Deus não se manifestava! “As minhas lágrimas tem sido o meu mantimento dia e noite, enquanto me dizem constantemente: o teu Deus, onde está?” (Sl 42.3) . Dessa feita, o salmista chorava e se derramava em lágrimas, mas Deus estava em silêncio e o povo, vendo a dor do salmista, parecia ter prazer em indagar onde estava o Deus a quem ele servia. São exemplos de duas situações de um Deus que sumiu no Antigo Testamento e para corroborar, veja que Jesus, diante do sofrimento da cruz, também exclamou que Deus o havia abandonado (Mt 26.27). Situações diferentes, circunstâncias diferentes, pessoas diferentes, épocas diferentes, mas todas concordantes no mesmo desabafo sobre um Deus que diante do clamor humano, fez silêncio. Ou seja, na visão humana Deus estava sumido. Reflita!
“O Deus que sumiu”. Essa tem sido a experiência de muita gente nos dias de hoje. São homens, mulheres, adultos e jovens que em algum momento de suas vidas vivenciaram bênçãos e milagres, portanto, são pessoas que já presenciaram o sobrenatural de Deus, mas pelo inesperado da vida (doença, privações, separações, aflições, luto e desordens) deixaram de acreditar num Deus que é soberano e presente sobre toda a terra. Ou seja, antes acreditavam num Deus onipresente, mas agora, acreditam que ele deu uma desaparecida e passaram a acreditar que esse Deus deu uma ‘sumidinha’ .
Considere que hoje a injustiça está em todo lugar, desde os ambientes familiares até nas empresas, passando pelo comércio, pelo governo e nos logradouros públicos. Por vezes é visto que a maldade parece avançar, impactando e bagunçando a vida de todos. E é justamente aí que vem a indagação de onde está Deus que não enxerga tudo isso: Onde está Deus que não entra com a providência e coloca ordem nessa bagunça social. Onde está sua bondade que não combate a maldade? Veja que em tempos de lutas é mesmo muito fácil as pessoas desconfiarem da bondade de Deus, mas noutro lado, é preciso acreditar que esse mesmo Deus, tido como ‘sumido”, está mais vivo que nunca. Na verdade Deus está ativo, vigilante, Deus nem pisca os olhos. Nada do que acontece no mundo escapa de seu conhecimento. Guarde isso!
“Eu creio que verei a bondade..”.(Sl 27.13). O verbo está no futuro.. ‘eu verei’ e isso mostra a esperança em um Deus que nunca falha, aliás, esperar em Deus é parte da caminhada cristã. O salmista disse que veria no futuro, numa demonstração de fé na bondade de Deus que se revelaria entrando com a providência na solução dos problemas que o afligia. Entenda bem que esperança e fé em Deus deve ser visto como o farol em mar de tempestade a guiar os barcos, ou a âncora dos navios em mares bravios, ou mesmo a luz em meio a escuridão. Portanto, não coloque seus olhos nas crises, coloque-os na bondade de Deus, amém? Abraço grande.
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, hoje e sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
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REPERCUSSÃO
REPERCUSSÃO
“portanto comerão do fruto do seu caminho e se fartarão dos seus próprios conselhos.” (Pv 1.31)
O livro de provérbios foi escrito pelo rei Salomão e traz uma coleção de grandes ditados e a maior parte deles na forma de contrastes. Estes ditados retratam verdades que podem orientar e direcionar a vida de quem neles se apoia, notadamente por abordar questões sobre princípios, valores e sobre comportamentos de ordem moral que apontam para o real significado da vida humana por meio de uma conduta correta e íntegra.
A narrativa mostra um grupo de catorze versículos que culminam na orientação de uma vida segura, desde que os versículos anteriores sejam recepcionados (Pv 1.20-33).
Considere que independente de status, condição financeira, nível intelectual e classe social, todas as pessoas tomam decisões diariamente. Basicamente são escolhas triviais, comuns a muita gente. São escolha como o tipo de alimento, tipo de roupa que vai usar, onde trabalhar, qual a profissão seguir e tantas outras. Essas escolhas são exemplos da rotina de muita gente que podem trazer alguma consequência, impactando ou não a vida pessoal.
Neste contexto atente que escolher entre fazer o bem e fazer o mal, escolher entre a vida e a morte, entre as trevas e a luz e entre buscar a Deus e não buscar a Deus, são decisões que trazem junto seus efeitos e repercutem no futuro, ou seja, aquilo que foi escolhido no passado e/ou no tempo presente, trará um resultado condizente com o que foi escolhido lá trás (Gl 6.7). Portanto, é mentirosa a afirmação de muitos por aí que diante de resultados ruins chegam a dizer que nada podem fazer, pois o resultado ‘era a vontade de Deus’. Claro que não é bem assim, pois escolhas erradas caminham para resultados insatisfatórios. Guarde isso!
Compreenda que o rei Salomão foi o construtor do templo em Jerusalém. E nas reuniões no templo, eram lidos e meditados as passagens das Sagradas Escrituras onde os judeus tinham a oportunidade de ouvir a palavra de Deus e praticá-las (Dt 6.4-25). Mas infelizmente, alguns dos que ouviam os ensinos simplesmente desprezavam as instruções e tomavam deliberadamente decisões que não eram condizentes com os ensinos de Deus. Ou seja, mesmo ouvindo as verdades e os caminhos que deveriam seguir, eles faziam escolhas diferentes para a vida. A história registrou que o resultado dessas escolhas foi muito ruim, aquela geração criou deuses e ídolos conforme seus interesses, desafiaram a Deus e sofreram as repercussões de suas escolhas, quando foram deportados de suas terras e levados para Babilônia como escravos (Jr 26; 27).
Olhe ao redor e atente que a vida cristã caminha na contra cultura social. A sociedade em geral vive diante de uma grande decadência moral, basta ver as noticias de crimes e abusos, de violências e defraudações e de mortes, alguns envolvendo pessoas da própria família. E tudo isso provém de escolhas erradas cujos resultados não podem, evidentemente serem bons. Noutro lado, é visível que as boas escolhas trazem paz e logicamente, em vida. Reflita!
“Escolham hoje a quem irão servir.” (Js 24.15). Josué, substituto de Moisés na liderança da nação Israelita estava na iminência de partir e manifestou uma grande preocupação com o povo. Ele chamou a atenção dos seus compatriotas a não se afastarem dos caminhos de Deus, ou seja, era preciso que eles escolhessem permanecer servindo a Deus, aliás, o mesmo Deus que os libertou do Egito (Js 24.15). Fica claro nas palavras de Josué que era preciso que o povo tomasse uma decisão, pois muito em breve ele não mais estaria com eles e sem um líder, o povo iria se perder, como efetivamente aconteceu (Jz 21.25). Ou seja, a geração de Josué e Calebe, uma geração forte e fiel a Deus estava indo embora e outra geração estava chegando, mas esta que estava vindo tinha que ser alertada e/ou instruída a fazer boas escolhas, sendo fiel a Deus, sob pena de fazendo mal escolha, sofrer seus efeitos. Pense!
“Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29). Deus criou o homem para o bem e o dotou de inteligência, mas o mesmo homem fez escolhas conforme suas paixões e vontades e se deu mal. Portanto, o mal como resultado não foi criado por Deus, mas fruto de escolhas e decisões erradas das pessoas. Nesse sentido, considere que muita gente, jovens e adultos passam por circunstâncias aflitivas e entram em situações de quase morte, tudo ocasionadas por escolhas equivocadas e até mesmo impensadas. Portanto, para este ano de 2024 que se inicia daqui a poucas horas, lembre-se da importância de analisar corretamente suas escolhas, pense e reflita para não viver os maus efeitos de suas próprias decisões. Combinado? Abraço grande!
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, hoje e sempre.
Milton Marques de Oliveira - Pr