Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 17 Setembro 2023 08:07

ENCONTROS

ENCONTROS

Moisés, Moisés!” Ao que ele prontamente respondeu: “Eis-me aqui!” (Ex 3.4)

 

Escrito por Moisés, o livro de Êxodos retrata a saída do povo de Israel do Egito e sua caminhada pelo deserto até as terras de Canaã. Em pleno deserto os Hebreus viram e sentiram a presença de Deus, ora por meio da nuvem que os guiava durante o dia, ora com a coluna de fogo que clareava o caminho na noite, ora transformando águas amargas em águas potáveis. Além disso Deus os alimentou, saciou a sede, deu vitórias nas guerras e os protegeu de todo mal. Enfim, Êxodos é o livro da providência de Deus ao seu povo.

Ambientando a passagem acima, tem-se que Deus se revelou a Moisés e o chamou para guiar o povo de Israel para as terras de Canaã. A revelação divina deu-se num pequeno arbusto que ardia no fogo, todavia, não se consumia (Ex 3.1-4).

A coisa mais fascinante da vida são os encontros. Uns são bons, outros nem tanto, mas mesmos ruins eles não deixam de ser encontros. Certamente que os encontros com a doença, com o abandono, com as privações e com os sofrimentos são casos que ninguém deseja, entretanto, bons ou não, os encontros provocam mudanças e são o início de novos ciclos gerando consequências, boas ou não.

A narrativa do próprio Moisés mostra que ele era filho de uma escrava judia e já nasceu debaixo de uma sentença de morte. Por obra de Deus ele escapou e viveu grande parte de sua vida no palácio de Faraó. Adulto, desentendeu-se com um egípcio e este acabou morto. Depois disso Moisés fugiu para o deserto, onde casou, teve filhos e a sua vida seguia dentro dos padrões da época, até que Deus o encontrou e se revelou a ele. Após essa revelação, morreu Moisés, o pastor de ovelhas e nasceu Moisés, o líder, juiz e profeta do povo de Israel.

Compreenda bem que a bíblia é um livro de encontros. Dentre outros, veja que no Antigo Testamento temos o encontro de Deus com Noé, com Abraão e Jacó. No Novo Testamento, Cristo encontrou-se com os discípulos, com a prostituta Madalena, com Nicodemos e com o apóstolo Paulo e com uma infinidade de gente. Todos esses encontros geraram mudanças físicas e espirituais que seus personagens carregaram por toda vida. Reflita nisso!

Nesse sentido, entenda que muitas pessoas foram construídas durante sua vida cristã a terem o entendimento que Deus encontra as pessoas somente em determinados lugares ou ambientes. Assim, por muito tempo essas pessoas viveram presas e enganadas acreditando que a salvação estava somente em determinados locais, esquecendo que Deus é Espírito e um de seus atributos é a onipresença. Ou seja, Deus se manifesta em lugares impensáveis para fazer cumprir os seus planos. Por vezes Deus se comunica com o homem nos lugares mais inusitados, como fez com Moisés em pleno atividade de trabalho ou como encontrou a prostituta Raabe num ambiente improvável (Ex 3.1; Js 2.1-10). Guarde isso!

Por outro lado, nem todo encontro com Deus gera mudanças positivas. Atente que Judas foi um dos dozes discípulos escolhidos por Cristo (Lc 6.12-16). Pode-se afirmar que ele viveu intensamente o chamado, certamente que Judas viu e presenciou os milagres, viu Lázaro ser ressuscitado, viu aleijados andarem, viu cegos enxergarem e viu também pessoas sendo curadas pelo poder da palavra. Pode-se ainda afirmar que Judas saiu pela Judeia, anunciando o reino de Deus, orou pelas pessoas e viu o quanto do nome de Jesus tinha poder e autoridade, mas mesmo assim, seu coração não foi tocado pelo encontro com Jesus. Lembre-se que Judas tinha até ministério (era tesoureiro), mas lamentavelmente seu coração não sofreu nenhuma consequência positiva do encontro que tivera com Jesus.

Hoje muitas pessoas vivem como Judas. Tiveram um encontro com Jesus, mas estão vivendo noutro extremo. Estão dentro das igrejas cantando louvores, tocando instrumentos, intercedendo pelas pessoas, realizando atividades e até pregando, mas o seu coração está longe, muito distante. A verdade é que não é preciso estar longe para se tornar inimigo de Deus, Judas estava pertinho, mas o encontro com Jesus não trouxe mudanças e nem gerou consequências positivas. Sua atitude em trair Cristo é o maior exemplo disso. Pense!

Compreenda que todas as pessoas que tiveram um encontro verdadeiro e real com Jesus apresentaram mudanças reais e visíveis, não só as mudanças comportamentais como as mais profundas mudanças espirituais. Por isso, todos os dias é dia de celebração, é dia de comemorar os efeitos positivos que esse encontro  proporcionou. Viva isso e celebre este encontro, amém? Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 16 Setembro 2023 20:06

16/09/2023 - CONFERÊNCIA DE MULHERES

Sexta, 15 Setembro 2023 23:57

15/09/2023 - CONFERÊNCIA DE MULHERES

Terça, 12 Setembro 2023 22:42

12/09/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

Segunda, 11 Setembro 2023 09:34

VERDADE

VERDADE

“Não que eu o tenha já recebido ou já tenha obtido a perfeição” (Fp 3.12)

A carta aos Filipenses faz parte do conjunto de treze cartas conhecidos como cartas Paulinas, em referência ao Apóstolo Paulo, autor declarado dessas narrativas. A carta à igreja que estava localizada na cidade de Filipos é uma epístola cheia de amor e gratidão. Paulo havia recebido a título de doação alguns recursos daquela comunidade e fez o agradecimento de maneira pública por meio da carta, que seria lida por toda a igreja. Dentre diversos assuntos, Paulo escreve a respeito da harmonia entre os integrantes da comunidade e faz uma advertência á comunidade a respeito dos inimigos da cruz, que eram pregadores itinerantes que anunciavam a salvação por meio de uma mescla de rituais do judaísmo com a graça de Deus (Fp 1.27-2.18; Fp 3.12-18).

Contextualizando a passagem acima, Paulo discorre sobre uma grande verdade na jornada terrena do cristão que culminará na glória, chamando seus ouvintes à busca do homem perfeito (Fp 3.10-16).

Atente que nas diversas modalidades esportivas, os atletas buscam pelo exercício perfeito. Veja que a ginástica olímpica está inserida naquela atividade que exige de seus executores uma série de movimentos físicos de muita força, grande flexibilidade e coordenação motora exata para atingir o resultado considerado excelente. Assim, a ginástica  engloba corrida, saltos, cambalhotas no ar, muito equilíbrio e encerra com o corpo do atleta dando voltas no vazio para cair de pé com suavidade.  E existem atletas que conseguem fazer o exercício perfeito.

Mas considere que a vida do cristão é cheia de percalços e a busca de todos é a vida eterna com Jesus e para isso acontecer, há um caminho a ser percorrido. Assim como um atleta cumpre as normas de uma competição, na vida cristã existem parâmetros que devem ser observados. No texto, o próprio Paulo nega que ele seja alguém que atingiu a perfeição na caminhada cristã e mesmo assim, ele afirma que prossegue e que não desistiu da jornada. Ou seja, mesmo diante das dificuldades que não foram poucas, ele continua firme buscando o alvo de sua trajetória cristã.

Embora Paulo não cite uma relação de virtudes e possíveis transgressões, ele faz uma advertência aos irmãos Filipenses para que não confiem em si mesmos ou na sua justiça, mas depositem sua confiança em Jesus (Fp 3.3-4). E  acrescenta uma verdade em sua vida, que o tenham como modelo e referência pois, ele abandonou tudo por causa do amor a Cristo (Fp 3.7). Ou seja, a narrativa deixa claro que apesar de lutar para viver uma vida correta e honesta, Paulo reconhecia suas limitações e concluiu sobre a inutilidade de seus próprios esforços, pois a força para se manter desperto e ativo vinha de Cristo. Ele reconhecia a justiça de Deus (Fp 3.8-9). Resumindo: a justiça e a glória não estavam debaixo de suas obras e/ou de seu mérito, mas estava no sacrifício de Jesus Cristo. Reflita!

Nesse sentido compreenda que somos todos parte de uma sociedade altamente competitiva, onde as pessoas lutam desesperadamente pelo poder em todos os setores sociais (famílias, empresas, escolas, igrejas, comércio, etc) e nessa competição, o que mais acontece são as injustiças, as rivalidades, as desavenças, as brigas e as maledicências. O que mais se fala nesse ambiente de alta competição é a necessidade de ganhar sempre, de ser o melhor atleta, o melhor estudante, o mais rápido, etc, e sem atentar, as pessoas vão atropelando uns aos outros e os afetos e as relações vão se perdendo gradativamente. Pense nisso!

“…irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;” (Fp 3.17). Paulo se colocava como exemplo a ser copiado e sua caminhada cristã desde sua conversão o capacitava a esse chamado de modelo para tantas pessoas. Logicamente que no século I, a vida era bastante diferente da vida de hoje, com seus atrativos e distrações, todavia, não se pode negar que as estratégias do diabo continuam a todo vapor. Tenha como verdade, a incessante busca pela vida perfeita dentro dos moldes cristãos é uma luta diária que deve ser vencida pela presença constante do Espírito Santo na vida de cada crente (Cl 2.10).

Compreenda que se alguns atletas conseguem atingir a perfeição em suas modalidades esportivas, aos cristãos isso não acontecerá nessa vida terrena, pois a corrupção do pecado e os desejos malignos continuam no coração do homem (Rm 3.23). Entretanto, todos são convidados a correr a corrida dessa vida alavancados pela fé no sacrifício de Jesus, sacrifício esse que motiva cada crente á busca incessante de melhorar a cada dia, desviando os olhos das distrações ofertadas pelo diabo. Portanto, firme seus olhos em Jesus, autor e consumador da fé, amém? Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus abençoe sua vida e seus projetos.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 05 Setembro 2023 23:21

05/09/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 03 Setembro 2023 23:16

PRESO

PRESO

eu, Paulo, sou prisioneiro de  Cristo Jesus.” (Ef 3.1)

 

Paulo estava encarcerado em Roma e ainda assim teve ânimo e forças para escrever uma carta à comunidade cristã que estava na cidade de Éfeso. Nessa epístola, Paulo instrui a igreja em Éfeso quanto a comportamentos e posturas, alertando-os que como igreja de Cristo, deveriam caminhar unidos por meio de uma exaltada posição do próprio crente diante da graça de Deus. Paulo ainda traz os entendimentos da igreja como corpo de Cristo e detalha uma vida secular conforme a vida cristã.

Contextualizando a passagem supra, tem-se que Paulo discorre sobre a igreja como templo de habitação do Espírito de Deus e complementa, afirmando que ele, Paulo, era prisioneiro de Cristo (Ef 2.19-3.12).

Uma grande verdade nos dias atuais são as influências e os controles que homens e mulheres são submetidos e, infelizmente poucos percebem isso. As pessoas gostam de falar que controlam suas vidas, que fazem escolhas e tomam decisões, entretanto, não é bem assim. Consciente ou não, as pessoas são controladas por forças invisíveis. Forças econômicas controlam uma nação inteira, forças das tecnologias ditam o rumo do progresso, forças da moda direcionam estilos e por aí vai uma gama de forças que dão destino á humanidade. Sem se dar conta, o homem é como uma marionete nas mãos de diversas forças invisíveis que o influencia, aprisiona e controla. Ou seja, o homem vive preso. Pense nisso!

Paulo foi acusado de profanar o templo em Jerusalém ao colocar forasteiros dentro do edifício. E isso era ofensa digna de morte, mas a guarda Romana evitou a barbárie e da acusação, Paulo recorreu a César e acabou indo preso para Roma (At 21.28-30). Detido pelos romanos, Paulo afirmou que na verdade ele era prisioneiro de Jesus (Ef 3.1). Noutras palavras, ao se declarar  prisioneiro de Jesus, Paulo não enxergava sua prisão como retaliação da religiosidade dos Judeus e nem pelo poder do Império Romano. Entender que era prisioneiro de Jesus, na visão de Paulo era compreender e aceitar que ele estava na prisão em Roma pela simples razão de estar cumprindo os propósitos de Deus!Paulo via sua presença em Roma pela perspectiva de Deus, havia uma motivação divina em estar encarcerado naquela capital. Ou seja, preso em Roma, mas antes ele era prisioneiro de Cristo. Esse entendimento redirecionou sua vida naquela lugar. Reflita!

Compreenda que existem muitas forças externas que  direcionam a vida de muita gente. “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! tudo é vaidade”(Ec 1.2). Se tem algo que aprisiona as pessoas, ela atende pelo nome de vaidade. Há mais de  três mil anos atrás, Salomão já enxergava o poder da vaidade como força que controla as pessoas. Perceba que hoje, mais que nunca, as pessoas são dominadas pela incansável busca de aprovação popular. Homens e mulheres vivem quase que exclusivamente atrás de reconhecimento e aplausos e quando esta popularidade é questionada por meio de críticas, é como se o mundo desabasse. Muita gente é dominada, controlada e altamente dependente da aprovação popular. São pessoas que valorizam sua própria aparência, valorizam seus atributos físicos e/ou intelectuais e, infelizmente, presas a esse perverso sentimento, elas não conseguem usufruir de uma vida plena em Deus. É quando o material ocupa o lugar do espiritual. Guarde isso!

“Aquele que prática pecado é escravo (servo) do pecado” (Jo 8.34). Nas palavras de Jesus, o pecado faz parte dos itens que mais tem aprisionado as pessoas. Muita gente vive subjugada, amarrada e controlada pelos vícios (jogos, pornografia, sexo, drogas, etc). Em todo o tempo o pecado tem sido uma força que controla jovens, homens e mulheres a ponto de muitos deles tomarem a drástica decisão de irem contra sua própria vida. Presos e enredados nas práticas pecaminosas, afastados de Deus e com uma vida cheia de sobressaltos, o homem aprisionado pelo pecado caminha para sua própria destruição (Sl 42.7).

Nesse sentido, considere que Jesus veio para trazer a libertação, para restaurar e reconciliar a comunhão do homem com Deus. Seja qual for o tipo de prisão, Jesus é a solução para todos os que se sentem aprisionados. Todavia, além da urgência dessa libertação, é necessário que homem reconheça aquilo que o aprisiona. A história mostra que os judeus não enxergaram seu estado de perdição e continuaram na vida errada, entretanto, hoje conhecendo os bastidores da história, as pessoas podem fazer escolhas acertadas abrindo o coração para receber a liberdade que só Jesus pode ofertar. Afinal de contas o profeta Isaías já afirmava que a missão de Cristo era justamente a de restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos (Is 61.1). Resumindo, diante de Jesus nenhuma força externa tem poder para aprisionar aquele que experimenta do amor e da graça de Deus. Creia nisso e seja livre! Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 03 Setembro 2023 22:49

03/09/2023 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 02 Setembro 2023 23:12

02/09/2023 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

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