Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 09 Março 2024 19:14

PESSIMISTA

PESSIMISTA

 

Pois eu sei que o meu Redentor vive….” (Jó 19.25)

                                                                                                                                       

Segundo os teólogos o livro de Jó foi muito provavelmente foi escrito por Moisés numa época muito próxima ao conjunto dos livros do Pentateuco. O livro de Jó é uma narrativa esplêndida  sobre a dor e o sofrimento humano, sobre a esperança em Deus e retrata com muita propriedade a soberania de Deus, mesmo em meio ao caos e desencontros do personagem Jó.

O livro mostra que Jó era um homem abastado, tinha muito bens e vivia feliz com sua família, todavia, Deus permitiu que da noite para o dia ele viesse a perder não somente o seu patrimônio, mas também os seus filhos e sua saúde. Numa situação angustiante, Jó chegou em alguns momentos a desafiar a Deus, pedindo explicações sobre a desgraça que estava vivenciando.

Atente que a vida nem sempre se resume a um campo florido. Existem os dias maus, as privações e as doenças. Ninguém está isento dessas tristes realidades e elas podem chega num repente, assim como aconteceu com Jó. E nestes dias de dores e lamentos, muita gente pode fazer leituras erradas das realidades que lhe acometem e se tornar um pessimista. Considere que uns se desesperam, outros perdem a esperança e tem aqueles que só reclamam. O certo é que o cristão foi construído a ter esperança, foi moldado a acreditar que Deus vai agir a seu favor. É nesse sentido que as experiências traumáticas possuem o poder de tornar as pessoas mais fortes e resilientes. Pense nisso!

Considere que na situação que Jó enfrentava, qualquer pessoa já teria sucumbido e num jargão popular, já teria “jogado a toalha”. Diante da enfermidade e das perdas, inclusive dos filhos, sua mulher o aconselhou a abandonar Deus e depois morrer. Seus amigos que não compreendiam a sua dor, também não foram solidários com a sua realidade. Mas contra todas as previsões humanas, Jó manteve sua esperança de pé. Ou seja, na beira da morte, ele venceu o pessimismo e demonstrou confiança que dias melhores chegariam na sua vida. Reflita!

A narrativa não mostra apenas sua enfermidade, mas relata situações secundárias que lhe trouxeram mais aflições e aborrecimentos. De uma vez só, Jó foi abandonado pelos irmãos e/ou parentes. No auge da crise essas pessoas que eram próximas, simplesmente sumiram. O texto diz que seus criados lhe deram as costas, ou seja,  quem antes o servia, agora não se fazia mais presente. Seu hálito cheirava mal, pode-se entender que ele exalava o cheiro da podridão e era criticado até pelas crianças (Jó 19.13-19). Resumindo, não bastou somente as feridas em seu corpo, porque elas vieram acompanhadas por uma série de outros fatores tão perversos quanto à situação que o afligia.

Sem sombra de dúvidas, tudo ao redor de Jó lhe era desfavorável e ele era um forte candidato à desistir da vida, aliás, nem precisava, pois a sua própria mulher sugeriu isso. Mas, de forma incrível, sua mente e seu coração não acompanhavam a ruína de seu corpo. No pico de sua dor, Jó manifestou que o seu redentor estava vivo, ou seja, nas lutas e nas crises que muita gente enfrenta, o grande inimigo não é quem ataca e machuca, mas o pior inimigo está dentro das pessoas, quando elas deixam de acreditar em si mesmas (Jó 19.25). Guarde isso!

“Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Frase por demais conhecida no meio cristão mostrando o convite de Jesus a todos que enfrentam situações de extremo cansaço emocional e espiritual, todavia, infelizmente grande parte das vezes as pessoas que estão passando pela crise da ansiedade são incapazes de acreditar nesse convite. Perceba que muito embora os crentes sejam ensinados a acreditar num Deus presente e que não abandona os seus, é justamente nesse Deus que os mesmos crentes encontram graça, aceitação, perdão e a restauração de suas vidas.

“..Eu sei..” (Jó 19.25). Frase de Jó demonstrando que mesmo em meio ao sofrimento, ele nutria a esperança de dias melhores. ‘Eu sei’, se trata dos mesmos dizeres de muitas mães que acreditam que seus filhos ausentes, retornarão para casa, ‘Eu sei’, se trata da mesma pronúncia de quem está doente e acredita na cura de sua enfermidade. ‘Eu sei’, se trata da mesma fala de quem acredita numa porta de emprego que vai chegar e assim, tantos ‘Eu sei’ podem ser agrupados numa infinidade de situações onde a esperança parece atropelar toda e qualquer situação de crise.

É comum que as pessoas tenham doenças, dores, insegurança e problemas de todo tipo e aí fica fácil se sentir desencorajado, desanimado e até querer desistir da vida. Mas compreenda que nenhum cristão pode ser tomado pelo pessimismo ou pela falta de perspectiva. Nenhum cristão pode caminhar com indiferença diante das tragédias e achar tudo isso normal, porque são as convicções espirituais que fazem o crente olhar a vida com esperança, afinal, ‘nós sabemos que o nosso redentor vive’, é ou não é? Portanto, não seja pessimista, ainda que em meio às circunstâncias adversas, olhe a vida sob o prisma da esperança em um Deus que não abandona os seus. Creia nisso. Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 05 Março 2024 22:40

05/03/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 03 Março 2024 22:09

03/03/2024 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Domingo, 03 Março 2024 09:11

MANIPULAÇÃO

MANIPULAÇÃO

“entre os quais também todos nós andamos outrora segundo as inclinações da carne, fazendo a vontade da carne e do pensamento, e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Ef 2.3)

Paulo é o autor da carta que foi destinada à comunidade cristã que estava localizada na cidade de Éfeso. Tem-se que essa cidade era próspera, estava bem situada geograficamente e por lá passavam caravanas de comerciantes que movimentavam sua economia. Outra característica da cidade era sua devoção à deusa pagã de nome Diana conhecida como a grande Diana dos Efésios, inclusive na cidade foi construído um templo destinado aos seus seguidores. A igreja cristã em Éfeso foi plantada por Paulo em sua segunda viagem missionária, com ajuda do casal Áquila e Priscila e mais tarde teve a colaboração de Apolo. Paulo ficou naquela região por quase três anos, anunciando o evangelho (At 19.8-10; At 19.26-27).

Ambientando a passagem, Paulo abordou as bênçãos espirituais e citou que essas mesmas bênçãos tem como origem ou como fonte, Jesus Cristo. Paulo fez ainda um comparativo da vida espiritual de outrora com a vida espiritual atual (Ef 2.1-7).

Considere que existem muitas forças que podem ou não influenciar as decisões e as escolhas humanas. Perceba que a economia e os planos governamentais influenciam a vida de muita gente. As mídias sociais exercem fascínio e poder sobre grande parcela da população e nessa toada, há uma infinidade de forças poderosas exercendo pressão e direcionando a vida de muitas pessoas. A bem da verdade, todos estão sujeitos a essas forças e não há como delas escapar.

A igreja em Éfeso era uma comunidade que foi formada por pessoas de diversas culturas, mas a grande parte era mesmo de pessoas que tinham suas origens do paganismo. Daí, Paulo afirma, e se coloca  no mesmo grupo que eles, falando que no passado todos eram participantes de um mundo onde as trevas dominavam e que as vontades individuais exerciam o controle das atividades humanas, ou seja, o corpo executava as ações que a mente, os desejos e as vontades determinava. Noutras palavras, outrora, sem conhecer as verdades cristãs, as pessoas eram meio que marionetes nas mãos de seus desejos carnais, eram manipuladas por suas mentes.

Mas, o que se percebe era a demonstração firme da preocupação do apóstolo Paulo com a vida espiritual dos membros daquela igreja, tanto que ele não os advertiu isoladamente, mas fez questão de se colocar dentre aqueles que viveram uma vida longe e afastada de Deus. "Éramos por natureza", ou seja, ele mostrava que a característica inata do homem, era mesmo fazer tudo de mal que sua própria vontade determinasse. Ou seja, o homem era influenciado pela força de sua mente, mente essa nitidamente perversa e maligna. Reflita!

Atente que a carne, tida aqui como a vontade pessoal, era e continua sendo uma poderosa força que tem levado homens e mulheres para longe de um Deus santo. A carne, vista também como as inclinações erradas é prima das forças mundanas e das forças diabólicas, aliás, essas três são parceiras e trabalham juntas objetivando conduzir o homem para fora dos caminhos de Deus. Nesse sentido, veja que é comum a justificativa das pessoas em afirmar que circunstâncias externas o levaram a cometer atos e/ou participar de eventos que contrariam os mandamentos divinos, quando na verdade, essa pessoa foi influenciada a fazer o que fez por sua própria vontade. Ou seja, para praticar o pecado basta tão somente obedecer seus próprios desejos carnais (2 Sm 11.2-4). Reflita!

Perceba que homens e mulheres sem o governo do Espírito Santo irão mesmo acatar as ordens de sua própria natureza e, assim, agindo, o resultado sempre caminhará para a sua própria destruição. Essa procura pela autodestruição apenas mostra que na luta entre a carne e o espírito, a carne tem levado vantagem manipulando homens e mulheres como simples marionetes para a concretização de atos malignos. Porém, é importante saber que mesmo conhecendo essas possibilidades, é possível se livrar dessas inclinações da carne, dando ao espírito o fortalecimento necessário para fazer as melhores escolhas, sinalizando que as forças malignas não vão prevalecer. Pense nisso!

“Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.” (Gl 5.24). Infelizmente, as influências malignas da carne tem transformado muita gente em verdadeiros escravos de suas próprias vontades. Mas Jesus pode mudar essa história, quando convida a todos que renunciem suas vontades e  se livrem da natureza terrena que gera os maus desejos. E hoje, mais que nunca é necessário compreender que a mente humana exerce poder e autoridade na prática do pecado, entendendo também os malefícios que este mesmo pecado produz no homem. Nas palavras do apóstolo Paulo, o salário do pecado é a  morte (Rm 6.23), portanto, se libertar dessas forças manipuladoras é o primeiro passo para uma vida plena, em Cristo e com Cristo. Amém?  Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Sábado, 02 Março 2024 23:56

02/03/2024 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 27 Fevereiro 2024 23:54

27/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 25 Fevereiro 2024 23:27

25/02/2024 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 24 Fevereiro 2024 17:06

PERDIDOS

PERDIDOS

 

 “…que nos reconciliou consigo mesmo por intermédio de Cristo...” (2 Co 5.18)

 

O apóstolo Paulo escreveu duas cartas à igreja que estava situada na cidade de Corinto. Na primeira carta, ele respondeu algumas questões sobre casamento, comida e deu instruções e direcionamento espiritual. Na segunda carta, diante das acusações que recebeu da própria igreja, ele se defendeu das críticas e ainda achou tempo para ensiná-los no amor de Deus. Perceba que a igreja de Corinto criticava a presença de Paulo (1 Co 2.1-4), diziam que ele era orgulhoso (2 Co 10.8). Chegaram a afirmar que ele era grosso nas palavras (2 Co 11.6). Ou seja, a relação do apóstolo Paulo com a igreja de Corinto era tensa, os irmãos de Corinto demonstravam falta de amor por meio das pesadas críticas e nas diferentes acusações. Em contrapartida, Paulo respondia com amor (2 Co 6.11). Reflita nisso!

Discorrendo sobre a reconciliação ou sobre a conversão do homem, perdido e afastado de Deus, Paulo apresentou àquela igreja que essa reaproximação tinha uma só origem: Deus! ( 2 Co 5.14-22).

Não é difícil enxergar que a sociedade caminha dividida em si mesma. Cada indivíduo vive no seu quadrado, cada pessoa vive no seu mundo particular. Pessoas que outrora eram amigas e próximas, com o passar dos dias se viram distantes e sumidas umas das outras. É como se num passe de mágica a relação de amizade se desintegrasse e evaporasse no ar. Considere que os aparelhos de celulares desempenham papel interessante nesse contexto. Eles colaboram nas separações, provocando divisões familiares e distanciando as pessoas, digitalmente perto umas outras, mas distantes no mundo físico, ou seja, a tecnologia veio para ajudar a romper os laços que outrora aproximavam as pessoas. Hoje, por meio dos vídeos pode-se ver e conversar com outras pessoas a quilômetros de distância, mas ao mesmo tempo, numa sala familiar, as pessoas podem estar distantes umas das outras, atraídas pelos mesmos aparelhos celulares.

A história bíblica diz que no Jardim do Éden o homem fracassou e isso gerou a separação entre Deus e a humanidade. E desde então, o mesmo homem ora se aproximava de Deus e ora se distanciava, entretanto, a vida cristã é vida em comunhão. Deus é Deus de  encontros, é Deus de relacionamentos e nesse sentido, Deus, amoroso que é, idealizou um plano para reconciliar-se com o homem. A história diz que veio Jesus e por meio de seu sacrifício, a reconciliação entre Deus e o homem foi reestabelecida. Noutras palavras, pode afirmar sem nenhuma dúvida que na cruz de Jesus encontra-se a maior prova do grande amor de Deus pela humanidade.

“Tudo isso provém de Deus...” (2 Co 5.18). Paulo deixou claro à igreja de Corinto, que perdido, afastado e longe de Deus, o homem por si só, não tem nenhuma qualificação para se reaproximar de Deus. Era nítido que distante e andando cada vez mais para longe de Deus, o homem não fazia nenhum esforço para concretizar a  reconciliação. Em todo contexto bíblico se percebe que a iniciativa dessa reconciliação, sempre partiu de Deus. Sempre foi Deus que se movimentou na direção do pecador e não o pecador que caminhou em direção a Deus. Ou seja, no processo da reconciliação, a iniciativa é divina, é unilateral, espontânea e sempre virá de Deus e jamais do homem (Jo 16.7-11). Aliás, o evangelho não é o homem buscando a Deus, mas Deus enviando Jesus ao mundo para encontrar os perdidos (Lc 19.10).

Resumindo, quem se perdeu dos caminhos de Deus foi o homem, mas por meio de um amor incrível, foi Deus quem propôs a reconciliação por meio de Jesus. Nesse sentido, compreenda que nenhuma força humana tem capacidade para conduzir o homem a Deus. Portador de uma natureza má, o homem sempre caminha para o lado contrário de onde Deus está. Reflita!

Longe e afastados da grande família de Deus, foi por meio da reconciliação que o próprio Deus mudou o curso da história de todos aqueles que, pela fé, creem que por meio do sacrifício de Jesus são aceitos e justificados e se tornaram amigos de Deus. E foi justamente por meio dessa reaproximação que Deus reorientou a caminhada de cada indivíduo, concedendo o perdão, a salvação e à vida eterna. Infelizmente, escuta-se de muita gente por aí, alardeando que encontraram Deus, quando na verdade não foi bem assim. Deus sempre esteve no mesmo lugar, quem se perdeu fomos nós. Portanto, foi ELE quem nos encontrou, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 20 Fevereiro 2024 22:33

20/02/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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