Milton Marques de Oliveira
MENTIRA
MENTIRA
“Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos.”. (At 15.1)
Escrito por Lucas, o livro de Atos dos Apóstolos mostra de maneira reduzida toda a trajetória da expansão da fé cristã no primeiro século. Reduzida porque a narrativa tem o seu foco nas ações de uns poucos discípulos, não abarcando as atividades dos demais que saíram pelo mundo de então anunciando a salvação por meio da fé em Jesus Cristo. Os registros de Lucas mostram muita clareza que em todo o tempo o Espírito Santo se fez presente junto aos discípulos, não só dirigindo as ações mas também apontando a direção para onde deveria ser anunciado o evangelho, capacitando mais pessoas para que as comunidades estabelecidas fossem edificadas na fé em Cristo (At 6.10; 16.1-8).
Embora a bíblia não tenha explicitamente a palavra missionário, não restam dúvidas que missionário é aquela pessoa que, no sentido religioso, se dedica a anunciar para outrem a sua fé e/ou aquele que recebe uma tarefa e se incumbe de realizá-la, como é o caso dos militares que cumprem missões. Veja que o apóstolo Paulo, logo após ser convertido do judaísmo para o cristianismo, recebeu de Jesus, como vaso escolhido, a tarefa de levar o seu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel (At 9.15).
Atente que obediente à missão que recebera, Paulo plantou muitas comunidades por onde o Espírito Santo o direcionava e para essas pessoas que recebiam de bom grado a palavra de salvação, ele mostrava que a salvação se fundamentava por meio da fé em Cristo (Ef 2.8). Um detalhe naquela época era que não haviam os evangelhos de Mateus, nem Marcos, nem Lucas e muito menos de João e nem as cartas que ele Paulo, tinha escrito. A pregação se baseava fundamentalmente nos escritos do Antigo Testamento que anunciavam o Messias que viria para libertar os cativos e nos testemunhos de quem vivera com Jesus e presenciara os milagres. Ou seja, o evangelho era anunciado por quem tinha sido discípulo de Jesus.
Se tem algo nos dias atuais que traz muitas desavenças, são as pressões externas para mudanças das verdades absolutas. Como exemplo, veja que com tantas provas, com tantas imagens evidenciando a Terra como redonda, não há mesmo como aceitar que o planeta seja plano, todavia, ainda existem muitas pessoas que acreditam piamente que o planeta Terra seja mesmo plano. Outra verdade absoluta é que a morte chegará para todos, indistintamente, e ninguém escapará dela, mas desta grande verdade não há contestações.
A história diz que o evangelho começou a ser anunciado na Judeia e dali ele foi ganhando espaços na geografia do Oriente Médio, de modo que em pouco tempo as boas novas de salvação atingiram um grande público por um território que ia se estendendo mundo afora. Se outrora a busca pelo perdão dos pecados eram fincadas no mérito pelo efetivo cumprimento das ordenanças sacrificiais, essa busca passou a ser desconsiderada por meio do sacrifício único de Jesus, todavia, isso se tornou uma pedra na vida de muita gente.
O apóstolo Paulo deixou claro em suas pregações por onde andava que somente por meio da fé em Jesus Cristo, por meio da graça de Deus é que as pessoas seriam salvas e isso implicava necessariamente que ninguém, ninguém mesmo tinha mérito algum na salvação. E contrariando este entendimento, alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam nas comunidades uma salvação por outro método: se eles não adotassem a circuncisão segundo o costume de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15.1). Obviamente, era uma grande mentira que ia de encontro a uma grande verdade e nesse contexto, mais á frente, o mesmo apóstolo Paulo escreveu à comunidade cristã na região da Galácia que eles não deveriam nem dar ouvidos a nenhuma outra mensagem, pois “…se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gl 1.9).
Traga isso para os dias atuais e considere que muitas pessoas ainda não mentalizaram que somente por meio da fé e da graça de Deus é que se pode trazer a salvação ao homem e sem esse entendimento, infelizmente, existe por ai muita gente afirmando conscientemente que o sacrifício de Jesus não tem validade, pois acreditam que a graça e o amor de Deus carecem de um reforço e assim, vivem impondo suas próprias doutrinas de salvação. Ou seja, para estes o sacrifício de Jesus não foi suficiente, uma vez que se impõe a milhares de incautos pesadas cargas que nem seus idealizadores conseguem carregar (Mt 23.4). Pasmem!
Entenda bem que por rituais e/ou mérito humano, ninguém será justificado e nem salvo, mas gente mentirosa já vivia tentando enganar os novos convertidos naquela época e hoje, com tantas possibilidades de acesso a muitas informações, a tática continua a mesma: tem muita gente anunciando por aí que a graça de Deus precisa de uma ajudazinha para salvar o homem pecador. Fuja dessa gente e coloque tão somente seus olhos na força do evangelho e na plena eficácia da graça e do amor de Deus e não se submeta a caminhos criados por homens (Gl 2.5; Gl 2.16). Estamos combinados? Grande abraço
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
23/11/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"
CONTENTE
CONTENTE
“Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hb 13.5)
Não se sabe com ampla certeza quem foi o autor da carta aos Hebreus. Há fundadas suspeitas que pelo estilo da escrita e pelo amplo conhecimento da lei de Moisés inserido na narrativa, o seu autor seja o apóstolo Paulo, todavia, isso é assunto que os estudiosos e teólogos ainda não encontraram respostas. Veja que o autor da carta teve a preocupação de deixar claro, evidente e sem sombras de dúvidas que aqueles que tinham confessado a fé cristã, que o sacerdócio de Jesus era superior, que Cristo era o Messias e que o judaísmo do Antigo Testamento havia encerrado em virtude do próprio Jesus Cristo ter cumprido toda a lei.
Escrevendo sobre a vida cristã, o autor da carta aborda diversos assuntos, mas em relação ao comportamento e postura diante da vida em sociedade, ele ensina que não deveria o cristão conduzir a sua vida pessoal fazendo comparações com a vida de outras pessoas, pois Cristo é o seu ajudador (Hb 13.1-9). Pense!
Considere que é da natureza humana fazer comparações, aliás, há um dito popular afirmando que “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Mas tanto os homens como as mulheres gostam mesmo de fazer medições de suas atividades com as atividades de outrem. Raras as pessoas que estão livres desse sentimento, pois o que mais se vê em todos os ambientes é alguém se comparando com outro alguém. Empresários ficam de olho nos colegas, mulheres vivem se comparando com as outras, homens se comparam com os colegas e por aí afora vai uma infinidade de situações, inclusive no meio eclesiástico as comparações não param e creia que elas tendem a aumentar. Pasmem!
Para o autor de Hebreus era importante assinalar aos novos cristãos que a vida em si já era uma grande benção de Deus e viver contente com aquilo que Deus concedeu era o objetivo que deveria ser perseguido. E casos eles se deixassem dominar pela ganância, certamente que este perverso sentimento os levaria a se corromperem e isso não era o desejo de Paulo. Ou seja, se a insatisfação encontrar morada nos corações é bem certo que a ambição virá junto e o resultado será catastrófico, infelizmente.
Atente que a existência do homem pode ser mais simples do que se imagina. Estar feliz com o ritmo e com o estilo de vida não implica necessariamente que a pessoa é preguiçosa ou não deseja desenvolver alguma atividade que lhe dê algum retorno, mas que essa pessoa está alegre com tudo aquilo que possui e/ou tem recebido de Deus. Tem sido muito comum que as pessoas fiquem analisando sua existência com a vida de vizinhos, de amigos e de parentes, entretanto, saber reconhecer os limites colocados por Deus para cada um é primordial para estabelecer parâmetros que devem ser respeitados. Em todo o tempo, considere que Deus já planejou a vida de cada pessoa e nesse entendimento não há necessidade de ninguém desejar algo que não é para si. Estar confortável no espaço e no cenário que se vive atualmente é evidenciar a crença em um Deus que cuida e zela, afinal, Jesus Cristo disse que não deixaria e nem desampararia ninguém (Hb 13.5). Reflita!
Compreenda que num regime capitalista onde a questão é produzir e consumir, existem inúmeras técnicas de inteligência artificial para levar ás pessoas ao desejo de consumo. Desde um novo produto de higiene até carros e joias, tudo é pensado para ser desejado e consumido, e sabe-se lá como, mas as pressões para aguçar a vontade de possuir ganha corpo para que as pessoas comprem de tudo e muitas das vezes, sem necessidade. Essas técnicas de marketing e propaganda são como flechas, direcionadas e certeiras! Portanto, não é segredo para ninguém que dentro do contexto de uma sociedade altamente consumista, ela tem gerado pessoas ambiciosas pela forte pressão imposta no sentido de que elas devem conquistar algo a mais daquilo que possuem. É assim que a vontade de ter, a cobiça por poder e por status, atuam na contramão do contentamento, da felicidade e da harmonia em uma vida simples e honesta. Afinal de contas, sem saber o que acontece por trás das propagandas, o homem é facilmente induzido a ter e possuir. Ou seja, ele crê que num contentamento que não existe, ou seja, numa alegria fake!
Mas para o cristão, viver contente é acreditar em um Deus que supre todas as suas necessidades (Fp 4.19; Mt 6.32; 2 Co 9.8). Para o cristão viver contente é colocar fixamente os olhos em Deus, até porque somente com os cuidados e proteção D’ELE é que se pode alcançar uma vida plena e feliz (Sl 23.1). Resumindo: o grande segredo da vida é viver contente em toda e qualquer circunstância, afinal, Deus conhece e supre suas necessidades. Creia nisso (Fp 4.12). Grande abraço.
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
21/11/2021 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS
16/11/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"
CALA A BOCA
CALA A BOCA
“muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim.” (Mc 10.48)
O evangelista Marcos não foi discípulo de Jesus e seu nome era João Marcos, filho de Maria cuja casa foi palco de intensa oração a favor de Pedro que estava preso por ordem de Herodes (At 12.1-11). Segundo os historiadores e a tradição judaica, o homem que escapou correndo sem roupas quando da crucificação de Jesus era mesmo o evangelista Marcos (Mc 14.41). Outro detalhe da vida de João Marcos é que ele foi o pivô de uma discussão entre o apóstolo Paulo e Barnabé, quando ambos decidiam sobre os rumos de uma viagem missionária, fato esse observado e registrado por Lucas (At 15.36-39).
Jesus ressuscitou um homem (Lázaro) que estava sepultado há dias, curou muitas pessoas, libertou outras tantas, isso sem falar que aconteceram diversos casos de milagres que nem foram registrados (Jo 21.23). E nessa passagem Jesus trouxe a visão aos olhos de um homem cego, muito embora houvesse gente nas proximidades que quase impediu o cego de receber o seu milagre (Mc 10.46-52).
Atente bem que dificuldades, crises e problemas de toda ordem é algo comum para centenas de milhares de pessoas mundo afora. Ninguém está imune e ninguém está isento de passar por alguma turbulência na vida. Uns mais e outros menos, mas eventos ruins chegam para adultos, adolescentes e até os pequeninos não escapam. Reflita!
A cura deste homem cego cujo nome era Bartimeu, está registrada também em Mateus e Lucas, com pequenas variações nos acontecimentos, todavia sem causar confusão no milagre que foi operado por Jesus (Mt 20.29-34; Lc 18.35-43). A narrativa de Marcos apresenta um homem que ficava à beira da estrada de Jericó pedindo esmolas de quem por ali passava e certa feita, quis Deus dar ao pedinte algo melhor que as moedas que ele ganhava. O barulho das pessoas que caminhavam seguindo Jesus, fez com o cego ouvisse pelas conversas que era Cristo quem estava por ali. O texto diz que ele gritou por ajuda, gritou por misericórdia e alguns daquela multidão o mandaram se calar, mas ele insistiu, a narrativa diz que ele foi ouvido, foi curado, saiu dali enxergando tudo e passou a caminhar com Jesus, seguindo por onde ele ia (Mc 10.52).
Considere que a cura de pessoas cegas nos dias atuais com tanta tecnologia disponível, ainda não é possível em muitos casos. Existem situações que a medicina está limitada e não consegue mesmo dar a visão. Mas Jesus operou um milagre na vida deste homem e ele recebeu a cura, milagre esse que por pouco não se realizou. Veja que diante dos gritos desesperados de Bartimeu, muitos que seguiram Jesus quiseram se tornar obstáculos na necessidade dele, ou seja, para aquela multidão que seguia Jesus, as curas e milagres eram vistos e presenciados a todo momento, mas de forma incrível, as pessoas que tentaram impedi-lo de gritar não foram obstáculos bastante para evitar seus gritos e o texto encerra mostrando as ações sequenciais em três verbos que exprimem ação: Jesus ‘parou’, ‘chamou’, ele ‘levantou’ e foi ‘curado’.
Compreenda bem que todas as pessoas possuem algum tipo de necessidade. Abraham Maslow, um psicólogo americano já elencava que as necessidades humanas são divididas em cinco categorias: fisiologia, segurança, social, estima e realização pessoal. Ele criou ainda uma escala, colocando as mais urgentes na parte baixa da escala, relacionando-as com a necessidades de sobrevivência. Não restam dúvidas que a necessidade daquele homem era ter visão para trabalhar e tocar a vida e foi nisso que ele se apegou. Jesus era a cura, ali estava a oportunidade de sair daquela situação paralisante e para isso ele se moveu, ele teve ação, se animou com a real possibilidade de cura e saiu da inércia. Reflita!
A narrativa de Marcos mostra que Bartimeu tinha família que foi identificada por meio do nome de seu pai, mas sua desgraça pessoal fez com que ele vivesse à margem da sociedade. Somando á sua cegueira, pode-se entender que veio a falta de oportunidades de trabalho e logicamente a necessidade de sobrevivência, jogando-o numa vida de mendicância. Poderia encerrar sua história assim, passando sem chamar a atenção de ninguém, entretanto, ao surgir a oportunidade, talvez a única de sua vida, ele não titubeou: abriu a boca e gritou. Aqueles obstáculos que quiseram calar sua voz foram vencidos aos berros. Guarde isso!
A narrativa diz que muitos daquela multidão que acompanhavam Jesus chegaram a repreendê-lo. É bem provável que se sentiram incomodados com os seus gritos, mas incrivelmente não se incomodaram com sua deficiência. O texto diz que Bartimeu não parou de gritar, os “cala boca” do povo não foram obstáculos nem impeditivos para a realização do sonho que ele nutria (Mc 10.48). Entenda portanto, que ninguém conhece a dor alheia e nem pode mensurar o valor das necessidades de cada indivíduo, portanto, se não puder ajudar, também não ouse atrapalhar, amém? Forte abraço.
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
14/11/2021 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS
09/11/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"
CLIMA
CLIMA
“Portanto, guardai diligentemente as vossas almas, para amardes ao Senhor vosso Deus” (Js 23.11)
Josué é o sexto livro na ordem bíblica e conforme os teólogos seu autor foi Josué, sucessor de Moisés e homem que liderou e guiou o povo de Israel para ás terras de Canaã. Anteriormente Josué era assessor de Moisés e foi indicado por Deus como seu substituto. A narrativa do livro está concentrada nas campanhas militares que culminaram com o definitivo estabelecimento do povo de Israel nas terras que Deus havia prometido quando saíram do Egito.
Josué fez as divisões das terras e após sua morte, não teve ninguém que o substituísse e ficasse á frente da recém criada nação Israelita, todavia, antes de sua morte ele reuniu as principais lideranças das tribos judaicas e os advertiu sobre o perigo deles se afastarem do caminhos de Deus (Js 23).
Sem fazer nenhum esforço mental pode-se perceber que a sociedade como um todo encontra-se fragilizada e caminhando velozmente numa estrada que ninguém sabe aonde vai dar. Notícias falsas se confundem com as verdadeiras, há uma tensão no ar e é evidente que existe uma pressão invisível para todos agradarem a todos, quer seja no ambiente político, quer seja nas conversas domésticas e/ou nas rodas de amigos.
Veja com atenção que inúmeras situações se transformaram em poucos mais de dez anos. O mundo está passando por grandes mudanças, que seja as mudanças climáticas, as atividades laborativas, as mudanças sociais e evidentemente mudanças nos relacionamentos pessoais. Em todos os ambientes existe uma novidade, aparecem novos conteúdos, surgem novas informações, algumas verdadeiras e outras nem tanto, novas culturas são conhecidas e por aí vai uma infinidade de coisas novas. Haja fôlego para acompanhar tudo isso!
Josué enxergava que povo de Israel, recém saído de um longo período de escravatura e com recentes recordações da vida indigna a que eram submetidos, estava indo para uma terra estranha onde a cultura era diferente, os gostos e hábitos do povo da terra de Canaã eram diferentes, enfim, tudo era novidade para os Hebreus. Josué tinha a preocupação que para construir a nação israelita, era necessário manter o padrão e a identidade israelita, coisa essa que ficaria difícil caso o povo fosse influenciado a ter os mesmos hábitos e se aculturassem com a cultura local. Josué previa que isso era perigoso e poderia fazer o povo esquecer do Deus que não só os libertou da escravidão do Egito, como fez grandes obras até os colocar nas terras de Canaã. O perigo era eles se aclimatarem com as novidades da Terra e esquecerem de Deus. Reflita!
Fazendo um paralelo dessa narrativa de muitos séculos atrás com os dias atuais, perceba que o perigo visto por Josué continua o mesmo. O clima de perversão, de desajuste e as fortes influências externas contra os que creem em Deus continuam as mesmas. A advertência é a mesma para o cristão atual se cuidar para não ser influenciado e se posicionar diante as novidades do mundo atual continua atualíssima, afinal, nas palavras de Jesus: “Vós sois o sal da terra..” (Mt 5.13).
Entenda que as causas do fracasso espiritual na vida de muitos homens e mulheres ainda são as novidades e as mudanças que o mundo por si mesmo não consegue segurar. O clima para influenciar é mesmo de tempestades. Diferente daquela época, considere que hoje as pessoas vivem em casas confortáveis, com amplo acesso a medicamentos que se não curam, amenizam as dores e sofrimentos, hoje as pessoas possuem algum tipo de renda, educação pública e privada, meios de transporte e amplo acesso às diversas tecnologias como celulares e seus aplicativos, internet e TV. Mas compreenda que tudo isso é benção de Deus para o homem, todavia, os perigos destes confortos está nas pessoas se encantarem com estas bênçãos e esquecerem de Deus. Ou seja, o perigo está em entrar no clima e isso não é bom! Reflita!
Lembre-se que em tempos de bonança, alegrias e diante do conforto de tantas tecnologias ao simples toque dos dedos, existe a real possibilidade de essas ‘bênçãos’ se transformarem em deuses e elas ocuparem o lugar de Deus. Pense nisso! Infelizmente as advertências feitas por Josué de nada valeram, sem compromisso os israelitas menosprezaram os avisos e também menosprezaram os mandamentos de Deus e mais à frente, o povo se aculturou com os cananeus e a derrocada foi grande (Jz 2.10-13). A previsão de Josué foi certeira, o povo se aclimatou com o ambiente cananeu!
Perceba que a falta de compromisso com os valores do reino de Deus tem sido observada diariamente em todos os ambientes, entretanto, veja que Deus não tem compromisso com o erro, nem com o mal e muito menos com o pecado, ou seja, a vida do cristão deve ser pautada pela renúncia de tudo aquilo que pode tirá-lo do caminho que leva a uma vida correta e dentro dos padrões cristãos. O crente está no mundo, mas não pode entrar no 'clima' do mundo (Jo 15.18-19). Guarde isso! Grande abraço.
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr